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Como aumentar a vida útil da bateria do carro

Como aumentar a vida útil da bateria do carro

 

Quanto mais você rodar com ele, melhor. Veja alguns ‘pecados’ que afetam o funcionamento.

 

É difícil achar alguém que já não tenha ficado sem carga na bateria. De forma bem simples, vou dar algumas dicas para manter a sua sempre pronta para uso.

Mas quanto tempo uma bateria pode durar? Para quem usa pouco o carro, 2 anos. Para aquele que roda bastante, ela pode passar dos 4 anos – lembre-se: carro quem anda mais prolonga a vida da bateria.

Veja mais dicas:

1) Tem que andar!

Muita gente acha que funcionar o carro de vez em quando é suficiente, só que não!

Quando a bateria fica imóvel por muito tempo (mais de 3 meses), o ácido da solução que está entre as placas se acumula no fundo da bateria e corrói as placas de chumbo. Por isso, é preciso movimentá-la para manter a solução homogênea. Em carro que anda muito a bateria dura mais.

Você deve estar pensando: se a bateria estiver mais de 6 meses parada na loja vou comprar uma bateria nova com sua capacidade de carga diminuída? É bem possível.

Se o carro ficar parado por muito tempo, a bateria vai descarregar… Acontece o processo conhecido como sulfatação, que diminui sensivelmente a vida da peça. É assim: o sulfato de chumbo que se forma através de cristais diminui a área útil das placas, limitando a capacidade de carga.

Então, toda vez que seus bornes apresentarem uma tensão abaixo de 12,30 V a bateria deve ser recarregada.

2) Risco para motor de partida

O motor de partida ou de arranque é um motor elétrico de características especificas: alto torque por pouco tempo.

Se levar mais de 3 segundos para seu carro pegar, seu motor de partida corre o risco de queimar. Então, não é bom passar da terceira tentativa.

3) Boa e barata? Difícil

Bateria boa depende da pureza dos materiais empregados. Não se iluda com propagandas com modelos bonitas ou algum famoso do mundo automobilístico: é difícil achar uma bateria boa e barata.

Lembre-se dos cuidados acima. Afinal, bateria sem qualidade pode custar um motor de partida.

4) Recondicionada vale?

Bateria recondicionada não é um bom negócio, assim como dar carga rápida é um procedimento não recomendado pelos fabricantes.

E não vá atrás de receitas caseiras para recuperar sua bateria: os riscos de acidentes são muito grandes. A manipulação e manutenção devem ser feitas por pessoa especializada.

5) Só voltímetro não basta

O voltímetro pode identificar uma bateria descarregada, mas não é suficiente para condená-la.

Como disse, o motor de partida consome alta amperagem por curto espaço de tempo. Portanto, apenas medir a voltagem instantânea não é suficiente para condenar uma bateria. É preciso carregá-la e depois utilizar um aparelho específico para medir a descarga: o “analisador de baterias”.

Saiba mais

Afinal, o que é uma bateria? São várias pilhas ligadas em série dentro de uma carcaça plástica que transforma energia química em energia elétrica.

Hoje falamos do modelo de placas imersas. São pares de placas de chumbo imersas (“flooded”) em uma solução (de água mais ácido sulfúrico) que tem por objetivo armazenar energia para dar partida no carro.

Sim, ela também mantém todo o circuito elétrico do carro, mas a função principal é dar a partida.

Através de uma reação química essa solução ácida fica alternando entre óxido de chumbo (carregada) e sulfato de chumbo (descarregada). Esse processo ocorre através do recebimento de energia elétrica produzida pelo alternador do carro.

Fonte: G1

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Denatran lança aplicativo exclusivo para agentes de trânsito

Denatran lança aplicativo exclusivo para agentes de trânsito

 

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em parceria com o Serpro, lançou na quarta-feira (10) o “Fiscalização Denatran”, aplicativo de segurança e fiscalização destinado exclusivamente aos agentes de trânsito. A ferramenta, disponibilizada gratuitamente, torna mais fácil a obtenção de informações sobre veículos e motoristas por meio da leitura dos QR Codes da Placa Mercosul, além da CNH e CRLV digitais.

Para o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o dispositivo demonstra o empenho do Governo Federal para oferecer maior segurança ao cidadão. “É uma solução digital que conecta o governo com a sociedade”, afirmou o ministro.

Baldy disse ainda que, além de oferecer segurança, o aplicativo vai facilitar o trabalho dos agentes de trânsito com a possibilidade de consultas de informações online, como indicadores de roubo/furto, restrições judiciais e administrativas do veículo ou mesmo o histórico da placa.

“Isso facilita muito o processo de fiscalização do agente de trânsito, o que acaba contribuindo para maior segurança do cidadão brasileiro e sem custo para os órgãos de fiscalização de trânsito”, explicou.

O aplicativo móvel acessa informações online a partir da base de dados nacionais do Renach (condutores), Renavam (veículos) e Renainf (infrações). Além de informações detalhadas sobre a situação atual do veículo e do condutor como, por exemplo, se a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista está suspensa, cassada ou bloqueada. “O Fiscaliza é com certeza um grande avanço tecnológico para o nosso país”, garantiu o diretor do Denatran, Maurício Alves. O aplicativo vai começar a ser utilizado no Estado do Rio de Janeiro.

Fiscaliza Denatran

É um aplicativo (app) disponibilizado gratuitamente pelo Denatran para agentes de Órgãos e Entidades Públicas integrantes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). O objetivo é fornecer validações offline (sem internet) e consultas online (com internet) direto às informações das bases nacionais. O app é compatível com smartphones que utilizem o sistema operacional Android. O mecanismo de fiscalização será distribuído de forma gratuita para os órgãos cadastrados no Portal de Serviços do Denatran. Não existe a possibilidade de utilização sem o cadastro como agente de trânsito.

O app pode ser baixado na Play Store. Os agentes deverão utilizar seus certificados digitais e fazer, no Portal de Serviços do Denatran, o cadastramento e a vinculação do dispositivo móvel que será utilizado.

“O aplicativo está imponderado todos os agentes públicos do país que terão a condição de fiscalizar usando apenas um aplicativo, por meio dos sistemas de dados do Denatran”, reiterou o coordenador-Geral de Informatização e Estatísticas do Denatran, João Eduardo Melo.

A diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães, o aplicativo do Serpro possui um nível alto de segurança. “Isso acontece porque todas as informações do tráfego em rede são criptografadas. Além disso, para o acesso é necessário algo que somente o órgão fiscalizador possui (um dispositivo previamente vinculado), mais algo que somente o usuário sabe (a senha) e, ainda, um cadastramento prévio feito por outro usuário de nível especial, que é detentor de um certificado digital ICP-Brasil”, explicou Glória.

Passo a passo

Para obter “Fiscaliza Denatran” é necessário cadastrar-se no Portal de Serviços do  e baixar o aplicativo .

Depois informar para o Cadastrador do Órgão Público em que esteja lotado o Device Id (identificador do dispositivo) disponível no aplicativo, seus dados (CPF, e-mail, nome completo, matrícula). Vale lembrar que se o Device Id ainda não tiver sido registrado pelo Cadastrador, o agente não conseguirá fazer consultas mesmo que seu usuário já esteja vinculado ao seu Órgão Público de lotação.

As informações são da Assessoria de Comunicação do Ministério das Cidades

Fonte: Portal do Trânsito

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Preço da gasolina tem leva alta na semana; diesel fica estável, mostra ANP

Preço da gasolina tem leva alta na semana; diesel fica estável, mostra ANP

 

Gasolina renovou a máxima do ano; pesquisa semanal também apontou aumento no valor do etanol.

 

Os preços da gasolina e do etanol encerraram a semana em alta, enquanto o do diesel permaneceu inalterado, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta sexta-feira (19).

O preço da gasolina ao consumidor subiu 0,06%, para R$ 4,725, e renovou a máxima do ano. Foi o oitavo aumento seguido. A ANP chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,290.

Nesta sexta-feira, a Petrobras anunciou redução de 2% no preço da gasolina nas refinarias, para o do valor mais baixo desde 29 de agosto. O repasse do reajuste para o preço final, entretanto, vai depender dos postos.

A pesquisa da ANP também mostrou que o preço do diesel ficou inalterado em R$ 3,712 depois de subir por sete semanas consecutiva.

Já o preço do etanol avançou 1%, para R$ 2,943.

O valor representa uma média calculada pela ANP e, portanto, pode variar de acordo com a região.

No acumulado do ano, o preço da gasolina subiu 15,27%, o diesel avançou 11,61%, e o do etanol registrou aumento de 1,06%.

Fonte: G1

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Associações se posicionam a favor da Placa Mercosul

Associações se posicionam a favor da Placa Mercosul

 

Entidades acreditam na importância do projeto para a segurança pública e falam dos prejuízos com a suspensão

 

Após liminar concedida na última quinta-feira, que suspende provisoriamente a implantação das placas Mercosul no Brasil, diversas associações e representantes nacionais, estaduais de empresas que prestam o serviço de emplacamento, se posicionaram contra a medida e lutam para que a Resolução que define as mudança de placas seja mantida.

A categoria questiona o fato que a liminar foi provocada exatamente por uma Associação de empresas ligadas a produção de placas, a mesma que também teve representes no Grupo de Trabalho nomeado pelo CONTRAN para discutir a elaboração da Resolução nº 733. De forma inédita, o Contran emitiu uma Resolução com o auxílio de um grupo de trabalho de pessoas que representam o mercado, com o intuito de manter a clareza no processo e garantir a livre concorrência de mercado.

As entidades que se posicionaram em defesa da placa Mercosul, afirmam que todas as mudança exigidas na Resolução garantem muito mais controle dos processos. Além disso, os elementos de segurança que foram inseridos na nova placa, auxiliam diretamente no combate às fraudes. Para eles, suspender um processo tão importante quanto esse, e que já foi iniciado, inclusive com um número expressivo de carros emplacados, só traria prejuízos pra população e para os mais de 13 fabricantes e os 483 estampadores que já foram credenciados pelo Denatran e que investiram em tecnologia para a produção das placas Mercosul.

As informações são da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

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Crescimento de vendas e produção de veículos deve desacelerar em 2019, prevê Anfavea

Crescimento de vendas e produção de veículos deve desacelerar em 2019, prevê Anfavea

 

Crise argentina ainda pressionará a produção, afirma Megale. País vizinho é o principal destino de exportações das montadoras instaladas no Brasil.

 

A indústria de veículos do Brasil deve desacelerar o ritmo de crescimento das vendas e produção em 2019, previu nesta segunda-feira (15) o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Segundo Antonio Megale, o crescimento das vendas internas em 2019 deverá ser “de dois dígitos baixos, um pouco abaixo deste ano”.

A Anfavea espera para 2018 crescimento de 13,7% nas vendas internas, para 2,546 milhões de veículos, após alta de 9% em 2017.

Megale também afirmou, durante evento promovido pela AutoData, que a produção deve crescer “um pouco abaixo de 2 dígitos” em 2019, pressionada pela crise argentina, principal mercado externo do setor.

A previsão da Anfavea para este ano é de crescimento de 11% na produção, para 3 milhões de unidades.

“Independente do governo que assumir no próximo ano, o mercado (interno) vai crescer 10% a 14%. Tem estrutura macroeconômica que permite isso. Os juros estão baixos, o PIB está voltando, os bancos estão emprestando”, disse Megale.

“O que está difícil é a exportação e isso depende muito da Argentina, que ainda vai ter dificuldades no primeiro semestre do ano que vem”, acrescentou o presidente da Anfavea, citando que os mercados do Chile e Colômbia estão avançando na pauta de vendas externas do setor.

Recentemente, a Anfavea reviu a projeção para vendas ao exterior, passando a esperar uma queda em relação a 2017, que foi recorde.

Durante o evento, o presidente da Volkswagen para a América Latina, Pablo Di Si, melhorou estimativa de crescimento do mercado brasileiro de carros e comerciais leves de 10% para 12% ao ano, também citando fatores macroeconômicos, incluindo maior disposição de concessão de financiamentos pelos bancos.

Volkswagen

Di Si afirmou que a produção de motores da Volkswagen em sua fábrica em São Carlos (SP) deve dobrar para 830 mil neste ano ante 2017, mas, para 2019, ele estimou crescimento de 10% a 20% no volume produzido na unidade.

O executivo da Volkwagen projetou que as vendas de carros e comerciais leves na Argentina devem cair para 770 mil unidades neste ano após 857 mil em 2017, mas que a produção da Volkswagen no país vizinho deverá crescer 8% por causa da expansão do mercado brasileiro.

Fonte: G1

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DNIT divulga avaliação das rodovias federais pavimentadas

DNIT divulga avaliação das rodovias federais pavimentadas

 

Apesar da queda no orçamento do Ministério dos Transportes, DNIT vem mantendo os investimentos na conservação e manutenção da malha federal

 

Dos 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas no Brasil, sob administração do DNIT, 33,7 mil (59%) estão em bom estado de conservação, conforme mostra a segunda edição do ICM – Índice de Condição da Manutenção (ICM), divulgada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). A pesquisa é feita pelo DNIT com o objetivo de manter uma radiografia atualizada das condições da malha federal e utilizar as informações apuradas na tomada de decisões sobre investimentos como obras de implantação, pavimentação, duplicação e manutenção da malha.

Esta segunda rodada de pesquisa revelou ainda que 18% das rodovias estão em estado regular; 10%, ruim; e 13%, péssimo. No primeiro levantamento, que refletia o estado da malha federal no primeiro trimestre de 2017, 67,5% das rodovias estavam em bom estado; 21%, regular; 7%, ruim; e 5%, péssimo.

O ICM 2018 está disponível no site do DNIT. Neste índice não são incluídas as rodovias federais concedidas.

Orçamento cai

Os dados mostram queda na qualidade da malha. A queda coincide com a diminuição dos recursos destinados à infraestrutura rodoviária. Nos últimos quatro anos, a média do orçamento do Ministério dos Transportes para o setor rodoviário caiu 28%, passando de R$ 9,66 bilhões, entre 2011 e 2014, para R$ 6,97 bilhões, de 2015 a 2018.

A redução provocou uma variação negativa de 22% nos recursos para manutenção e conservação das rodovias no comparativo entre esses dois períodos citados. No entanto, nos últimos quatro anos, o ministério tem direcionado mais da metade do seu orçamento (54%, em média) para a manutenção da malha federal.

“Apesar do contingenciamento, garantimos os investimentos para a conservação e manutenção da malha, o que é prioritário para evitar a degradação do patrimônio público e também para garantir segurança a quem viaja”, afirmou o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Valter Casimiro, informando que este esforço pode ser verificado se comparados os investimentos em manutenção e conservação em 2011 e este ano. Enquanto há oito anos o ministério investia 42,7% de seu orçamento em manutenção e conservação, este ano está investindo 58,5% para o mesmo fim.

Metodologia

O ICM é obtido a partir da soma do índice do pavimento com o índice da conservação. O primeiro índice tem peso de 70% na nota final. Se o ICM for menor do que 30, a rodovia é considerada em bom estado de conservação e requer apenas serviços de conserva rotineira. Se for entre 30 e 50, a rodovia está em situação regular e requer serviços de conserva leve. Se for entre 50 e 70, o estado é ruim e requer serviços de conserva pesada. Se o ICM for maior que 70, a rodovia está em estado péssimo e requer intervenção pesada.

Os critérios para avaliação do pavimento consideram a ocorrência e a frequência de defeitos no pavimento, enquanto os critérios para avaliação da conservação analisam a roçada (altura da vegetação), a drenagem (dispositivos superficiais) e a sinalização (elementos verticais e horizontais).

Uma pista em boas condições não tem buracos, com poucas ocorrência de remendos e/ou trincas; tem canteiros centrais e áreas vegetais laterais podadas; e sinalização visível. Por outro lado, uma pista com vários remendos, panelas (cavidades), de sinalização precária e mato alto pode ser considerada ruim ou mesmo péssima.

Para fazer o levantamento, uma equipe técnica do DNIT percorre de cada rodovia da malha federal pavimentada, quilômetro por quilômetro, fazendo um georreferenciamento das estradas por satélite. As rodovias em pista simples são avaliadas em um sentido, considerando as duas faixas. As em pista dupla nos dois sentidos, de forma independente. Depois disso, os dados são registrados no aplicativo criado pela área de engenharia do DNIT para conclusão do levantamento e elaboração do relatório.

As informações são da Assessoria de Comunicação do DNIT

Fonte: Portal do Trânsito

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A importância do ensino de primeiros socorros

A importância do ensino de primeiros socorros

 

Em um país que tem um número impressionante de acidentes diários, a importância de ensinar Primeiros Socorros é inquestionável. Afinal, o socorro especializado nem sempre está presente ou próximo o suficiente para dispensarmos, como sociedade, este conhecimento. Em diversos países, como no Japão por exemplo, o assunto é levado às salas da escola básica, aos escoteiros, às empresas e associações de todos os tipos.

A disciplina de Primeiros Socorros faz parte da Formação de Condutores, e também dos cursos de Renovação, Reciclagem e de Especialização de condutores. É portanto, um tema muito presente no universo da educação para o trânsito. E é alvo constante de discussões sobre sua necessidade e utilidade. 

Em um terreno cheio de opiniões inflamadas e muitas vezes contraditórias sobre o quê e para quem deve ser ensinado, há um consenso: quem domina as noções básicas de primeiros socorros, pode salvar vidas, efetivamente. Este é um conhecimento importantíssimo, inclusive para saber avaliar o que não se deve fazer. E também, claro, se o socorro “oficial” não vai chegar a tempo, para saber o quê e como fazer.

Na formação de condutores, os procedimentos básicos de suporte à vida perderam espaço para a ênfase em se chamar por socorro especializado. Um erro, na opinião de diversos especialista da área. “Desperdiça-se aí uma grande oportunidade de difundir um conhecimento importantíssimo para todos, inclusive para quem tem a visão simplista de que é melhor o leigo não mexer na vítima”, considera Celso Alves Mariano, diretor do Portal do Trânsito.

Uma coisa não deveria concorrer com a outra, mas concorre. Isso é um grande problema, na medida em que muitas vidas sob risco poderiam ser salvas, agravamentos de lesões poderiam ser evitados, ampliando a eficiência do atendimento às vítimas de acidentes de todas as ordens, de acidentes de trânsito aos acidentes de trabalho, de quedas e desmaios até AVC’s e paradas cardiorrespiratórias.

Porque saber primeiros socorros

Um dos principais argumentos reside numa constatação muito simples e direta: nada vale mais do que a vida humana. Mas aprender as técnicas do suporte básico à vida pode parecer, para muitas pessoas, desagradável, por significar entrar em contato com o sofrimento de outra pessoa, ou mesmo por exigir muita calma e até uma certa dose de frieza. Ou ainda por ter “medo de sangue”, náuseas e sensações do tipo. Seja qual for a resistência, o instrutor/professor, pode lançar mão de pequenos exercícios de imaginação que podem ajudar a decidir o quanto vale a pena o esforço de aprender sobre o assunto. Pergunte: se alguém muito próximo a você, um filho, pai, mãe, esposa, etc, passa mal ou se fere gravemente, e o socorro especializado está inacessível ou vai demorar a chegar, você não gostaria, neste momento, de saber o quê fazer?

Os chamados “minutos de ouro”, do acidente ao socorro adequado, podem significar vida ou morte. Leves ou graves e permanentes sequelas. “Muitas vezes o socorro especializado existe, pode ser acionado, mas vai demorar um tempo precioso demais de que, talvez, a vítima não disponha. Pense nisso”, alerta Mariano.

Porque ensinar primeiros socorros

Uma boa pergunta a ser feita a si mesmo é: se você for a vítima de um acidente, você não vai preferir ser atendido(a) por alguém que saiba o que está fazendo? Nem que seja para tomar a decisão de, após chamar, esperar que o socorro especializado chegue. Há um enorme valor no conhecimento que as pessoas têm sobre o assunto. Qualquer pessoa. Todas as pessoas! Afinal, nunca se sabe quando, onde e em que condições você vai precisar de socorro, nem quem estará disponível para lhe atender.

Num mundo ideal, numa “situação ideal”, alguém chama por socorro especializado e tudo dá certo. Os socorristas chegam em poucos minutos, antes que você morra por perda de sangue ou tenha danos neurológicos irreversíveis. Mas na prática, nem sempre o socorro especializado é acionado. Ou porque as pessoas ficam muito nervosas, ou ficam em dúvida, ou não sabem avaliar a gravidade das situação, ou não lembram do telefone do SIATE, do SAMU ou dos Bombeiros, ou não há sinal de telefonia celular, internet ou mesmo carga na bateria do smartphone.

Ainda: muitas vezes dá tudo certo para chamar o socorro, mas o acidente aconteceu numa região muito remota, ou há congestionamentos, ou curiosos dificultam a aproximação e o acesso dos socorristas. E tudo isso pode significar riscos à vida. Situação que pode ser amenizada de forma significativa quando há alguém preparado por perto.

Como ensinar

São inúmeras as situações que podem complicar uma situação em que não se pode perder tempo, não conseguir decidir, ou então fazer a coisa errada. Por tudo isso, é fundamental, não apenas conscientizar e orientar para que seja chamado o socorro especializado, mas ensinar de forma correta o que deve ser feito. 

Para a primeira parte, a das primeiras atitudes, os cuidados com o local e avaliação inicial do estado das vítimas, para passar informações precisas e úteis para o socorro especializado, todo instrutor de CFC teve (ou deveria ter tido) orientações mínimas e corretas. Para a segunda parte, é altamente recomendável o aprofundamento dos estudos e a realização de um curso específico de socorrista.

Existem inúmeros cursos em todo país de Suporte Básico à Vida. Informe-se e valorize seu currículo e o CFC onde trabalha. Mais do que uma questão profissional, é uma questão humanitária.

O quê ensinar

O medo de pessoas mal preparadas causarem um agravamento na situação das vítimas, explica em boa parte o afastamento do ensino de técnicas de primeiros socorros nas cursos de Primeira Habilitação. Veja a seguir, um trecho do livro Condutor Nota 10, da Tecnodata Educacional (*):

Quem deve prestar socorro às vítimas?

A maioria das pessoas tem dúvidas sobre como e quando prestar os primeiros socorros. Afinal, ajudar sem os devidos cuidados pode prejudicar a vítima. Não ajudar significa omissão. 

O Conselho Federal de Medicina recomenda que o socorro seja prestado pela pessoa mais capacitada no momento e mais próxima do local do evento de emergência. 

  1. Socorrista 
  2. Médico ou outro profissional de saúde presente no local 
  3. Pessoas leigas com noções de primeiros socorros 
  4. Pessoas leigas sem noções de primeiros socorros 

A situação de emergência justifica as limitações 

A situação de emergência justifica o atendimento ou a ajuda, mesmo que essa seja dada de forma limitada, devido ao baixo nível de conhecimento de quem está ajudando ou em razão da eventual precariedade das condições no momento e local da emergência. 

Obviamente, quanto mais conhecimento e experiência a pessoa tiver, melhor será a qualidade do atendimento de emergência que ela poderá prestar com segurança, afinal, quem sabe o que fazer não perde tempo e poupa segundos preciosos que salvam vidas. 

Lembre-se: Deixar de prestar ou providenciar socorro às vítimas é CRIME, é infração gravíssima, com multa multiplicada por 5 (R$ 1.467,35), recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir.

(*) todos os materiais didáticos impressos e online da Tecnodata educacional contém este texto na íntegra.

Fonte: Portal do Trânsito

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Manter a originalidade na troca de componentes dos faróis garante a mesma eficiência e evita problemas no sistema de iluminação do veículo

Manter a originalidade na troca de componentes dos faróis garante a mesma eficiência e evita problemas no sistema de iluminação do veículo

 

Colocar lâmpada com potência maior que a original pode sobrecarregar e superaquecer cabos e componentes plásticos, além de poder prejudicar a visibilidade propiciada pelo farol

 

Dimensionado para atender as funcionalidades e requisitos legais de um dispositivo luminoso de segurança, o farol automotivo é projetado, seguindo todas especificidades de cada modelo de veículo para que o motorista tenha a visibilidade adequada, sobretudo em período noturno, conforme determinado pelas normas e leis. A sua concepção envolve as mais avançadas ferramentas computacionais, somadas a etapas de prototipagem e avaliações, segundo Egídio Vertamatti, da Arteb, uma das principais fabricantes mundiais de iluminação automotiva. “Em caso de necessidade de substituição, é importante optar por produtos com as mesmas características técnicas dos originais para evitar perda de eficiência e danos, inclusive da lâmpada”, explica.

O engenheiro ressalta também a importância de trocar a lâmpada por outra de mesma potência elétrica.

“Ao contrário do que se imagina, basicamente as lâmpadas de potência superior aos modelos originais apenas aumentam o consumo e podem sobrecarregar o sistema elétrico e, em casos mais críticos, até provocar curto-circuito. Além disso, lâmpadas de maior potência que às originais promovem a elevação da temperatura interna do farol, podendo resultar em deformação e/ou derretimento de peças plásticas, degradação da condição visual, entre outros danos”, comenta.

Lâmpadas de potência superior às padronizadas geralmente surtem efeitos contrários ao esperado, pois no breve intervalo em que ofertam mais luz, sobreaquecem o farol e os cabos elétricos, degradam componentes internos e comprometem o farol e, consequentemente, a segurança”, revela. O consumidor deve ficar atento à potência da lâmpada, assim como optar por marcas reconhecidas, de qualidade atestada pelo selo do Inmetro.

As informações são da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

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Placas do Mercosul são suspensas pela Justiça em decisão provisória

Placas do Mercosul são suspensas pela Justiça em decisão provisória

 

Desembargadora de Brasília acolheu pedido de associação de fabricante de placas de Santa Catarina.

 

A Justiça suspendeu na última quarta-feira (10) a adoção das placas do Mercosul no Brasil. A decisão é da Desembargadora Federal Daniele Maranhão Costa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e tem caráter liminar, ou seja, é uma decisão provisória.

O pedido de suspensão foi feito pela associação das empresas fabricantes e lacradoras de placas automotivas de Santa Catarina, a Aplasc.

As placas começaram a ser instaladas no Rio de Janeiro há um mês, em 11 de setembro. Até 1º de dezembro, todos os demais estados deverão fazer o mesmo.

Causas da decisão

De acordo com a decisão, há duas causas para a suspensão. A primeira é que, na resolução que implementou as placas Mercosul, o Denatran ficaria responsável por credenciar as fabricantes de placas.

No entanto, segundo a desembargadora, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que esta função é dos Detrans.

O texto diz ainda que “a União não traz nenhum argumento que legitime a transferência de atribuição quanto ao credenciamento das empresas pelo Denatran, embora traga como justificativa a necessidade de solucionar problema relacionado ao direcionamento das atividades a determinadas empresas e o monopólio existente no setor.”

A juíza ainda conclui, dizendo que, “sem adentrar na pertinência dessas afirmações, o fato é que não pode, a despeito de solucionar um problema, criar outro, abstraindo da previsão expressa em lei que diz ser dos Detrans a competência para a atividade de credenciamento.”

A outra razão, segundo a desembargadora, é que o Brasil deveria ter implantado o sistema de consultas e troca de informação das novas placas antes que as placas passassem a ser adotadas nos veículos, como diz o trecho abaixo:

“É impensável a adoção de um novo modelo de placas automotivas, que com certeza vai gerar gastos ao usuário, sem a contrapartida da implementação do sistema de informação integrado, sob pena de inverter indevidamente a ordem das coisas, pois a mudança do modelo visa a viabilizar a integração das informações com vistas à maior segurança e integração entre os países signatários do tratado.”

Padrão foi lançado em 2014

O prazo para que todos os estados adotem as placas do Mercosul é 1º de dezembro. Elas só serão obrigatórias para carros novos, transferidos de município ou de proprietário, e em outras situações que exigem a troca de placas.

As novas patentes foram lançadas em 2014, e tiveram o prazo de adoção adiado três vezes.

O novo padrão tem quatro letras e três números, diferente do modelo usado até então, com três letras e quatro números.

Outra diferença é que a cor do fundo das placas será sempre branca. O que varia, é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado.

Além disso, o nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Brasões da cidade e do estado estarão na lateral direita.

Só no Rio, por enquanto

Por enquanto, apenas o Rio de Janeiro já utiliza o novo padrão. Por lá, desde o dia 11 de setembro, os veículos novos já recebem as patentes com padrão diferente.

No entanto, até o final de setembro, pelo menos, o novo modelo ainda não era reconhecido pelo próprio sistema do Detran-RJ.

Porém, com a decisão, ainda não se sabe se o estado deverá voltar a usar o antigo padrão.

Fonte: G1

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Estudo comprova que idosos estão em risco no trânsito brasileiro

Estudo comprova que idosos estão em risco no trânsito brasileiro

 

Estudo realizado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, em parceria com a Divisão de Engenharia de Transportes e Mobilidade da Universidade Federal do Paraná (UFPR), analisou a relação entre o crescimento da população a partir de sessenta anos no Brasil e qual o impacto nos acidentes de trânsito.

Os números são assustadores. Conforme a publicação, os idosos estão mais expostos, e consequentemente, são as maiores vítimas fatais como pedestres, representando 36% do total de atropelamentos registrados no país. Entre os idosos, os ciclistas representam 28% dos óbitos, seguido dos condutores de veículos (16%) e motociclistas (6%), segundo dados compilados no estudo, cuja origem dos dados são do sistema Datasus.

Os números por estado

Segundo o ONSV, a taxa total de óbitos por acidente de trânsito no Brasil em 100 mil habitantes (incluindo todas as faixas etárias) foi de 18,12 em 2016. Já a taxa nacional de óbitos entre os idosos, em 100 mil habitantes, foi 35% maior no país, ou seja, de 24,60/ 100 mil habitantes, no mesmo período analisado. Isso reforça que o risco de morte no trânsito entre os idosos é maior do que para o restante da população e deve ser observado.

Vale destacar ainda que muitos estados brasileiros apresentam valores muito acima da média – atingindo uma taxa de mais de 70 mortes por 100 mil habitantes idoso.

Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins são os estados brasileiros que apresentam pior desempenho na garantia de segurança nos deslocamentos da população idosa, com índices de 40 a 76 mortes por 100 mil habitantes.

Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará, Rondônia, Amazonas e Acre vem em um bloco intermediário, mais extremamente alto, com índices de 20 a 40 mortes de idosos em acidentes de trânsito por 100 mil habitantes.

Já Amapá, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo são os estados mais seguros para os idosos no que se refere à mobilidade urbana, com índices de 16 a 20 mortes de idosos em acidentes de trânsito por 100 mil habitantes.

O que fazer?

Além de ter que se adaptar a uma nova realidade, pois muitos desses idosos viveram num tempo em que o trânsito era muito mais sossegado, outros fatores contribuem com essa fragilidade apontada pelas estatísticas, como o processo natural do envelhecimento.

“A visão, a audição, o equilíbrio são afetados e ainda há o enfraquecimento dos ossos e da musculatura. Essas situações afetam a capacidade cognitiva do idoso, que é fundamental para enfrentar o trânsito”, explica Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

De acordo com pesquisa realizada pela Direção Geral de Tráfego (DGT), da Espanha, os principais problemas enfrentados por idosos, como pedestres, são distinguir a cor das luzes e perceber a velocidade efetiva dos veículos na via, além da distração, presente, com mais frequência, nos idosos acima de 70 anos.

De acordo com a pesquisa os pedestres idosos enfrentam um conjunto de obstáculos nas ruas. Dentre eles estão o excesso de velocidade do veículo, a condução imprudente e, em muitos casos, o curto espaço de tempo do semáforo para pedestre.

Segundo Eliane Pietsak, alguns cuidados simples podem evitar acidentes e contribuir com um trânsito mais seguro e humano. “Para trafegar na via, o primeiro é escolher um sapato adequado e tomar muito cuidado com buracos ou locais acidentados. Para atravessar a via, o idoso deve esperar o sinal do pedestre ficar verde e, se necessário, pedir ajuda para outra pessoa. Além disso, nunca deve parar no meio do cruzamento e atravessar em linha reta. Se estiver andando pela calçada, evitar ficar próximo ao meio-fio, pois alguma queda pode levar o idoso a cair na via, perto dos carros”, aconselha.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos próximos oito anos, a parcela de idosos na população brasileira passará dos atuais 11% para 14,6%. Já em 2060, os indivíduos com 60 anos ou mais de idade representarão mais de 25,5% dos brasileiros.

Fonte: Portal do Trânsito