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Vai viajar com o seu pet? O Detran.SP dá dicas de como transportá-lo em segurança

Vai viajar com o seu pet? O Detran.SP dá dicas de como transportá-lo em segurança

 

Animais não podem ficar entre os braços e as pernas do condutor, nem soltos dentro do veículo ou na janela, por exemplo.

 

Janeiro é mês de férias e cresce o número de veículos nas estradas. Além da preocupação com a revisão de veículo e a segurança dos passageiros, quem tem animal de estimação deve ficar atento também à segurança do amigo peludo.

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) reuniu algumas dicas para que a viagem seja feita de forma tranquila, sem colocar em risco os demais motoristas nem terminar com uma multa em casa por cometer infração de trânsito relacionada ao transporte irregular de pet.

O que diz a legislação

Apesar de não existir uma regulamentação federal específica de como deve ser o transporte de animais, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz como não pode ser feito.

O artigo 252 proíbe o transporte de animais à esquerda do motorista ou entre seus braços ou pernas. A infração é média, com quatro pontos na habilitação e multa no valor de R$ 130,16.

Já o artigo 235 do CTB estabelece que o transporte de animais também não pode ser feito na parte externa do veículo, como no capô, caçamba, para-choques e portas, por exemplo. A infração é grave e o condutor autuado recebe cinco pontos na habilitação, além de multa de R$ 195,23.

Deixar o bichinho com a cabeça para fora da janela também é infração, porque é considerada parte externa do veículo, de acordo com o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito. Sem falar nos riscos dele ser atingido por galhos de árvores e até mesmo por outros veículos durante o trajeto.

Equipamentos de segurança

Apesar da aquisição não ser obrigatória, há acessórios no mercado que visam reduzir os riscos, limitando o deslocamento do animal. O motorista tem que ter em mente que tudo o que estiver solto dentro do veículo tem o seu peso multiplicado em casos de colisão ou de frenagem repentina do veículo.

Por isso, é de extrema importância checar com o veterinário qual é o melhor equipamento, de acordo com o tamanho e o peso do animal, para viajar com total segurança e tranquilidade.

Para os animais de pequeno e médio porte, principalmente os gatos, a caixa de transporte é a mais indicada. Tem também a cadeirinha para pet que é presa ao banco do veículo e possibilita que o animal viaje com mais liberdade.

Para os bichinhos maiores, há o cinto de segurança especial e a grade de segurança, que é colocada entre os bancos traseiro e dianteiro, impedindo o animal de interagir e consequentemente distrair o motorista.

 

Fonte: Detran-SP

 

 

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Como escolher o acessório automotivo ideal para as viagens de férias

Como escolher o acessório automotivo ideal para as viagens de férias

 

Racks, suportes e organizadores ajudam na otimização do espaço interno dos veículos, tornando sua viagem mais segura e confortável.

 

O verão chegou e com ele também vieram as férias, período perfeito para pegar a estrada e recuperar as energias na companhia da família e amigos. Não importa se o destino é praia, campo ou cidade. Para onde você for, haverá um volume considerável de bagagem a ser organizado e transportado, juntamente com passageiros e motoristas.

Para ajudar nessa tarefa, a indústria de acessórios automotivos conta com muitas opções de organizadores, racks e suportes. Esses itens impedem que, no caso de uma freada brusca ou manobra, objetos sejam lançados dentro do veículo, ferindo alguém ou atrapalhando o campo de visão do motorista.

Além desse fator, é preciso prezar pelo máximo de espaço livre dentro do veículo. Carro lotado de bagagem é receita garantida para uma viagem cansativa e estressante para todos os envolvidos.

“O ideal é adotar organizadores de porta-malas com base antiderrapante para acomodar objetos de menores dimensões. Já as bolsas e malas grandes, com altura superior ao banco do passageiro, devem ser transportadas em bagageiros instalados no teto do veículo, para não comprometer a visibilidade do condutor. Hoje no mercado existem modelos com preços bem acessíveis”, explica a gerente Comercial e de Marketing da Horizon Global Brasil, Emanuella Santos.

A gerente também chama a atenção para as determinações da Resolução nº552/2015, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece a inclusão de cinco pontos na CNH, além da multa de R$ 190 a ser paga pelo motorista que transportar carga solta na parte externa do carro ou em sua carroceria. “Essa regra entrou em vigor no início de 2018 e pune aqueles que não usarem cordas, cabos de aço, correntes com ganchos adaptados ou cintas próprias para fixação de cargas”, enfatiza.

A Reese, marca do grupo Horizon Global Brasil, é líder de mercado em soluções para acessórios automotivos voltados para recreação e esporte. Nela, você pode encontrar as melhores soluções para garantir viagens de férias mais confortáveis e seguras. “Dentre os produtos mais procurados, destacamos os suportes para pranchas e bicicletas, racks de teto, de caçamba, bagageiros, maleiros de teto, organizadores e cintas afiveladas”, finaliza Emanuella.

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Nova resolução 760 CONTRAN: motorista é responsável pela segurança de todos

Nova resolução 760 CONTRAN: motorista é responsável pela segurança de todos

 

Em 1985 a Alemanha considerou o cinto de segurança a invenção mais importante do século.    Nova resolução traz a necessidade de uma sinalização sonora-luminosa para que o motorista identifique que não está sendo usado o cinto de segurança. Hoje alguns veículos já possuem tal dispositivo.

O motorista é o responsável pela sua integridade física e das pessoas que o acompanham. A energia cinética no deslocamento de um veículo, quando ocorre frenagem brusca ou colisão, faz com que haja projeção de quem está no habitáculo para frente, para cima, lado ou para traz dependendo do tipo de impacto.

Completando 60 anos de sua invenção, o cinto de segurança nos veículos ainda é a grande proteção no transporte. Quantas lesões deixaram de existir, quantos deixaram de ser ejetados do habitáculo e quantos traumas de face, de crânio, arcada dentária, tórax, lesão visceral, de coluna vertebral, de bacia deixaram de existir. Acreditamos que esse simples EPI trouxe a todos uma redução de 90% das lesões produzidas num acidente.

Costumamos dizer que no transporte temos três tipos de colisões:

1ª – Colisão: Quando é absorvida a energia maior do impacto causando dano material. Deformidades da carcaça do veículo.

2ª – Colisão: Com as partes moles do transportado. Pele, subcutâneo, músculo, vasos, nervos e vísceras.

3ª – Colisão: É a de maior profundidade que atinge a estrutura óssea.

O cinto de segurança de três pontos dá uma boa proteção as partes que antes do seu uso eram vulneráveis quer numa frenagem brusca ou desaceleração por colisão. Veja a proteção dada:

Quadril – 100%

Coluna – 60%

Cabeça – 56%

Tórax –    45%

Abdomen – 40%

O não uso do cinto no banco traseiro permite que o passageiro ali alojado seja projetado para frente com a velocidade que estava o veículo no momento do impacto, acoplado a sua massa física, indo de encontro ao encosto do banco dianteiro e de encontro à coluna cervical e crânio do motorista ou passageiro do banco dianteiro. Nesse caso, passando a ser agente causal de lesões graves e muitas vezes gravíssimas, podendo ocorrer até lesão raquimedular com tetraplegia, parada respiratória seguida de parada cardíaca.

Não temos dúvida que a ausência do cinto de segurança no banco traseiro agrava lesões de quem está no banco dianteiro. Pode ainda ocorrer à ejeção através o para-brisa, o que quase sempre é igual a óbito.

No Brasil, apenas 3 a 7% dos usuários de veículos usam o cinto no banco traseiro. Até 1999 não se usava tal equipamento em coletivos rodoviários, hoje são obrigatórios. Somente nos coletivos que transportam passageiros de pé não é obrigatório.

Mesmo entendendo os benefícios do cinto temos visto aqueles que o desprezam no banco traseiro em veículos de passeio, táxis, caminhões e coletivos. Cabe a todos, motoristas e passageiros a conscientização dos riscos e a utilização desse equipamento de segurança como única proteção imediata na vigência de um acidente mesmo para aqueles que dispõem de air bag.

A indústria automotora, diante da nova resolução, deverá equipar seus veículos com a nova tecnologia e o motorista sentir-se responsável por todos.

 

*Dirceu Rodrigues Alves Jr., é diretor da ABRAMET.
 
 
 
 
Fonte: Perkons
 
 
 
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Saiba como se portar em travessias urbanas

Saiba como se portar em travessias urbanas

 

Rodovias que atravessam áreas urbanas geram conflitos por conta da falta de infraestrutura adequada para conciliar funções de tráfego.

 

O intenso processo de urbanização por que passou o Brasil nas últimas décadas descaracterizou a concepção de limites urbanos, e a expansão das áreas urbanas aumentou sensivelmente a necessidade de cruzamentos para conectar novas rodovias à rede viária local, ligar entre si áreas afastadas ou integrar novas áreas ao organismo urbano.

Tal realidade impôs às cidades a figura das travessias rodoviárias urbanas. Ao redor das cidades por onde passam rodovias de longas distâncias, buscou-se implantar vias periféricas destinadas à circulação de veículos, de modo a evitar ou minimizar o tráfego no interior das cidades. Esses trechos são os chamados anéis rodoviários – quando circundam completamente a localidade.
Quando esse “cerco” é apenas em uma parte da região, a classificação é a de contorno viário, de acordo com especificação do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Em geral, essas estruturas estão presentes em grandes centros urbanos localizados próximos a rodovias com grande volume de tráfego de veículos.  Alguns destaques são o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, com 71 km, entregue em 2014, mas que vem sendo subutilizado por causa da violência; o Rodoanel Mário Covas, na região metropolitana de São Paulo, que nunca foi completado (três dos quatro trechos estão prontos, faltando o trecho Norte, prometido para 2014).
Na prática, essa convivência entre rodovia e área urbana, no Brasil, deixou de ser harmoniosa para dar lugar a uma série de conflitos. De acordo com o engenheiro e especialista em trânsito Osias Baptista, a cidade começou a ocupar esse entorno na seguinte ordem. “Primeiro, um posto de gasolina nas margens. Com isso, vêm as casas de quem trabalha na região. O posto tem uma lanchonete, um restaurante. Aí vem um hotel. Vai aumentando a quantidade de casas e pessoas. Aparecem as igrejas por conta de uma nova comunidade. Aí vêm as escolas. Ou seja, a cidade abraça a rodovia.”
Ele explica que, ao fazer esse tipo de desvio, deve-se pensar no tipo de ocupação do solo que se pretende fazer, e não apenas na engenharia do tráfego. “Para isso, é preciso ter uma faixa de domínio grande e o controle dela”, diz Baptista, que já foi diretor de transporte metropolitano do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) de Minas Gerais. Em alguns casos, o contorno é feito com a cidade ocupando a área de imediato; em outros, o projeto, por já prever adensamento urbano, inclui vias marginais.
Conflito de perfis
Na avaliação do especialista de trânsito, o principal problema nessas travessias é o fato de ter dois perfis intrinsecamente opostos de pessoas compartilhando o mesmo segmento de via.
“Existe o morador que utiliza para ir ao trabalho, à escola, ao comércio local, transformando a BR em uma espécie de avenida. Essas pessoas não têm a visão de que aquela área é rodoviária. Para elas, é somente um pedaço da cidade por onde passam muitos caminhões”, exemplifica Baptista.
O outro perfil é o indivíduo que está viajando por longas distâncias, e não tem nenhum comprometimento com a realidade que ali existe.
Para ilustrar esse conflito, Baptista traz o caso de quem chega a Belo Horizonte pela BR-040. Logo no começo da parte urbana da rodovia, está o maior shopping da cidade. “Daí, temos a situação de uma pessoa que está curtindo um domingo com a família, no cinema. Ao sair do shopping, ela acessa a via a 40 km/h. Paralelamente, existe o indivíduo que está vindo de outra cidade, andando a 110 km/h e, de repente, depara-se, na rodovia, com um veículo trafegando em velocidade reduzida.”
Segundo Baptista, os acidentes nas travessias urbanas decorrem justamente de erros de julgamento de um ou mais de um dos envolvidos, no que ele define como conflito de percepções. “A noção de distância e de tempo dos dois perfis é completamente diferente e, na travessia urbana, eles são misturados.” Ele acrescenta que, além disso, há uma composição de veículos completamente distintos: bicicletas, motos, veículos de passeio e de cargas, que, hoje em dia, conseguem desenvolver velocidades mais altas, mas, consequentemente, têm mais dificuldades de frenagem.
Osias Baptista conta que, na Europa e nos Estados Unidos, já se trabalha com uma nova mentalidade: é mais fácil aclimatar o motorista que está chegando, em alta velocidade, para uma realidade urbana do que o inverso.  Ele explica que uma das possíveis soluções seria investir no conceito de Traffic Calming – conjunto de medidas para moderação do tráfego. Geralmente, essa estratégia é empregada em áreas com alta densidade de habitações e com intenso fluxo de pedestres e ciclistas. Ela inclui alterações na geometria e traçado da via, ordenamento de fluxos de tráfego e diferenciação de pavimentos.
As medidas podem ser projetadas para a redução da velocidade dos veículos e/ou para criar um ambiente que induza a um modo prudente de dirigir. A prática já foi amplamente adotada em vias da Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Bélgica, Holanda e Reino Unido. “É preciso que aprendamos a entender a rodovia vista da cidade, e não mais a cidade vista da rodovia.”

 

 

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Obrigatoriedade do uso do cinto de segurança completa 21 anos e conscientização ainda é um desafio

Obrigatoriedade do uso do cinto de segurança completa 21 anos e conscientização ainda é um desafio

 

Quase 70% dos passageiros de bancos traseiros que morreram em acidentes nas rodovias brasileiras estavam sem cinto de segurança.

 

Uma pesquisa realizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) sobre o uso do cinto de segurança nas rodovias, mostrou números preocupantes. Descobriu-se que 53% dos passageiro que transitam no banco traseiro, 15% dos passageiros no banco dianteiro e 13% dos motoristas não usam cinto de segurança. O mesmo levantamento expôs que, de 2012 a 2014, 69,4% dos passageiros de bancos traseiros que morreram em acidentes nas rodovias estavam sem cinto de segurança. As vítimas fatais no banco da frente de passageiro sem cinto chegam a 38,4% e a 50,1% quando falamos dos motoristas. Não à toa, o não uso do cinto está elencado entre os principais fatores de risco à segurança viária no Plano Global da ONU.

Porém, nem dados como esses, nem a noção do grave risco que corre quem se desloca sem o dispositivo foram suficientes para, 21 anos depois de ser determinado como obrigatório em todo território nacional, conscientizar motoristas e passageiros sobre a importância do uso do cinto de segurança. Esse ainda é um desafio a ser superado, o que torna campanhas com essa finalidade uma necessidade constante.

Para Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, educação para o trânsito é essencial para conscientizar e melhorar esse cenário. “Cada cidadão precisa exercer seu protagonismo no trânsito para que as ruas e vias do Brasil e do mundo se tornem mais seguras. Movimentos como a Década de Ação pela Segurança do Trânsito, estabelecida pela ONU, entre tantas outras, só terão sucesso com a adesão consciente de cada um de nós. É preciso que todos entendam que atitudes simples, como usar cinto de segurança, salvam vidas. Campanhas de educação e conscientização sempre auxiliam nesse objetivo”, enfatiza Campos.

Sentindo na pele

Com o objetivo de conscientizar motoristas e passageiros para a importância do uso do cinto de segurança, a ARTESP elaborou uma série de ações educativas. Entre elas, foi desenvolvido um simulador de impacto. Ao passar pela experiência do simulador a pessoa vivenciava a força do impacto de uma batida (o equipamento simulava o choque de uma colisão a 5 km/h), e mesmo à baixa velocidade ampliavaa sensibilidade para a importância do uso do cinto de segurança.

O equipamento foi usado entre 2016 e 2017, passou por 50 municípios do estado de São Paulo e contou com a participação de mais de 30 mil pessoas. Segundo a ARTESP ações como o do simulador de impacto têm por objetivo consolidar um pensamento coletivo para diminuir, cada vez mais, negligências, imperícias e imprudências no trânsito.

213 mil multas em 2017

A falta do uso do cinto de segurança gerou 213.356 infrações nas rodovias federais em 2017, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Destas, 143.913 foram pela falta de uso do dispositivo pelo condutor e 69.443 pelos passageiros.

A responsabilidade legal da utilização do cinto de segurança é do condutor, que deve conscientizar, orientar, observar e cobrar o uso do item por parte de todos os ocupantes do veículo.

A penalidade para o motorista quando um passageiro é flagrado sem o cinto de segurança é a mesma quando o próprio condutor está sem ele, resultando em uma infração grave sujeita à multa no valor de R$ 195,23, retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator e 5 pontos na carteira, conforme artigo 167 do CTB.

 

 

Fonte: Perkons

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Seguradora critica redução do DPVAT

Seguradora critica redução do DPVAT

 

Para administradora, ideal seria elevar indenizações.

 

Definida em dezembro pelo governo, a redução média de 63,3% no valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) nesse ano foi recebida com críticas pela Seguradora Líder, administradora dos recursos depositados pelos motoristas. Segundo a entidade, o ideal seria que o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) tivesse mantido as tarifas para garantir a elevação das indenizações e preservar os valores repassados à saúde e a campanhas de segurança.

Dos recursos que os motoristas pagam todo ano ao DPVAT, somente 50% são usados para o pagamento de indenizações e para o pagamento de despesas operacionais e administrativas do seguro obrigatório. O Fundo Nacional de Saúde recebe 45% do total, repassando o dinheiro para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os 5% restantes vão para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para financiar campanhas e iniciativas da Política Nacional de Trânsito.

Em nota, a Seguradora Líder destacou que a redução do seguro obrigatório pelo terceiro ano seguido (37% em 2017, 21% em 2018 e 63,3% em 2019) comprometerá a destinação dos recursos para as áreas sociais.

“O melhor teria sido avançar em uma proposta que efetivamente garantisse melhores benefícios aos brasileiros, em especial aos menos favorecidos, permitindo cumprir com maior efetividade o papel social do Seguro DPVAT”, ressaltou o texto.

A administradora do DPVAT informou que, em parceria com outras entidades do setor de seguros, sugeriu diversas vezes ao CNSP a elevação das indenizações máximas de R$ 13,5 mil para R$ 25 mil, medida que dependeria de votação no Congresso. De acordo com a Seguradora Líder, os valores das indenizações, que cobrem morte, invalidez permanente – total ou parcial – e despesas médicas e suplementares, não são reajustados há 11 anos.

A seguradora lembrou que as reduções das tarifas do DPVAT só foram possíveis por causa do combate a fraudes e da revisão de todos os gastos e contratos com fornecedores. A entidade informou que tem reservas suficientes para pagar indenizações no próximo ano, mas advertiu que a diminuição dos recursos ano a ano dificulta a manutenção das atividades da administradora.

“Mesmo discordando da decisão tomada pelo CNSP, que compromete, seriamente, o fluxo de recursos necessários à manutenção sustentável de suas atividades, a Seguradora Líder reforça que possui reservas técnicas suficientes para garantir a normalidade das operações em 2019 e o pagamento das indenizações e demais obrigações, de modo a arcar com os compromissos assumidos com toda a sociedade brasileira”, ressaltou o comunicado.

Ao justificar a redução das tarifas do DPVAT, o Ministério da Fazenda, a quem o CNSP está vinculado, informou que as reservas são mais que suficientes para garantir a solvência de longo prazo do Seguro DPVAT, que paga indenizações em torno de R$ 2 bilhões por ano. De acordo com a pasta, as melhorias de gestão da Seguradora Líder aumentou o rigor com as indenizações e reduziu os gastos com o seguro obrigatório.

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Dicas de segurança para idosos que ainda dirigem

Dicas de segurança para idosos que ainda dirigem

 

Pode ser seu pai, avô ou conhecido. Talvez seja você mesmo. Atualmente os idosos representam um número expressivo dentro da população brasileira e têm uma característica cada vez mais comum: primam pela própria independência. O desafio é estar atento a sinais, principalmente de saúde, que podem levar a pessoa a colocar a si própria e aos demais em risco no trânsito.

De acordo com a Seguradora Líder, que administra o DPVAT, nos últimos cinco anos, as ocorrências de acidentes envolvendo idosos tiveram um crescimento de 33%. Embora a quantidade de óbitos seja menor que a quantidade de casos de invalidez permanente, no período analisado os casos de morte cresceram 40%, contra 28% de invalidez.

Nos Estados Unidos, existem campanhas que encorajam as famílias a iniciar um “plano de transporte”, muito parecido com o que fazem para a aposentadoria, por exemplo. Dessa forma, surge um diálogo importante e incentiva uma decisão a ser tomada em conjunto. A questão primordial é que todos devem ter a liberdade de ir e vir como bem entenderem, desde que sejam capazes de fazê-lo com segurança.

Saúde e condições médicas

Enquanto alguns motoristas podem dirigir com segurança até os 90 anos, para outros as condições médicas, problemas com visão, sono, tremores ou memória podem tornar a direção mais perigosa. Pergunte a si mesmo, ou ao motorista idoso da sua família: você consegue se lembrar das rotas que dirige com frequência? A sinalização de trânsito, ou os sinais de outros motoristas, fazem você se sentir estressado ou confuso enquanto dirige? Você sofreu alguma queda recentemente?

Muitos idosos tomam vários medicamentos, sejam eles prescritos ou não. Infelizmente, algumas dessas drogas ou uma combinação de drogas podem prejudicar o julgamento ou afetar os reflexos e o estado de alerta necessário para uma direção segura. O médico é a pessoa que pode determinar se os remédios utilizados podem comprometer ou não a segurança no trânsito.

Um ponto muito importante é o estímulo do cérebro por meio da leitura e exercícios como palavras cruzadas e jogos de dominó, por exemplo, pois trazem melhora de atenção, consciência, planejamento e atividade motora, por exemplo. Atividades físicas também são recomendadas em qualquer idade, mesmo que praticada de forma recreativa. Uma simples caminhada de 30 minutos duas vezes por semana já traz grandes melhoras para o corpo e a mente, ampliando a resposta motora, percepção do corpo e do ambiente.

Tecnologias de assistência ao condutor

A cada ano, os fabricantes de veículos lançam novas e aprimoradas tecnologias de assistência ao motorista para ajudar a manter os usuários do trânsito mais seguros. Isso inclui desde a frenagem automática de veículos até câmeras de segurança e detectores de ponto cego. As tecnologias de assistência ao motorista não são apenas para manter os condutores seguros; eles também mantêm os pedestres, ciclistas e outros usuários em segurança.

Não existe limite de idade para conduzir um veículo automotor, desde que o cidadão possua condições físicas e psicológicas, estará apto a candidatar-se ao exame de retirada da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Porém, quando se chega a uma certa idade, é preciso tomar certos cuidados extras, para a própria segurança e a de quem está ao redor.

Legislação

De acordo com o Artigo 147 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), “o exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade […]”. Esse maior cuidado em relação as pessoas quem tem

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Atos ilegais que cometemos ao volante mesmo sem saber

Atos ilegais que cometemos ao volante mesmo sem saber

 

Braço para fora, beber água e até tirar o casaco enquanto o semáforo está fechado estão entre os atos ilegais, passíveis de multa.

 

 

Você sabia que o motorista não pode beber água mesmo que o carro esteja parado em um congestionamento? Tinha ideia de que soltar o cinto de segurança para tirar a blusa é proibido, ainda que o semáforo esteja fechado? Há ações que, embora pareçam absolutamente normais para a maioria dos motoristas, são ilegais aos olhos da lei. Portanto, é bom ficar atento.

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), aproveitar a parada no semáforo para tirar o vestuário pode caracterizar infração por dirigir sem os cuidados essenciais à segurança. Mas, também ao contrário do que muitos pensam, é permitido dirigir sem camisa.

Da mesma forma, fumar, ler, comer e beber só é permitido com o veículo estacionado e com o motor desligado.

O Detran alerta para o fato de que calçados que não se firmem bem nos pés não devem ser utilizados para dirigir. O objetivo é não comprometer a utilização dos pedais. É o caso, por exemplo, de chinelos e tamancos. Por outro lado, embora muita gente não saiba, conduzir automóvel com os pés descalços é permitido.

Colocar os braços para fora do veículo também é contra a lei. As duas mãos devem permanecer no volante, exceto para troca de marcha ou sinalizar mudança na direção. Muitos condutores não sabem, mas o quebra-sol é item de segurança obrigatório. Ele é aliado do motorista para proteger a visão quando o sol está baixo (nascendo ou se pondo).

Na motocicleta

Na motocicleta, é necessário estar com calçado fechado. O vestuário também deve ser adequado e aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito. Motociclistas profissionais (mototáxi e motofrete) devem estar com os coletes refletivos visíveis.

Motociclistas também devem usar capacete com viseira ou óculos de proteção. Andar com a viseira levantada é proibido e perigoso, porque o motociclista pode ser atingido nos olhos por insetos e pedras, por exemplo.

As mesmas regras valem para os passageiros das motos. Crianças menores de sete anos ou que não tenham condições de se cuidar não podem ser transportadas em motos.

É importante também manter distância do veículo da frente, já que a pista tende a ficar escorregadia. Ligar o farol baixo melhora a visualização dos veículos, principalmente se houver neblina. É importante também manter os vidros desembaçados.

É bom sempre reforçar a necessidade de fazer uma revisão no veículo, principalmente para quem vai viajar nas férias ou festas de fim de ano. Verifique funcionamento dos faróis, luzes de freio, retrovisores, pneus, freios, suspensão, trincas no para-brisa, regulagem das portas, etc.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desrespeitar essas normas gera multa e pontos na carteira de habilitação. As infrações variam de leve a gravíssima, e os valores vão de R$ 88,38 a R$ 293,47, com três a sete pontos na CNH.

 

Fonte: Jornal do Carro

 

 

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Indústria automobilística vê Rota 2030 com otimismo

Indústria automobilística vê Rota 2030 com otimismo

 

Programa visa estimular eficiência energética, novas tecnologias e investimentos em pesquisas para o setor.

 

Um marco importante para a história da indústria automobilística brasileira. Essa é a avaliação da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) sobre o Programa Rota 2030. Entre as principais diretrizes do programa estão a eficiência energética, o aumento dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação e o estímulo à produção de novas tecnologias.

“Encerramos o ano de 2018 com uma grande vitória ao publicar um programa de longo prazo e que tem em sua essência a valorização da engenharia nacional e da pesquisa e desenvolvimento no país. A indústria automobilística brasileira está extremamente satisfeita e otimista com a publicação do Programa Rota 2030”, diz o presidente da Anfavea, Antonio Megale.
Na avaliação dele, “a política traz avanços significativos para o país e para a sociedade com o aumento da eficiência energética dos produtos e a implantação de um calendário de introdução de novas tecnologias.”
O que diz o Rota 2030
lei nº 13.755/2018, que instituiu o Programa Rota 2030, prevê, por exemplo, a redução das alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre os veículos híbridos flex em, no mínimo, três pontos percentuais em relação aos veículos híbridos convencionais, de classe e categoria similares. A medida visa estimular a comercialização de veículos híbridos e elétricos no Brasil.
Além disso, todos os modelos deverão participar do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, atender requisitos mínimos de eficiência energética e incorporar novas tecnologias de segurança veicular.
A empresa que se habilitar ao programa poderá deduzir 10% do total dos dispêndios realizados em pesquisa e desenvolvimento no Brasil do IRPJ (Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Os investimentos poderão ser realizados sob a forma de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de programas prioritários de apoio ao desenvolvimento industrial e tecnológico para o setor automotivo e sua cadeia.
O programa estipula, ainda, que as empresas que importarem autopeças sem produção equivalente no país, que hoje já possuem alíquota reduzida de imposto de importação a 2%, terão esta alíquota reduzida a zero. Em contrapartida, deverão aportar o equivalente em fundos já existentes ou parcerias com instituições de ciência e tecnologia, universidades e organizações independentes.
As informações são da Agência CNT de Notícias.
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Comissão aprova multa multiplicada por cinco para quem estacionar em vaga de idoso ou deficiente

Comissão aprova multa multiplicada por cinco para quem estacionar em vaga de idoso ou deficiente

 

A Comissão de Viação e Transportes aprovou projeto que aumenta a multa em cinco vezes do condutor que estacionar indevidamente seu veículo em vaga destinada a idoso ou pessoa com deficiência (PL 3575/15).

O texto prevê ainda que, caso haja reincidência no prazo de 12 meses, o condutor tenha suspenso o direito de dirigir e pague ainda o valor da multa em dobro daquela primeiramente aplicada.

O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). Atualmente, a legislação já prevê a infração como gravíssima, punida com multa.

A proposta original, do deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), previa detenção de seis meses a dois anos para o motorista que cometer a infração. Mas o relator na comissão de Viação e Transportes, deputado Vicentinho Júnior (PR-TO), manteve as alterações aprovadas pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, que considerou a punição desproporcional.

“O texto sujeita o infrator ao pagamento do valor referente à multa gravíssima multiplicada pelo fator cinco. Dessa forma, além de punir os infratores com maior rigor, desestimula-se a ocupação das vagas de estacionamento especiais por aqueles que não tem autorização para utilizá-las ”, explicou Vicentinho Junior.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara

 

Fonte: Portal do Trânsito