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Desacelerar para salvar vidas

Desacelerar para salvar vidas

 

Especialista em educação e segurança no trânsito, Eduardo Biavati lembra a importância da fiscalização para diminuir o número de acidentes

 

Acidentes de trânsito não são acidentais, provoca o sociólogo Eduardo Biavati. Segundo o especialista em educação e segurança no trânsito, a fatalidade chega a ser previsível em nosso país.

“É uma tragédia que se repete com regularidade, afetando um grupo conhecido e bem específico. São sempre jovens, homens e motociclistas. Entre sexta-feira e 8h de domingo, você pode esperar a maior concentração do número de mortos e feridos”, detalha.
Contribuem para essa estatística os fatores de sempre: o uso de álcool ao volante; a falta de equipamentos de proteção (cinto de segurança e capacete); e o excesso de velocidade. “A velocidade é um assunto tabu, que ainda não conseguimos encarar”, aponta Biavati. Às vésperas da Semana Nacional do Trânsito (de 18 a 25 de setembro), o sociólogo considera útil destacar as linhas de ação que, no seu entender, podem salvar vidas.
Antes de tudo, “a educação de trânsito deve estar a serviço da fiscalização”, defende. Conhecido pelo trabalho de conscientização entre adolescentes, ele descarta a eficácia de peças publicitárias “engraçadinhas”. “As campanhas têm de ser contundentes, não no sentido do sangue, mas na explicação da mecânica na hora da colisão – mostrar, em câmera lenta, o corpo da pessoa batendo e, no impacto, a ruptura dos órgãos internos”, enfatiza. Esse tipo de abordagem, diz ele, é popular principalmente entre os países de língua inglesa.
A força da mensagem, porém, só se complementa com políticas públicas de vigilância e punição. “Tem de haver a percepção de que a fiscalização está em todo lugar. Daí o sujeito não se arrisca a ser pego”, enfatiza. Dois casos lhe chamam a atenção – o da França e o da Espanha. Ambos os países tinham taxas de violência no trânsito muito próximas à do Brasil. Os espanhóis investiram em uma estratégia de longo prazo, baseada em educação, fiscalização e legislação. Ao cabo de 12 anos, a contar de 2000, conseguiram reduzir em 70% a mortalidade nas estradas.
“Já a França mudou a legislação em dois pontos que nós poderíamos aplicar desde já. Primeiro: passaram a medir a média da velocidade entre dois radares. Não adianta você frear só na hora que passa. Segundo: instalaram uma malha de mais de 5 mil radares nas rodovias. Aí, quando a pessoa chega ao pedágio, a multa tem de ser paga na hora, senão não segue viagem. Resultado: em dois anos, reduziram pela metade o número de mortos”, conta.
A fiscalização intensa inibe, principalmente, o abuso de álcool e a direção em alta velocidade. Com uma legislação dura, muitas blitze e uma comunicação eficiente, o Brasil conseguiu alterar a ideia de que uma “cervejinha não tem problema”. Quanto à velocidade, não é tão otimista. “O Brasil só vai sair da produção horrível, desumana, de violência sistêmica quando controlar a velocidade. E só há uma maneira de fazer isso: com equipamento. Sem radar, a gente vai continuar a enxugar gelo”, garante.
O sociólogo sublinha que as campanhas educativas, para cumprirem seu papel de alerta, devem ser refeitas periodicamente. “As gerações vão se sucedendo. As crianças crescem. Há um momento em que a história tem de ser recontada”, ensina. É com esse intuito, e em apoio à Semana Nacional do Trânsito, que o SEST SENAT preparou a campanha “Quem é você no trânsito?”. A ideia é chamar a atenção para as atitudes assumidas por cada um ao volante. Sempre podemos ser agentes da paz.
Multas severas

Os dados compilados no estudo “Acidentes rodoviários e a infraestrutura”, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), confirmam a importância das variáveis vigilância e velocidade para a segurança no trânsito. Entre 2014 e 2015, o número de óbitos nas rodovias federais policiadas caiu de 8.234 para 6.865. A pesquisa apura que um dos motivos foi a aplicação de punições mais duras aos motoristas imprudentes – algumas multas foram reajustadas em até 900% no período. A combinação entre mais radares instalados e multas pesadas teria inibido os maus condutores.

Quanto à velocidade, o estudo fez um cruzamento entre qualidade de pavimento e qualidade de sinalização. Descobriu-se que a fatalidade recorde pertence às rodovias com péssima sinalização e ótimo pavimento – 18,9 mortes por 100 acidentes. “Os dados indicam que o índice de mortes é maior em rodovias cujo pavimento está bem classificado, porque os motoristas acabam desenvolvendo maior velocidade”, analisa o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

As informações são da Agência CNT de Notícias

Fonte: Portal do Trânsito

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Como transportar e andar de bicicleta com crianças de forma segura

Como transportar e andar de bicicleta com crianças de forma segura

 

Já há algum tempo, o uso da bicicleta para práticas esportivas, lazer e como meio de transporte vem conquistando cada vez mais espaço entre os brasileiros. Pedalar é uma atividade muito prazerosa e que traz diversos benefícios, tanto para o meio ambiente quando para a saúde. E o melhor de tudo: essa é uma excelente atividade para ser feita com crianças.

Pedalando, além de se exercitarem – o que é ótimo para o desenvolvimento motor, social e emocional de meninas e meninos –, as crianças também desenvolvem sua autoestima, autoconfiança, independência, autonomia, iniciativa, equilíbrio e coordenação motora. Incrível, não é?

Além disso, não há maneira melhor de ensinar os pequenos sobre como andar de bike de forma segura do que pedalando em família. É pelo exemplo que as crianças aprendem desde cedo sobre as regras do trânsito e medidas de segurança que devem adotar quando estão em cima da bicicleta.

Para te permitir aproveitar ao máximo essa prática com a garotada, sem sustos, separamos algumas dicas importantes que podem te ajudar a garantir a segurança dos pequenos, seja transportando-os em uma bicicleta ou pedalando cada sua própria bike.

Ao transportar uma criança na bicicleta

Equipamentos de segurança

Para levar uma criança que ainda não pedala sozinha para passear de bike com você, é necessário que você utilize um dispositivo adequado, como uma cadeirinha ou um trailer. Escolha um equipamento que seja adequado ao peso e altura da criança que será transportada e que possua o selo do Inmetro.

É importante também verificar se o dispositivo escolhido pode ser instalado adequadamente em sua bicicleta. Para isso, leve sua bike com você na hora da compra. Caso tenha alguma dúvida, consulte profissionais especializados sobre quais são os equipamentos mais indicados às suas necessidades.

Assim como o condutor da bicicleta, a criança como passageira deve utilizar o capacete, pois ele diminui os riscos de lesão grave em caso de acidente. Para incentivar o uso desse equipamento, deixe que a criança escolha o modelo e a cor que mais lhe agrada. Você pode, ainda, deixar que ela customize seu capacete para deixa-lo do jeito que ela mais gosta.

Comportamentos seguros

Ao levar uma criança na bike com você, você estará carregando mais peso e isso mudará a estabilidade e o equilíbrio com o qual você está acostumado a pedalar. Por isso, treine algumas vezes antes de começar o passeio para se acostumar com essa nova configuração. Preste muita atenção durante todo o percurso, tomando cuidado com buracos, curvas, subidas e descidas.

Ao parar a bicicleta, lembre-se que o descanso da bike não irá segurar o peso da criança e da cadeirinha em cima. Por isso, primeiro retire a criança e depois apoie a bicicleta.

Ao pedalar na companhia de crianças

Quando as crianças já estão maiorzinhas e começam a pedalar suas próprias bikes, é muito importante que elas contem com a companhia e supervisão de um adulto durante os passeios até dominarem a condução da bicicleta e as regras de trânsito. Não permita que meninas e meninos saiam de bicicleta sozinhos enquanto você não tiver certeza de que eles estão aptos para isso.

Aproveite esses momentos para passar um tempo de qualidade com a meninada. Converse bastante com os pequenos nessas ocasiões, mostre o entorno, pássaros, animais, árvores. Aproveite a situação e explique as regras e comportamentos seguros no trânsito.

Equipamentos de segurança

O uso dos equipamentos de segurança é indispensável, como já dissemos. O capacete deve ser usado em todas as ocasiões que a criança for andar de bicicleta. É importante verificar se ele está ajustado corretamente à sua cabeça. O ideal é que fique centrado na parte de cima da cabeça, sem balançar para frente, para trás ou para os lados. As correias devem mantê-lo firme, mas sem apertar a criança. Veja esse vídeo sobre a maneira correta de usar o capacete.

Atenção aos locais dos passeios

Os locais mais seguros para andar de bike com uma criança são ciclovias, ciclofaixas e espaços sem circulação de veículos, como parques, praças e ruas fechadas.

Peça para a criança evitar andar de bicicleta perto de piscinas ou em sacadas. Alerte também aos pequenos que garagens e locais onde haja entrada e saída de veículos não são seguros para brincar com a bike.

Ao pedalar com meninas e meninos em locais onde não há ciclovias ou ciclofaixas, deixe sempre a criança ir na sua frente, para ela decidir o ritmo da pedalada e você ficar atento a ela e ao trânsito atrás de vocês. Dê prioridade às vias com baixas velocidades máximas e ruas sem trânsito de ônibus e caminhões.

Comportamentos seguros

Peça às crianças que, enquanto pedalam, mantenha total atenção no trânsito e fiquem sempre atentas ao que acontece à sua volta, ao comportamento dos motoristas, pedestres e sinais de trânsito. Nada de usar o celular ou fones de ouvido enquanto andam de bicicleta!

Ensine também às crianças sobre as regras e sinalização de trânsito e explique que elas devem ser sempre seguidas. Além disso, aconselhe meninas e meninos a andarem sempre à direita dos veículos, no sentido do trânsito e usar sinais de mão apropriados para sinalizarem aos outros motoristas sobre seus movimentos. É importante que pais, familiares ou responsáveis sempre acompanhem as crianças ao pedalar até que elas construam sua autonomia e tenham capacidade para evitar acidentes sozinhas.

Por fim, realize periodicamente a manutenção da bicicleta. Verifique se os pneus estão firmes e devidamente cheios, se os freios funcionando perfeitamente, as marchas movendo-se com facilidade e nenhuma peça pode estar folgada. Assim você não dá espaço para nenhum imprevisto acontecer e causar um acidente.

As informações são da ONG Criança Segura

Fonte: Portal do Trânsito

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Programa Bicicleta Brasil segue para sanção presidencial

Programa Bicicleta Brasil segue para sanção presidencial

 

Incentivar o uso da bicicleta para melhorar a mobilidade urbana é o objetivo do Programa Bicicleta Brasil (PBB), aprovado no Plenário do Senado. A medida está prevista no PLC 83/2017, que vai à sanção presidencial.

Para estimular a integração das bicicletas ao sistema de transporte público coletivo em todo o país, o Programa Bicicleta Brasil vai apoiar os estados e os municípios na instalação de bicicletários públicos e na construção de ciclovias e ciclofaixas, além de promover campanhas de divulgação dos benefícios do uso desse meio de transporte.

O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), leu o parecer, no qual recomendou a aprovação do texto, apresentado pelo deputado Jaime Martins (Pros-MG).

— Com a implantação do PBB, cidades que já desenvolvem ações para valorizar o transporte por bicicleta contarão com maior apoio, particularmente financeiro, e aquelas que ainda não o fazem se sentirão motivadas a desenvolver projetos como este — afirmou Braga.

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jorge Viana (PT-AC) elogiaram a proposta. Para Viana, esse é um dos projetos mais importantes aprovados nos últimos tempos no Senado:

— Estamos tomando uma medida que faz conexão com o combate à mudança do clima, com inclusão social, com mobilidade urbana. Está tudo previsto neste projeto.

Conforme a proposta, o PBB vai integrar a Política Nacional da Mobilidade Urbana (Lei 12.587, de 2012) e será financiado por 15% do total arrecadado com multas de trânsito. A coordenação será do Ministério das Cidades. As ações poderão ser financiadas também com recursos da Cide-Combustíveis, por meio de alteração na lei que fixa os critérios desse tributo (Lei 10.636, de 2002) e no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997).

De acordo com Braga, a arrecadação com multas de trânsito é da ordem de R$ 9 bilhões anuais, o que significaria que, aprovada fração de 15% para a infraestrutura cicloviária, seriam investidos nesse segmento da mobilidade urbana cerca de R$ 1,3 bilhão.

As informações são da Agência Senado

Fonte: Portal do Trânsito

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Quem possui a Permissão Para Dirigir (PPD) pode dirigir em rodovias?

Quem possui a Permissão Para Dirigir (PPD) pode dirigir em rodovias?

 

Essa é uma dúvida muito comum entre os futuros condutores: é permitido dirigir com a Permissão para Dirigir (PPD) em rodovias? Quem responde é o especialista e diretor do Portal do Trânsito, Celso Alves Mariano.

“O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não restringe a PPD. O condutor pode dirigir como se fosse a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), até mesmo em rodovias, porém, é preciso muito cuidado”, diz.

De acordo com o especialista, dirigir em rodovias é muito diferente do que andar no trânsito urbano. “Pessoas que dirigem ou pilotam bem nas cidades, nem sempre são bons condutores em rodovias”, explica Mariano.

Para adquirir experiência, deve-se começar conduzindo em trechos curtos, em estradas e rodovias de baixo fluxo de veículos, de preferência acompanhado por um condutor experiente, para se familiarizar.

“Muitos jovens pegam o documento e logo planejam uma viagem. Não é proibido dirigir com a PPD em rodovias, mas é muito arriscado dirigir nessa situação sem experiência”, afirma Mariano.

Como obter a Permissão Para Dirigir

Em primeiro lugar, o candidato deve ter 18 anos completos, saber ler e escrever, possuir RG e CPF. Depois disso ele deve procurar um Centro de Formação de Condutores, credenciado pelo Detran, para dar entrada no processo, junto ao órgão executivo de trânsito do seu Estado. “O primeiro passo é a avaliação psicológica que permite detectar se o candidato é portador de distúrbios que o impeçam de dirigir. Em seguida ele passa pelo exame de aptidão física e mental, que avalia a visão, força muscular, coração, pulmão e saúde mental do futuro condutor”, conta o especialista.

Se o candidato for aprovado nessa fase ele começará as aulas teóricas e terá que cumprir a carga horária de 45 horas/aula para estar apto a fazer o exame. Completando esta carga horária receberá um certificado de conclusão em curso teórico. Depois dessa etapa, ele fará uma prova, que geralmente tem 30 questões, proporcionais a carga horária de cada disciplina do curso. Se acertar no mínimo 70% da prova, o candidato pode passar para a próxima fase.

Depois de passar na prova teórica o candidato recebe a LADV – Licença para Aprendizagem de Direção Veicular, que é de porte obrigatório durante as aulas práticas. Com a LADV em mãos, é necessário fazer um curso prático para cada categoria de habilitação pretendida, no caso de primeira habilitação categoria A ou B ou A e B juntas.

“Quando estiver seguro e com domínio sobre o veículo, o aluno deverá realizar o exame prático, que é composto por um percurso determinado e acompanhado por examinadores, podendo o candidato ser reprovado se cometer faltas eliminatórias ou que somem mais de três pontos negativos”, diz Mariano. Se reprovar no exame prático ou no teórico o aluno deverá esperar 15 dias para fazer novo exame, sem repetir as etapas nas quais foi aprovado. Lembrando que o processo de habilitação é válido por 12 meses.

A Permissão Para Dirigir

Se for aprovado em todas as fases o, agora, condutor receberá a Permissão para Dirigir, que é válida por um ano. Ao final desse prazo, se não tiver cometido nenhuma infração grave ou gravíssima nem ser reincidente em infração média, ele finalmente receberá a sua Carteira Nacional de Habilitação.

Fonte: Portal do Trânsito

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Entenda como funcionará a versão digital de documento veicular

Entenda como funcionará a versão digital de documento veicular

 

O Distrito Federal será o primeiro a implantar a versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)

 

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) lançou na última semana a versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVe), documento obrigatório de porte de veículos. O Distrito Federal será o primeiro a implantar a versão digital do documento. A medida é uma evolução do APP CNH Digital, que agora passa a trazer também o CRLV eletrônico em um mesmo aplicativo. A Carteira Digital de Trânsito proporciona maior praticidade e segurança ao motorista, reunindo todos os documentos de porte obrigatório no trânsito.

O Detran do Distrito Federal passou a oferecer o sistema aos motoristas da capital federal desde segunda-feira (27). De acordo com determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os demais Detrans do País têm até o final de dezembro deste ano para aderir à tecnologia e oferecer a comodidade aos motoristas brasileiros.

Passo a passo para a versão digital

Para o usuário que já possui a CNH Digital:

  • Deverá atualizar o aplicativo para a versão da Carteira Digital de Trânsito, caso a opção de atualização automática não esteja acionada no dispositivo.

  • Em seguida, adicionar o CRLV Digital, informando o número do Renavam e o código de segurança impresso no Certificado de Registro de Veículo – CRV (antigo DUT).

Para o usuário que não possui a CNH Digital: 

  • Baixar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito na App Store ou Google Play.

  • Efetuar o cadastro de usuário no próprio aplicativo.

  • Adicionar o CRLV, informando o número do Renavam e o código de segurança impresso no Certificado de Registro de Veículo – CRV (antigo DUT).

Exclusividade do proprietário do veículo 

O CRLVe estará vinculado ao celular informado no cadastro de usuário e, para ser adicionado, exige a confirmação de dados que só o proprietário do veículo possui, sendo possível a exportação do documento em arquivo pdf com QR Code. 

Assim como a CNH Digital, existe a funcionalidade de exportação do CRLV Digital em formato pdf, com assinatura digital. Esse documento em pdf possui todos os requisitos de segurança de validade da original, servindo como uma cópia autenticada em cartório.

As informações são do Ministério das Cidades

Fonte: Portal do Trânsito

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Produção de veículos sobe 11,7% em agosto e tem melhor mês desde outubro de 2014

Produção de veículos sobe 11,7% em agosto e tem melhor mês desde outubro de 2014

 

Montadoras produziram 291.425 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões no mês. Acumulado tem alta de 12,8%, com 1.971.752 unidades.

 

A produção de veículos chegou a 291.425 unidades em agosto, informou a associação das montadoras, a Anfavea, nesta quinta-feira (6). O desempenho foi o melhor para um mês desde outubro de 2014, quando 293.328 unidades foram produzidas.

Com o volume obtido em agosto de 2018 na produção de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, o setor teve alta de 11,7%, em relação ao mesmo mês do ano passado, que chegou a 260.815 unidades feitas.

“Há uma preocupação com uma eventual nova greve. Por isso, as empresas aproveitaram para produzir em agosto”, explica Antonio Megale, presidente da Anfavea.

Na comparação de agosto com junho, quando 245.821 unidades foram produzidas, a alta foi de 18,6%.

“Vamos ver esse número cair em setembro. Pois só há 19 dias úteis, contra 23 em agosto”, explica Antonio Megale, da Anfavea.

Acumulado em alta

De janeiro a agosto, a indústria automotiva fabricou 1.971.752 unidades, chegando ao crescimento de 12,8% contra o mesmo período de 2017, que havia produzido 1.748.145 unidades nos 8 primeiros meses do ano.

Fonte: G1

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Com crise na Argentina, montadoras devem prever queda nas exportações

Com crise na Argentina, montadoras devem prever queda nas exportações

 

Anfavea projetava estabilidade em relação a 2017, que foi recorde, mas fará revisão em outubro. País vizinho é o destino de mais de 70% das vendas de veículos do Brasil ao exterior.

 

O agravamento da crise na Argentina deverá fazer com que as montadoras brasileiras revejam a expectativa de repetir o resultado histórico das exportações de carros do ano passado.

A associação das fabricantes (Anfavea) afirmou que vai rever para baixo a previsão para este ano, que era de estabilidade sobre 2017, quando houve recorde. A nova projeção será divulgada em outubro.

A Argentina é o destino de mais de 70% dos veículos exportados pelo Brasil. Entre janeiro e agosto últimos, 344 mil carros foram enviados ao país vizinho. O volume é cerca de 4% menor do que o do mesmo período do ano passado.

Segundo o presidente da Anfavea, Antonio Megale, a expectativa era de que o mercado argentino alcançasse de 900 mil a 1 milhão de veículos emplacados neste ano. Mas agora as expectativas são de 700 mil a 800 mil.

Da Argentina ao Brasil

Na última segunda (3), o presidente argentino Mauricio Macri anunciou mais medidas para tentar conter a crise. Entre elas, estão novos impostos para exportações.

“Estamos bastante preocupados com as medidas que estão sendo tomadas”, disse Megale. “A taxação das exportações dos produtos argentinos é uma medida extrema.”

Além de vender veículos para o país vizinho, o Brasil também importa modelos fabricados lá. “Com essa taxação para as exportações da Argentina, os preços podem subir aqui no Brasil”, disse o executivo.

Macri também negociou um adiantamento de recursos com o Fundo Monetário Internacional (FMI), para garantir o financiamento do país, em meio a temores de uma potencial interrupção dos pagamentos da dívida.

“Se o FMI liberar recursos de forma antecipada, a situação pode se acalmar”, concluiu Megale.

Além da Argentina, as vendas do Brasil para o México caíram neste ano.

“O México teve uma queda, proporcionalmente, ainda maior. Passou de 61,5 mil (veículos vendidos) entre janeiro e agosto do ano passado pra 31 mil no mesmo período desse ano”, disse Megale.

Mais revisões

Fora a projeção de menos exportações, a Anfavea também vai rever a expectativa para a produção, pela segunda vez. Esses números já tinham sido revistos, para baixo, em julho.

Já a previsão de vendas no mercado brasileiro deverá ser mais otimista. A atual é de 11,7% de crescimento.

“Vai de cada empresa tomar medidas para ajustar a produção. Acredito que sim, uma ou duas fabricantes podem tomar medidas nesse sentido”, disse Megale sobre a possibilidade de suspensões de contrato (layoff) ou férias coletivas em montadoras.

Fonte: G1

Concurso-Detran-Sao-Paulo-2015

Detran.SP leiloa 294 veículos em Pederneiras e Barra Bonita

Detran.SP leiloa 294 veículos em Pederneiras e Barra Bonita

 

Apenas online, evento vai leiloar carros e motos com direito a documentação e também para desmanche e reciclagem

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) leiloa, na próxima quinta-feira (13), 294 veículos removidos por infrações de trânsito em Pederneiras e Barra Bonita. Desses, 21 têm direito a documentação e podem voltar a circular. O restante será destinado a reciclagem e desmanches credenciados.

Os lances já estão abertos no site do leiloeiro responsável (www.sumareleiloes.com.br) e podem ser feitos até as 10h de quinta.

Pessoas físicas, a partir dos 18 anos, só podem adquirir os veículos com direito a documentação. O pagamento deve ser feito à vista. Após o arremate, os débitos são baixados e é necessário que o comprador efetue a transferência do veículo para o seu nome, emitindo um novo documento para o veículo.

Cabe salientar, contudo, que se o valor da venda não for suficiente para cobrir as dívidas, o antigo proprietário continuará responsável por quitá-las.

As fotos dos veículos estão disponíveis no site do leiloeiro. O número de lotes a serem leiloados está sujeito a alterações, pois os proprietários podem regularizar a situação de seus veículos e retirá-los do pátio antes da realização do evento.

Visita ao pátio – Os interessados no leilão podem fazer inspeção visual dos veículos nos pátios nos dias 12, das 8h às 16h30, e 13, das 8h às 10h. O pátio em Pederneiras fica na rua Antonio Francheschi, 546, no distrito industrial 7. Já o de Barra Bonita está localizado na avenida Narciza Chesini Ometto, 375, Jardim Dracenas.

Regras – Os leilões são realizados conforme determina a legislação federal. Os veículos removidos por infração às leis de trânsito, como, por exemplo, falta de licenciamento, podem ir a leilão caso não sejam retirados por seus proprietários em até 60 dias, exceto os que têm pendência judicial, de acordo com a lei federal 13.160, de 2015.

Antes de ir a leilão, porém, o dono do veículo é notificado e tem prazo para reaver o bem. A notificação é feita por meio de edital publicado no Diário Oficial do Estado e no portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br). Passado o prazo legal e não havendo manifestação do responsável, o veículo é relacionado para leilão.

O Detran.SP é responsável apenas por veículos removidos pela Polícia Militar, em perímetro urbano, por infrações que competem ao Estado fiscalizar, como racha, manobra perigosa, falta de licenciamento, veículo sem placa ou com a placa ilegível.

Veículos removidos por estacionamento irregular, por exemplo, são de responsabilidade das prefeituras. Aqueles removidos em estradas são de responsabilidade dos órgãos que atuam em rodovias, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Veículos removidos por envolvimento em crimes são de responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e aqueles com pendências judiciais competem ao Poder Judiciário.

Fonte: Detran.SP

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Proposta aumenta penalidade para condutores não autorizados de transporte escolar

Proposta aumenta penalidade para condutores não autorizados de transporte escolar

 

Dirigir veículo de condução escolar sem autorização para este tipo de transporte poderá ser classificado como infração gravíssima. O aumento da penalidade está previsto no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 109/2017, que aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O projeto também torna mais rígida a punição para quem fizer transporte remunerado de pessoas ou bens sem possuir licença para tal.

A proposta, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997), converte de infração grave para gravíssima a realização de transporte escolar não autorizado. Já o chamado transporte pirata passará de média para também gravíssima. As multas desta natureza implicam perda de sete pontos na carteira de habilitação. As duas infrações também estarão sujeitas a medida administrativa de remoção do veículo.

De acordo com o autor do projeto, deputado Daniel Coelho (PPS-PE), as punições vigentes para tais práticas não abrangem “a devida proporção com a gravidade dessas condutas”.

Substitutivo

O texto em análise no Senado é o substitutivo aprovado na Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara. A proposta original permitia que as conduções escolares dispusessem de livre parada e estacionamento em vias públicas para a prestação do serviço de transporte. Essa permissão, contudo, foi retirada pelo relator na CVT, deputado João Paulo Papa (PSDB-SP). Ele defende que a medida aumentaria o risco das operações de embarque e desembarque dos estudantes, que poderiam ser realizadas em locais não apropriados para tal fim.

“Além do evidente prejuízo à fluidez do tráfego nesses locais, a própria integridade dos alunos estaria ameaçada”, observou o deputado em seu relatório.

Além da CCJ, o projeto também deverá ser votado no Plenário do Senado. Caso aprovado sem alterações, seguirá para sanção presidencial. Se for modificada, a proposta retornará para análise da Câmara dos Deputados.

Com informações da Agência Senado

Fonte: Portal do Trânsito

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Brasil precisa percorrer longo caminho para alcançar meta da Década Mundial de Ações para a Segurança Viária

Brasil precisa percorrer longo caminho para alcançar meta da Década Mundial de Ações para a Segurança Viária

 

De acordo com a ONSV, a formação dos condutores é fundamental para mudar a realidade brasileira

 

O período de 2011 a 2020 foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a Década Mundial de Ações para a Segurança Viária, com o objetivo de reduzir em 5 milhões o número de mortes no trânsito – o que representa 50% da projeção do número de óbitos causados por sinistros no mundo para 2020. A Perkons entrou em contato com a Organização Nacional da Segurança Viária (ONSV) para saber como está o Brasil no cumprimento da meta.

Dados oficiais apontam que em 2015 houve uma diminuição no número de mortes no trânsito de aproximadamente 12% em relação a 2014. Apesar do dado otimista, o país ainda tem bastante trabalho pela frente para garantir a continuidade da redução nos próximos anos e conseguir cumprir a meta da década, que já está no seu último triênio.

“O Brasil já evoluiu bastante por conta das diversas ações realizadas em todo o país, visando conscientizar os motoristas. No entanto, há fatores prejudiciais ao cumprimento da meta estabelecida pela ONU, como a falta de compromisso de gestores públicos, da iniciativa privada e, acima de tudo, da própria sociedade, que precisa compreender que seu comportamento individual afeta o coletivo. Se o assunto for realmente levado a sério nessas três esferas, entraremos no rumo certo para tornar o trânsito brasileiro mais seguro, ético e cidadão”, diz José Aurélio Ramalho, diretor-presidente da ONSV.

Para a entidade, a formação dos condutores é um dos caminhos que precisam ser percorridos pelo Brasil para melhorar as estatísticas e reduzir os números de vítimas no trânsito. “O principal desafio é implementarmos uma nova forma de habilitar os condutores, com foco na percepção de risco e atitudes preventivas. Atualmente, a formação é efetuada com base em decorar placas, sendo que mais importante do que saber o nome da placa, por exemplo “curva sinuosa”, é saber a atitude que o motorista deve tomar ao ver esta placa. Os acidentes não ocorrem ao acaso, mas sim, são provocados por atitudes impensadas e inseguras. Saber que atitude tomar frente ao perigo pode evitar acidentes e salvar vidas”, argumenta Ramalho.

Ramalho acrescenta ainda que uma mudança positiva observada pela ONSV é a utilização dos simuladores para a formação de condutores. Uma das vantagens da ferramenta é mostrar os desafios do trânsito sem colocar os aprendizes em risco. “Entendemos que, com o uso dos simuladores, o aluno estará mais preparado para dirigir nas vias, impactando na redução de acidentes. O instrutor poderá, por exemplo, reproduzir um período chuvoso, com neblina, com excesso de veículos ou pedestres, dentre outros”, comenta.

A ONSV abraçou a causa e trabalha há três anos na proposição de uma revisão na formação dos condutores. “Envolvemos o Denatran, Detrans,  Cetrans, instrutores, entre outros, na intenção de formar condutores mais atentos aos fatores de risco, com mais consciência dos perigos que o trânsito pode representar”, complementa Ramalho.

Educação no trânsito começa na escola

Na opinião do diretor-presidente da ONSV, a falta da educação de trânsito nas escolas, como matéria curricular e que instrui para o respeito às leis, reflete no cotidiano brasileiro. “Se os mais jovens forem educados para dirigir com cuidado, no futuro, os condutores serão mais conscientes”, aponta José Aurélio Ramalho.

Eduardo Biavati, mestre em sociologia e consultor em educação para segurança no trânsito, acredita que faltou sensibilizar o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a importância do tema.

“Não houve quem fizesse esse papel, de inserir o trânsito como pauta no dia a dia das escolas”, salienta.

Rigor na fiscalização

Fiscalização e penalização também são apontadas pela ONSV como peças-chave para a diminuição no número de acidentes. Para a instituição, as penas para quem comete infrações no Brasil são cada vez mais rígidas e adequadas. No entanto, a fiscalização ainda é insuficiente.

Para se ter uma ideia, de acordo com a assessoria de imprensa da ONSV, pesquisas da entidade mostram que, para cada infração de trânsito registrada, ocorreram 11,8 mil infrações não registradas. O índice demonstra que é necessário aprimorar o sistema de fiscalização brasileiro. “A presença do Estado nas vias, ou seja, a fiscalização de forma ostensiva, certamente fará com que ocorra uma sensível redução no número de acidentes de trânsito. Além disso, estabelecer ações e metas, como sugere a lei nº 13.614, que institui o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), é necessário e urgente. Temos que ter diretrizes objetivas para os próximos 20 anos, principalmente focadas na conscientização e, consequentemente, na mudança de comportamento da sociedade”, conclui Ramalho.

Segundo Eduardo Biavati, a fiscalização é a principal estratégia para reduzir os sinistros, principalmente em relação aos fatores críticos que mais causam acidentes com vítimas, como excesso de velocidade, uso de álcool e falta de cinto de segurança e capacete. Para ele, a fiscalização esbarra ainda na questão orçamentária.

“Fiscalizar custa caro e falta verba e recursos humanos para o Denatran. Não podemos dizer que nada foi feito durante a Década Mundial, mas ainda temos um desafio grande pela frente. Faltou um plano nacional, além de ações coordenadas, como aconteceu na nossa vizinha Argentina, por exemplo”, finaliza.

As informações são da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito