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PL cria novo modelo de seguro obrigatório de trânsito

PL cria novo modelo de seguro obrigatório de trânsito

 

Em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, o deputado Lucas Vergilio (SD–GO) defendeu o PL 8338/17, de sua autoria, que cria um novo modelo de seguro obrigatório de trânsito.

A proposta muda o nome do atual Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) para Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (Soat). Pelo projeto, os proprietários de veículos poderão escolher a companhia seguradora autorizada de sua preferência para contratar o Soat.Segundo Vergílio, a mudança é necessária porque o DPVAT é um modelo que se encontra falido. “Acredito que seja muito mal visto pela sociedade, devido ao grande número de fraudes” destacou.

José Ismar Alves Torres, presidente da Seguradora Líder – atual gestora do DPVAT –, afirmou que a empresa está aberta para que que seja encontrada a melhor forma de aperfeiçoamento no modelo atual. Porém, lembrou que o modelo proposto resgata o modelo vigente até 1986, que, segundo ele, não obteve êxito.

Entre as mudanças defendidas, Torres salientou que é importante haver um reajuste de valores, que são os mesmos há 11 anos.

Ícaro Demarchi Araújo Leite, diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), explicou que a superintendência fiscaliza a gestão da Seguradora Líder mas que a atuação da Susep tem limitações impostas pela legislação. Para discutir mudanças na lei do DPVAT, a Susep constituiu uma comissão especial que realizou uma série de cinco reuniões, cujo relatório final deve ser publicado em breve.

O deputado Hugo Leal (PSD-RJ) defendeu um maior debate sobre o projeto e lembrou que o DPVAT não é um seguro só para veículos e sim um seguro social, que abrange a toda população. “Ele atinge não só aqueles que têm veículos, mas também o pedestre, o ciclista e o motociclista. Então, a gente tem uma preocupação muito grande para que esse seguro venha a ser utilizado naquilo para o que ele é recolhido.”

As informações são da Agência Câmara
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Amarelamento dos faróis pode diminuir a eficiência de iluminação e prejudicar a segurança do veículo

Amarelamento dos faróis pode diminuir a eficiência de iluminação e prejudicar a segurança do veículo

 

Lentes amareladas são indícios de baixo desempenho do conjunto e provocam a redução da visibilidade proporcionada pelo farol e afetam a segurança do veículo

 

Com a evolução tecnológica da indústria de autopeças, que utiliza cada vez mais materiais termoplásticos, os faróis automotivos ganharam novo destaque, além da função como dispositivos de segurança veicular, tornaram-se itens essenciais no que diz respeito ao impacto visual, garantindo designs arrojados que a engenharia de iluminação é capaz de viabilizar tecnicamente.

Egidio Vertamatti, Gerente Executivo de Produtos da Arteb, uma das principais fabricantes mundiais de sistema de iluminação automotiva, explica que o material amplamente utilizado na lente dos faróis é o policarbonato por equilibrar boas propriedades mecânicas, como a resistência a impactos, e ópticas, como a alta transmitância dos raios luminosos. “As lentes de vidro de fato quebram com muito mais facilidade em comparação às lentes de policarbonato. No entanto, algumas características pouco conhecidas e exclusivas das lentes plásticas precisam ser consideradas neste tipo de comparação”, comenta.

O engenheiro revela que as lentes plásticas dos faróis, apesar de receberem durante o processo produtivo uma camada de verniz, responsável por proteger a lente e, consequentemente, prolongar a sua durabilidade, tendem a sofrer um processo gradual de amarelamento. Isto se dá pela ação dos raios ultravioletas, presentes na luz solar.

O tom amarelado promove certa opacidade na lente e provoca a perda transmitância da luz e, consequentemente, as propriedades ópticas são depreciadas. Na prática, a iluminação promovida pelo farol é reduzida. Quando o desgaste dos faróis atinge este nível de criticidade, no qual a segurança veicular é posta em risco, o mais adequado é efetuar a troca do par de faróis que equipam o veículo.

“É mais que um problema estético, pois compromete a segurança do condutor do veículo. As tentativas amadoras de clarear as lentes, invariavelmente, ocultam provisoriamente o problema em vez de resolvê-lo, pois promovem desgastes pela da retirada da camada de verniz, o que torna a superfície da lente mais vulnerável a riscos e, principalmente, novoamarelamento, comenta. Esses artifícios, segundo Vertamatti, são paliativos, surtem efeito por um breve intervalo, mas não impedem o retorno do problema justamente porque provocam a perda da proteção à radiação UV e pode danificar os componentes internos do farol.”

O Gerente destaca que o motorista acaba se acostumando com a perda da eficiência da iluminação, justamente porque isso ocorre paulatinamente, mas dependendo do caso pode ser muito prejudicial, sobretudo em situações que exigem muito da visibilidade do motorista no trânsito.

Para o motorista não colocar em risco a sua segurança e a de sua família, o engenheiro faz a seguinte recomendação:

“Ao notar o amarelamento dos faróis, o melhor é substituir por um novo par. Este é o único procedimento seguro para ter faróis novos por um tempo realmente compatível com a sua expectativa de consumidor”.

As informações são da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

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Parcelamento do Seguro Obrigatório em 12 vezes é aprovado na CCJ

Parcelamento do Seguro Obrigatório em 12 vezes é aprovado na CCJ

 

Projeto que permite aos proprietários de veículos o pagamento do Seguro Obrigatório em 12 parcelas foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O texto ainda deve passar por mais um turno de votação.

O PLS 162/2014, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), busca diminuir o prejuízo financeiro considerável que hoje têm os proprietários de determinadas categorias de veículos com o seguro. Ele acredita que esse parcelamento reduzirá a inadimplência, especialmente dos donos de motocicletas que, proporcionalmente, possuem o maior custo em relação ao valor do veículo.

A relatora, senadora Ana Amélia (PP-RS), apresentou texto alternativo para retirar a vigência imediata da futura lei. Para a efetiva implantação dessa medida, a parlamentar considera necessário prazo para que a Administração possa oferecer aos cidadãos os meios para o parcelamento, em cada estado, uma vez que o pagamento do seguro é vinculado ao do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O novo prazo será de 180 dias após a publicação da lei que resultar do projeto.

Ana Amélia também sugere a correção de artigo que retira, inadvertidamente, competências do Conselho Nacional de Trânsito. Além disso, a relatora entende que o fracionamento em parcelas deve ser uma opção e não uma obrigatoriedade dos proprietários de veículos, como prevê o texto original.

As informações são da Agência Senado

Fonte: Portal do Trânsito

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Estudo alerta que acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças na América Latina

Estudo alerta que acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças na América Latina

 

Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças entre cinco e 14 anos de idade na América Latina e a segunda causa entre os adolescentes com 15 anos ou mais. Esse é o alerta do Relatório “Streets for Life: Safe and Healthy Journeys for the Children of Latin America and the Caribbean” (“Ruas pela vida: jornadas seguras e saudáveis para as crianças da América Latina e do Caribe”), publicado pela Fundação FIA em conjunto com UNICEF, Save the Children Foundation e Gonzalo Rodriguez.

O estudo foi divulgado em Buenos Aires e diz que quase 50 crianças perdem a vida por dia nesses locais, quase 20.000 por ano.

“As crianças em comunidades de baixa renda estão em maior risco”, diz o relatório.

A publicação destaca que a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito em menores de 14 anos na América Latina e Caribe é “quase o dobro da média mundial”. De acordo com o relatório, muitas dessas lesões e mortes ocorrem no caminho para a escola.

“Os legisladores não estão oferecendo segurança no trajeto casa/ escola”, alertou o relatório da Fundação, que foca na promoção da mobilidade segura como uma forma de melhorar a saúde e proteger vidas em todo o mundo.

O relatório apontou ainda que a proteção básica é muitas vezes ausente, pois 88% das vias analisadas em toda a região não contavam com travessias de pedestres, além disso, o limite de velocidade estava acima de 40 km/h e 68% não tinham calçadas.

A segurança em motocicletas também é uma preocupação crescente em muitos países da região, onde os jovens e as famílias de trabalhadores estão freqüentemente em risco. O relatório sugere medidas como regulamentação e obrigatoriedade do uso de capacetes.

Além do trânsito, outro grande perigo é a poluição do ar. Cerca de 100 milhões de crianças vivem em áreas que excedem os limites permitidos. O tráfego rodoviário é um contribuinte significativo para a ameaça de poluição da região.

O relatório pede ação e financiamento de governos, doadores e das principais agências encarregadas de abordar a saúde infantil.

Segundo María Perceval, diretora regional da UNICEF América Latina e Caribe, as mortes no trânsito são previsíveis e evitáveis.

“A UNICEF apela aos governos da região para planejar, implementar e apoiar as soluções necessárias para evitar mortes, lesões e deficiência devido a acidentes rodoviários, e garantir que cada criança tenha um trajeto seguro para a escola “.

Para Saul Billingsley, diretor executivo da Fundação FIA, as crianças estão enfrentando uma epidemia de saúde pública resultante do tráfego rodoviário. “Simplificando, as soluções funcionam – há exemplos fortes em toda a região de políticas de salvamento que estão sendo implementadas. No entanto, elas são muito raras e isoladas. Precisamos de uma resposta ampliada, um plano de ação regional complementado por um significativo investimento necessário. Estamos convocando uma cúpula especial da ONU sobre a saúde infantil e adolescente para mostrar a urgência do assunto”, finaliza.

Com informações de Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

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CNH Digital é emitida em todo o país

CNH Digital é emitida em todo o país

 

Documento tem o mesmo valor jurídico da carteira impressa

 

Aprovada em julho de 2017, a Carteira Nacional de Habilitação Digital (e-CNH) surgiu como uma opção para o documento impresso, pois tem o mesmo valor jurídico. A emissão é feita pelos departamentos de trânsito (DETRAN) de cada Estado gratuitamente, com exceção de Goiás.

A criação desta versão foi considerada uma forma de desburocratizar o processo. Utilizando um sistema criptográfico que assegura a validade do documento, quem esquecer a CNH em casa não estará mais sujeito à multa e pontos na carteira, infração prevista no artigo 159 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Basta exibir o documento digital, que pode ser acessado off-line, sem a necessidade de conexão com a internet.

A Perkons, empresa especializada em segurança no trânsito, ouviu órgãos de trânsito e de fiscalização. No Paraná, o coordenador de Habilitação do Detran, Farid Gelasco Malschitzky, comenta que a versão eletrônica pode ser acessada em apenas um dispositivo e só é emitida para aqueles que têm a versão da CNH impressa com o QRCode. “O código escaneável em aparelhos eletrônicos é encontrado nas CNHs emitidas a partir de maio de 2017. Quem não tem esta versão impressa de CNH pode pagar por uma segunda via do documento ou esperar até a próxima renovação da habilitação”, explica o coordenador.

O departamento de trânsito paranaense avalia como positiva a inovação tecnológica.

“Hoje, tem-se observado uma tendência à integração documental e à oferta de cada vez mais serviços em formato digital. No contexto virtual, que é cada vez mais presente na realidade das pessoas, obter os documentos na forma digital representa maior segurança para o condutor e economia em toda a cadeia do processo, ao passo que a emissão digital tende a ser mais barata que a emissão física. São ganhos consideráveis para todos os envolvidos, principalmente os cidadãos”, comenta Malschitzky.

Como obter a e-CNH

É necessário fazer um cadastro no Portal de Serviço do Denatran e ir ao Detran onde a CNH impressa foi emitida, para confirmar dados pessoais. O download do aplicativo CNH Digital é gratuito.

Após isso, o motorista informa um e-mail em que receberá um link para confirmação. O login deve ser realizado no aparelho em que se deseja ter o documento digital. No primeiro acesso, deve-se criar uma senha com quatro dígitos para que o documento seja armazenado com segurança.

Se o condutor perder ou tiver o aparelho de celular furtado, basta realizar o bloqueio da e-CNH no Portal de Serviços do DENATRAN, onde também é possível habilitar um novo aparelho para transferir o serviço.

O que muda na fiscalização

Para Polícia Rodoviária Federal (PRF), a versão digital auxilia a fiscalização agilizando o processo, apesar de não exibir o histórico do condutor.

“A vantagem da e-CNH é a facilidade do agente, no momento da fiscalização, em verificar a autenticidade do documento, por meio da tecnologia. Antes, essa verificação era realizada baseada na experiência do policial, que detinha o conhecimento necessário para verificar se um documento era falso ou não”, ressalta Maciel Junior, da assessoria regional de comunicação social da PRF no Paraná. 

Os agentes de trânsito podem consultar os dados dos documentos por meio de um aplicativo de celular.

Mais realidade virtual

A versão digital da CNH abriu caminhos para que outros documentos também possam ser emitidos eletronicamente. O Ministério das Cidades anunciou que o Certificado do Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) estará disponível online até o fim de 2018.

“É mais um passo do Sistema Nacional de Trânsito no sentido de oferecer à sociedade a possibilidade de utilização de documentos eletrônicos, que traz mais segurança e facilidade para todos, pois o celular já está integrado à vida de grande parte dos brasileiros”, explica o Ministro das Cidades, Alexandre Baldy.

As informações são da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

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Venda de carros elétricos e híbridos no Brasil cresce 65% até maio

Venda de carros elétricos e híbridos no Brasil cresce 65% até maio

 

Volume representa apenas 0,16% do total de veículos comercializados no período. Montadoras esperam incentivos para trazer novos modelos.

 

As vendas de carros elétricos ou híbridos subiram 65% de janeiro a maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2017, antes mesmo da esperada redução de imposto prometida há meses pelo governo federal.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), em 5 meses, foram emplacadas 1.562 unidades dos chamados carros “verdes”, que produzem menos ou nenhum gás poluente da atmosfera.

O volume é pequeno e representa apenas 0,16% do total de veículos comercializados por aqui no período, enquanto na Noruega – país que lidera a troca da frota a combustão – chegou a 39% no ano passado.

Mesmo assim, o pequeno avanço é motivo de otimismo para o presdiente da ABVE, Ricardo Guggisberg. “O mercado de veículos elétricos no Brasil está pronto para decolar. Se o governo der os incentivos corretos, o comprador e a indústria responderão de imediato”, afirmou em nota.

A expectativa é de que a alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) passe dos atuais 25 pontos percentuais para 7 – a mesma faixa de tributação dos veículos considerados populares, com motor de até 1 litro.

No entanto, o governo federal ainda não oficializou a mudança, que fará parte do novo regime automotivo Rota 2030. Híbridos e elétricos já são isentos do imposto de importação de 35%, já que não há veículos deste tipo feitos no Brasil.

Tendência mundial

Em 2017, foram emplacados 1,1 milhão de carros deste tipo no mundo inteiro, sendo mais da metade na China (580 mil), onde representaram 2,2% do mercado geral.

A China, que fez da eletrificação dos transportes uma prioridade estratégica para lutar contra a poluição, colocou no trânsito em 2017 o dobro de veículos elétricos ou híbridos que os Estados Unidos, o segundo maior mercado mundial.

Fonte: G1

Concurso-Detran-Sao-Paulo-2015

Programa Direção Segura autua 149 motoristas em oito cidades no fim de semana

Programa Direção Segura autua 149 motoristas em oito cidades no fim de semana

 

Blitze de fiscalização da Lei Seca foram realizadas entre a noite de sexta-feira (22) e a madrugada deste domingo (24); ao todo, 2.561 veículos foram fiscalizados.

 

O Programa Direção Segura – ação coordenada pelo Detran.SP para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção – autuou 149 pessoas em operações de fiscalização da Lei Seca realizadas entre a noite de sexta-feira (22) e a madrugada deste domingo (24) em oito cidades do Estado.

Ao todo, foram fiscalizados 2.561 veículos nas cidades de Bauru, Botucatu, Cajati, Catanduva, Santo André, São José dos Campos, São Paulo (zona leste) e Valinhos.

Os condutores foram autuados por embriaguez ao volante e terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Dezessete dos motoristas, além dessas penalidades, também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro ou tiveram a embriaguez atestada pelo médico perito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Ação integrada – Lançado no Carnaval de 2013, o Programa Direção Segura integra equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Fonte: Detran.SP

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Notificações de acidentes de trânsito ligados ao trabalho crescem mais de seis vezes entre 2007 e 2016

Notificações de acidentes de trânsito ligados ao trabalho crescem mais de seis vezes entre 2007 e 2016

 

Foram mais de 118 mil casos reportados ao Ministério da Saúde no período. Em 2016, internações ligadas a problemas a caminho do trabalho ou no exercício da função somaram 10% das hospitalizações por acidentes.

 

Os acidentes de transporte relacionados ao trabalho cresceram 568,5% – ou cerca de 6,7 vezes – no Brasil em nove anos (2007-2016), informa levantamento do Ministério da Saúde feito a partir de dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

O dado considera acidentes ocorridos quando o trabalhador tem uma função que envolve locomoção ou quando estava indo ou voltando do local de trabalho. Considerando os dados de 2016, os acidentes de trânsito relacionados ao trabalho representaram em média 10% das internações por todos os acidentes de trânsito observados no período (foram 180 mil no ano de 2016).

No período, segundo uma das fontes oficiais disponíveis, foram 16.568 mortes no período, o que representa um percentual de 14% de óbitos dentro dos casos notificados.

Abaixo, confira a evolução do taxa de acidentes de transporte relacionados ao trabalho ao longo do tempo.

No total, foram 118.310 notificações desse tipo de acidente entre 2007 e 2016, com maiores índices em 2015 (17.327) e 2016 (18.706), informa a pasta. Em 2007, foram 2.798 notificações, número que subiu para 18.706 em 2016.

O Ministério da Saúde informa que o número pode refletir uma maior eficiência no envio das notificações — e não só um incremento nos acidentes. A pasta, no entanto, cita que o maior aumento registrado na frota de veículos a partir de 2013 no Brasil também pode ajudar a explicar o maior número de notificações.

Apesar da melhora nos registros nos últimos anos, o Ministério da Saúde considera a possibilidade de subnotificação em muitos casos de internação por ausência de preenchimento ou desconhecimento sobre a razão de deslocamento.

Perfil demográfico

Considerando o perfil de quem sofre acidente, a maioria é homem (81,7%), tem entre 18 e 29 anos (40,1%), e é da raça/cor negra (39,8%) com escolaridade de ensino médio (33,9%).

Quanto à análise da situação no mercado de trabalho, o maior percentual de acidentes foi notificado para empregados registrados (61,8%).

A região com maior percentual de registros de acidentes de transporte relacionados ao trabalho no Sinan foi a Sudeste (47,5%), e a menor, a região Norte (9,2%).

Número de mortes é divergente

O boletim do Ministério da Saúde considerou dois registros para contabilizar o número de mortes, com dados diferentes entre eles.

Segundo o Sistema de Informações de Mortalidade(SIM), que integra o DataSus, o Brasil teve 16.568 mortes de acidentes de transporte relacionadas ao trabalho entre 2007 e 2016. Em 2007, foram registrados 1.447 óbitos; em 2016, 1.393.

Já no Sinan, foram notificados 76 óbitos em 2007; contra 768 em 2016.

Segundo o Ministério da Saúde, o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) registrou 63,1% menos mortes que o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade).

Fonte: G1

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Aprovado PL que permite que caminhoneiros tenham 40 pontos na CNH

Aprovado PL que permite que caminhoneiros tenham 40 pontos na CNH

 

Marco Regulatório do Transporte de Cargas prevê pontuação máxima na carteira de motorista dos caminhoneiros de 40 pontos

 

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (20) a proposta que cria um novo marco regulatório para o transporte rodoviário de cargas. A medida era uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram por 11 dias em todo país no mês de maio. Com a aprovação, a matéria segue para análise do Senado.

O texto do PL 4860/16 estabelece normas para a contratação de transportadores, regras de segurança nas estradas e prevê normas para a contratação de seguros em caso de acidentes, perda de mercadoria, furtos e assaltos.

Pontos na CNH

Um dos principais pontos do marco regulatório é o aumento da pontuação máxima na carteira de motorista dos caminhoneiros de 20 para 40 pontos – exceto quando houver infrações graves ou gravíssimas.

O projeto permite ainda o acordo individual ou coletivo sobre condições do contrato de transporte, como perdas e avarias, prazo de entrega, forma de pagamento e subcontratação.

Uma das propostas de alteração do texto aprovada pelos deputados reinseriu a regra em que contrato celebrado entre o transportador contratante e o subcontratado será sempre de natureza empresarial e comercial, não resultando em relação de trabalho e nem em vínculo empregatício. O trecho havia sido retirado no substitutivo apresentado pelo relator deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP).

Polêmica

Para que o texto fosse aprovado, um acordo foi firmado entre os líderes partidários, o que viabilizou a aprovação da matéria na quarta-feira (20). Entre os trechos polêmicos, estava a anistia aos caminhoneiros multados durante a greve. Segundo Marquezelli, o tema não poderia ser tratado no texto da regulamentação do setor. O deputado afirmou que o tema deverá ser analisado em uma medida provisória futuramente.

Com informações da Agência Brasil e Agência Câmara de Notícias

Fonte: Portal do Trânsito

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Mortes em acidentes de trânsito caem 14% nos últimos dez anos

Mortes em acidentes de trânsito caem 14% nos últimos dez anos

 

Maior redução no número de óbitos no trânsito foi registrada na região Sudeste.

 

O número de mortes por acidentes de trânsito no Brasil caiu 14% desde a implementação da Lei Seca, em 2008. De acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, foram registrados 32.615 óbitos do tipo em 2017, contra 38.273 dez anos atrás.

A redução da quantidade de vítimas fatais foi registrada em três regiões: Centro-Oeste (-13,6%), Sudeste (-31,6%); e Sul (-13,6%), enquanto houve aumento no Norte (+16%) e no Nordeste (+6,3%). Entre 2008 e 2017, o indicador saiu de 3.927 para 3.390 mortes no Centro-Oeste; de 15.189 para 10.378 no Sudeste; de 7.157 para 5.816 no Sul; de 2.718 para 3.159 no Norte e de 9.282 para 9.872 no Nordeste.

Em comparação com 2012, quando a lei ficou mais rígida e aumentou a multa para motoristas que dirigiam alcoolizados, a diferença foi ainda maior. Naquele ano, foram 44.812 vítimas fatais, 12.197 a mais que no ano passado. Entretanto, o número de internações ligadas a acidentes de trânsito cresceu nos últimos dez anos: em 2008, 95.216 condutores, passageiros e pedestres foram internados no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2017, foram 181.120.

Fonte: Portal do Trânsito