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Pesquisa mostra que 44% dos motociclistas admitem usar o celular enquanto pilotam

Pesquisa mostra que 44% dos motociclistas admitem usar o celular enquanto pilotam

 

Pesquisa realizada em Curitiba mostra um dado preocupante. Os resultados apontam que 44% dos motociclistas infratores assumem utilizar o celular enquanto pilotam e 12% percebem baixa magnitude do risco em utilizar o celular enquanto pilotam. Além disso, 44% indicam que há benefícios executando este comportamento.

A pesquisa faz parte do estudo Percepção de risco do Motociclista Infrator, de autoria de Cassiano Novo, Diogo Soares, Jéssica Miolla e Iara Thielen.

No estudo foram entrevistados 90 motociclistas infratores, todos do sexo masculino, que frequentavam o Curso de Reciclagem do DETRAN/PR em Curitiba, por meio da aplicação de questionário com perguntas fechadas e abertas. Além do uso do celular, os motociclistas foram questionados sobre o cometimento de outras três infrações: avanço de sinal vermelho, excesso de velocidade e embriaguez na condução.

O artigo completo você encontra aqui.

De acordo com os autores, os resultados indicam que o cometimento das infrações está relacionado à familiaridade com a conduta arriscada, à quantidade de risco percebido, à ideia de controle dos riscos e aos benefícios associados, corroborando o paradigma psicométrico da percepção de risco.

“Embora a motocicleta represente alternativa para os usuários que desejam maior agilidade e mobilidade em um contexto balizado por congestionamentos e pela pressão do tempo, é também responsável pelo aumento de acidentes de trânsito nas vias urbanas”, diz o estudo.

Ainda conforme o trabalho publicado, uma das principais causas de acidentes de trânsito está relacionada às infrações cometidas. “O debate sobre os fatores que influenciam o comportamento infrator perpassa a investigação de dimensões do processo decisório balizador da conduta indesejada, que é realizada com utilização do paradigma psicométrico da percepção de risco, fornecendo elementos teóricos utilizados nesta pesquisa para investigar a percepção de risco do motociclista infrator”, afirmam os autores.

Resultados

Conforme a pesquisa, o principal motivo que leva os motociclistas a utilizarem o celular enquanto dirigem é ver uma notícia importante, em seguida aparece “nenhum motivo” e situações de trabalho. Já, o principal motivo que leva o motociclista a não realizar esse comportamento no trânsito é a segurança e provável acidente.

A conclusão, apontada no estudo, é que o julgamento dos entrevistados sobre a quantidade de risco de cada infração é elevado, no entanto, não é suficiente para impedir a realização da infração.

“Uma parcela importante dos participantes admite cometer infrações com alguma frequência, demonstrando que existem outras dimensões relacionadas ao ato imprudente, como os benefícios existentes em adotar o comportamento de risco e a ideia de controle individual das infrações, motivada por um otimismo irrealista”, finalizam os autores.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Detran/SP explica o uso correto da carretinha

Detran/SP explica o uso correto da carretinha

 

É necessário que o reboque esteja registrado e licenciado; peso e dimensões de carga precisam registrar a legislação.

 

Com a chegada do mês de julho, muitas pessoas aproveitam as férias para momentos de diversão, lazer e viagens para a praia, montanha, prainhas de rio do interior e também visita a familiares. Por conta disso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta para o uso correto da carretinha ou trailer.

Para começar, é necessário registrar o reboque, como qualquer outro veículo. É preciso ter o Certificado de Registro de Veículo (CRV), que permite o emplacamento, e o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), que é o licenciamento anual e documento de porte obrigatório.

A partir da emissão da nota fiscal da compra da carretinha, o proprietário tem até 30 dias para fazer o registro. Ele precisa comparecer a uma unidade do Detran.SP ou então agendar o atendimento, depois pagar os débitos (IPVA, seguro obrigatório, emplacamento), preencher a documentação e finalizar o processo.

Para acessar a lista de documentos necessários e os valores das taxas e também das placas, acesse o site.

Utilização da carretinha

O reboque deve estar com as lanternas traseiras em pleno funcionamento, inclusive as luzes de freio. A placa também deve estar em local visível e iluminada, sem estar quebrada ou com defeitos que possam impedir a sua plena visualização.

Um ponto importante é que a carretinha também deve ter faixas refletivas, iguais às usadas em caminhões-carreta ou baú. Elas devem ser afixadas nas laterais e na traseira do veículo, ao longo da borda inferior, alternando as cores vermelha e branca, de forma uniforme e cobrindo, no mínimo, 33,33% da extensão das bordas laterais e 80% das bordas traseiras.

No para-choque também é obrigatório usar a faixa nas extremidades. Para-choques já dotados de faixas oblíquas dispensam o uso da faixa.

Na rodovia ou na cidade, o motorista com carretinha deve respeitar os limites de velocidade. A lei diz que um veículo leve (carro, por exemplo), tracionando outro veículo, equipara-se a veículo pesado. Portanto, deve respeitar os limites de velocidade para veículo pesado, como caminhão.

O motorista habilitado na categoria “B” (carro) pode usar a carretinha. Porém, o peso bruto total do carro e do reboque, juntos, não podem exceder 3.500 quilos. Acima disso, até o limite de 6.000 quilos, é exigido a categoria “C”.

Já a carga carregada pelo reboque não pode exceder o limite de peso previsto pelo fabricante. É importante que a carretinha esteja homologada junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que é o órgão que avalia os veículos antes de serem comercializados.

Ainda com relação à carga, o reboque pode ser carregado até 4,40 metros de altura, partindo do solo. A carga não pode exceder o limite na parte traseira, nem nas laterais. Vale lembrar que a carga deve ser corretamente acondicionada, amarrada com cinta poliéster ou corrente. Cordas são proibidas, exceto para fixar a lona de cobertura.

As informações são do Detran/SP.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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OPAS/OMS lança guia sobre segurança no trânsito para jornalistas em português

OPAS/OMS lança guia sobre segurança no trânsito para jornalistas em português

 

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) lançou a versão em português de um guia para orientar jornalistas a trabalharem reportagens relacionadas à segurança no trânsito em um contexto mais amplo, indo além da simples cobertura informativa de acidentes e partindo para uma abordagem que posiciona o tema como crucial para o cenário de saúde pública em todo o mundo.

A publicação “Cobertura de segurança no trânsito: um guia para jornalistas” é resultado do trabalho conjunto de editores e repórteres de veículos de comunicação em países de baixa e média renda, onde ocorrem 93% das mortes nas vias. Seu objetivo é auxiliar profissionais de comunicação a compreenderem as várias dimensões da segurança no trânsito e ajudá-los a escrever matérias mais aprofundadas sobre o assunto, identificando oportunidades de expandir e sustentar a cobertura desse relevante problema de saúde pública.

O conteúdo é distribuído em oito capítulos com exemplos de como diferentes repórteres e veículos de comunicação têm desenvolvido matérias específicas sobre mortes no trânsito em um contexto mais amplo e significativo; dicas de editores, jornalistas e especialistas em segurança no trânsito sobre novas maneiras de cobrir o tema; e recursos e ferramentas que podem agregar profundidade às suas matérias sobre segurança no trânsito.

Além disso, a publicação conta com um livreto que apresenta ideias para reportagens que fogem da cobertura diária, considerando questões que vão além de “eventos meramente acidentais” – como o cumprimento das leis, apresentação de possíveis soluções para problemas específicos, usuários das vias públicas, segurança no trânsito como questão de saúde pública e serviços de atenção pós-acidentes.

Cenário global

As mortes no trânsito continuam aumentando: são, ao todo, 1,35 milhão de vidas perdidas nas vias a cada ano. Entre 20 e 50 milhões de pessoas sofrem lesões não fatais, muitas delas resultando em incapacidade.

As lesões no trânsito são hoje as principais causas de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. Em todo o mundo, os usuários mais vulneráveis das vias – pedestres, ciclistas e motociclistas – correspondem a mais da metade das mortes no trânsito. O risco de morte no trânsito continua a ser três vezes maior nos países de baixa renda do que nos países de alta renda, com taxas mais altas na África (26,6 por 100 mil habitantes) e menores na Europa (9,3 por 100 mil habitantes).

Lesões no trânsito podem ser evitadas. Os governos devem adotar medidas para abordar a segurança no trânsito de maneira integral. Isso requer envolvimento de vários setores, como transporte, segurança pública, saúde, educação e ações que tratam da segurança viária, veículos e seus usuários.

Entre a lista de intervenções eficazes estão: desenhar uma infraestrutura mais segura e incorporar elementos de segurança viária na planificação do uso de solo e de transportes; melhorar os dispositivos de segurança dos veículos e a atenção às vítimas de acidentes de trânsito; estabelecer e aplicar normas relacionadas aos principais riscos; e aumentar a conscientização pública sobre o tema.

As informações são da OPAS Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Um em cada cinco brasileiros afirma dirigir usando o celular

Um em cada cinco brasileiros afirma dirigir usando o celular

 

Pessoas com nível superior são as que mais se comportam dessa forma, assim como as que mais recebem multas por excesso de velocidade. Acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, 19,5% da população das capitais brasileiras afirma que faz o uso do celular enquanto dirige. O percentual mostra que de cada cinco indivíduos, um comete esse ato que é um risco para acidentes de trânsito. A divulgação do dado inédito é do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018 que também aponta que as pessoas com idade entre 25 e 34 anos (25,1%) são as que mais assumem esse comportamento de risco.

O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde que desde 2006 monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Nesta edição foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.

As capitais que apresentaram maior percentual de uso de celular por condutores foram Belém (24,1%), Rio Branco e Cuiabá (24,0%), seguido por Vitória (23,7%), Fortaleza (23,5%), Palmas (22,4%), Macapá e São Luís (22,6%). Por outro lado, as capitais com menor uso de celular durante a condução de veículo foram: Salvador (14,2%), Rio de Janeiro (17,2%), São Paulo (17,4%) e Manaus (18,0%).

Além do uso do celular associado à direção, a pesquisa aborda também outros três importantes indicadores  para a ocorrência de acidentes de trânsito: direção e consumo abusivo de álcool; direção e consumo de qualquer dose de álcool  e multa por excesso de velocidade

Multas por excesso de velocidade

O Vigitel 2018 também mostra que 11,5% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. Esse comportamento de risco foi identificado mais em homens (14%) do que em mulheres (7%), na população de 25 a 34 anos (13,4%), e de maior escolaridade (13,1%).

O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,7%), seguida de Fortaleza (14,6%); Porto Alegre (14,2%); Belo Horizonte (13,9%); e Goiânia (13,7%). Já as capitais com menores índices são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (7,0%) e Porto Velho (7,1%).

Álcool e direção

A proporção de adultos que informaram que conduziram veículos motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica foi de 5,3%, sendo maior entre homens (9,3%) do que mulheres (2%). A associação entre consumo de álcool e direção ocorreu principalmente em indivíduos de maior escolaridade (8,6%) e com idade entre 25 e 34 anos (7,9%).

Dentro desta categoria, as capitais com maior proporção são: Palmas (14,2%); Teresina (12,4%); Florianópolis (12,1%); Cuiabá (9,9%) e Boa Vista (9,3%). Já as com menores prevalências são: Recife (2,2%); Rio de Janeiro (2,9%); Vitória (3,2%); Salvador (3,6%) e Natal (4,2%).

Dados de Trânsito

Os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 2017 no Brasil, 35,4 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito e 182.838 foram internadas. Os gastos com as internações foram de R$260,8 milhões. Além das sequelas emocionais, muitos pacientes ficam com lesões físicas, sendo as principais consequências amputações e traumatismo cranioencefálico.

Programa Vida no Trânsito

Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde desenvolve, desde 2010, o Programa Vida no Trânsito – PVT que se apresenta como a principal resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020. Trata-se de um Programa intersetorial que busca, a partir de evidências produzidas localmente, com base na análise integrada de dados, subsidiar intervenções nos âmbitos de engenharia no trânsito, fiscalização, educação e atenção às vítimas.

Lançado em 2010, o PVT está implantado em 26 capitais e 26 municípios, alcançando uma população de aproximadamente 50.6 milhões de habitantes. Desde a sua implantação, o PVT vem auxiliando governos federal, estadual e municipal na adoção de medidas para prevenir os acidentes de trânsito, reduzindo mortes. Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374. Nas capitais que mais se engajaram no Programa, houve redução superior à 40%, tais como: Aracajú, com redução de 55,8%; Porto Velho (52,0%); São Paulo (46,7); Belo Horizonte (44,7); Salvador (42,7%) e Maceió (41,9%).

As informações são do Ministério da Saúde.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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São Paulo disponibiliza recursos de multas para segurança no trânsito

São Paulo disponibiliza recursos de multas para segurança no trânsito

 

O governo do estado de São Paulo disponibilizou, em 18/06/2019, R$100 milhões provenientes do fundo de recursos de multas para 218 municípios integrantes do Sistema Nacional de Trânsito para que executem planos de ação de segurança no trânsito, como parte o programa Respeito à Vida – São Paulo Dirigindo com Responsabilidade.

Desde 2016, já foram distribuídos R$ 100 milhões entre 86 municípios que também integram o sistema e que apresentaram projetos nesta área. Os recursos poderão ser usados para intervenções de engenharia como a implantação de lombofaixas, faixas de pedestres e ciclovias, além de melhorias na sinalização.

“O programa vai garantir à população, por meio de medidas preventivas e educativas, o direito de transitar por vias e rodovias paulistas com segurança”, afirmou Doria.

Além de convênios com as prefeituras, haverá ações focadas em educação no trânsito, com capacitação de professores das escolas estaduais e formação de técnicos de trânsito no Centro Paula Souza, com turmas a partir de 2020; obras em rodovias e nova campanha de mídia voltada para motociclistas, grupo que lidera as estatísticas de acidentes de trânsito no estado.

“[O programa] vai levar para as escolas da nossa rede os conceitos de paz, tolerância, responsabilidade e orientação no trânsito, para que as crianças levem aos seus pais esses conhecimentos e multipliquem essas ações. Também vamos incentivar a realização de obras e pequenos ajustes em 100 pontos críticos de estradas administradas pelo DER [Departamento de Estradas de Rodagem], todos mapeados pelo Infosiga [Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo]”, disse Doria.

As ações do programa foram pensadas a partir de dados do Infosiga SP, que traz informações mensais sobre ocorrências fatais de trânsito.De janeiro a abril deste ano, o estado registrou 1.605 mortes, com redução de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 1.683 vítimas fatais. Somente neste ano, foram 566 mortes entre motociclistas.

Os motociclistas representam 35% das vítimas de trânsito. Segundo o Infosiga, 42% das vítimas são jovens com idade entre 18 e 29 anos. Os acidentes estão concentrados nos fins de semana (39%) e no período noturno (52%).

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Com quanto tempo de antecedência é possível renovar a CNH?

Com quanto tempo de antecedência é possível renovar a CNH?

 

Essa é uma dúvida muito comum entre os condutores, mas que não tem resposta na legislação de trânsito.  No Podcast Trânsito, episódio 22, Julyver Modesto de Araújo, que é especialista em legislação de trânsito, aborda esse assunto.

“Por incrível que pareça não há resposta prevista na legislação de trânsito. O que ocorre, pelo menos no Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP) , e em alguns outros DETRANs, é se estabelecer um prazo de antecedência de 30 dias. Mais do que isso somente se a pessoa comprovar necessidade, por exemplo, vai fazer uma viagem internacional vai sair do País, e precisa antecipar a renovação, aí desde que apresente documentos comprobatórios, o Detran autoriza a emissão da CNH antes desses 30 dias de antecedência”, explica Julyver.

O especialista relata que esse é um procedimento interno dos órgãos de trânsito e que não está contemplado na legislação, por isso pode variar de estado para estado.  No Rio de Janeiro, outro exemplo, é possível  solicitar com até três meses de antecedência. “É claro que por uma questão de gestão, é importante estabelecer um limite, mas é só uma questão de gestão mesmo. Não haveria nenhum problema da pessoa querer antes de completado o tempo de validade, já se antecipar por qualquer interesse pessoal que ela porventura tenha”, diz.

Exame de aptidão física e mental

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que para condutores de até 65 anos, a validade máxima do exame de aptidão física e mental é de cinco anos. Já para condutores acima dessa idade, o período diminui para três anos. “Em ambos os casos o médico pode estabelecer limites inferiores se a pessoa apresentar deficiência que comprometa a segurança no trânsito e que tenha ali a necessidade de dar-lhe um prazo menor de validade do exame de aptidão física e mental. Essa regra de cinco anos em geral e de três a partir dos 65 anos de idade vem desde o ano de 1989 porque até então, a validade da CNH era até a pessoa completar 40 anos de idade”, argumenta Julyver.

Essa validade, porém, pode ser alterada. O presidente Bolsonaro já manifestou algumas vezes que pretende aumentar esse prazo de 5 para 10 anos, e apresentou um PL nesse sentido para tentar fazer essa modificação. 

Conforme o texto do PL, o exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos para as pessoas com idade superior a 65 anos e a cada dez anos, para pessoas com idade igual ou inferior a 65 anos.

“Além de ainda não estar, não há a mínima possibilidade de estimativa de quando será aprovado. O PL do Presidente é, na verdade, apenas mais uma dentre as centenas de propostas para alteração do CTB. Esclareço que, não sendo uma Medida Provisória, NENHUMA DESTAS ALTERAÇÕES ainda está em vigor, devendo tramitar, como qualquer outro Projeto de Lei, nas Comissões das duas casas legislativas (Câmara dos Deputados e Senado), o que pode demorar MESES ou, até, ANOS e, ainda, ser alvo de diversas Emendas e modificações”, elucida Julyver.

Como renovar a CNH 

O condutor que tiver que renovar a sua habilitação, deverá fazer um exame de aptidão física e mental e, no caso de motoristas profissionais, realizar também avaliação psicológica. Desde março de 2016 os candidatos a habilitação ou renovação para as categorias C, D e E precisam submeter-se  a exame toxicológico para detecção de consumo de substâncias psicoativas.

O PL enviado pelo Presidente revoga também o exame toxicológico para renovação da CNH de condutores das categorias C, D e E. Isso quer dizer que, se aprovado o PL, o exame toxicológico poderá não ser mais obrigatório na renovação da habilitação.

O condutor que estiver com o exame de aptidão física e mental vencido há mais de cinco anos deverá fazer o curso de atualização para a renovação da CNH, de 15 horas-aula.

Infração

Após a data de vencimento da habilitação (indicada no documento), o condutor tem 30 dias para solicitar a renovação junto ao Detran de seu estado. Se perder esse prazo e dirigir, estará cometendo uma infração gravíssima, sujeito à multa de R$ 293,47, acréscimo de sete pontos no prontuário, retenção do veículo até apresentação de condutor habilitado e recolhimento da CNH.

A CNH pode ser cancelada?

Alguns boatos nas redes sociais espalharam informações inverídicas sobre o processo de renovação. Segundo o texto falso, se a CNH não fosse renovada após 30 dias do vencimento, a habilitação seria cancelada automaticamente e o condutor obrigado a prestar novamente os exames médico, psicotécnico, de legislação e prática veicular,  os mesmos feitos para obtenção da permissão para dirigir.

“Isso não procede, é importante que os cidadãos estejam atentos para não compartilhar informações inverídicas através das redes sociais”, explica Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Região das Américas registra quase 155 mil mortes no trânsito por ano, diz agência da ONU

Região das Américas registra quase 155 mil mortes no trânsito por ano, diz agência da ONU

 

A taxa de mortalidade no trânsito do Brasil foi estimada em 19,7 por 100 mil habitantes — acima da média das Américas (15,6) e da média do Cone Sul (18,4).

 

Em relatório divulgado em 17/06/2019, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revela que o número de mortes no trânsito continua aumentando nas Américas, chegando a quase 155 mil por ano. O número de óbitos equivale a 11% do total global de falecimentos associados a transporte e deslocamento.

Segundo o documento, a região não conseguirá reduzir pela metade as mortes no trânsito até 2020, conforme previsto pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS).

A publicação da agência da ONU destaca que as lesões no trânsito são a principal causa de morte de crianças entre cinco e 14 anos de idade. O problema é também a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Quando consideradas todas as faixas etárias, os acidentes são considerados a décima maior causa de morte nas Américas.

“Essas descobertas indicam a necessidade de priorizar a prevenção dessas lesões com intervenções que sabemos que funcionam”, ressaltou a diretora da OPAS, Carissa Etienne.

“Lesões no trânsito não só tiram a vida de milhares de pessoas a cada ano, mas também deixam outras milhares com incapacidade, problemas emocionais e financeiros, além de sobrecarregarem os serviços de saúde.”

Motociclistas em risco

Nas Américas, quase metade das pessoas que morrem por lesões no trânsito são motociclistas (23%), pedestres (22%) e ciclistas (3%). Esses grupos são considerados usuários vulneráveis das vias, por circularem com mínima proteção e por não terem outra opção senão utilizar uma infraestrutura de trânsito pouco segura.

O percentual de motociclistas vítimas de acidentes de trânsito aumentou de 20% para 23% entre 2013 e 2016 — o que pode estar relacionado a um aumento de 23%, registrado no mesmo período, no número de veículos motorizados de duas a três rodas.

Panorama regional

O relatório apresenta dados relatados por 30 países das Américas sobre mortalidade, legislação, avaliação das vias e padrões de veículos. Segundo a pesquisa, embora tenha havido avanços nas leis, na gestão da segurança no trânsito e na atenção pós-trauma às pessoas afetadas, os países das Américas não conseguirão alcançar a meta de reduzir as mortes no trânsito pela metade até 2020.

Com 15,6 mortes no trânsito por cada 100 mil pessoas, as Américas têm a segunda menor taxa de mortalidade no trânsito em comparação com outras regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas existem discrepâncias significativas entre as sub-regiões e países.

A taxa de mortalidade do Brasil foi estimada em 19,7 — acima do índice regional e também da média do Cone Sul, que chegava a 20,9 em 2013, mas teve queda para 18,4 em 2016. O índice brasileiro também é mais alto do que a média da América do Norte (11,7) e da Meso-América (14,2) — região que reúne Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México e Panamá.

O Caribe latino (21,1 mortes por 100 mil habitantes), a Região Andina (20,9), o Cone Sul e o Caribe não latino (16,7) são as sub-regiões das Américas que concentram as taxas mais altas de mortalidade no trânsito.

De acordo com o relatório, Barbados e Canadá têm taxas equivalentes a menos da metade das suas médias regionais — 5,6 e 5,8 por 100 mil habitantes, respectivamente. Já Santa Lúcia e República Dominicana apresentam índices que são mais que o dobro da taxa de mortalidade regional — 35,4 e 34,6.

Avanços limitados na legislação

O relatório analisa os avanços nas legislações nacionais sobre os cinco principais fatores de risco para prevenir mortes e lesões no trânsito, como o excesso de velocidade, condução sob efeito do álcool, falta do uso de cintos de segurança, capacetes e sistemas de retenção para crianças.

Desde 2014, dois países – República Dominicana e Uruguai – estabeleceram leis sobre a condução sob a influência do álcool, o que eleva para oito o número total de nações das Américas com legislações sobre o tema.

O Equador implementou legislação sobre o uso de capacetes, aumentando para sete a lista de países com regulações acerca desses instrumentos de proteção.  A República Dominicana se uniu aos 18 países que já tornavam obrigatório o uso dos cintos de segurança. O Chile adotou medida sobre sistemas de retenção infantil.

Mas nenhuma nova lei foi promulgada para reduzir os limites de velocidade — uma medida importante que salva vidas, de acordo com a OPAS. Nas Américas, apenas cinco países possuem padrões que se alinham às melhores práticas, com limites de velocidade de 50 quilômetros por hora em vias urbanas.

“A promulgação de leis e sua aplicação efetiva são essenciais para evitar mortes no trânsito. No entanto, isso continua sendo um desafio na maioria dos países”, aponta Eugenia Rodrigues, assessora regional de Segurança no Trânsito da OPAS.

A especialista também ressaltou a importância de contar com agências de segurança viária, que existem em 29 dos 30 países. Eugenia defendeu ainda a coordenação e colaboração entre diversos setores.

O relatório da OPAS avalia a situação das normas de segurança dos veículos e infraestrutura viária, além de analisar o progresso e os desafios para melhorar a atenção de saúde após colisões. Acesse a publicação na íntegra clicando aqui.

As informações são da ONU.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Novas tarifas dos pedágios das rodovias estaduais de SP entram em vigor; veja preços

Novas tarifas dos pedágios das rodovias estaduais de SP entram em vigor; veja preços

 

Os valores mais altos são dos pedágios da Anchieta (Riacho Grande) e Imigrantes (Paraitinga), a R$ 27,40.

 

 

As tarifas de pedágio das rodovias estaduais de São Paulo foram reajustadas às 0h desde segunda-feira (1º). As tarifas contratuais de 19 concessionárias foram reajustadas em 4,66% – índice relativo ao IPC-A acumulado entre junho do ano passado e maio desse ano. O reajuste será de até R$ 0,40 em várias praças. Os valores mais altos são dos pedágios da Anchieta (Riacho Grande) e Imigrantes (Paraitinga), a R$ 27,40. Confira o reajuste nas principais rodovias do estado:
Rodoanel Mário Covas

Trecho Oeste: de R$ 2,00 para R$ 2,10;
Trecho Sul: de R$ 3,40 para R$ 3,50;
Trecho Leste: de R$ 2,50 para R$ 2,60.

Anchieta-Imigrantes

Anchieta (Riacho Grande): de R$ 26,20 para R$ 27,40;
Imigrantes (Eldorado): de R$ 3,60 para R$ 3,80;
Imigrantes (Piratininga): de R$ 26,20 para R$ 27,40.

Ayrton Senna-Carvalho Pinto

Ayrton Senna (Itaquaquecetuba): de R$ 3,70 para R$ 3,90;
Ayrton Senna (Guararema): de R$ 3,50 para R$ 3,60;
Carvalho Pinto (São José dos Campos): de R$ 3,50 para R$ 3,60;
Carvalho Pinto (Caçapava): de R$ 3,60 para R$ 3,70.

Anhanguera

Anhanguera (Perus): de R$ 9,20 para R$ 9,60;
Anhanguera (Valinhos): de R$ 9,10 para R$ 9,50;
Anhanguera (Nova Odessa): de R$ 8,10 para R$ 8,40;
Anhanguera (Limeira): de R$ 6,10 para R$ 6,40;
Anhanguera (Leme): de R$ 7,60 para R$ 7,90;
Anhanguera (Pirassununga): de R$ 7,60 para R$ 7,90;
Anhanguera (Santa Rita do Passa Quatro): de R$ 7,30 para R$ 7,60;
Anhanguera (São Simão): de R$ 7,30 para R$ 7,60.

Bandeirantes

Bandeirantes (Caieiras): de R$ 9,20 para R$ 9,60;
Bandeirantes (Campo Limpo): de 9,20 para R$ 9,60;
Bandeirantes (Itupeva): de R$ 9,10 para R$ 9,50;
Bandeirantes (Sumaré): de R$ 8,10 para R$ 8,40;
Bandeirantes (Limeira): de R$ 6,10 para R$ 6,40.

Cônego Domênico Rangoni

Santos: de R$ 12,20 para R$ 12,80

Padre Manoel da Nóbrega

São Vicente: de R$ 7,20 para R$ 7,60

Castello Branco

Barueri: de R$ 4,20 para R$ 4,40
Itapevi: de R$ 4,20 para R$ 4,40
Itu: de R$ 11,40 para R$ 11,80
Boituva: de R$ 9,40 para R$ 9,80

Tamoios

Jambeiro: de R$ 3,80 para R$ 4,00
Paraibuna: de R$ 7,40 para R$ 7,60

VEJA A TABELA COMPLETA (parte 1)
VEJA A TABELA COMPLETA (parte 2)

O reajuste foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (28/06/2019). Desde 1998, início das concessões em São Paulo, o reajuste é aplicado todo dia 1º de julho, data estipulada nos contratos de 19 concessionárias de rodovias paulistas.

 

Fonte: G1

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Portaria Detran – 175, de 1º-7-2019

Portaria Detran – 175, de 1º-7-2019

 

Revoga a Portaria Detran-SP 2.247/2013 O Diretor-Presidente do Departamento Estadual de Trânsito Considerando os interesses organizacionais e visando a otimização das atividades da Autarquia, resolve: Artigo 1º – Revogar a Portaria Detran-SP 2.247, de 13-12- 2013, que tratou da avocação da subordinação da Escola Pública de Trânsito para a Presidência. Parágrafo único – A Escola Pública de Trânsito seguirá subordinada à estrutura da Diretoria de Educação para o Trânsito e Fiscalização, conforme disposto no inciso I, do artigo 19 do Decreto 59.055, de 09-04-2013. Artigo 2º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Site do Denatran muda de endereço

Site do Denatran muda de endereço

 

O acesso ao site do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mudou. Agora para acessar os dados do órgão, o cidadão deve usar o endereço www.infraestrutura.gov.br/denatran.

Não houve alterações em relação ao conteúdo e estrutura do site que permanecem o mesmo, o que parece é que a mudança ocorreu apenas para deixar clara a hierarquia criada pelo atual governo. O Denatran não faz mais parte do Ministério das Cidades, que nem existe mais, e sim do Ministério da Infraestrutura.

Conteúdo

No site do órgão é possível acessar o Código de Trânsito Brasileiro, as Resoluções do ContranPortarias e Deliberações do Denatran, além de informações sobre Municipalização do Trânsito e Relatórios Estatísticos sobre a frota atual de veículos no Brasil.

Através do site institucional do órgão também é possível acessar o Portal de Serviços do Denatran, local em que estão reunidos o histórico de habilitações, dados dos veículos registrados no CPF do condutor e das infrações, além de informações sobre educação no trânsito.

 

Fonte: Portal do Trânsito