As afirmativas são do pesquisador de inteligência artificial Andrew Ng. Segundo ele, os humanos teriam que adaptar seu comportamento para evitar “choques culturais” com os autônomos. Além disso, também afirma que o processo de adaptação do homem às máquinas autônomas deve ser parecido com o de outras tecnologias mais antigas. Ng diz que como o ser humano aprendeu a não ficar parado em linhas de trem, também deve ser capaz de entender o funcionamento do carro autônomo.
Polêmica
Ng criou polêmica no setor. Uma das premissas da inteligência artificial é se adaptar às necessidades do ser humano. Isso deve ocorrer sem que o contrário seja necessário.
Por isso, o simples fato de os carros autônomos de hoje ainda não serem capazes de lidar com os humanos evidencia ainda mais o quanto precisa ser evoluído. De acordo com o professor da Universidade de Nova York Gary Marcus, a inteligência artificial necessária para que os autônomos funcionem bem ainda não foi desenvolvida. Ainda haveria um longo caminho para a tecnologia ser totalmente segura.
O acadêmico afirma ainda que no estágio atual, seria necessário isolar o trânsito de carros autônomos dos pedestres. “Como o feito com trens”, disse Marcus em entrevista à agência Autonews.