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Você sabe o que é o trinômio do trânsito e a sua importância para a segurança? Veja aqui

Você sabe o que é o trinômio do trânsito e a sua importância para a segurança?

 

O trinômio do trânsito é um conjunto de ações, previsto pela Constituição Federal, necessário para promover a segurança viária. Para Julyver Modesto de Araújo, especialista em legislação de trânsito e que tratou desse assunto no Episódio 37 do seu Podcast, o tema deve ser amplamente debatido entre os profissionais que atuam na área. “Todos os profissionais do trânsito em algum momento de sua atividade profissional acabam tendo acesso a essa informação do trinômio do trânsito e é algo que se fala até no curso de formação de instrutor de trânsito, de agentes de trânsito é um tema amplamente divulgado. É um conjunto das ações necessárias aos órgãos de trânsito para promover a segurança viária”, afirma.

Com origem norte-americana, o trinômio é formado pelos 3 E´s: “Engenharia, Esforço Legal e Educação”.

Engenharia

Compõe o “E” da Engenharia, os equipamentos projetados nos veículos para aumentar a segurança dos seus ocupantes, vias terrestres em amplas condições de trafegabilidade, estudos para implementação de sinalização viária, entre outros aspectos.

Esforço Legal

O Esforço Legal, diferente do que muitos pensam, é um termo muito mais amplo que fiscalização. “O ‘E’ de Esforço Legal ou em inglês Enforcement vai além do que se fala apenas da Fiscalização. O esforço legal vai desde a criação da lei, passa pelo processo legislativo, a aplicação pelos agentes fiscais da lei e também a aplicação junto ao Poder Judiciário”, explica Julyver.

Educação

Considerado por especialistas o pilar mais importante desse trinômio, o “E” da Educação é composto pelas ferramentas utilizadas para disseminar o comportamento correto no trânsito.  Condutores que já passaram pela Educação, são aqueles que tomam atitudes corretas, não com receio de punição, mas por acreditar nelas e por entender as consequências.

Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito, diz que esse tripé deve ter um equilíbrio e se um destes pilares não estiver funcionando direito não haverá um efetivo resultado.

“Estamos pecando bastante na parte de Educação, mas a soma dos E´s é o que comprovadamente traz mais segurança para uma via”, conta a especialista.

Julyver também concorda com a importância do E da Educação. “O trabalho de educação é primordial e não pode ser menosprezado, desde que seja levado a efeito em conjunto com a atividade de fiscalização. Afinal de contas, como diz o ditado, “ou se aprende pelo amor, ou pela dor”, conclui.

A responsabilidade é de todos

De acordo com o Relatório Mundial sobre a Prevenção das Lesões Causadas pelo Trânsito, elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevenção de lesões no trânsito precisa ser incorporada em uma ampla gama de atividades, tais como o desenvolvimento e a administração de infraestrutura viária, a fabricação de veículos mais seguros, o cumprimento da lei, o planejamento de mobilidade, a disponibilidade de serviços de saúde e de hospitais, serviços de atenção à criança e o planejamento urbano e ambiental.

Ainda conforme a OMS, a segurança no trânsito é uma responsabilidade compartilhada.

Reduzir o risco nos sistemas de trânsito do mundo requer comprometimento e decisões fundamentadas, por parte do governo, do setor industrial, das organizações não governamentais e agências internacionais, assim como a participação das pessoas de diferentes áreas de formação, como engenheiros rodoviários, projetistas de automóveis, autoridades encarregadas da aplicação da lei, profissionais de saúde e grupos comunitários.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Estudo mostra que em 10 anos o trânsito brasileiro matou mais que a Guerra da Síria

Estudo mostra que em 10 anos o trânsito brasileiro matou mais que a Guerra da Síria

 

A Seguradora Líder, que administra o DPVAT, lançou um relatório especial para marcar a Semana Nacional de Trânsito e mostra um dado assustador.

Em 10 anos, foram mais de 485 mil indenizações por mortes no trânsito em todo o Brasil. Para dar uma ideia de comparação, a Guerra da Síria deixou mais de 360 mil mortes desde 2011, quando foi iniciada.

Ou seja, de acordo com o Relatório, o trânsito brasileiro gera mais mortos do que uma guerra civil.

Perfil das vítimas

Ainda conforme o Estudo, de 2009 para 2018, observa-se que houve uma queda de 50% nas mortes causadas por automóveis – enquanto isso, as motocicletas registraram um aumento de 12% e, em 2018, é o principal ofensor dentre as categorias de veículo.

As motocicletas e os ciclomotores são os que possuem o maior índice de morte de motoristas: 75% e 85%, respectivamente. Os pedestres correspondem por 70% para os ônibus, micro-ônibus e vans – o que indica que atropelamentos com morte são a maior parte dos acidentes com vítimas nesta categoria.

A faixa etária com maior número de indenizações pagas por morte é a de 45 a 64 anos, com 25%, enquanto de 0 até 7 anos respondem por menos de 1,8%. Observa-se que aproximadamente 39% das vítimas fatais estavam com idades entre 18 e 34 anos – parte integrante da população economicamente ativa.

Visão Geral

O Relatório mostra, também, que de todos os estados brasileiros, nos últimos 10 anos, somente os estados das regiões Norte e Nordeste tiveram aumento na quantidade de indenizações por mortes em acidente de trânsito.

O Maranhão foi o estado com aumento de 46%, seguido pelo Piauí, com 42%, exceto pelo Acre, que teve a maior queda dentre todas as UF’s (2018 teve 95% menos mortes em relação a 2009).

Já os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul reduziram pela metade as mortes entre 2009 e 2018.
Década de Ações

Em maio de 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, na qual governos de todo o mundo se comprometeram a adotar medidas para reduzir as mortes no trânsito pela metade.

O Relatório conclui que os números do Seguro DPVAT mostram os avanços, mas dezenas de milhares de vidas ainda são perdidas todos os anos nas ruas e estradas brasileiras.

Fonte: Portal do Trânsito

Projeto pretende anular exigências do Contran para veículos de autoescolas

Projeto pretende anular exigências do Contran para veículos de autoescolas

 

 

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 565/19 pretende suspender trechos da Resolução 358/10 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamentou o credenciamento de autoescolas e fixou os equipamentos de aprendizagem obrigatórios. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Conforme a Resolução, as empresas que formam condutores para a categoria B (automóveis e caminhonetes) devem possuir, pelo menos, dois veículos com câmbio mecânico e no máximo oito anos de fabricação. Para a categoria C (caminhão), a exigência é de um veículo de carga com Peso Bruto Total (combinação entre o peso do veículo e da carga) mínimo de 6 toneladas e no máximo 15 anos de fabricação.
Para a deputada Jaqueline Cassol (PP-RO), autora do projeto, o Contran exorbitou do seu poder regulamentar ao exigir esses veículos e criou dificuldades para a operação das autoescolas. Segundo ela, o Código de Trânsito Brasileiro delegou ao conselho apenas o poder de estabelecer o padrão de identificação dos veículos usados nas aulas de direção e o credenciamento de empresas e instrutores.
Ela afirma ainda que a revogação das exigências atuais poderá estimular o surgimento de autoescolas de pequeno porte em locais que hoje não possuem esse serviço.
Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

As informações são da Agência Câmara.

Fonte: Portal do Trânsito

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Cuidados com a lubrificação do motor do veículo

Cuidados com a lubrificação do motor do veículo

 

Hábito de completar o óleo quando o nível está baixo pode ser prejudicial ao motor já que misturas de lubrificantes com especificações diferentes podem ocasionar problemas ao motor.

 

O óleo lubrificante automotivo, item fundamental para o funcionamento do veículo, tem como funções reduzir o atrito entre as peças para diminuir desgaste e manter a temperatura do motor, evitando, assim, superaquecimento. Por isso, é importante realizar a troca do óleo de acordo com as recomendações do fabricante já que ele vai perdendo as suas propriedades, como a viscosidade e aderência, reduzindo a eficiência, conforme os quilômetros rodados e até mesmo com o passar do tempo.

“O consumo de óleo varia de acordo com a quilometragem, a conservação do motor e o próprio projeto do motor. A recomendação é fazer a troca de óleo periodicamente, respeitando o prazo de validade e a quilometragem”, afirma Guilherme Ferreira, analista de qualidade da GT-OIL.

É essencial também substituir o filtro de óleo, de acordo com o recomendado, para evitar a entrada de impurezas, bem como o de ar e de combustível para assegurar o bom desempenho do veículo. Ferreira alerta: “A falta de lubrificação ou com viscosidade baixa pode ocasionar mais atrito, provocando maior desgaste ou até mesmo travar o motor”.

Ele lembra também que é preciso ficar atento também com o nível do óleo do motor, que deve estar entre os marcadores de máximo e mínimo. Acima do máximo pode danificar peças e ocorrer vazamento e abaixo prejudica o motor por falta de lubrificação.

“Existe vários problemas de completar o óleo, o ideal é sempre efetuar a troca completa, seguindo a mesma especificação, pois não é adequado misturar óleo novo com usado, já que pode comprometer a sua eficiência. Ao utilizar produtos de especificações e marcas diferentes há risco de provocar danos sérios no motor. Óleos da mesma especificação e de marcas diferentes podem apresentar incompatibilidade e não entregar a performance prometida, podendo diminuir severamente a vida útil do motor.  Por isso, somente em caso de emergência deve-se completar óleo, utilizando a mesma marca e especificação, procurar fazer a substituição o quanto antes e analisar se existe alguma avaria”, explica o analista de qualidade da GT-OIL.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Artigo: Classificadores de veículos contribuem para o monitoramento das rodovias

Artigo: Classificadores de veículos contribuem para o monitoramento das rodovias

 

A classificação dos veículos que trafegam por uma via em diferentes categorias é essencial para os sistemas inteligentes de tráfego – ITS (Intelligent Transportation Systems). Equipamentos que têm a capacidade de fazer essa classificação podem auxiliar de diversas maneiras o trabalho dos órgãos de monitoramento de estradas e rodovias.

Saber quais categorias de veículos estão trafegando permite um melhor planejamento do sistema viário e fornece parâmetros para a estimativa de emissão de poluentes.

Essa informação pode ainda ser utilizada na avaliação da sazonalidade do tráfego e de mudanças de comportamento dos motoristas, auxiliando na definição de locais para a execução de operações táticas e de fiscalização. Além de fornecer informações para os órgãos de trânsito, os equipamentos que possuem a capacidade de categorizar os veículos também podem ser utilizados para a fiscalização de faixas e vias de uso exclusivo, como as faixas exclusivas para o transporte coletivo, assim como para monitorar regiões com restrição de circulação de veículos pesados conforme o horário.

Normalmente, a classificação automática dos veículos é feita por meio de sensores, sendo o mais comum o laço indutivo ou laço magnético. Tal metodologia de classificação necessita da instalação de um conjunto de cabos elétricos (conhecidos como laços) diretamente no asfalto, sendo alimentados por uma corrente elétrica. Quando os veículos passam por esse laço, é gerada uma variação no campo magnético. Ao utilizar o perfil dessa variação em um determinado tempo, os equipamentos conseguem demarcar a classe do veículo.

Porém, esse tipo de metodologia possui algumas limitações na sua utilização em vias públicas. Por se tratar de um laço magnético instalado no asfalto, ele precisa que a via seja fechada para circulação durante o período de instalação. Além disso, nem todo tipo de pavimento permite a instalação dos laços magnéticos.

Outras dificuldades para esse tipo de sensor são a necessidade de constante manutenção devido a atos de vandalismo ou mesmo por condições do asfalto que, em muitos casos, acaba cedendo com o tempo; além disso, existe a necessidade de instalação de um laço por faixa de circulação, fator que aumenta o custo de manutenção e colocação, de acordo com a quantidade de vias a serem monitoradas.

Para responder a desafios do mercado como esses, o software Classifier vem com algoritmos de inteligência artificial para oferecer, de maneira automática, a informação da categoria do veículo por imagem, sem a necessidade de intervenção nas vias. Com apenas uma câmera, é possível monitorar e classificar os veículos de várias faixas ao mesmo tempo.

Ao utilizar a inteligência artificial e modelos de classificação, por meio da captura de imagens, o equipamento consegue extrair com eficiência e precisão a informação da classe do veículo, de forma semelhante ao uso de laços magnéticos.

Com o aumento das soluções distribuídas e que fazem boa parte do processamento nos equipamentos de borda, o software Classifier pode ser utilizado tanto em sistemas instalados nas rodovias e centros urbanos, como radares, pontos de monitoramento e cercamento virtuais, como também em servidores de vídeo monitoramento (VMS – Video Management System) em situações em que há a necessidade de um processamento centralizado.

Diante de tantas informações de qualidade sendo fornecidas para os sistemas que fazem o controle e monitoramento das vias públicas, será possível melhorar a operação das vias atuais, além de planejar investimentos assertivos, a fim de garantir que as estradas fiquem cada vez mais seguras e eficientes.

Esse software possui modelos de classificação para quatro categorias de veículos: motocicleta, carro, ônibus e caminhão. Quanto às versões, podem ser utilizados processadores x86_64 e ARM®, além de dar suporte em várias linguagens de programação.

*Alexandre Krzyzanovski é engenheiro eletricista e gerente de engenharia na Pumatronix.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Problemas de saúde de motoristas contribuem para acidentes em estradas

Problemas de saúde de motoristas contribuem para acidentes em estradas

 

Problemas relacionados à saúde dos motoristas contribuíram para a ocorrência de cerca de 250 mil acidentes de trânsitos registrados em rodovias federais entre janeiro de 2014 e junho de 2019. A conclusão é da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a partir de dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo os especialistas da associação, as ocorrências deixaram um saldo de 12.449 mortos e 208.716 feridos. De acordo com a pesquisa, doenças orgânicas dos motoristas são responsáveis por cerca de 12% do total de acidentes de trânsito fatais. Como não foram contabilizados os casos registrados nos centros urbanos e rodovias estaduais, os números representam apenas uma mostra dos acidentes de trânsito cuja causa está, de certa forma, relacionada ao quadro geral de saúde dos condutores.

De acordo com o diretor da Abramet e membro da Câmara Técnica do Conselho Federal de Medicina (CFM), Antonio Meira Júnior, as seis principais causas de acidentes nas rodovias federais – falta de atenção; ingestão de álcool; sono ao volante; mal súbito; visão restrita ou ingestão de substâncias psicoativas – estão, em maior ou menor grau, relacionadas a problemas de saúde dos motoristas.

“A maioria dos acidentes não é incidental. Eles não acontecem por acaso e, na grande maioria, são passíveis de ser prevenidos. E uma das formas mais eficazes de prevenção é a realização periódica do exame de aptidão física e mental por um médico de tráfego apto a avaliar se o condutor tem alguma doença que possa influenciar na direção”, disse Meira ao apresentar o resultado da análise da base de dados da PRF.

Ainda segundo Meira, motoristas com doenças cardiovasculares, diabetes e epilepsia são os que mais devem estar atentos a eventuais prejuízos à capacidade de dirigir. Para a Abramet, as implicações dessas doenças podem comprometer a visão e a capacidade de prestar atenção, além de, eventualmente, provocarem comprometimento motor ou do raciocínio, além de distúrbios de sono.

Avaliação médica

A divulgação dos números reforça os argumentos da Abramet e de outras entidades, como a Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego, o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Trânsito (Focotran) e a Associação Nacional dos Detrans (And), quanto à importância da adequada e periódica avaliação médica dos motoristas e de candidatos a obtenção de novas Carteiras Nacional de Habilitação (CNH).

“A realização do Exame de Aptidão Física e Mental é importante, pois caso o condutor tenha alguma comorbidade que possa prejudicar [sua capacidade de dirigir um veículo], o médico especialista em medicina de tráfego poderá diagnosticar sua inaptidão temporária ou definitiva para dirigir”, acrescentou Meira.

Ele criticou o Projeto de Lei 3.267/2019, que propõe várias mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como a ampliação da validade do Exame de Aptidão Física e Mental dos atuais cinco anos para dez anos e de três anos para cinco no caso de condutores com mais de 65 anos de idade. O projeto de autoria do Poder Executivo também propõe elevar o limite de pontos para a suspensão da CNH dos atuais 20 pontos anuais para 40 pontos e extingue a cobrança de multa para quem transporta crianças fora da cadeirinha.

“Achamos que a aprovação do projeto pode aumentar as tragédias no trânsito. Por isso, estamos colaborando com o Poder Público com estudos e com dados científicos. Na medicina não trabalhamos com achismos. É tudo baseado em evidências científicas”, disse Meira, assegurando que pesquisas apontam a importância do exame de aptidão.

De acordo ainda com Meira, os dados revelam que a obrigatoriedade do uso da cadeirinha para crianças no banco traseiro dos veículos ajudou a reduzir o número de crianças mortas em acidentes.

Segundo o presidente da Abramet, Juarez Monteiro Molinari, representantes de várias entidades ligadas à Medicina do Tráfego estão percorrendo a Esplanada dos Ministérios e o Congresso Nacional para tentar sensibilizar o governo e parlamentares sobre o que classifica como “aspectos eleitoreiros” do projeto de lei.

“Já tivemos audiências com os ministérios da Saúde, da Previdência Social, da Infraestrutura e com membros de comissões parlamentares e apresentamos diversas estatísticas. Não somos contra a desburocratização dos procedimentos de obtenção da CNH, mas entendemos que, em primeiro lugar, está a vida dos cidadãos e com a redução dos índices de acidentes. Acidentes que vitimam principalmente jovens de 18 a 30 anos e causam prejuízos ao Sistema Único de Saúde [SUS] e para a Previdência Social”.

Molinari rebateu os argumentos de que o aumento do prazo de validade do exame médico é uma resposta para a demanda pelo barateamento dos custos de obtenção da CNH. “Essa redução de custo não traz benefícios para a comunidade. O custo do exame médico não chega a 5% do valor total da CNH. Há muitas outras coisas que a encarecem. Ampliar a validade do exame para dez anos é até compreensível para jovens até os 30 anos, mas, acima disso, é recomendável a revisão periódica.”

As informações são da Agência Brasil

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Obrigatoriedade do extintor de incêndio em veículos é discutida no Senado

Obrigatoriedade do extintor de incêndio em veículos é discutida no Senado

 

A presença do extintor nos automóveis é essencial porque salva vidas, principalmente quando utilizado por outros motoristas solidários para debelar incêndios em acidentes que acabaram de ocorrer, evitando o agravamento dos cenários antes mesmo da chegada dos bombeiros. Mas impor a obrigação de um tipo específico do produto por lei federal é excessivo, pode ser considerado inconstitucional e cria reserva de mercado.

O dilema ficou evidente nas opiniões manifestadas por participantes da audiência pública da Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) que debateu, nesta quinta-feira (12), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 159/2017. O projeto inclui entre os equipamentos obrigatórios dos veículos o extintor de incêndio com carga de pó classe ABC.

Essa obrigação foi extinta em 2015 por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), mas o deputado Moses Rodrigues (Cidadania-CE) avaliou ser importante retomá-la por lei. O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), relator da proposta, afirmou que deve apresentar seu relatório nos próximos dias. O projeto já teve parecer pela prejudicialidade aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Salvar vidas

Representantes das forças que lidam diretamente com os acidentes, como bombeiros e policiais, defenderam a aprovação da proposta. Para o diretor jurídico da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Marcelo de Azevedo, os extintores integram os cinco pilares que os órgãos de trânsito usam para garantir segurança viária à população (engenharia, educação para o trânsito, fiscalização, legislação e segurança veicular, onde se encaixam os equipamentos). A falha em um dos pilares prejudica e sobrecarrega todo o resto, colocando vidas em risco, disse Azevedo.

O policial relatou que, em seus 15 anos de atividade da PRF, já perdeu as contas de quantas pessoas presas nas ferragens de um acidente foram salvas por motoristas que, solidários, usaram seus extintores para debelar o fogo dos carros acidentados, especialmente nos trechos de estradas distantes das cidades. Assim como viu outras tantas morrerem carbonizadas em incêndios que poderiam ter sido evitados com o uso de um extintor, frisou.

Chefe do Departamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Eduardo Mesquita informou que, de maio de 2018 a maio de 2019, foram 48.630 acidentes automobilísticos registrados só na capital federal, dos quais 1.421 envolveram incêndio, um número que “não se pode desprezar”.

Empregos

Além de salvar vidas, a obrigatoriedade do extintor nos veículos automotivos ainda fará bem à economia, avaliou Claudio Sachs, da Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndio e Cilindros de Alta Pressão (Abiex). Segundo ele, considerando os números de 2015 (quando a obrigatoriedade se encerrou abruptamente, disse), o segmento poderá gerar 10 mil empregos diretos e outros 40 mil indiretos, além de incrementar a arrecadação em pelo menos R$ 280 milhões.

Sachs sugeriu ainda que a lei brasileira se harmonize com a do Mercosul, já que em países como Argentina e Chile os extintores são obrigatórios.

Inconstitucional

Voz dissonante na audiência, o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Carlos Eduardo Lemos, considerou impróprio aprovar uma lei federal para retomar a exigência do extintor. Isso deveria ser regulado por resolução do Conselho Nacional de Transito (Contran), como antes, e a obrigatoriedade fere o Código de Trânsito, a Constituição e o Código de Defesa do Consumidor, disse Lemos. Além disso, argumentou, a exigência não deveria ser engessada, impondo um tipo específico de extintor em lei sem considerar a evolução tecnológica.

— Parece injurídico, inconstitucional, pois contraria o artigo 170 [livre iniciativa]. Vejo vício de injuridicidade, por contrariar o direito de livre escolha do consumidor e o próprio Código de Trânsito, que fala que compete ao Contran regulamentar matérias específicas. Trazer um tipo específico de extintor ABC para uma lei parece impróprio, parece querer reservar mercado para fabricantes de um determinado produto — opinou.

Para Lemos, essa lei teria “consequências jurídicas inimagináveis”, e não há proporcionalidade em trazer tamanha obrigação para a legislação, sem considerar o consumidor.

O deputado Vermelho (PSD-PR), que se manifestou na audiência, lembrou que a obrigatoriedade não causa oneração excessiva à indústria automobilística nem à população, já que um extintor com validade de cinco anos custa R$ 20 e traz tanta oportunidade de segurança para a sociedade. Ele sugeriu que o segmento industrial e as forças de segurança abracem a causa e reforcem a necessidade da exigência.

O extintor ABC é indicado para apagar chamas em materiais sólidos, como plásticos, madeira, tecido (A); líquidos inflamáveis, como gasolina, álcool, diesel (B); e equipamentos elétricos energizados, como bateria e alternador (C).

Fonte: Portal do Trânsito 

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Falha humana causa mais de 50% dos acidentes, diz ministério

Falha humana causa mais de 50% dos acidentes, diz ministério

 

Este é o principal resultado de uma pesquisa do Ministério dos Transportes. Saiba como evitar.

 

De 18 a 25 de setembro o Brasil comemora a Semana Nacional do Trânsito com uma queda de 12% nas indenizações pagas pelo seguro DPVAT  entre janeiro e junho deste ano em comparação ao mesmo período de 2018. O resultado reflete a estabilidade alcançada no número de mortes,  diminuição de 18% nos casos de invalidez permanente e aumento de 6% na cobertura de despesas médicas e suplementares.

Para o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, perito em medicina do trânsito e membro da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego) o resultado só não é melhor porque no Brasil , um em cada dois motoristas precisa usar óculos de grau, e a maioria só atualiza  a receita quando vai  renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

“As alterações visuais mais frequentes entre os motoristas são: miopia (dificuldade de enxergar de longe), hipermetropia (dificuldade para perto), astigmatismo (falta de foco para perto e longe) e catarata nos condutores com mais de 60 anos”, salienta.

Segundo o médico, os erros de refração e a catarata em estágio inicial, diminuem a rapidez de leitura, reflexo,  percepção de contraste e profundidade.

A pesquisa

Estas dificuldades visuais somadas ao hábito de falar no celular, se maquiar ou usar fone de ouvido ao volante explicam o resultado de um estudo divulgado em 2018 pelo Ministério dos Transportes que aponta a falta de atenção e o excesso de velocidade como as maiores causas de acidentes. Queiroz Neto esclarece que os vícios refrativos e a catarata inicial alteram a noção de velocidade no trânsito. Por isso, embora possamos nos adaptar a enxergar mal é prudente atualizar os óculos a cada 18 meses para garantirmos uma direção mais segura.

Como melhorar a visibilidade no trânsito

O inverno ainda não terminou, mas o calor seco e a radiação UV (ultravioleta), bem acima  do índice de cinco preconizado como seguro para os olhos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) facilita o ressecamento da  lágrima, predispõe à conjuntivite de imediato e a longo prazo à catarata, degeneração macular e pterígio provocados pela ação acumulativa da radiação no globo ocular.

Lentes fotossensíveis

Queiroz Neto afirma que nem sempre quem precisa usar óculos de grau se adapta bem aos óculos escuros. Para este grupo evitar as doenças causada pela exposição dos olhos ao sol , as lentes fotossensíveis que filtram 100% da radiação UV e escurecem de acordo com a intensidade de luz são as mais indicadas.  O especialista só recomenda usar óculos escuros para quem tem boa visão funcional ou fotofobia (aversão à claridade).

Sem aversão à luz

A fotofobia é frequente em pessoas de pele e olhos claros que não têm qualquer enfermidade ocular. Mas, também pode estar relacionada ao astigmatismo (deformidade da córnea que dificulta a visão de perto e longe), olho seco, alergia ou outras doenças inflamatórias nos olhos, ressalta. As lentes cinza são as mais adequadas para melhorar o conforto de quem tem aversão à luz, mas a recomendação é consultar um oftalmologista para verificar a causa.

Para dirigir no crepúsculo 

O médico destaca que míopes têm maior dificuldade de adaptação ao crepúsculo. Lentes de grau na cor âmbar melhoram a visão de contraste. “Já fiz teste no consultório com diversos pacientes colocando um lente âmbar na frente dos óculos de grau e a visão de contraste melhora”, afirma.

Direção noturna

Quem dirige à noite deve optar por lentes amarelas que reduzem o ofuscamento causado por faróis. Queiroz Neto ressalta que o ofuscamento e a dificuldade de enxergar à noite também podem sinalizar início de catarata. A doença reduz em até 4 vezes a visão noturna, comenta. A única solução para a catarata é o implante de lentes que substituem o cristalino opaco. A última novidade em lente intraocular é a trifocal que elimina a necessidade de usar óculos em 95% dos casos, inclusive para perto. Estudos mostram que a nova tecnologia reduz o risco de acidentes de trânsito em 50%, conclui.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Estresse no trânsito pode causar problemas capilares

Estresse no trânsito pode causar problemas capilares

 

Você já teve problemas enquanto estava dirigindo? Discussões, brigas, agressões…se você já deparou com algo parecido, é provável que tenha ficado estressado.

Imagina para quem dirige todos os dias e tem que lidar com todo esse incômodo no trânsito? Haja estresse!

Até agora você pode ter pensado que o estresse no trânsito parava por aí, mas ele pode te acompanhar mesmo quando não estiver dirigindo.

O estresse no trânsito tem causado problemas de saúde, inclusive capilares.

Como o trânsito tem sido um dos problemas mais recorrentes no cotidiano, o estresse tem se tornado diário e acabando com outro aspecto importante: autoestima.

Se você está passando problemas de queda de cabelo por causa do estresse no trânsito, precisa ler este conteúdo.

Quais os fatores no trânsito que causam problemas capilares?

A demora em uma via, ponte e estrada, tem estressado e até prejudicado os brasileiros em diversas situações. Além do estresse pelos congestionamentos no trânsito, tem o calor ou o frio, atraso para o local de trabalho ou reunião e muitos outros motivos que causam o estresse.

De acordo com o Detran/MS, os comportamentos de quem está dirigindo refletem como a pessoa é em outros ambientes sociais.

Mas por causa de tanta pressão e problemas com outros motoristas, muitos podem não conseguir equilibrar seus sentimentos, o que gera um grande estresse.

Quando o estresse no trânsito afeta o seu equilíbrio emocional, ele pode desencadear outros problemas genéticos ou doenças, que resultam na queda capilar.

Quais as doenças causadas pelo estresse no trânsito?

As doenças causadas pelo estresse no trânsito, formando um problema capilar são:

Alopécia ou areata: Como citado acima, essa doença aumenta a queda de cabelo em todas as partes do corpo que possuem fios capilares.

Essa doença faz com que grande parte do cabelo caia em certas áreas – principalmente na cabeça, onde a queda permite ver o couro cabeludo.

Mas o estresse no trânsito também pode causar:

  • Transtorno alimentar;

  • Depressão;

  • Insônia e outras.

Todas essas doenças prejudicam o organismo, sistema nervoso e sistema sanguíneo, que são áreas responsáveis por manter os fios nos devidos lugares.

Quais as consequências principais que o estresse causa no couro cabeludo?

As consequências principais do estresse no trânsito relacionado ao cabelo são:

  • Queda de cabelo;

  • Falta de brilho nos fios;

  • Minimização de fios capilares;

  • Cabelos curtos e frágeis.

O estresse não é o fator principal para a queda de cabelo, mas pode desencadear outras doenças que fazem os fios caírem.

Portanto, fique atento se os fios estão caindo mais que o normal e se o estresse no trânsito está te afetando mais do que deveria.

Qual procedimento fazer para acabar com problema capilar?

Um dos procedimentos mais procurados é o implante capilar, que é uma ótima alternativa para quem está perdendo os fios por causa do estresse.

A queda de cabelo, causada por estresse no trânsito, afeta autoestima. Caso isso não seja tratado, pode até levar a uma depressão.

O implante é feito com os seus fios capilares, sendo enxertados no couro cabeludo. Para que o processo seja duradouro, é necessário procurar um profissional – um dos especialistas mais conhecidos no Brasil é o Dr. Júlio Cesar Yoshimura.

Com o implante, a calvície causada pelo estresse é solucionada e, após a recuperação do procedimento, você vai voltar todas as suas atividades confiante e satisfeito.

Fonte: Portal do Trânsito

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Comissão aprova vagas específicas de estacionamento para clientes de farmácias

Comissão aprova vagas específicas de estacionamento para clientes de farmácias

 

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou proposta que permite que clientes estacionem nas proximidades de farmácias e drogarias, em vagas especificamente definidas e sinalizadas. O veículo deverá ficar com pisca-alerta ligado durante todo o período de estacionamento.

Trata-se do Projeto de Lei 2769/19, do deputado Hélio Costa (Republicanos-SC), que pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). O objetivo é facilitar o acesso às farmácias. Caberá ao órgão local de trânsito definir e sinalizar as vagas, preferencialmente diante dos estabelecimentos.

A proposta foi relatada pelo deputado Jorge Braz (Republicanos-RJ), que recomendou a aprovação. No mesmo parecer ele propôs a rejeição do PL 4046/19, que tramita em conjunto. Esse texto determina que o estacionamento diante de drogarias, hospitais e clínicas durará no máximo 10 minutos. Braz entende que a medida é de difícil fiscalização.

Tramitação

A matéria tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito