Autor:Admin

Home/Postado por Admin (Page 62)
29486_1-min

Exame toxicológico e a nova lei: o que mudou?

Exame toxicológico e a nova lei: o que mudou?

Afinal, quando o exame toxicológico é obrigatório para os motoristas? E quais são os prazos para realizá-lo?

 

 

As recentes mudanças na legislação brasileira, trazidas pela Lei 14.071/2020 – a Nova Lei de Trânsito – vêm gerando dúvidas entre os condutores.

E não é para menos: há muitas informações contraditórias, desatualizadas e, até mesmo, equivocadas sendo compartilhadas na internet. É por isso que preparei este artigo!

O certo é: se a validade do seu exame toxicológico venceu até o dia 12 de abril de 2021, você tem até o dia 12 de maio para regularizar a sua situação.

Ao seguir a leitura até o fim, você se informa corretamente sobre o exame toxicológico e a Nova Lei. Confira!

Exame toxicológico e a Nova Lei: para quem é obrigatório?

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu art. 148-A, após as alterações trazidas pela Nova Lei, o exame toxicológico é obrigatório para:

– Motoristas habilitados na categoria C

– Motoristas habilitados na categoria D

– Motoristas habilitados na categoria E

Se você é habilitado em uma dessas categorias, deverá, portanto, realizar o exame e receber o resultado negativo. Essa é uma maneira de tentar evitar que motoristas conduzam veículos sob a influência de drogas, substâncias psicoativas.

É importante esclarecer que ter o Exerce Atividade Remunerada (EAR) constante na CNH não é um requisito para realizar o exame. Ou seja: se você é habilitado em uma das categorias acima, deve fazer o exame, mesmo sem o EAR na CNH.

Quando devo realizar o exame toxicológico?

Você já sabe se, para o seu caso, é obrigatória ou não a realização do exame. Se for, é importante se informar, agora, sobre quando esse procedimento deve ser realizado. De acordo com o CTB, na regra atual, o exame toxicológico é exigido quando:

– Você for se habilitar (tirar a primeira CNH nas categorias C, D ou E)

– Você for renovar a sua CNH nas categorias C, D ou E

– Você for mudar sua habilitação para as categorias C, D ou E

Além disso, é preciso realizar esse exame periodicamente a cada 2 anos e 6 meses. A norma se aplica a condutores das categorias C, D e E que tenham menos de 70 anos de idade.

Já os motoristas com mais de 70 anos, com CNH em uma dessas categorias, o exame é exigido a cada 3 anos, junto com a renovação da Carteira de Habilitação.

Preciso apresentar o resultado do exame ao DETRAN?

Não. O resultado do exame deve, sim, ser informado às autoridades de trânsito, mas o responsável por fazer isso é o laboratório onde você realizar o procedimento. O resultado será incluído no Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH).

O prazo para que o laboratório inclua a informação no RENACH é de até 15 dias, que são contados a partir do dia em que você, motorista, realizou a coleta do material para o exame toxicológico.

Quais são as penalidades para quem não realizar o exame?

A penalidade para o motorista que não realizar o exame toxicológico é uma das mudanças trazidas pela Nova Lei. Agora, essa conduta é uma infração gravíssima, segundo o art. 165-B do CTB.

O condutor que comete essa infração poderá ser penalizado com a multa no valor de R$ 1.467,35 e, ainda, com a suspensão do direito de dirigir por um período de três meses.

Como regularizar a sua situação e evitar multas?

A Nova Lei de Trânsito entrou em vigor no dia 12 de abril de 2021. Neste dia, também entrou em vigor a Resolução 843/2021, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que esclareceu o que fazer para regularizar a sua situação em relação ao exame.

Conforme estabelecido nessa Resolução, o condutor tem um prazo de 30 dias para realizar o exame toxicológico, contados a partir do dia 12 de abril de 2021. Esse prazo vale para todos que tiveram o exame vencido antes desse dia (12 de abril).

Para recapitular: se você tem CNH do tipo C, D ou E, e o seu exame toxicológico venceu antes do dia 12 de abril de 2021, deve realizar, então, outro exame até o dia 12 de maio de 2021.

Os condutores que não realizarem o exame podem ser penalizados com a suspensão e a multa, conforme você viu no tópico anterior.

Atenção às novas regras!

O CTB mudou muito nos últimos meses e pode ser difícil se adaptar a tantas modificações na legislação. No entanto, como condutor habilitado, é seu dever se informar e se atualizar para seguir as normas vigentes.

Se você se enquadra nas situações em que o exame é obrigatório, realize os passos necessários para estar em dia e evitar ter o seu direito de dirigir suspenso.

Ainda tem dúvidas? Fale com a equipe de especialistas!

Fonte: https://doutormultas.com.br/exame-toxicologico-motoristas/

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)

 

 

 

 

 

Fonte: ICarros

carros_web-min

Valor do seguro auto tem queda de 12,5% no primeiro semestre de 2021

Valor do seguro auto tem queda de 12,5% no primeiro semestre de 2021

 

 

Os dados indicam, também, que o valor final do seguro é cerca de 20% mais caro para os homens.

A TEx, insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador, divulgou os números do mês de julho do Índice de Preços do Seguro Automóvel – IPSA, além da variação mensal dos preços do seguro auto de acordo com gênero, região, faixa etária e idade do veículo.

De acordo com o levantamento o valor do seguro caiu 12,5% entre os meses de janeiro e julho.

No primeiro mês do ano, por exemplo, ao contratar o serviço para um automóvel de R$ 50 mil, o IPSA estava fixado em 5,6% e o segurado pagava R$ 2.800,00 pelo seguro. Hoje o percentual é de 4,9%, o equivalente a R$ 2.450,00.

“Essa queda nem sempre pode ser percebida pelo cliente já que houve o aumento generalizado de preço dos veículos 0KM e valorização dos usados nos últimos meses”, explica Genildo Dantas, gerente de inteligência de dados da TEx.

Gênero

O estudo também traz informações quanto a alta dos valores por gênero e indica que o valor final do seguro é cerca de 20% mais caro para os homens, devido à maior reincidência de homens em acidentes graves e com perda total do veículo.

Faixa etária

A avaliação por faixa etária também mostrou que os motoristas mais novos costumam pagar mais pelo seguro automotivo. Os nascidos entre 1990 e 2014, conhecidos como geração Z, podem pagar quase o dobro, o equivalente a 7,4% do que os nascidos entre 1943 e 1964, conhecidos como Baby Boomer (3,8%).

Região

A região que o segurado reside também é um dos fatores analisados para precificação dos seguros. Para se ter uma ideia, em julho, o seguro na Região Metropolitana de São Paulo chegou a ser 60% superior à Região Metropolitana de Belém.

Ano de fabricação e KM rodado

Outros fatores que interferem nos preços dos seguros são a idade do veículo e a quantidade de KM rodados. De acordo com o estudo o valor do seguro para um carro usado, de 6 a 10 anos, custa quase o dobro de um zero KM.

No entanto, analisando apenas a tabela FIPE, o IPSA revela que há uma certa estabilidade nos valores dos seguros neste primeiro semestre. Um veículo, cujo preço de tabela está entre R$ 10 mil a R$ 30 mil, registrou variação de 8,3% em janeiro chegando a 7,8% em julho.

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

29482_1

Economia de combustível: 10 dicas simples pra aderir

Economia de combustível: 10 dicas simples pra aderir

 

 

Com o preço da gasolina, álcool e diesel acelerando mais que superesportivo, veja aqui como diminuir o prejuízo no posto

 

Convenhamos, nesses dias, raras são as vezes em que paramos no posto para abastecer e encontramos o litro do combustível com o mesmo preço pago da última vez. E a “surpresa” é sempre para mais… Um bom motivo para postarmos a seguir algumas dicas para dirigir de forma mais econômica.

Segundo Diego Fischer, CEO da Carupi e nosso consultor para esta matéria, com boas práticas de condução econômica e a manutenção correta do veículo, é possível diminuir em até 35% o consumo de combustível.

“Seguir esses conselhos também ajuda a aumentar a vida útil do carro e a diminuir a emissão de gases poluentes”, diz Diego.

Leia mais:
+ Mineral, sintético ou semissintético, que óleo eu uso?
+ Por que o ar quente dá tanto problema no inverno?
+ Afinal, pode ou não pode lavar o motor do carro?

Vamos às dicas do especialista:

1 – Mais peso = mais consumo.

Quanto mais carga a bordo, maior é o esforço necessário para transportá-la e, claro, maior o gasto de combustível. Por isso, não leve no carro nada que não seja absolutamente necessário. Só use dispositivos removíveis como bagageiros e suportes para bicicletas quando efetivamente precisar deles.

2 – Ar-condicionado: use moderadamente.

Na grande maioria dos carros, quando se liga o ar-condicionado, uma parte da potência do motor é “desviada” para fazer o sistema funcionar. À perda de potência, se soma um gasto maior de combustível: até 20% a mais em caso de uso frequente.

3 – Banguela, só na boca do bebê

Esta, na verdade, é uma “contra-dica: não vale a pena deixar o carro em ponto morto e em movimento (na “banguela”) como forma de economizar combustível. É perigoso, desgasta excessivamente os freios e, nos carros atuais, não poupa nem uma gota do tanque.

4 – Contra o vento, sem resistência

Quanto melhor a aerodinâmica do carro, menos força o motor tem de fazer para vencer a resistência ao ar e, assim, menos combustível consome. Janelas e o teto solar fechados ajudam, não levar bagageiros ou racks de teto (como já mencionamos), também.

Acredite, em rodovias, em trajetos mais longos e com média de velocidade mais alta, acima dos 60 km/h, fechar as janelas e deixar o ar-condicionado ligado pode ser mais econômico do que rodar com as janelas abertas.

5 – Pneus sempre na pressão correta

Rodar com os pneus com a pressão mais baixa que o indicado pelo manual do carro faz com que seu atrito com a pista aumente, exigindo mais força do motor para andar – além de aumentar o desgaste dos próprios pneus. Manter os pneus calibrados por representar até 25% de economia de combustível.

6 – Óleo e filtro de ar em dia

Usar o carro com o óleo lubrificante de prazo vencido ou fora das especificações do manual faz o motor consumir mais e, pior, durar menos. No filtro de ar, a sujeira diminui a entrada de ar no motor, e também, aumenta a injeção de combustível, podendo aumentar o gasto em até 8%.

7 – Desligue o que não for necessário

Acessórios e dispositivos elétricos ligados sem necessidade podem aumentar o consumo de combustível, também. Itens como faróis e luzes auxiliares, limpadores de para-brisa, ventilação forçada e outros sistemas só devem ser acionados quando for preciso, e desligados após o uso.

8 – Use o app e também sua cabeça

Nem sempre o caminho mais curto é o que acarreta menor consumo. Além do trânsito, ladeiras, ruas cheias de lombadas e semáforos podem fazer o carro gastar mais do que seguindo outra rota, um pouco mais longa, mas mais livre e plana. Use a indicação do app como base, mas analise qual é a melhor opção.

9 – Controle os gastos

Hoje, há também alguns aplicativos que ajudam a monitorar o consumo de combustível, a quilometragem percorrida, a necessidade de reabastecimento, o histórico acumulado e outras tantas funções úteis sobre a manutenção do carro. A maioria deles é gratuita e são bem fáceis de usar.

10 – Diga-me o que seu carro bebe e….

Ao abastecer, procure utilizar sempre o produto indicado no manual do carro. Dependendo do modelo, de nada adianta usar um combustível mais caro, pois nem o desempenho nem a economia terão ganhos com isso.

 

Acompanhe as novidades do mundo automotivo pelo iCarros no:

Facebook (facebook.com/iCarros)
Instagram (instagram.com/icarros_oficial)
YouTube (youtube.com/icarros)

 

 

 

 

Fonte: ICarros

Caminhao_AgBrasil-min

Caminhoneiros querem mudanças na MP que trata da contratação direta de serviços de frete

Caminhoneiros querem mudanças na MP que trata da contratação direta de serviços de frete

 

 

Em seminário na Câmara, autônomos afirmam que intermediação nos serviços de frete consome cerca de 40% do frete.

Representantes dos caminhoneiros temem que seus direitos fiquem submetidos aos contratantes de cargas (embarcadores) com a aprovação da MP 1051/21. Eles querem menos burocracia para dispensar todos os intermediários na contratação de seus serviços. A MP já foi aprovada pela Câmara e está sendo analisada agora pelo Senado.

Em seminário na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Diumar Bueno, disse que, na contratação dos autônomos, essa intermediação consome cerca de 40% do frete. Bueno acrescentou ainda que a categoria também reivindica que não haja anistia para as empresas que descumpriram o piso mínimo de frete após a greve de 2018.

Gabriel Valderrama, do Ministério da Infraestrutura, disse que, com a criação do Documento Eletrônico de Transporte, que veio na MP, boa parte da documentação necessária foi unificada. Dessa forma, simplificando os procedimentos para o caminhoneiro. Em outras palavras, ele afirmou que não há perigo de o caminhoneiro ficar refém dos embarcadores. Isso porque o contrato de frete é diferente do contrato de direitos que garante-se na transação.

“O administrador do direito pode justamente cuidar dessa outra parte, que é a emissão de notas fiscais, recolhimento de impostos. Enfim, toda essa parte mais burocrática, mais chata. E friso que é independente, é separado da contratação do frete”, esclareceu.

O transporte rodoviário de cargas representa mais de 60% do total desse tipo de transporte no país.

Segundo o diretor da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga, Luiz Henrique Baldez, há todo o interesse do setor em contratar diretamente com os caminhoneiros com o objetivo de reduzir o preço dos serviços de frete. Ele explicou que isso será feito, possivelmente. por meio de plataformas digitais especializadas.

Dados da associação mostram que, no total do transporte rodoviário, mais de 76% são autônomos. Bem como, a grande maioria tem apenas um veículo, ganha em média R$ 16 mil mensais e tem uma dívida média de R$ 35,4 mil.

Combustíveis

O deputado Bosco Costa (PL-SE), um dos parlamentares que solicitaram a realização do seminário, disse que é preciso ter atenção com os caminhoneiros que já sofrem hoje com os altos preços dos combustíveis.

“Porque um carro, um automóvel, que consome muita gasolina, ele gasta 1 litro em 10 quilômetros. Nesse sentido, um caminhão carregado, uma carreta, gasta 1 litro de óleo diesel em 1,7 quilômetro. Então, aí você vê que o óleo diesel se torna 5 vezes mais caro que a própria gasolina.”

As informações da Agência Câmara de Notícias

Fonte: Portal do Trânsito

morte-de-motociclistas-min

Dados preliminares mostram queda no número de mortes no trânsito brasileiro em 2020

Dados preliminares mostram queda no número de mortes no trânsito brasileiro em 2020

 

Apesar da pandemia que restringiu o número de circulação de veículos foram registradas mais de 30 mil mortes no trânsito brasileiro em 2020.

Foram divulgados pelo Ministério da Saúde, os números preliminares de mortes no trânsito brasileiro em 2020. Segundo os dados, morreram 30.168 pessoas em decorrência do trânsito brasileiro. O número é aproximadamente 5,5% menor que o registrado em 2019.

Levando em consideração os dados dos últimos dez anos, essa tendência de queda vem se mostrando contínua e estável. Em 2018 foram 32.655 mortes, 7,5% a mais que em 2019.

Veja tabela com os dados de mortes no trânsito brasileiro dos últimos dez anos:

Ano Óbitos
2010 42.844
2011 43.256
2012 44.812
2013 42.266
2014 43.780
2015 38.651
2016 37.345
2017 35.375
2018 32.655
2019 31.945
2020 30.168

Perfil das vítimas

Conforme os dados do Ministério da Saúde, os motociclistas foram os que mais perderam a vida nas vias e rodovias do Brasil. Foram 10.873 mortos nessa condição. Em seguida estão os ocupantes de automóveis (6.302) e os pedestres (4.338). A faixa etária mais vulnerável, segundo os dados, está entre 20 e 49 anos.

tolerancia_pesagem-min

MP que amplia tolerância para pesagem de caminhões é aprovada pela Câmara

MP que amplia tolerância para pesagem de caminhões é aprovada pela Câmara

 

 

A Câmara dos Deputados aprovou a MP, que aumenta de 10% para 12,5% a tolerância para o excesso de peso por eixo de ônibus de passageiros e de caminhões de carga sem aplicação de penalidades. A matéria será enviada ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem (1º) a Medida Provisória 1050/21, que aumenta de 10% para 12,5% a tolerância para o excesso de peso por eixo de ônibus de passageiros e de caminhões de carga sem aplicação de penalidades. A matéria será enviada ao Senado.

De acordo com o substitutivo do relator, deputado Vicentinho Júnior (PL-TO), os veículos ou combinações de veículos (carretas com reboques, por exemplo) de peso bruto total regulamentar igual ou inferior a 50 toneladas deverão ser fiscalizados apenas quanto aos limites de peso bruto total ou de peso bruto total combinado (caminhão mais o reboque), cuja tolerância fixada pela lei é de 5%. As mudanças são feitas na Lei 7.408/85.

“A ideia é facilitar o transporte de mercadorias, evitar o desabastecimento interno e ampliar a oferta para o mercado externo”, afirmou Vicentinho Júnior.

“Geralmente a carga é disposta de maneira uniforme, mas acaba se deslocando durante o trajeto. Ao ser parado pela fiscalização, o caminhoneiro muitas vezes é surpreendido e multado”, comentou o relator. “Não se pode fechar os olhos para o problema, e a MP traz importante avanço para o transporte de cargas.”

O líder do Novo, deputado Paulo Ganime (RJ), criticou a proposta. Segundo ele, embora no curto prazo possa ocorrer a redução no custo dos fretes, amplia-se os riscos à segurança devido aos eventuais danos nas estradas causados pelo excesso de peso dos caminhões.

“Essa MP não é uma solução adequada”, disse Ganime.

Regulamentação posterior

Enquanto o texto original da MP permitia ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentar o tema desde a edição da MP, o relatório de Vicentinho Júnior prevê que o excesso de peso dos veículos será regulado somente a partir do encerramento do prazo de vigência da lei, limitado a 30 de setembro de 2022. A MP original fixava a data em 30 de abril de 2022.

Segundo Julyver Modesto de Araújo, especialista em legislação de trânsito, em relação ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), foram aprovadas modificações em 12 artigos, além do Anexo I. “Pelo texto aprovado, terão vigência na data de publicação da nova Lei, as alterações da Lei n. 7.408/85, da Lei n. 10.209/01, e as modificações dos artigos 131, 271 e 282 do CTB. As regras de prescrição do julgamento de recursos de trânsito terão início em 2024. Além disso, todas as outras alterações do CTB terão vigência após 180 dias da publicação”, explica.

Com informações são da Agência Câmara

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

CNH-vencida-SP-min

CNH vencida em São Paulo: até quando é possível dirigir?

CNH vencida em São Paulo: até quando é possível dirigir?

 

 

Em São Paulo, por enquanto, todas as CNHs vencidas depois de 01 de março de 2020, continuam válidas para fins de fiscalização.

A renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é um processo obrigatório a qualquer cidadão que pretenda continuar conduzindo veículo automotor em vias públicas. O que define a validade do documento é a validade do exame de aptidão física e mental. Normalmente, o CTB permite dirigir com a CNH vencida em São Paulo, e todo Brasil, até trinta dias após o vencimento, mas desde o ano passado esses prazos sofreram alterações.

Em São Paulo, por enquanto, todas as CNHs vencidas depois de 01 de março de 2020, continuam válidas para fins de fiscalização e estão com prazo suspenso para a renovação. Essa informação está na Resolução 828/21 do Contran, que referendou a Portaria 208/21 do mesmo órgão.

A norma se aplica também para a Permissão para Dirigir (PPD) e a todas as informações contidas na CNH.

CNH vencida em São Paulo na pandemia

A pandemia da Covid-19 atingiu o Brasil em vários aspectos, sejam eles sanitários, econômicos e até mesmo em questões cotidianas dos brasileiros. Um deles afetou o sistema de trânsito brasileiro, tanto em relação aos processos quanto à fiscalização de trânsito.

A renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi um dos processos afetados diretamente pela pandemia. No ano passado, interrompeu-se o processo em todo Brasil. Em novembro, o Contran, através da Res. 805/20, refez o cronograma de renovação da CNH e de outros procedimentos que haviam sido interrompidos.

Em 2021, porém, com o agravamento da situação pandêmica, alguns estados -não todos- precisaram suspender os prazos novamente. Em alguns desses estados a situação está sendo retomada.

Como está a situação em São Paulo

Em São Paulo, diferente dos outros estados alguns prazos foram retomados outros não. Diante disso, continuam suspensos, ainda por tempo indeterminado, os prazos para renovação da CNH, além de registro de veículos novos e transferência de propriedade, conforme determinação do Contran.

Quem quiser ou precisar pode renovar a CNH vencida em São Paulo?

Mesmo com a suspensão dos prazos para renovação da CNH conforme estabelecidos pelo Contran, o cidadão pode renovar o documento no Estado de São Paulo. A solicitação de renovação da CNH pode ser feita através do portal do Detran/SPPoupatempo, além do aplicativo Poupatempo Digital.

O serviço é feito pelo próprio condutor com a habilitação vencida ou a vencer em 30 dias, em situação regular e sem alteração em seus dados cadastrais.

Após a solicitação e a realização do exame médico e/ou psicológico, é possível obter a nova CNH digitalmente pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Além do formato eletrônico, o Detran/SP disponibiliza o documento físico via Correios.

Nesse sentido, vale reforçar que a CNH Digital tem a mesma validade legal do modelo impresso.

A psicóloga Vera Lucia de Camargo, que é especialista em psicologia do trânsito credenciada em São Bernardo do Campo, relata que existe procura para renovação do documento, mesmo com o prazo suspenso.

“Existem empresas que, mesmo com a determinação do Contran, não estão aceitando a CNH vencida. Por esse motivo, os motoristas estão em busca da  renovação. Outros querem inserir o EAR e aí já aproveitam e renovam o documento”, explica.

Nas clínicas credenciadas respeitam-se todos os protocolos de cuidados em relação a prevenção de contágio do coronavírus. “Na clínica onde atuo não é permitido que ninguém entre sem máscara, tem dispenser com álcool gel na entrada, além de tapete higienizante e medição de temperatura. Também há demarcações no chão para manter o distanciamento. Assim como a recepção não permite a entrada de acompanhantes e no exame coletivo diminuímos a capacidade. Além disso, higienizamos as salas médicas constantemente”, finaliza Camargo.

O novo prazo de validade da CNH já está valendo?

Desde abril de 2021, com a entrada em vigor da Lei 14071/20, ampliou-se a validade da CNH. Nesse caso, o vencimento máximo do exame de aptidão física e mental, que faz parte do processo de renovação da CNH, passou a ser de:

– 10 (dez) anos para condutores de até 50 anos de idade.

– 5 (cinco) anos para os condutores de 50 a 70 anos.

– 3 (três) anos para condutores acima de 70 anos.

É importante lembrar que esse prazo vale para exames de aptidão física e mental feitos depois de 12 de abril de 2021. Nesse sentido, o CTB determina a validade máxima da CNH, de acordo com a faixa etária do condutor. Assim como, diz que o prazo poderá ser diminuído por proposta do perito examinador.

Saiba Mais:

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

idoso_sp-min

Detran/SP aponta aumento de 33% em CNHs de idosos na cidade de São Paulo

Detran/SP aponta aumento de 33% em CNHs de idosos na cidade de São Paulo

 

 

Fatores culturais, econômicos e até mesmo de saúde podem explicar esse interesse dos idosos em permanecerem ativos como condutores.

Levantamento feito pelo Detran/SP comprova que a passagem dos anos não representa um obstáculo para que os motoristas com idades acima dos 60 anos mantenham vivo o desejo de dirigir. Entre junho de 2015 e o mesmo período deste ano foi registrado na cidade de São Paulo um crescimento de 33% no número de CNHs registradas para condutores dessa faixa etária. O número saltou de 742.575 mil para 988.195.

No Estado de São Paulo, entre junho de 2015 e o mesmo período deste ano foi apontado aumento de 45% no número de CNHs registradas para condutores dessa faixa etária. Um aumento de 2.393 milhões para 3.474 milhões.

Especialistas apontam fatores culturais, econômicos e até mesmo de saúde como possíveis explicações para esse interesse dos mais velhos em permanecerem ativos como motoristas.

De acordo com José Montal, diretor da Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (Abramet), à medida que a medicina avança na prevenção de doenças há um consequente aumento na expectativa de vida saudável da população. Nesse sentido, como consequência, a participação de condutores idosos no universo da população de motoristas habilitados.

Márcia Menezes, diretora-executiva da Federação Nacional das Cooperativas de Trabalho dos Médicos e Psicólogos Peritos de Trânsito (Fenactran), destaca que os idosos de hoje são de uma geração proativa. Além disso, mais independente se compararmos com pessoas da mesma faixa etária no passado.

“Essa população cresce em uma velocidade duas vezes maior que a geral. Eles chegam aos 60 anos de forma independente, o que se reflete no trânsito”, afirma.

Idosos no trânsito: até quando é possível dirigir?

De acordo com as normas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e válidas em todo o país, não há limite máximo de idade para que uma pessoa dirija. No entanto, a renovação da CNH deve ser feita a cada cinco anos para os motoristas com idade entre 50 e 69 anos. Assim como, a cada três anos para os motoristas com idade igual ou superior a 70 anos. Lembrando que o prazo pode diminuir, de acordo com a avaliação médica.

“É animador verificar que as pessoas com mais de 60 anos estão cada vez mais ativas e dispostas a continuar dirigindo. Isso é possível desde que se avalie todas as condições de segurança e saúde. A base são os critérios definidos pelo Contran”, ressalta o diretor-presidente do Detran/SP, Neto Mascellani.

Um exemplo de idoso que não abre mão de assumir o volante é o aposentado Miguel Guarino. Ele é morador no bairro do Morumbi, em São Paulo, e aos 86 anos ainda adora dirigir. “Gosto muito de dirigir. Tanto que quero renovar minha carta este ano para poder fazer minhas coisas sozinho. Além disso, ter liberdade depois da pandemia para ir ao mercado, comprar comida para os meus bichos (gato, peixes e tartaruga), andar pelo bairro”, destaca.

As informações são do Detran/SP

Fonte: Portal do Trânsito

carro-guinchado-min

PL quer proibir recolhimento de veículo por falta de pagamento de licenciamento e IPVA

PL quer proibir recolhimento de veículo por falta de pagamento de licenciamento e IPVA

 

 

O objetivo do PL é proibir a adoção de qualquer uma das medidas administrativas, como retenção do veículo ou recolhimento ao pátio, por falta de pagamento do licenciamento e IPVA.

Impedir às autoridades e agentes de trânsito a retenção ou recolhimento ao pátio de veículos que estejam com o Licenciamento Anual ou o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) vencido. Esse é o tema do PL 3002/2021 que começou a tramitar na Câmara dos Deputados.

De autoria da deputada Jéssica Sales (MDB-AC), a proposta pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para vedar que seja adotada qualquer uma das medidas administrativas, como retenção do veículo ou recolhimento ao pátio, por falta de pagamento do Licenciamento Anual ou do IPVA.

De acordo com a justificativa da deputada, o PL tem como objetivo apaziguar uma discussão acalorada que ocorre no judiciário brasileiro. “Parte dos tribunais reconhece como inadmissível e ilegal a ação do Estado tributante de realizar a apreensão ou retenção de bem ou mercadoria como artifício e meio coercitivo para compelir o contribuinte ao recolhimento de tributo”, argumenta.

Ainda segundo Sales, a Súmula 323 do STF considera inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. “Trazendo para a realidade do trânsito de veículos terrestres, não cabe à autoridade de trânsito realizar a retenção, apreensão ou recolhimento de veículos com o IPVA ou licenciamento vencido(s), como forma de obrigar o
proprietário a realizar o pagamento das taxas”, conclui.

Como funciona hoje

O IPVA é um tributo que deve ser pago anualmente pelos proprietários de veículos automotores de todo o Brasil. Ele é um imposto estadual, cobrado anualmente, cuja alíquota varia de estado para estado, de 1% a 6%, de acordo com o valor do veículo. O não pagamento do tributo, porém, não causa a retenção do veículo.


Saiba mais

Falta de pagamento do IPVA durante a pandemia: veículo pode ser apreendido? 


O pagamento do IPVA, porém, é um dos condicionantes para que o veículo obtenha o Licenciamento Anual. Este sim, um documento de porte obrigatório (Certificado de Licenciamento Anual – CLA). A falta de pagamento do licenciamento é uma infração gravíssima e tem como medida administrativa a remoção do veículo.

Tramitação

A deputada Jéssica Sales apresentou o PL na última sexta-feira (27) à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Quer acompanhar a tramitação do PL? Clique aqui

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

freio-do-veiculo-min

Como identificar os sinais de que o freio do carro vai dar problema?

Como identificar os sinais de que o freio do carro vai dar problema?

 

 

Os condutores devem ficar atentos aos sinais que podem indicar que o freio do carro pode vir a dar problemas.

Assim como o nosso corpo, os veículos também nos dão sinais indicando quando algo não vai bem. O freio do carro, por exemplo, pode apresentar sintomas de que há defeitos em seu sistema. Alguns deles podemos observar claramente como um barulho ao pisar no pedal, ou o pedal muito duro ou muito baixo. Ou ainda, quando acende uma luz indicativa no painel.

Enfim, há vários indicativos, mas, a questão prioritária é: os motoristas devem se manter atentos aos sinais que podem indicar que o freio do carro pode vir a dar problemas.

Neste sentido, conversamos com Sergio Torigoe, engenheiro mecânico e proprietário da Oficina Automotiva Sustentável Torigoe, em São Paulo.

Ele ressalta que uma das principais preocupações quando pensamos em falha na frenagem é evitar acidentes. E, portanto, torna-se de extrema importância manter a manutenção preventiva do sistema de freios em dia, contribuindo para a segurança dos ocupantes do veículo e de outras pessoas.

“Além de evitar carro parado na via, com possibilidade de provocar acidentes ou congestionamentos, existe o fato de que a manutenção preventiva é financeiramente mais viável do que uma corretiva. Uma vez que a falha no sistema de freios pode ocasionar acidentes e muitos outros problemas, oferecendo riscos para as pessoas e gastos imprevistos”, destaca o engenheiro.

Durabilidade

Torigoe informa que vários fatores podem contribuir para a durabilidade do sistema de freios de um veículo. Por exemplo, se o uso é mais na cidade ou em estrada, se é um veículo de passeio ou de carga. Além disso , pode depender, até de como o condutor dirige o seu veículo.

De acordo com o engenheiro, a revisão do sistema é recomendada a cada 10 mil km para que se verifique a condição das peças e se necessária, seja feita a devida manutenção. “Essa informação também pode ser verificada junto ao manual de proprietário dos veículos”, acrescenta.

Torigoe recomenda ainda “sempre dirigir mantendo distância do veículo da frente, evitando assim freadas bruscas. Procurar utilizar o recurso de freio-motor, que nada mais é do que controlar a velocidade do veículo com o uso adequado das marchas, não sobrecarregando o sistema dos freios em descidas muito íngremes. Além disso, manter sempre o sistema de suspensão do veículo em dia, evitando a sobrecarga do veículo no momento da frenagem”, aconselha.

Penalidade para quem dirige com os freios já desgastados

O que nem todos sabem é que existe penalidade para os condutores que dirigem com os freios desgastados.

Ele explica que, em casos de acidente, o juiz pode, por exemplo, solicitar uma perícia no veículo para constatar se houve falha em algum componente do sistema de freios, contribuindo assim para a informação das causas e constatação de penalização para o culpado do acidente.

“Recomendamos sempre revisar preventivamente o sistema de freios a cada 10 mil km ou quando existir qualquer anomalia. Avaliar o estado do fluido de freio quanto a contaminação e fazer a sua troca anualmente. E por último, mas não menos importante, sempre realizar a manutenção do sistema de freios utilizando peças reconhecidas e recomendadas pelo mercado ou fabricante do veículo”, orienta e finaliza o engenheiro mecânico Sergio Torigoe.

Saiba como cada um dos sinais abaixo nos ajudam a identificar que o freio do carro vai dar problema:

  1. Trepidação no pedal: discos de freios empenados, perda de aderência de pastilhas e lonas;
  2. Chiados ou assobios: desgaste das pastilhas e discos de freios;
  3. Pedal “muxibento”: perda de pressão hidráulica, falta de ajuste das lonas de freio e componentes, fluido de freio contaminado;
  4. Apresentação Pedal duro: travamento das pinças de freios, perda de eficiência do servo-freio;
  5. Pedal muito baixo: desgaste excessivo das pastilhas e lonas de freio, vazamento no sistema hidráulico;
  6. Luz no painel: nível do fluido de freio, anomalia no sistema ABS;
  7. Carro puxando quando o freio é acionado: defeito na suspensão, válvula equalizadora com travamento ou travamento excessivo de alguma roda;
  8. Rodas tentando travar: pinças do freio empenadas, pedal do freio enroscando ou ABS defeituoso;
  9. ABS atuando freadas leves: ABS defeituoso;
  10. Nível do fluido: vazamento no sistema hidráulico, pastilhas e lonas desgastadas.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito