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Portaria Detran-SP-145, de 13-8-2018

Portaria Detran-SP-145, de 13-8-2018

 

Altera a Portaria Detran-SP-562, de 07-05-2012

O Diretor-Presidente do Departamento Estadual de Trânsito – Detran-SP, Considerando a competência estabelecida no artigo 22, inciso X, do Código de Trânsito Brasileiro, determinante para a regulamentação do exercício da atividade dos médicos credenciados junto ao Detran-SP nas unidades do Poupatempo; e Considerando a necessidade de readequação do exercício da atividade dos médicos credenciados junto ao Detran-SP às disposições atualizadas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina em suas resoluções, resolve:
Artigo 1º – Alterar a redação dos dispositivos abaixo da Portaria Detran-SP-562, de 07-05-2012, que regulamenta o exercício da atividade dos médicos credenciados junto ao Detran/SP nas unidades do Poupatempo, na seguinte conformidade:
I – do “caput” e parágrafo 1º, do artigo 1º, que passam a vigorar com a seguinte redação:
“Artigo 1º – Em cada município onde estejam instalados Postos Poupatempo, os Corpos Clínicos das respectivas unidades deverão dispor de Diretor Técnico nomeado pela administração do Detran/SP, e de Diretor Clínico eleito pelos seus pares, conforme regulamenta a Resolução 2.147/2016 do Conselho Federal de Medicina, dentre os médicos credenciados junto ao Detran/SP e autorizados a atender naquele Posto.
§ 1º – O Diretor Clínico não poderá acumular o cargo de Diretor Técnico, exceto em unidades Poupatempo cujo corpo clínico seja composto por menos de 30 (trinta) médicos, em conformidade ao artigo 8º, § 3º do Anexo da Resolução 2.147/2016 do Conselho Federal de Medicina.” (NR)
II – do parágrafo 7º, do artigo 2º, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Artigo 2º – …
(…)
§ 7º – A elaboração das escalas mensais de participação dos médicos para realização de exames de aptidão física e mental nos Postos Poupatempo da Capital do estado, bem como sua divulgação ao respectivo Corpo Clínico, serão de competência dos médicos Diretores Técnicos nomeados pelo Detran-SP para representação junto a essas unidades do Poupatempo.” (NR) III – do “caput” do artigo 4º, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Artigo 4º – São atribuições do Diretor Técnico, conforme especifica o Anexo da Resolução 2.147/16 do Conselho Federal de Medicina, no âmbito da respectiva unidade do Poupatempo em que atuar:” (NR)
IV – do “caput” do artigo 5º, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Artigo 5º – São atribuições do Diretor Clínico, conforme especifica o Anexo da Resolução 2.147/16 do Conselho Federal de Medicina, no âmbito da respectiva unidade do Poupatempo em que atuar:” (NR)
Artigo 2º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial o parágrafo 6º, do artigo 2º, e os incisos I e III do artigo 9º, todos da Portaria Detran-SP-562, de 07-05-2012.
(Republicada por ter saído com incorreção)

Fonte: Diário Oficial

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Não é só buraco que acaba com a suspensão: o ‘vilão’ pode ser você

Não é só buraco que acaba com a suspensão: o ‘vilão’ pode ser você

 

Experiência mostra que, quanto mais confortável é o carro, menor é o cuidado do motorista, tanto na maneira de dirigir como no cumprimento das manutenções básicas.

 

É óbvio que o asfalto irregular diminui a vida útil das peças da suspensão, mas a experiência mostra que, quanto mais confortável é o carro, menor é o cuidado do motorista, tanto na maneira de dirigir como no cumprimento das manutenções básicas.

Você já pensou em se colocar no lugar dos amortecedores?

Imagine-se andando com um saco de cimento de 50 kg na cabeça: pesado né?

Agora pense em você correndo, parando bruscamente e fazendo curvas nessa situação. Pois é o mesmo esforço que as molas e amortecedores do seu carro fazem quando você dirige de forma agressiva ou põe muito peso dentro do carro.

É fato: bons motoristas prolongam a vida de pastilhas de freio, embreagem e amortecedores.

Como? Seguem algumas dicas:

  • passar em lombadas e valetas sempre de frente, nunca na diagonal: tirar uma das rodas do asfalto significa distribuir todo peso do carro em apenas 3 rodas. Na diagonal, você torce o monobloco;
  • nunca virar a direção com o carro parado. É um clássico dos novatos na direção. Se fizer isso, você exige muito dos pivôs, dos terminais de direção e da própria caixa de direção hidráulica. Esta última poderá apresentar vazamento de óleo hidráulico pelos seus retentores;
  • fuja das guias: enfiar a roda na guia estraga o rolamento de roda, altera a geometria da suspensão, murcha o pneu e pode danificar sua banda lateral.

Manutenção é fundamental:

  • nada de rodar com pneus murchos: eles são outro fator de desgaste prematuro de pivôs, terminais, barras de direção e do próprio pneu. A caixa de direção hidráulica acaba fazendo mais esforço, principalmente em manobras. Quem já teve um carro com direção mecânica sabe do que estou falando… Calibre todos os pneus cada vez que encher o tanque.
  • não deixe faltar alinhamento, pois isso faz com que você aplique constantemente uma força no volante e, consequentemente, na suspensão, para corrigir a trajetória. Carro desalinhado não roda, se arrasta. Verifique o alinhamento a cada 10 mil km: seus pneus “agradecerão”.
  • e nem relaxe no balanceamento: rodas desbalanceadas produzem trepidação acentuada em todas buchas e terminais de direção, gerando folgas até no número do chassi (brincadeirinha).
  • vai personalizar? Cuidado porque suspensão rebaixada e pneus de banda baixa reduzem a vida útil de molas, batentes e amortecedores.

Para encerrar, vale lembrar do mito Ayrton Senna: cara que “vestia” seu carro, conduzia seu Fórmula 1 na ponta dos dedos. Seus braços e pernas eram uma extensão da suspensão e do motor. Lembre-se disso quando for estiver ao volante e trate do seu carro com carinho.

Fonte: G1

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Portaria Detran-SP-145, de 13-8-2018

Portaria Detran-SP-145, de 13-8-2018

 

Altera a Portaria Detran-SP 562, de 07-05-2012

O Diretor-Presidente do Departamento Estadual de Trânsito – Detran-SP, considerando a competência estabelecida no artigo 22, inciso X, do Código de Trânsito Brasileiro, determinante para a regulamentação do exercício da atividade dos médicos credenciados junto ao Detran/SP nas unidades do Poupatempo, resolve:
Artigo 1º – Alterar a Portaria Detran-SP-562, de 07-05-2012, que regulamenta o exercício da atividade dos médicos credenciados junto ao Detran-SP nas unidades do Poupatempo, na seguinte conformidade.
Artigo 2º – O parágrafo 7º, do artigo 2º, da Portaria Detran-SP-562/12 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Artigo 2º – …
(…)
§ 7º – A elaboração das escalas mensais de participação dos médicos para realização de exames de aptidão física e mental nos Postos Poupatempo da Capital do estado, bem como sua divulgação ao respectivo Corpo Clínico, serão de competência dos médicos Diretores Técnicos nomeados pelo Detran-SP para representação junto a essas unidades do Poupatempo.” (NR) Artigo 3º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Fonte: Diário Oficial

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Comissão aprova proposta para sustar resolução que exige divulgação de nomes de agentes de trânsito

Comissão aprova proposta para sustar resolução que exige divulgação de nomes de agentes de trânsito

 

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara aprovou proposta que pretende suspender resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que torna obrigatória a publicação na internet dos nomes e dos códigos dos agentes e autoridades de trânsito. A medida consta do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 825/17, do deputado Cabo Sabino (Avante-CE).

O relator, deputado Mauro Lopes (MDB-MG), defendeu a aprovação do texto. Segundo ele, a resolução é desnecessária, na medida em que a Lei de Acesso à Informação (12.527/11) já assegura a todo e qualquer cidadão o acesso a dados de interesse individual ou coletivo.

“O condutor que desejar ter acesso a dados do agente de trânsito responsável pela autuação da infração poderá solicitá-los ao respectivo órgão de trânsito, porém, será devidamente identificado e responderá pelo uso que fizer das informações obtidas – o que nos parece mais razoável do que simplesmente divulgar esses dados na internet”, disse Mauro Lopes.

O autor da proposta afirma que a intenção de publicidade é boa, mas ele se preocupa com a possibilidade de malfeitores usarem esses dados. “Recentemente, os criminosos têm se valido de informações colhidas junto aos sítios eletrônicos de órgãos públicos para identificar servidor público da área de segurança, sujeitando-os a sério risco de morte”, afirmou Cabo Sabino.

Tramitação

A proposta agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida será votada pelo Plenário da Câmara.

As informações são da Agência Câmara

Fonte: Portal do Transito

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Preços médios da gasolina e do diesel nas bombas terminam a semana em queda, diz ANP

Preços médios da gasolina e do diesel nas bombas terminam a semana em queda, diz ANP

 

Desde a véspera da greve dos caminhoneiros, preço médio do diesel nas bombas baixou R$ 0,21; valor médio do etanol teve o 10º recuo semanal consecutivo.

 

Os preços médios da gasolina e do diesel nas bombas terminaram a semana em queda, mostram dados divulgados nesta sexta-feira (17) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). O valor da gasolina caiu 0,47%, para R$ 4,44 por litro, em média, enquanto o do diesel recuou 0,18%, para R$ 3,371.

O valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região.

Na mesma semana, a Petrobras baixou os preços da gasolina nas refinarias em R$ 0,06, ou cerca de 3%, seguindo sua política de preços que reajusta os valores quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. Os reajustes são influenciados por fatores como o câmbio e a cotação do petróleo. O repasse ou não do reajuste da Petrobras para o consumidor final depende dos postos.

Já o valor do diesel nas refinarias permanece congelado, seguindo acordo feito pelo governo e os caminhoneiros para encerrar a greve da categoria, no final de maio. A previsão era de que o valor do diesel nas bombas seria reduzido em R$ 0,46. Desde a véspera da greve até agora, de acordo com o levantamento da ANP, o desconto do preço médio foi de R$ 0,22.

Acumulado do ano

Em 2018, o preço da gasolina acumula aumento de 8,31%. O avanço é bem maior do que a inflação de 2,94% acumulada até julho, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O aumento também é maior do que a inflação esperada para o ano todo, de 4,15%, considerando o último boletim Focus.

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Fiscalização da Lei Seca do Detran.SP autua 71 motoristas em quatro cidades no fim de semana

Fiscalização da Lei Seca do Detran.SP autua 71 motoristas em quatro cidades no fim de semana

 

Fiscalização foi realizada entre a noite de sexta (17) e a madrugada deste domingo (19); ao todo, 1170 veículos foram fiscalizados

 

A fiscalização da Lei Seca, coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), autuou 71 pessoas em operações realizadas durante a noite de sexta (17/8) e a madrugada deste domingo (19/8) em quatro cidades paulistas. Ao todo, foram fiscalizados 1170 veículos durante blitz realizada nos municípios de Barretos, Penápolis, Taubaté e capital.

Os condutores foram autuados por embriaguez ao volante ou recusa ao teste do etilômetro e terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Quatro dos condutores autuados, além das penalidades, também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Fonte: Detran.SP

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Produção de motos sobe 34,7% em julho, diz Abraciclo

Produção de motos sobe 34,7% em julho, diz Abraciclo

 

Com 96.277 unidades feitas, alta é na comparação com mesmo mês de 2017. Em relação a junho, produção cresceu 92,1%.

 

A produção de motos no Brasil subiu 34,7% em julho, com 96.277 motos feitas, informou a associação das fabricantes, a Abraciclo.

O desempenho foi em comparação ao mesmo período do ano passado, que teve 71.482 unidades produzidas. Em relação ao mês de junho, quando 50.118 motos foram montadas no país, o crescimento foi de 92,1%.

Já no acumulado dos sete meses, saíram das linhas de produção 590.961 motos, alta de 19,3% sobre o mesmo período do ano passado (495.232 unidades).

De acordo com a entidade, fatores como a ampliação da oferta de crédito e maior participação do consórcio estão sendo fundamentais para bons resultados.

O desempenho baixo em junho ocorreu devido aos reflexos da greve dos caminhoneiros, no final de maio.

Exportações em baixa

Em julho foram exportadas 5.229 motocicletas fabricadas no Brasil, o que representa queda de 37,6% sobre o mesmo mês do ano passado, que alcançou 8.380 motos.

Na comparação com junho, com 4.404 unidades, houve alta de 18,7%. Com relação ao desempenho no acumulado dos sete meses, foram exportadas 46.259 motocicletas, aumento de 13,4% sobre as 40.797 unidades registradas no mesmo período do ano passado. Os principais destinos neste período foram, pela ordem, a Argentina, Estados Unidos e Colômbia.

Fonte: G1

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Detran.SP alerta para cuidados em dirigir sob neblina

Detran.SP alerta para cuidados em dirigir sob neblina

 

Condição meteorológica e veículos com equipamentos de segurança inoperantes aumentam riscos de acidentes e mortes

 

Nos dias mais frios, é comum a formação de neblina (ou nevoeiro) nas cidades e nas rodovias. Dirigir sob essas condições requer muita atenção para evitar acidentes e mortes. Por isso, orientamos motoristas sobre os cuidados a serem tomados.

Uma dos principais recomendações na neblina é reduzir consideravelmente a velocidade. Isso é importante porque, caso haja necessidade de usar os freios, a frenagem será mais segura, podendo evitar choque com o obstáculo à frente, seja outro veículo ou desvio.

Já nas rodovias, a obrigação é dirigir com o farol baixo. Debaixo de névoa, o motorista também pode usar os faróis de neblina. A luz alta não é recomendada, porque aumenta ainda mais a dificuldade de enxergar. A impressão que se dá é a de uma grande parede branca.

Antes de sair de casa, é recomendável que o motorista verifique se os faróis estão em funcionamento, se não há lâmpadas queimadas (inclusive as de freio), se os freios estão bons, se há água no lavador de para-brisa, entre outros cuidados para uma boa viagem.

Não é recomendado, em nenhuma hipótese, acionar o pisca alerta sob neblina. Esse recurso só é indicado quando há veículo parado no acostamento por falha mecânica. Os pneus, por sua vez, devem estar em dia e calibrados de acordo com as recomendações do fabricante.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a falta de alguns cuidados –obrigação de usar o farol baixo, faróis inoperantes ou lâmpadas queimadas, pneu liso (desgastado) – são infrações e geram multa e pontos na habilitação, e até mesmo a remoção do veículo.

No caso de deixar de manter acesa a luz baixa nas rodovias, a multa é de R$ 130,16 (infração média) e quatro pontos na CNH. Já o farol inoperante ou queimado gera multa de R$ 195,23 (infração grave) e cinco pontos na habilitação.

Fonte: Detran.SP

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Carro pelado está com dias contados

Carro pelado está com dias contados

 

Com simplificações das gamas de produtos, o carro ‘pelado’ sai de cena

 

Volkswagen, Toyota e Fiat estão entre as marcas que simplificaram uma ou diversas de suas gamas de produtos recentemente no Brasil. Seja reduzindo o número de versões ou a oferta de combinações (entre cores, motores, equipamentos, etc), as montadoras deixaram suas linhas mais enxutas. Entre os modelos que já passaram pelo processo estão Fiat Uno, Toyota Etios e vários hatches da Volks (confira detalhes abaixo). Além disso, o carro pelado é cada vez mais raro.

Essas simplificações visam, entre outras razões, evitar o fenômeno conhecido como “canibalização” – quando um modelo rouba clientes de outro da mesma marca. “Todo mundo ganha dentro da cadeia de produção: montadora, concessionária e consumidor”, afirma o vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen do Brasil, Gustavo Schmidt.

De acordo com ele, atualmente todos os carros da marca saem de fábrica com ar-condicionado e direção assistida. “Vimos que o brasileiro não aceitava mais veículos sem esses equipamentos (o chamado carro pelado)”, explica o executivo. “Isso melhora a relação custo-benefício do carro, pois, com o ganho de escala, esses itens ficam mais baratos.”

“Quanto maior é a escala de produção, melhor é o custo do componente”, concorda o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa. O especialista diz que a simplificação da gama deixa a cadeia de produção mais ágil, o que também contribui para reduzir custos. Essa economia, teoricamente, pode se refletir nos preços dos produtos finais, os veículos. Na prática, isso não vem ocorrendo.

Menos versões

Com o enxugamento das linhas, o cliente tem menos opções à disposição na hora de configurar o veículo, além de não contar com as antigas versões mais simples e também mais baratas.

O Up!, por exemplo, deixou de ser um carro pelado. Em maio, a versão de entrada partia de cerca de R$ 40 mil. Agora, parte de R$ 51.290. Ou seja: ficou mais caro que as configurações de entrada de Fox e Polo, que partem de, respectivamente, R$ 49.990 e R$ 50.670.

“Refizemos o posicionamento de mercado de nossos hatches, deixando mais claro para que tipo de público cada um é voltado”, afirma Schmidt. A partir de R$ 44.990, o carro de entrada da VW voltou a ser o Gol. “O Up! passou a ser voltado a um cliente de maior poder aquisitivo”, diz o executivo. “Em muitos casos, o Up! é o segundo ou terceiro carro da família.”

Entrega rápida

Schmidt complementa que, graças à maior agilidade na cadeia produtiva, o prazo de entrega foi reduzido. “Além disso, quase sempre a concessionária tem o carro que o cliente quer disponível para pronta entrega.”

Outra vantagem da simplificação das versões da gama de hatches da Volkswagen apontada pelo executivo é o melhor valor no momento da revenda. “As versões usadas mais valorizadas sempre foram as mais bem equipadas”, explica. O carro pelado sofre maior desvalorização.

Simplificações

Quando lançou o Mobi no País, há dois anos, a Fiat fez alterações na gama do Uno, que era até então seu carro de entrada. Agora, ele também deixou de ser um carro pelado.

Hoje, o Uno mais em conta, tabelado a R$ 42.990, já vem com o motor 1.0 de três cilindros, ar-condicionado e direção assistida, entre outros itens.

Com isso, o novato se distanciou do veterano. O Mobi, que mantém o defasado 1.0 de quatro cilindros na versão de entrada, parte de R$ 35.690.

Também para evitar canibalização, o Etios (hatch e sedã) perdeu as versões mais caras. Para os clientes dessas configurações, agora há o Yaris, também com duas opções de carroceria.

Na Volkswagen, a simplificação foi mais extensa. Começou com o Fox. “Ele tinha 385 combinações possíveis. Agora, só há 15”, diz o vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen, Gustavo Schmidt. O modelo passou a ter só duas versões, Connect e Extreme, esta para atender o perfil de clientes do CrossFox, que saiu de linha.

O Golf também perdeu versões. Saíram de cena a 1.6 e a 1.0 turbo com câmbio manual. Agora, para a 1.0 só há automático.

Outros que foram simplificados são o Gol e o Voyage. Hatch e sedã têm 30 combinações possíveis, ante as cerca de 300 da linha 2018. Por outro lado, passaram a ter versão automática.

A chegada do Virtus e do novo Polo contribuiu para esse reposicionamento. Schmidt diz que com isso a marca reduziu o risco de canibalização principalmente entre Polo e Fox.

Sai carro pelado, entra custo-benefício

“As marcas japonesas sempre tiveram poucas versões no Brasil”, diz o consultor da ADK, Paulo Garbossa. “A Chevrolet, então, também decidiu aderir à prática, e passou a entregar bom custo-benefício.” Para o especialista, a simplificação de gamas é um grande acerto.

Líder de vendas no País, a Chevrolet foi a primeira grande fabricante local a ter menos versões, reduzindo a oferta de opcionais. Isso permitiu melhorar a relação preço-equipamentos.

Um bom exemplo é o comparativo entre os hatches Golf e Cruze Sport6. Antes de ter sua gama simplificada, o Volkswagen tinha versões 1.6 e 1.0 turbo com câmbio manual, tabeladas a pouco mais de R$ 70 mil.

Na mesma época o Chevrolet partia de mais de R$ 90 mil. Porém, já vinha com motor 1.4 turbo, câmbio automático e vários recursos eletrônicos. Um Golf com o mesmo nível de equipamentos do Cruze Sport6 custava cerca de R$ 100 mil.

Outra estratégia para simplificar a gama é oferecer itens como acessórios vendidos pelas concessionárias. “A Chevrolet já fazia isso com os vidros elétricos do Celta”, diz Garbossa.

O novato Yaris não traz central multimídia na versão de entrada – o item só vem de série a partir da configuração intermediária. Mas pode ser instalado nas autorizadas da Toyota.

O mesmo ocorre com as versões T4 e T5 do XC40. Nas concessionárias Volvo, o sistema semiautônomo de condução, que vem de série nas configurações de topo, sai por R$ 5 mil.

A vantagem de instalar “acessórios de fábrica” na rede de concessionárias é manutenção da garantia total do veículo.

Fonte: Jornal do Carro

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Com preços mais altos, venda de combustíveis cai 6% no primeiro semestre, diz IBGE

Com preços mais altos, venda de combustíveis cai 6% no primeiro semestre, diz IBGE

 

Mesmo com queda no volume de vendas, a receita nominal com a venda desses produtos subiu 9,6% no mesmo período.

 

A venda de combustíveis no Brasil caiu 6% no primeiro semestre de 2018, segundo dados divulgados na sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). No entanto, a receita nominal com a venda desses produtos subiu 9,6% no mesmo período – acima da inflação no mesmo intervalo, de 2,6% no acumulado do ano.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). “A venda de combustíveis já vinha num ritmo de queda, porque é uma atividade que vem numa trajetória crescente de aumento de preços”, disse a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes.

Em julho, o IBGE divulgou que o preço dos combustíveis subiu 10,46% nos primeiros seis meses do ano. Dados coletados semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) indicam que esse avanço foi puxado pelo valor da gasolina, que subiu bem mais que o do diesel, enquanto o do etanol caiu. Segundo os dados da ANP, o preço médio da gasolina para o consumidor final subiu 10%, enquanto o do diesel avançou 1,9%. Já o preço do etanol caiu 1% no primeiro semestre.

Preços dos combustíveis nesta semana

Nesta semana, segundo a ANP, houve queda do valor médio da gasolina e do etanol nas bombas, enquanto o diesel voltou a subir.

O preço médio da gasolina terminou a semana vendido a R$ 4,46, uma queda de 0,26% em relação aos sete dias anteriores. Foi a terceira semana seguida de queda. O valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região.

Na mesma semana, a Petrobras baixou o valor da gasolina nas refinarias em R$ 0,05, ou cerca de 2,3%. A medida faz parte da política de preços da empresa, que faz reajustes quase diários com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. O repasse ou não dos reajustes para o consumidor final depende dos postos.

Já o diesel subiu 0,18%, para R$ 3,377 por litro, também considerando a média. Foi o primeiro avanço após três semanas consecutivas de queda. O preço das refinarias segue congelado pela Petrobras desde o acordo feito para encerrar a greve dos caminhoneiros.

Porém, um estudo feito pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) obtido pelo Jornal Nacional aponta que o preço do diesel nas refinarias estaria mais barato se a política de preços da Petrobras tivesse sido mantida.

O preço nas refinarias está congelado em R$ 2,0316. Segundo o estudo, se tivessem permanecido livres como estavam antes da greve, o valor teria iniciado o mês de agosto no patamar de R$ 1,99. Uma das razões apontadas para a possível queda é a onda de calor no hemisfério norte, que faz com que o consumo de diesel para aquecer as casas diminua, puxando para baixo os preços na Europa e nos Estados Unidos.

O preço do diesel esteve no centro das discussões durante a paralisação, que incluiu na pauta de protestos o avanço do valor do combustível nas bombas. Com isso, o governo fez um acordo com a categoria que incluiu o congelamento do preço do diesel nas refinarias e uma redução de impostos sobre o produto. Juntas, as duas medidas resultariam em um desconto final de R$ 0,46.

O acordo foi feito da seguinte maneira:

  • bancar com dinheiro público a manutenção do desconto de 10% no preço do diesel, que havia sido anunciado pela Petrobras por 15 dias nas refinarias, diminuindo em R$ 0,30 o valor do litro;
  • cortar tributos federais (Cide e PIS-Cofins) sobre o diesel, resultando na baixa de outros R$ 0,16 por litro.

Desde então, porém, o desconto nas bombas chegou a R$ 0,21, considerando a média calculada pela ANP – ou seja, abaixo dos R$ 0,46.

A ANP também informou nesta sexta que o preço do etanol terminou a semana em R$ 2,688 por litro, em média, o que representa um recuo de 1%. Foi a nona semana seguida de queda. Já o valor do botijão de gás de cozinha ficou quase estável na semana, na média de R$ 68,44.

Comércio cresce no semestre

Mesmo com o recuo das vendas dos combustíveis, a PMC mostrou que as vendas do comércio, no geral, subiram 2,9% nos primeiros seis meses de 2018. O avanço, no entanto, ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando as vendas subiram 4,2%.

Mas, apesar da desaceleração em relação ao mesmo período de 2017, a PMC apontou o segundo crescimento semestral seguido – uma recuperação depois de o setor registrar cinco quedas semestrais seguidas.

Fonte: G1