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Aos 68 anos, idosa comemora primeira habilitação após reprovar 21 vezes em prova: ‘Nunca é tarde’

Aos 68 anos, idosa comemora primeira habilitação após reprovar 21 vezes em prova: ‘Nunca é tarde’

 

Moradora de Itapetininga (SP), Geni França tentou por três anos tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Dia do Motorista é comemorado nesta quarta-feira (25)

 

Após tentar 21 vezes por três anos, a moradora de Itapetininga (SP) Geni França conseguiu sua primeira habilitação, aos 68 anos. Em entrevista ao G1 para o Dia do Motorista, comemorado nesta quarta-feira (25), a idosa afirma que era um sonho antigo ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e não deixou que a idade a impedisse de realizá-lo.

“Sempre tive vontade, mas como morava no sítio, não tive oportunidade quando mais nova, pois era longe e eu não conseguiria fazer as aulas. Mas agora aposentada resolvi realizar esse sonho para poder ir para a igreja, encontrar minhas amigas com o carro. Então, me dediquei até o final. Graças a Deus eu consegui realizar meu sonho”, afirma.

Segundo Geni, a primeira vez em que ela procurou uma autoescola foi em 2016. Ela fez as aulas obrigatórias, passou na prova teórica, mas reprovou quatro vezes na prova prática.

Determinada, ela tentou novamente em 2017. Porém, não conseguiu concluir a prova prática nas 17 vezes em que tentou.

“Eu me senti fracassada em cada reprova. Fiquei triste, chorei, mas ia tentando. Paguei aulas extras, mas nada adiantava. Quando entrava no carro eu ficava muito nervosa e acabava errando”, explica.

idosa conta que fez a prova escondido da família (Foto: Francine Galdino/G1)

 

No entanto, a aposentada contou que no começo e 2018 ela não voltou na autoescola, mas seu instrutor mandou mensagem perguntando se ela não iria tentar novamente.

“De início, respondi que não, que tinha desistido e não queria trazer mais decepção aos meus filhos. Mas aquilo não saia da minha cabeça. Eu ia dormir e ficava pensando. Observava as pessoas dirigindo e sabia em qual marcha elas estavam. Então decidi tentar mais uma vez”, conta.

Mas nessa última tentativa, a aposentada decidiu não contar a ninguém. “Cada reprova era uma decepção. Mas dessa última vez, não contei a ninguém, fui na fé e na esperança. Quis fazer uma surpresa. Não queria deixar ninguém nervoso. Então, ia todos os dias escondido. Falava que ia na igreja ou no posto de saúde para ninguém desconfiar”, afirma.

Geni França diz que a idade não impediu que ela conseguisse realizar seu sonho (Foto: Francine Galdino/G1)

 

Aprovada

Em três meses, Geni conseguiu fazer as aulas e já havia passado na prova teórica. Faltava apenas a temida prova prática, a qual já tinha sido reprovada mais de 20 vezes.

“No dia anterior eu tomei chá de camomila o dia inteiro para ver se acalmava. Fui quietinha e pedindo para Deus que dessa vez eu conseguisse realizar meu sonho”, conta.

Chegando ao local onde a prova é realizada, próximo à prefeitura da cidade, Geni explicou que fez uma oração e entrou no carro.

“Fiz tudo o que a instrutora pediu certinho e quando terminei o percurso eu perguntei a ela se havia passado. Ela me disse que estava aprovada nem acreditei. Até dei um abraço nela de tanta emoção. É uma felicidade que inexplicável”, afirma.

Surpresa

Ainda segundo Geni, a prova foi realizada dia 19 de junho, porém decidiu contar a sua família que estava habilitada apenas no domingo, dia 24 de junho.

“Como nas duas primeiras vezes que tentei eu havia contado a todos, dessa vez eu fui escondida para fazer uma surpresa. Como todos os domingos meus filhos se reúnem em casa para almoçar eu decidi esperar até esse dia”, explica.

Foi logo após o almoço, enquanto todos ainda estavam na mesa, que a aposentada deu o comunicado.

“Eu disse que tinha algo importante para dizer a eles. Na hora todos ficaram assustados. Foi então que mostrei o documento em que dizia que estava apta”, conta.

De acordo a filha, Adriana França, a mãe é um exemplo e vê-la realizando o sonho aos 68 anos é motivo de orgulho para a família.

“Foi uma surpresa. Nós não esperávamos, pois ela já tinha tentado outras vezes e não havia conseguido. Mas agora, vendo ela com a CNH na mão, dá muito orgulho. Minha mãe é uma mulher muito guerreira. Ela é um espelho para todos nós”, afirma.

“Nunca é tarde para realizar um sonho, alguns acham que só porque chegamos a certa idade não vamos conseguir ou que não devemos tentar. Mas a idade não nos impede de ir atrás de algo que queremos. Basta crer e acreditar que somos capazes”, conclui Geni.

Fonte: G1

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Transporte público poderá ter botão de pânico

Transporte público poderá ter botão de pânico

 

Ônibus e micro-ônibus empregados no transporte público poderão ser obrigados a ter botão de pânico com acionamento discreto e silencioso pelo condutor ou pelo cobrador em caso de perigo. O sistema também deverá informar a localização do veículo às autoridades de segurança pública. É o que determina o PLS 242/2018 do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). A proposta tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Para Cássio, o projeto seria uma possível solução para os frequentes assaltos em ônibus no Brasil.

“No Distrito Federal e em Pelotas (RS), já há leis que obrigam as empresas concessionárias a instalar botões de pânico em seus ônibus. Outras cidades seguem o mesmo caminho. A existência de dispositivo antirroubo nos ônibus terá um efeito dissuasório nos criminosos, que deixarão de assaltar os coletivos”, justificou.

O PLS altera Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997). Pelo texto, os veículos que já estejam em circulação devem ser adaptados no prazo de um ano, se ônibus, e dois anos, se micro-ônibus.

As informações são da Agência Senado

Fonte: Portal do Trânsito

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Seu carro demora para pegar de manhã?

Seu carro demora para pegar de manhã?

 

Com evolução dos motores flex, frio não é mais ‘desculpa’ para carro não pegar no inverno. Agora a dor de cabeça pode ser combustível ‘batizado’ ou outro problema no sistema.

 

Estamos no inverno, você põe mais 5 minutos no despertador, dorme mais 15, sai atrasado e o carro não pega. Quem já não passou por isso?

Nos anos 80, era muito comum chegar o inverno e os carros a álcool terem dificuldade na primeira partida, mas hoje, com as tecnologias do sistema flex, posso garantir: se seu carro tem dificuldade para pegar pela manhã, ou o combustível está “batizado” ou seu carro tem algum problema.

Vamos ver quais são os casos mais comuns que podem irritar você logo cedo.

Combustível adulterado

É o mais frequente. Após uma noite em repouso, a mistura criminosa que venderam acaba por se dividir em fases dentro do tanque e envia para o motor a parte ruim do combustível, e ele não pega. Pode ser água, solventes ou outras substâncias que seu motor não vai conseguir queimar quando estiver frio. Fique ligado se o problema apareceu depois do último abastecimento.

Bomba de combustível

Ela pode estar abrindo o bico. Acontece muito: a bomba está com baixa pressão e não injeta o volume necessário de combustível dentro do motor. Isso pode acontecer pela idade do carro ou quando você abastece continuamente com combustíveis adulterados.

Seu mecânico pode confirmar isso facilmente, instalando um manômetro (medidor de pressão) na linha de combustível (encanamento). Se for o caso, troque logo, pois este é um prenuncio de que a bomba pode parar de funcionar a qualquer momento e você ficará parado na rua.

Válvula de retenção de combustível

Essa peça é responsável por manter o combustível dentro do encanamento quando você desliga o carro. No dia seguinte, o combustível está na linha pronto para entrar no motor.

Quando ela falha, o combustível que estava no encanamento (linha) retorna para o tanque, fazendo com que você tenha que dar 5 partidas para ela sair lá de trás (do tanque) e chegar até o motor, que fica na frente do carro.

Geralmente, a válvula faz parte do conjunto da bomba, então tem que trocar tudo.

Velas e cabos de velas

Eles devem ser trocados a cada 25.000 km: já falei isso quando escrevi sobre economia de combustível.

Vela ruim produz uma faísca de baixa voltagem: apesar dela estar presente, é muito fraca, incapaz de queimar a mistura ar-combustível. É como aquele velho acendedor de fogão: você vê e ouve a faísca, mas o fogo do forno não acende.

Fonte: G1

Por que especialistas recomendam embrulhar chaves automáticas do carro em papel alumínio?

Por que especialistas recomendam embrulhar chaves automáticas do carro em papel alumínio?

Por que especialistas recomendam embrulhar chaves automáticas do carro em papel alumínio?

 

Estratégia é uma das possíveis precauções contra tipo de roubo que tem se tornado cada vez mais frequente.

 

A tecnologia que permite a você destrancar seu carro à distância também traz um risco de roubo.

O problema existe porque as chaves automáticas dos carros modernos estão constantemente emitindo sinais para eles.

Especialistas alertam que os ladrões podem comprar chaves “virgens” e usá-las para replicar o código de acesso de um determinado veículo.

Estudo: sistema ‘keyless’ é presa fácil para ladrões

VÍDEO: polícia flagra ‘furto hacker’ de carro

Como evitar que isso aconteça?

A forma mais fácil de precaução contra isso é embrulhar as chaves em papel alumínio.

Especialistas em cibersegurança concordam que, embora não seja o ideal, esse é um método muito fácil e barato.

Outra opção é comprar pela internet uma “bolsa de Faraday”, que tem a mesma função de isolamento do alumínio e serve como um escudo contra a transferência de informações que poderiam ser usadas no roubo do carro.

“Estamos falando de uma forma de comunicação por ondas eletromagnéticas, como rádio ou televisão. Pense em uma música que é constantemente usada em uma rádio e uma fechadura que se abre ao ouvir essa música. Se eu conheço a música, posso abrir a fechadura”, diz à BBC News Mundo Moshe Shlisel, CEO da agência de segurança cibernética GuardKnox Cyber ​​Technologies.

Shlisel, que também trabalhou para a força aérea israelense no desenvolvimento de sistemas de defesa com mísseis, explica que a função do papel alumínio é criar uma célula para evitar que as ondas eletromagnéticas sejam registradas por outra pessoa.

Ataques ocorrem cada vez mais

Para muitos, pode parecer antiquado, no século XXI, usar papel alumínio para proteger algo tão tecnológico.

A precaução, no entanto, tem se mostrado mais do que nunca necessária, como explica Shlisel.

“Apesar de não ter números, posso dizer que esses incidentes acontecem cada vez mais, porque os dispositivos necessários para cometer esses ataques podem ser facilmente adquiridos na internet e há até tutoriais no YouTube sobre como fazê-los”, diz ele.

E acrescenta: “A indústria automotiva está totalmente ciente desses problemas e bucando maneiras de impedir que terceiros consigam replicar a comunicação entre uma chave e um veículo”.

Este tipo de crime não acontece apenas com carros e precauções têm sido tomadas de olho nisso.

Algumas pessoas, por exemplo, tomam o cuidado de proteger seus cartões de crédito em carteiras “isolantes”.

Além disso, instituições governamentais dos Estados Unidos, por exemplo, entregam determinados documentos a seus usuários dentro de invólucros especiais para evitar a transferência e o roubo de dados, como é o caso do Green Card ou Cartão de Residente Permanente – o visto permanente de imigração concedido pelas autoridades do país.

No caso dos carros, os roubos podem ser cometidos com bastante facilidade.

“Você chega a uma casa que tem um carro estacionado na frente, detecta uma chave a dez passos dele, dentro de uma sala, e consegue desbloqueá-lo. Enquanto as ferramentas estiverem disponíveis, o cenário para esses roubos me parece cada vez mais provável “, disse ao jornal USA Today o diretor do Centro de Segurança de Sistemas de Computadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, Clifford Neuman.

Quando leu pela primeira vez sobre o risco de seu carro ser roubado desse jeito, ele começou a guardar suas chaves à noite dentro de uma lata de café vazia.

Os especialistas continuam recomendando que, até as empresas fabricantes encontrarem uma solução para o problema, é preferível usar o papel alumínio antes de deixar as chaves onde provavelmente elas estão guardadas agora: no bolso de uma calça, dentro da bolsa ou sobre uma mesa.

Fonte: G1

Preço da gasolina sobe após seis semanas seguidas de queda, diz ANP

Preço da gasolina sobe após seis semanas seguidas de queda, diz ANP

Preço da gasolina sobe após seis semanas seguidas de queda, diz ANP

 

Já o valor do diesel terminou a semana em queda, para a média de R$ 3,38 por litro; desde o começo da greve dos caminhoneiros, valor nas bombas caiu R$ 0,21.

 

O preço da gasolina nas bombas subiu após seis semanas consecutivas de queda. É o que apontam dados divulgados nesta sexta-feira (20) Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). Já o valor médio do diesel para o consumidor final caiu.

Segundo a ANP, o preço da gasolina subiu 0,13% na semana, para R$ 4,50 por litro, em média. Já o custo do diesel nas bombas teve queda de 0,23% na semana, para R$ 3,38.

No mesmo período, a Petrobras baixou o preço da gasolina nas refinarias em R$ 0,04, ou cerca de 1,8%, seguindo sua política de reajuste de preços com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais.

De acordo com a empresa, as decisões de subir ou baixar os preços nas refinarias dependem de fatores como o câmbio e o preço do barril de petróleo. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.

Já o valor do diesel permanece congelado nas refinarias, conforme acordo feito para encerrar a greve dos caminhoneiros. Desde o dia anterior ao início dos protestos, o preço médio do diesel calculado pela ANP recuou R$ 0,21 até agora – ainda abaixo dos R$ 0,46 previstos pelo governo no acordo feito com os caminhoneiros para encerrar a greve.

No ano, o preço médio da gasolina calculado pela ANP já acumula alta de 9,7% – uma variação bem maior que a inflação esperada para o ano, de 4,15%. Já o diesel tem alta acumulada de 1,6%.

A ANP divulga semanalmente o preço médio por litro do diesel nos postos, com dados coletados em 459 municípios pesquisados. Os valores representam uma média calculada pela ANP. Os preços, portanto, variam de acordo com a região pesquisada.

Na passada, o preço do etanol caiu 1,17%, para R$ 2,775, em média. Foi a sexta semana seguida de queda. Em 2018, o preço médio do etanol já caiu 4,7%.

Da mesma maneira como ocorre com a gasolina e o diesel, o valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região.

Já o preço do botijão de gás de cozinha ficou quase estável, com recuo de 0,01% na semana, para a média de R$ 68,68. No ano, há alta acumulada de 1,9%.

Fonte: G1

Financiamento de veículos novos sobe 14,7% no 1º semestre

Financiamento de veículos novos sobe 14,7% no 1º semestre

Financiamento de veículos novos sobe 14,7% no 1º semestre

 

Alta mantém tendência do ano passado, o primeiro com crescimento em 7 anos. Venda a prazo de carros usados também subiu, mas os seminovos estão em baixa.

 

O financiamento de veículos zero quilômetro cresceu 14,7% no 1º semestre deste ano, mantendo a tendência de 2017. No ano passado, as vendas a prazo de carros, motos, caminhões e ônibus tiveram alta pela primeira vez em 7 anos.

De janeiro a junho últimos foram financiados 969 mil veículos zero, segundo dados da B3. A empresa opera a base integrada de dados que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos oferecidos como garantia em operações de crédito.

O destaque foram os pesados, com alta de 57,6% sobre o 1º semestre de 2017, totalizando 42.240 unidades vendidas a prazo.

O financiamento de veículos usados também cresceu, 5,5%, sobre o mesmo período do ano passado, somando 1,66 milhão de unidades.

queda na venda de carros seminovos (com até 3 anos de uso) também se reflete nos dados de financiamento desses veículos, que diminuiram 10,8%. Foi a única “faixa etária” de carros usados com baixa nessa modalidade de compra.

O maior volume de usados financiados foi o de 4 a 8 anos, com 823,7 mil unidades, seguidos pelos seminovos, que somaram 315,8 mil.

A maior alta foi dos carros com 9 a 12 anos de uso, que totalizaram 234,8 mil financiamentos.

Fonte: G1

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Detran do DF autoriza uso de véu e turbante em foto de CNH

Detran do DF autoriza uso de véu e turbante em foto de CNH

 

Instrução foi publicada no Diário Oficial na quinta-feira. Duas pessoas que moram em Brasília já conseguiram na Justiça direito de usar vestimenta.

 

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) permitirá o uso de véu e de turbante nas fotos da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A instrução que autoriza o emprego do lenço foi publicada no Diário Oficial do DF na quinta-feira (12).

Até hoje, segundo o órgão, duas pessoas que moram na capital federal obtiveram judicialmente o direito de usar o adereço religioso na foto da CNH. A decisão do Detran foi tomada com base no artigo 5, inciso 8, da Constituição Federal, que diz que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa”.

Ao G1, o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, disse que órgão também adotou a medida com o objetivo de desburocratizar o processo de emissão da CNH. “O DF já tem biometria. Além da visualização da CNH, teremos outros dispositivos para identificar as pessoas. Queremos tornar as coisas mais objetivas para facilitar a vida do cidadão.”

Em nota, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) informaram que não têm posição sobre tema, porque aguardam uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a repercussão geral do recurso extraordinário da União contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que liberou uma freira a sair na foto da CNH com o “traje beato”.

Os órgãos disseram desconhecer se outra unidade federativa do país está adotando a mesma postura que o DF.

Batalha judicial

Em agosto do ano passado, a Justiça do DF concedeu a uma mulçumana o direito de usar o hijab – véu islâmico – na carteira de motorista. A decisão ocorreu após Rihab Awad Odeh Sad ter apresentado uma ação contra o Detran-DF. Ela tinha sido impedida de renovar a CNH usando uma foto em que aparece com o lenço tradicional da religião.

A reportagem conversou com Rihab Sad nesta sexta-feira (13), depois que a instrução do Detran-DF foi publicada. Ela mora há 20 anos em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal.

“Um conhecido me contou da mudança e fiquei muito feliz. Eu corri atrás na Justiça, porque era algo importante para mim. Acho que, agora, muita gente vai procurar trocar a foto”, disse Rihab Sad.

Na época que a mulçumana foi proibida de usar o véu na foto do documento, o Detran se fez valer da Resolução n° 196 de 2006 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). De acordo com a norma, o “candidato ou condutor não poderá estar utilizando óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item de vestuário/acessório que cubra parte do rosto ou da cabeça”.

Na primeira versão do documento, ela, então, aceitou ficar sem o lenço porque a foto foi tirada por uma mulher. “Eu me sentia muito constrangida quando era parada em blitz e um homem pedia para ver minha foto. Eu me sentia muito mal, sem o véu a gente está em pecado.”

“Eu só mostrava porque era uma autoridade, mas até o agente de trânsito ficava desconfortável e ainda não me reconhecia sem o véu”, conta a muçulmana.

Depois de uma série de constrangimentos, ela procurou a Defensoria Pública e entrou com a ação contra o Detran. A juíza responsável pelo caso decidiu que a vedação afronta o direito à crença religiosa.

“Não é um hobby. Faz parte da minha vestimenta, de quem eu sou”, disse Rihab Awad, em entrevista ao G1 em 2017.

Além disso, a magistrada defendeu que a muçulmana já tinha carteira de identidade, carteira de trabalho e passaporte e, em todos esses documentos, a foto de identificação foi feita com o hijab. Esses documentos, de acordo com a magistrada, “mostram que não há dificuldade para identificar a mulher nas fotografias”.

“Essa questão deve ficar restrita à sua liberdade religiosa e ao seu conceito de dignidade pessoal, desde que, claro, não afronte a ordem pública”, sentenciou a juíza.

Fonte: G1

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Foi aprovada lei que proíbe rebocar veículos em blitz? Não é verdade!

Foi aprovada lei que proíbe rebocar veículos em blitz? Não é verdade!

 

Mensagem no WhatsApp cita legislação inexistente; Denatran e Detran dizem que informação é falsa.

 

Circula em grupos de WhatsApp uma mensagem que diz que uma nova legislação proíbe rebocar veículos a partir de agora. Não é verdade. A mensagem é acompanhada por um áudio de entrevista em que um homem defende esse ponto de vista.

 

O Ministério das Cidades, a quem o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é subordinado, informou por meio de sua assessoria que a informação é falsa e a legislação citada na legenda que acompanha o áudio não existe.

O Detran do Rio de Janeiro, onde a mensagem começou a se disseminar, também disse que a informação é falsa e que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é claríssimo em todos os casos previstos para apreensão e remoção de veículos.

Segundo o Detran, qualquer veículo pode ser apreendido se não estiver com o licenciamento anual em dia; se o condutor estiver sem CNH, não for habilitado para dirigir ou se for flagrado embriagado ou sob efeito de drogas e não houver outra pessoa habilitada para levar o automóvel; se estiver sem condições de rodagem (sem equipamentos de segurança, como faróis ou parabrisas danificados, por exemplo); se estiver estacionado em local proibido ou em situação irregular.

O homem do áudio disse ao G1, por meio de sua assessoria, que naquele momento estava se referindo à Lei 13.281. Ele não se responsabiliza pela legenda colada ao áudio que cita o inexistente artigo 274.2022″.

Segundo o Denatran, “a lei 13.281” mencionada pelo entrevistado “apenas revogou o art. 256, IV e o art. 262 do CTB que tratavam da aplicação da penalidade administrativa de apreensão do veículo”, medidas que já não possuíam aplicação legal, porque, por serem penalidades, só poderiam ser aplicadas “após o devido processo legal e e ampla defesa e do contraditório ao condutor/proprietário do veículo. “

O Denatran ressaltou que permanecem em vigor, entretanto, as medidas administrativas de retenção e remoção do veículo, medidas essas que podem ser aplicadas no momento da constatação da infração de trânsito, diferentemente de penalidades.

O homem do áudio também diz que segundo a lei 13.281 não se pode apreender veículo por falta de pagamento de IPVA . “Recolhe-se, neste caso, o documento em atraso, contra-recibo. Esta interpretação é compartilhada por juristas em todo o Brasil”, disse.

O Denatran discorda. Diz que o condutor que não tiver realizado o pagamento do IPVA será autuado pelo art. 230, inciso V, do CTB, por conduzir veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado. Esse dispositivo possui, como sanção, a aplicação de medida administrativa de remoção do veículo.

O homem do áudio também diz que não se pode apreender veiculo por flagrante alcoólico do condutor. “Neste caso o condutor ou proprietário do veículo pode indicar outro condutor habilitado e apto para conduzir o veículo adiante.”

O Denatran diz que a infração de trânsito por dirigir sob a influência de álcool está tipificada no art. 165 do CTB, que possui a previsão de aplicação da medida administrativa de retenção do veículo e voltou a lembrar que medidas administrativas podem ser aplicadas imediatamente. “

Veja o que diz a mensagem:

“Artigo. 274.2022 lei Federal Passou agora acabou a mafia do reboque ta proibido reboca agora”

 É ou não é?’, seção de fact-checking (checagem de fatos) do G1, tem como objetivo conferir os discursos de políticos e outras personalidades públicas e atestar a veracidade de notícias e informações espalhadas pelas redes sociais e pela web. Sugestões podem ser enviadas pelo VC no G1, pelo Fale Conosco ou pelo Whatsapp/Viber, no telefone (11) 94200-4444, com a hashtag #eounaoe.
Fonte: G1
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Carros elétricos terão postos de recarga ligando São Paulo e Rio a partir da próxima semana

Carros elétricos terão postos de recarga ligando São Paulo e Rio a partir da próxima semana

 

Com 6 estações abrangendo área de 430 km na Rodovia Presidente Dutra, corredor é considerado o maior do tipo na América Latina. Frota no Brasil ainda é pequena.

 

Um corredor com postos de recarga elétrica vai ser inaugurado na próxima segunda-feira (23), na Rodovia Presidente Dutra, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro. O objetivo é fornecer energia para que veículos elétricos e híbridos (com um motor elétrico e outro a combustão) plug-in possam fazer o deslocamento entre as duas cidades.

Os equipamentos de carregamento rápido estão instalados em 6 postos ao longo de 430 quilômetros, com uma distância máxima de 122 km entre cada um, ligando as duas capitais.

O projeto foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a BMW do Brasil e a EDP, empresa que atua no segmento elétrico, e as estações estão em postos da rede Ipiranga.

De acordo com as empresas, foram investidos R$ 1 milhão no empreendimento e este é o maior corredor elétrico da América Latina, superando um de cerca de 300 km existente no Uruguai.

Frota pequena

O Brasil ainda tem poucos veículos elétricos e híbridos. Considerando apenas carros e comerciais leves, são 8,6 mil no total até o final de junho, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o que, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, corresponderia a cerca de 0,005% dos 92 milhões de veículos que circulavam no país.

A partir de novembro, esses carros pagarão menos Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). E futuros híbridos flex (que aceitem etanol, e não só gasolina) terão desconto extra no tributo.

Grátis por 6 meses

Nos primeiros 6 meses, os postos de recarga fornecerão a energia elétrica de forma gratuita para os usuários. Depois deste prazo, a maneiras de cobrar e o valor a ser pago será definido pelas empresas, mas a referência deve ser o valor adotado pela distribuidora de energia.

Segundo Helder Boavida, presidente da BMW, o custo da viagem é cerca de um quarto do valor com combustível.

O tempo estimado para o abastecimento de um veículo com bateria de 22 kWh é de 25 minutos para 80% da carga, informam as empresas. Em cada uma das estações, dois veículos podem recarregar ao mesmo tempo, e motos também podem usar o dispositivo.

Fonte: G1

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Estudantes criam startups de mobilidade e segurança no trânsito

Estudantes criam startups de mobilidade e segurança no trânsito

 

Em busca de conhecimento para desenvolver novos negócios, universitários de vários estados que desenvolvem startups inovadoras em diversas áreas estiveram reunidos no Startup Summit realizado em Florianópolis, nos últimos dias 12 e 13 de julho. Os jovens que tiveram suas ideias de soluções inovadoras na área de mobilidade sustentável e segurança no trânsito selecionados pelo projeto Renault Experience aproveitaram o evento para divulgar seus produtos, fazer contatos com potenciais investidores e promover intercâmbio com outras empresas.

“Ampliamos a visão de onde está inserido realmente. O evento trouxe ao mesmo tempo muito informação, conhecimento e esses contatos, que foi surpresa para gente. Então, foi genial”, comemora Carlos Cunha, de 27 anos, integrante de uma das equipes do projeto Renault Experience, que funciona como um modelador de novos negócios e acelerador de startups idealizadas por estudantes.

As três equipes selecionadas pelo projeto da montadora passam uma semana de imersão em Curitiba, recebendo monitoria especializada e ferramentas para deslanchar os empreendimentos nascentes no mercado. Além do conhecimento, os grupos saem do projeto com aporte inicial de R$ 30 mil para desenvolver a empresa. Em cinco edições, o Startup Summit já alcançou 83 universidades em 14 estados brasileiros, com 35 mil estudantes participantes.

Sensor motorista alcoolizado

Entre as propostas selecionadas este ano pela Renault Experience, está a Senscar, a startup desenvolveu, em Curitiba, um sensor consegue detectar em qualquer veículo se o motorista está alcoolizado. A ideia de criar um sensor para veículos surgiu durante a apresentação na universidade do projeto da Renault, que desafiou os alunos a encontrar um problema e sua solução.

O projeto já está sendo testado por uma empresa de transporte que leva turistas, principalmente crianças, para atrações do Paraná, mas os meninos já vislumbram o mercado nacional que tem mais de 11 milhões de veículos só para transporte de passageiros.

Redução de mortes

Também pensando na segurança do trânsito, Gustavo de Lima Lourenço e Silva, 20 anos, estudante de engenharia civil da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, desenvolveu junto com quatro amigos, um aplicativo que pode reduzir acidentes. Chamado Arquimedes, o projeto pensado pelos jovens é baseado na gamificação, um método novo no mercado que usa dinâmica de jogos para promover interação e busca de soluções para um problema, no caso, incentivar boas condutas no trânsito.

“A gente sentou e pensou como é o trânsito hoje. A gente começou a destrinchar e descobriu que 90% dos acidentes que acontecem, desde colisões rotineiras até acidentes fatais, são causados por distração. E um terço das distrações são causadas pelo uso do celular”, explicou Gustavo.

O grupo, então, desenvolveu uma ferramenta que bloqueia notificações que podem distrair os motoristas. O aplicativo colhe informações sobre o condutor que poderão ser utilizadas por seguradoras para conceder descontos para bons motoristas, por exemplo.

Visão de negócio

Miguel Macedo de Carvalho Filho, estudante da engenharia civil da Universidade Federal do Espírito Santo, integra outra equipe selecionada pelo projeto Renault Experience. A ideia do grupo é desenvolver um sistema unificado de delivery para que atenda todos os estabelecimentos da cidade. A partir da plataforma chamada “Ideliver”, os comerciantes não precisariam contratar entregadores, bastando apenas acionar o sistema conforme a demanda.

Miguel disse que a ideia surgiu ao perceber que, em sua cidade, os entregadores ficavam muito tempo parado na porta das lojas, com prejuízos para cada um deles. “A gente pensou, por que esses comerciantes não se juntam para fazer uma rede de entrega compartilhada?”. A partir daí, o grupo passou a desenvolver um aplicativo que acabasse com essa ociosidade. “A ideia é fortalecer principalmente os pequenos e médios comerciantes pra que eles possam expandir os negócios sem esse risco logístico”, explicou Miguel.

As informações são da Agência Brasil

Fonte: Portal do Trânsito