Categoria : NOTÍCIAS

Home/Categoria "NOTÍCIAS" (Page 142)
mortes-criancas-adolescentes-acidentes-caem-391-2016-pais

Mortes de crianças e adolescentes por acidentes caem 3,91% em 2016 no país

Mortes de crianças e adolescentes por acidentes caem 3,91% em 2016 no país

 

Em um ano, o número de mortes de crianças e adolescentes, de zero a 14 anos, caiu 3,91% no Brasil. De 2015 para 2016, os casos de óbitos por motivos acidentais de meninos e meninas dessa faixa etária no país passaram de 3.885 para 3.733, de acordo com os dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde e compilados pela Criança Segura.

Desde 2001, ano em que a Criança Segura passou a atuar no Brasil divulgando a cultura de prevenção de acidentes com crianças como forma de salvar vidas, esse indicador teve uma redução de 39,72%.

Ter menos crianças brasileiras morrendo devido a acidentes é sempre uma excelente notícia, que deve ser comemorada. Entretanto, esses últimos dados divulgados acederam um sinal de alerta para a Criança Segura, pois houve diminuição no ritmo de queda da taxa de mortes por acidentes na infância e adolescência no país.

“De 2014 para 2015, observamos uma queda de 10% no número de mortes por causas acidentais de crianças e adolescentes. Para 2016, esse índice apresentou um avanço bem menos considerável. É preciso avaliar as causas dessa desaceleração para garantirmos que os óbitos acidentais não voltem a crescer no país, o que seria um grande retrocesso”, comentou Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da Criança Segura.

Aumento dos casos de sufocação é preocupante

Entre os tipos de acidentes que podem acontecer com crianças, a sufocação tem gerado forte preocupação por apresentar aumento constante. De 2015 para 2016, os óbitos por sufocação de crianças e adolescentes de zero a 14 anos tiveram crescimento 2% (passando de 810 casos para 826 nesse período). De 2001 para 2016, o aumento das mortes por esse tipo de acidente entre a população dessa faixa etária foi de 12%.

A sufocação é a principal causa de morte acidental de crianças menores de um ano de idade. Dos 826 óbitos por esse motivo que aconteceram em 2016, 77% dos casos aconteceram com bebês com menos de um ano de vida.

A Criança Segura tem focado seus esforços para divulgar medidas de prevenção desse tipo para toda a população. Recentemente a organização divulgou uma campanha para alertar os responsáveis por crianças sobre o risco de sufocação de bebês durante o sono. Assista os vídeos da campanha “Dormir Seguro”.

Número de mortes por tipo de acidente de crianças e adolescentes de zero a 14 anos:

Classificação Tipo de acidente Número de mortes
Trânsito 1292
Afogamento 913
Sufocação 826
Queimadura 209
Queda 183
Intoxicação 74
Outros 236
Total 3733

Fonte: Datasus – 2016

Número de mortes por acidentes de crianças de zero a 14 anos por faixa etária:

Tipo de acidentes Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos Total
Trânsito 90 305 352 545 1292
Queda 38 66 42 37 183
Afogamento 21 407 193 292 913
Sufocação 636 108 42 40 826
Queimadura 21 77 44 67 209
Intoxicação 3 43 15 13 74
Outros 25 81 63 67 236
Total 834 1087 751 1061 3733

Fonte: Datasus – 2016

Variação do número de mortes por acidentes de crianças de zero a 14 anos de 2001 a 2016:

Tipo de acidente 2001 2015 2016 Variação 2015/2016 Variação 2001/2016
Trânsito 2490 1389 1292 -6,98% -48,11%
Queda 315 182 183 0,55% -41,90%
Afogamento 1518 943 13 -3,18% -41,02%
Sufocação 736 810 826 1,98% 12,23%
Queimadura 452 221 209 -5,43% -53,76%
Intoxicação 93 64 74 15,30% -20,43%
Outros 559 276 216 21,74% -61,36%
Total 6163 3885 2813 -3,91% -39,72%

Fonte: Datasus – 2001, 2015, 2016

Fonte: Portal do Trânsito

lei-seca-ja-poupou-40-mil-vidas-em-10-anos-segundo-pesquisa

Lei Seca já poupou 40 mil vidas em 10 anos, segundo pesquisa

Lei Seca já poupou 40 mil vidas em 10 anos, segundo pesquisa

 

A Lei Seca (Lei 11.705/08) está completando dez anos e segundo pesquisa realizada pela Escola Nacional de Seguros, desde sua implantação, já poupou 40 mil vidas no trânsito e 235 mil pessoas de invalidez permanente.

Para o deputado Hugo Leal (PSD-RJ), autor do projeto que deu origem à lei em 2008, a Lei Seca gerou uma mudança de comportamento não apenas pelas ações punitivas.

“A modificação legislativa foi importante, mas mais importante é a modificação da própria sociedade, a percepção que a sociedade teve de que a combinação de álcool e direção causa fatalidade”, destacou.

Hugo Leal percebe consciência ainda maior entre os jovens. “Uma geração que tá chegando agora, começando a tirar a sua carteira de habilitação com 18, 20 anos e que hoje já chega com outra cabeça, outra perspectiva”, disse.

O assunto foi debatido em seminário da Comissão de Viação e Transportes sobre “a eficácia da Lei Seca no âmbito do direito penal”.

Familiares de vítimas

Ao falar sobre as mortes no trânsito causadas por motoristas embriagados, a deputada Christiane Yared (PR-PR) contou sobre a dor de perder o filho no trânsito e disse que a Justiça para esses casos precisa ser mais rápida.

“A Justiça é para que outros filhos tenham a chance de estarem vivos. Por isso que quando a Justiça é tardia, ela é falha. Porque todo o trabalho que fazemos aqui, promotores, delegados, agentes de trânsito, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal, as ONGs, Câmara, Senado, a lei aprovada, tudo isso vira nada quando você tem que conviver pro resto da vida com a morte de alguém que você amava.”

O representante do Movimento “Não foi Acidente”, Ava Gambel afirmou que é preciso parar de tratar essas mortes como fatalidades. “Nós familiares, que perdemos nossos entes queridos, acreditamos que quem bebe e dirige assume o risco de matar, então não é acidente.”

Eventos

Além do seminário, há uma exposição sobre o tema no Anexo 2 da Câmara, disponível até 14 de junho. O deputado Hugo Leal lançou também o livro Lei Seca 10 anos – A Lei da Vida, no qual conta os bastidores da tramitação da proposta e fala da violência do trânsito no Brasil.

As informações são da Agência Câmara

Fonte: Portal do Trânsito

veja-quais-sao-as-diferencas-entre-suspensao-do-direito-de-dirigir-e-cassacao-da-cnh

Veja quais são as diferenças entre Suspensão do Direito de Dirigir e Cassação da CNH

Veja quais são as diferenças entre Suspensão do Direito de Dirigir e Cassação da CNH

 

Essa é uma dúvida muito comum entre os cidadãos e muitos confundem quando se aplica uma ou outra penalidade. Tanto a suspensão do direito de dirigir como a cassação da CNH são sanções impostas aos infratores, aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa. As duas são aplicadas em situações diferentes que estão detalhados no Código de Trânsito Brasileiro, isso quer dizer que uma é distinta da outra.

Para facilitar a compreensão, o Portal do Trânsito resumiu nessa reportagem quando se aplica a suspensão do direito de dirigir e quando é a cassação da CNH que deve ser executada.

Suspensão do direito de dirigir

O condutor poderá ter o seu direito de dirigir suspenso quando atingir 20 pontos no prontuário da CNH no período de 12 meses ou quando cometer qualquer infração que determine a suspensão direta, independente do número de pontos acumulados (veja aqui quais são essas infrações).

Sempre que tiver seu direito de dirigir suspenso, o condutor terá que entregar a CNH, cumprir o prazo de suspensão e fazer o curso de reciclagem.

Quem atingir 20 pontos ou mais na CNH, no período de 12 meses, terá seu direito de dirigir suspenso por 6 meses a 1 ano e, se reincidir no período de um ano, a suspensão será de 8 meses a 2 anos. No caso de infrações que levam à suspensão direta do direito de dirigir, o prazo será 2 a 8 meses e, em caso de reincidência, a suspensão será de 8 a 18 meses.

Cassação da CNH

O Art. 263 do Código de Trânsito Brasileiro determina que a cassação do documento de habilitação acontecerá  se o condutor for flagrado conduzindo qualquer veículo que exija habilitação, estando com o direito de dirigir suspenso. Outra situação que pode levar a cassação da CNH é se o condutor for condenado judicialmente por delito de trânsito ou se, a qualquer tempo, for comprovada irregularidade na expedição de sua habilitação. Além disso, poderá ter a CNH cassada o condutor que reincidir, no prazo de 12 meses, nas seguintes infrações:

  • Dirigir com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo (inciso III – Art.162 CTB);
  • Entregar a direção do veículo à pessoa que não tenha Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor, ou ainda com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de dirigir ou também para pessoa com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo (Art.163 CTB);
  • Permitir que pessoa nas condições referidas no item acima tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via (Art.164 CTB);
  • Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência (Art.165 CTB);
  • Disputar corrida (Art. 173 CTB);
  • Promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via (Art.174 CTB);
  • Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus (Art.175 CTB).

Decorridos dois anos da cassação da CNH, o infrator poderá requerer sua reabilitação, após ser aprovado em Curso de Reciclagem e nos exames necessários à obtenção da categoria que possuía, ou de categoria inferior, preservada a data da primeira habilitação.

Ainda tem dúvidas? Envie a sua questão através do formulário que está nesse link que responderemos durante as nossas Lives, que acontecem às quintas-feiras às 14h30.

Fonte: Portal do Trânsito

dicas-para-cuidar-dos-pneus-na-hora-de-fazer-a-baliza

Dicas para cuidar dos pneus na hora de fazer a baliza

Dicas para cuidar dos pneus na hora de fazer a baliza

 

A hora de estacionar o veículo pode ser o momento mais crítico para um motorista. Depois de namorar um carro usado por meses, você adquire o veículo, e na primeira volta, bate os pneus no meio fio na hora de fazer baliza.

Pode te custar apenas um leve risco nas rodas, ou dependendo da intensidade da batida, problemas graves de alinhamento nas rodas do seu carro.

Fazer a baliza parece um tanto complicado, mas pode ser muito simples com alguns macetes que você pode aprender com bastante treinamento e atenção. Confira algumas dicas interessantes!

Cuidados com os pneus

Se você tem um veículo, você sabe que toda semana precisa passar em um posto e fazer a calibragem correta dos pneus. Porém, o que mais pode ser feito para prolongar a vida útil dos pneus do seu carro? Confira algumas dicas.

Calibragem

Semanalmente calibre os pneus do seu carro de acordo com as especificações do fabricante. A baixa pressão dos pneus murchos pode causar deformidades.

Alinhamento e balanceamento

Faça o alinhamento e balanceamento nos pneus a cada revisão programa. Caso você sinta que o volante está puxando para os lados, passe por buracos que causem trepidações no volante, você deve refazer esse procedimento para alinhar a direção do veículo.

O carro puxando para os lados tende a desgastar a parte interna do pneu e diminuir a vida útil dessa peça tão importante.

Problemas que a baliza causa nos pneus

Ao fazer estacionar um veículo, normalmente o motorista está em baixa velocidade e correndo pouco risco de sofrer um acidente.

Porém, por outro lado, ele pode estar colocando em risco a saúde da direção e dos pneus do veículo. Se o motorista insiste em virar todo o volante antes mesmo de sair com o carro do lugar, ao longo do tempo, ele irá conseguir um problema grave na direção elétrica ou hidráulica.

De contrapartida, se o motorista não consegue verificar pelos espelhos o seu posicionamento dentro da vaga e precisa cotidianamente bater com os pneus no meio fio, ele pode estar criando programas na geometria e balanceamento do carro.

Parece que usar essas manias para fazer baliza podem estar ajudando, mas no geral, estão causando problemas mecânicos no veículo, que no final acabam em prejuízo no bolso.

6 dicas para fazer a baliza perfeita

Se você ainda está tirando sua carteira de motorista, ou não está muito seguro se está fazendo a baliza da forma correta, separamos algumas dicas infalíveis para você não errar na hora de estacionar o carro.

1. A vaga

Essa pode ser a missão mais complicada na hora de fazer a baliza. Achar uma vaga para estacionar o carro em grandes cidades é quase como ganhar na loteria.

Mas procure algum espaço que seu veículo possa ser estacionado sem problemas, analise o modelo e tamanho do seu carro, para não ficar no prejuízo!

O ideal é que a vaga tenha possa ocupar seu veículo e ter uma sobra de cerca de 40 centímetros, para você pode realizar as manobras necessárias para colocar e tirar o carro do local.

2. Analisando o espaço

Tudo que está ao seu redor deve ser considerado como um obstáculo. O trânsito, outros veículos, espaço, subida, descida, paredes, meio fio.

Se você não pude evitar esses pequenos percalços, tente se posicionar o mais próximo possível, para manter apenas um lado ocupado, e não os dois.

Vamos para um exemplo? Se você tem uma pilastra e precisa estacionar, se aproxime dela antes de realizar as manobras, assim você ficará com o outro lado completamente livre para se movimentar. Isso faz com que você consiga evitar pequenas batidas.

  1. Alinhe o seu carro

Vamos começar? Se você quer estacionar seu carro em uma vaga na rua. Alinhe paralelamente o veículo cerca de um metro de distância do outro que está parado na vaga a frente.

Para você ter uma noção da posição, fique um pouco a frente que o veículo que já está estacionado. Perceba que seu espelho retrovisor está um pouco mais para frente, assim você terá uma boa noção do espaço.

  1. Virando o volante

É hora de começar a colocar o carro na vaga. Vire todo o volante para o lado do veículo que está parado e vá seguindo para trás bem devagar. Duas são as possibilidades para você saber se está na posição correta.

Os faróis do carro de trás devem aparecer por completo no seu espelho retrovisor esquerdo (do motorista). A outra maneira é olhar no espelho retrovisor interno e verificar se a imagem do centro do carro de trás está no canto direto do espelho.

Se você chegou nessa posição, está tudo certo!

  1. Saiba quando inverter a direção

Se você está na posição correta conforme a descrição anterior, a parte dianteira do seu veículo estará paralela a traseira do veículo da frente. Nessa hora você deve virar o voltante todo para o outro lado e ir se movendo para trás, bem devagar.

Aqui é preciso cuidado, já que os pneus podem bater no meio fio, e isso pode causar problemas no alinhamento do seu carro.

  1. Ajuste na posição ideal

Nessa hora você já está com o veículo dentro da vaga, é preciso somente posicionar o carro da maneira mais correta. Você pode ir para frente ou para trás, para deixar o veículo mais no centro.

Cuidado só para não bater nos outros veículos parados e tente se livrar de obstáculos que possam impedir que você abra as portas do veículo.

Gostou desse artigo sobre como cuidar dos pneus na hora de fazer baliza? Então que tal compartilhar estas dicas interessantes com os seus amigos através das suas redes sociais? Afinal, quem não precisa renovar os macetes para ficar craque na baliza?

 As informações são de Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

stj-admite-apreensao-de-cnh-por-causa-de-divida

STJ admite apreensão de CNH por causa de dívida

STJ admite apreensão de CNH por causa de dívida

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou semana passada uma decisão da Quarta Turma do órgão que confirmou a apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de um homem de Sumaré (SP) até a liquidação de uma dívida no valor de R$ 16.859,10 com uma instituição de ensino. Essa decisão deve influenciar outras instâncias da Justiça brasileira.

O recurso foi apresentado ao STJ em razão de decisão da 3ª Vara Cível da Comarca de Sumaré (SP) que deferiu os pedidos de suspensão do passaporte e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do executado.

No entendimento da Quarta Turma do STJ, a suspensão do passaporte, no caso, violou o direito constitucional de ir e vir e o princípio da legalidade. Porém, em relação à suspensão da CNH do devedor, o relator, ministro Luis Felipe Salomão, disse que a jurisprudência do STJ já se posicionou no sentido de que referida medida não ocasiona ofensa ao direito de ir e vir.

“Inquestionavelmente, com a decretação da medida, segue o detentor da habilitação com capacidade de ir e vir, para todo e qualquer lugar, desde que não o faça como condutor do veículo”, afirmou Salomão.

O ministro admitiu que a retenção da CNH poderia causar problemas graves para quem usasse o documento profissionalmente, mas disse que, nesses casos, a possibilidade de impugnação da decisão seria certa, porém por outra via diversa do habeas corpus, “porque sua razão não será a coação ilegal ou arbitrária ao direito de locomoção”.

A apreensão de documentos para forçar devedores a pagar seus débitos foi autorizada em 2015 pelo Novo Código de Processo Civil (CPC). De acordo com a determinação, o juiz pode determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária.

Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ

Fonte: Portal do Trânsito

uso-de-midias-nas-aulas-para-formacao-de-condutores

Uso de mídias nas aulas para formação de condutores

Uso de mídias nas aulas para formação de condutores

 

Estamos na era das fotos digitais, emojis, gifs, vídeos e repassar ideias por meio de imagens. A máxima de que uma imagem vale mais que mil palavras, nunca foi tão verdadeira quanto no século XXI em que esse formato muitas vezes substitui por completo as expressões escritas.

Pesquisas apontam que os jovens passam 90% de seu tempo na escola com materiais baseados em texto e apenas 10% do tempo com o estudo baseado em imagens.

Logicamente que fora da sala de aula o processo é inverso: 90% do tempo é gasto na visualização e interação com imagens e apenas 10% com textos. O que isso significa? Que se lê pouco? Certamente. Cabe ao CFC corrigir essa realidade? Pode contribuir na mudança. Contudo, o tempo que o aluno passa dentro do CFC é pequeno se comparado ao ensino formal. E o foco do CFC é na Formação de Condutores.

Resta então aproveitar toda essa vontade e disposição dos alunos em utilizar as mídias, sem lutar contra elas, para fazer com que o aprendizado no CFC seja mais significativo e relevante para os alunos. Independente da vontade dos educadores/instrutores, os jovens estão construindo seus hábitos de consumo de informação moldados pelas mídias digitais e redes sociais, portanto, utilizar essas ferramentas como aliadas, usá-las a favor da formação desses jovens trará benefícios a todos.

Alguns aplicativos baseados em imagens como Instagram, YouTube, Snapchat e o próprio Facebook, que mescla imagens e texto, podem ser usados com criatividade, tornando o conteúdo mais atrativo e, ao mesmo tempo promover maior integração entre os alunos.

Instagram

Mostrar os bastidores da sala de aula, o passo a passo do conteúdo trabalhado, destacar os debates, desafiar os alunos a publicarem os conteúdos que estão sendo vistos em sala de aula e fazer um link com a realidade, aquilo que presenciam nas ruas.

YouTube

Criação de conteúdos, com produções um pouco mais complexas. Que tal manter os alunos atualizados sobre as últimas mudanças na legislação pedindo que eles criem seu próprio telejornal? Ou substituir os conteúdos escritos por resenhas em vídeo? A sinalização pode ser apresentada como pequenos tutoriais e apresentada ao final do curso.

Snapchat

Os vídeos têm duração de apenas 24h, por este motivo, pode ser usado como uma ferramenta para comentar o conteúdo das aulas, dar dicas e apresentar pequenos lembretes. Os alunos também podem usar como um canal para tirar dúvidas uns dos outros, por exemplo.

Facebook

Os alunos podem ser incentivados a participar de grupos que tratam do assunto trânsito, selecionados e sugeridos pelo Instrutor, ou até mesmo criar um grupo onde poderão compartilhar, além das atividades do dia a dia no CFC, seu progresso, suas dificuldades, que devem ser as mesmas de outros alunos de outros CFCs em todo o Brasil, fazer intercâmbio com outros jovens e acompanhar a sua caminhada rumo a 1ª Habilitação. Essa ferramenta tem um alcance muito grande e é muito boa a sua aceitação entre os jovens, se bem utilizada, pode ser uma grande aliada.

Sempre importante ressaltar que, uma turma não é igual a outra. O rendimento e aceitação de um grupo pode não ser tão bom quanto o do outro, contudo, vale a pena tentar e testar novas ideias. É muito mais significativo quando são utilizadas ferramentas de forma colaborativa do que apenas colocar um vídeo, ou vários para que os alunos assistam durante todo o tempo da aula. Quando se tem um papel ativo no processo ensino-aprendizagem, o conteúdo ganha significado, interessa, desafia e a aprendizagem realmente acontece.

Fonte: Portal do Trânsito

estudo-mostra-que-condicoes-da-infraestrutura-sao-fortes-indutoras-a-ocorrencia-de-acidentes-que-sao-atribuidos-a-falta-de-atencao-dos-condutores

Estudo mostra que condições da infraestrutura são fortes indutoras à ocorrência de acidentes que são atribuídos a falta de atenção dos condutores

Estudo mostra que condições da infraestrutura são fortes indutoras à ocorrência de acidentes que são atribuídos a falta de atenção dos condutores

 

Condições da via como falta de sinalização ou placas ilegíveis podem ser a causa de acidentes que são atribuídos a deficiências do motorista.

 

Estudo “Acidentes Rodoviários e a Infraestrutura”, divulgado na segunda-feira (4) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) apresenta os principais fatores que contribuem para a ocorrência dos acidentes rodoviários no Brasil faz uma relação entre eles e as características da infraestrutura rodoviária existente nos locais das ocorrências.

O estudo é baseado no registro de acidentes com vítimas ocorridos em rodovias federais de todo o país realizado pela Polícia Rodoviária Federal e nos resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2017. De acordo com os dados coletados, entre 2007 e 2017, apenas em rodovias federais policiadas, foram registrados 1,65 milhão de acidentes, média de 411,3 por dia. No mesmo período, 83.481 pessoas morreram nessas estradas, o que corresponde a mais de 20 mortes por dia. Essas estatísticas indicam que o Brasil apresenta um atraso de 35 anos em relação aos países desenvolvidos, onde quantidade semelhante de mortes e de acidentes rodoviários era um problema do início da década de 1980.

O trabalho da CNT também aponta a frequência e a gravidade dos acidentes segundo o tipo de infraestrutura existente, mapeando, ainda, os cem trechos rodoviários onde se concentra o maior número de mortes.

Sinalização deficiente

Os boletins de ocorrência da PRF atribuem a falta de atenção do motorista como causa de 44,6% dos acidentes com vítimas. O estudo da CNT destaca indicadores que relativizam essa posição.

Por exemplo, placas ilegíveis ou desgastadas comprometem a condução segura. Em locais com placas totalmente legíveis, o índice de mortos por 100 acidentes é de 7,1, contra 20,7 quando as placas estão ilegíveis (portanto um risco quase 3 vezes maior). O estudo mostra também que o fato de haver obstrução que encubra parcial ou totalmente as placas também faz com que a gravidade dos acidentes aumente.

Outro exemplo, nos trechos com sinalização classificada como ótima, a gravidade dos acidentes é bem menor. São registrados 5,3 óbitos a cada 100 acidentes. Quando a sinalização é péssima, são 10,7 mortes por 100 acidentes, ou seja, 2 vezes mais.

Ainda de acordo com o estudo, falta de informação nas rodovias mata. Nos trechos em que as placas indicativas de limite de velocidade são ausentes, o índice de mortes por 10 km de extensão é de 19,9. Onde elas são presentes, cai para 10,2.

Outra informação importante é que 47,7% dos acidentes e das mortes em BRs ocorrem em trechos com problemas de pintura da faixa central (desgastada o inexistente). Onde há problemas na pintura lateral, há uma concentração de 49,5% dos acidentes com vítimas e de 53,5% das mortes.

“Esse estudo comprova que há uma forte relação entre os acidentes e a qualidade das rodovias. São dados consistentes que, mais uma vez, comprovam a necessidade de realização de fortes investimentos em infraestrutura de transporte”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade.

Trecho mais perigoso

Ainda conforme o estudo, um trecho de 10 km da BR-101 no município de Guarapari (ES) foi considerado o mais perigoso do país . No levantamento, a Confederação avaliou 4.571 trechos de até 10 km e adotou o critério de maior número de mortes em acidentes registrados em 2017, para chegar à lista dos cem trechos mais perigosos do Brasil.

O segmento que está no topo do ranking localiza-se entre os quilômetros 343,1 e 353,1 da BR-101, onde ocorreram 21 mortes e 14 acidentes. Uma das causas desse resultado está no fato de que o trecho foi palco, no ano passado, de um acidente que envolveu duas ambulâncias, um ônibus e uma carreta – todas as mortes foram registradas pela polícia nessa ocorrência.

Conclusão

Esse exorbitante número de acidentes e de mortes causa prejuízos a toda a sociedade. Um país que busca desenvolvimento necessita de políticas capazes de minimizar esses graves danos. É certo que diversos fatores influenciam essas ocorrências. Entretanto a insuficiência de investimento em infraestrutura é fator que contribui decisivamente para a insegurança nas rodovias do país. A CNT acredita que os acidentes poderiam, em sua maioria, ser evitados caso houvesse ações efetivas de manutenção, adequação e construção, além de fiscalização eficiente da malha rodoviária brasileira.

Clique aqui para acessar a íntegra do estudo Acidentes Rodoviários e a Infraestrutura

Clique aqui para acessar os principais dados do estudo Acidentes Rodoviários e a Infraestrutura

Clique aqui para ver o ranking dos 100 trechos mais perigosos em rodovias federais

Fonte: Portal do Trânsito

mudanca-na-formacao-de-condutores-deve-ser-precedida-de-debate-defende-deputado

Mudança na formação de condutores deve ser precedida de debate, defende deputado

Mudança na formação de condutores deve ser precedida de debate, defende deputado

 

Resolução editada em março que mudava as regras para renovação da carteira de motorista foi duramente criticada por debatedores em audiência pública da Comissão de Viação e Transportes

 

 

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) defendeu que qualquer mudança na formação de condutores seja precedida de amplo debate com a sociedade.

O assunto foi discutido em audiência pública da Comissão de Viação e Transportes da Câmara nesta quinta-feira (7). Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), editada em março, determinava que o motorista realizasse um curso teórico de 10 horas com prova ao final para renovar a habilitação. O texto acabou sendo revogado para passar por novos estudos.

Hugo Leal destacou que o debate sobre o aprimoramento da qualificação na formação de condutores já estava ocorrendo na comissão há mais de cinco anos, mas que a resolução editada não estava de acordo com as discussões realizadas.

“Este ano, depois de longo debate, depois de ouvir várias entidades, o Contran aprova uma resolução que não estava de acordo com o que tinha sido discutido pelo amplo espectro da sociedade, pelos representantes dos Centros de Formação de Condutores e de outras entidades”, lamentou.

Pouca eficácia

O diretor substituto do Departamento Nacional de Trânsito, Jackson dos Santos, reconheceu que a resolução do Contran ficou muito grande, comprometendo sua eficácia.

“Todos os operadores de sistemas informatizados do Sistema Nacional de Trânsito se sentiram extremamente preocupados pela impossibilidade de aplicação de algumas determinações da resolução”, admitiu.

O presidente do Instituto Nacional dos Centros de Formação de Condutores e Cursos, João Pinto Ribeiro, citou como exemplo de mudança que dificultaria a atuação da categoria a identificação biométrica dos alunos.

“A biometria é boa quando é consenso, não quando se trata de gente disputando o mercado para ganhar dinheiro sem preocupação com a educação de trânsito”, argumentou.

Já o presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Ramalho, afirmou que as sucessivas mudanças deixaram o processo de formação de condutores mais confuso e sem segurança jurídica.

“Hoje o empresário não tem previsibilidade. Estão investindo num equipamento, num modelo de capacitação, no treinamento do instrutor e em duas semanas muda tudo”, lamentou.

Fonte: Portal do Trânsito

projeto-facilita-comprovacao-de-transferencia-de-veiculo

Projeto facilita comprovação de transferência de veículo

Projeto facilita comprovação de transferência de veículo

 

Procurações, recibos, mensagens eletrônicas e a própria cópia autenticada da transferência poderão servir como prova da venda de veículo, eximindo o vendedor da responsabilidade solidária por multas ou impostos posteriores à transação. É o que prevê o PLS 119/2018, que aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O PLS torna lei jurisprudências do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que acabam com a responsabilidade solidária do vendedor caso ele apresente outros comprovantes da venda.

De acordo com o autor da proposta, senador José Medeiros (Pode-MT), o objetivo é impedir casos bastante frequentes, como quando o vendedor apenas entrega o DUT para o comprador preencher e registrar em cartório, mas o comprador não faz a transferência. Outra situação comum ocorre quando há venda do carro para uma agência ou concessionária: geralmente a empresa pede o DUT em branco, para preenchê-lo com o nome da pessoa a quem vender o veículo, mas a transferência acaba não sendo feita.

Como o projeto tem decisão final na CCJ, se aprovado segue direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

Fonte: Portal do Trânsito

dez-anos-de-transito-seguro-dpvat-contabiliza-mais-de-45-milhoes-de-indenizacoes

Dez anos de trânsito: Seguro DPVAT contabiliza mais de 4,5 milhões de indenizações

Dez anos de trânsito: Seguro DPVAT contabiliza mais de 4,5 milhões de indenizações

 

Foram pagas mais de 500 mil indenizações por morte em uma década de atuação da Seguradora Líder à frente do seguro do trânsito brasileiro

 

No mês dedicado mundialmente à conscientização para a redução dos acidentes de trânsito, a Seguradora Líder divulga o Boletim Estatístico Especial “Dez anos de trânsito”. Em 10 anos de atuação da Seguradora à frente da gestão do Seguro DPVAT foram pagas mais de 4,5 milhões de indenizações em todo o território nacional. Os dados mostram que, de 2008 a 2017, foram mais de 500 mil indenizados por morte, além de cerca de 3,1 milhões de pessoas que ficaram com algum tipo de invalidez permanente por conta da violência no trânsito.

Na última década, as motocicletas foram responsáveis pela maior parte das indenizações pagas: 70,45% do total, representando mais de 3,1 milhões de pagamentos. Foram mais de 198 mil indenizações por morte e 2,4 milhões por invalidez permanente. A frota de motocicletas foi a que mais cresceu nesses 10 anos: passou de 13,2 milhões para 25,7 milhões. A região Nordeste apresentou incremento de 165% na quantidade de motos, chegando a uma frota de mais de 2,4 milhões em 2017.

A Região Nordeste foi a que apresentou salto mais significativo no número de indenizações para todos os tipos de veículo: crescimento de 158%, embora sua frota ainda seja a terceira maior do país (17% dos veículos). Somente em 2017, foram 122.468 indenizações contra 47.509 em 2008.

Segundo o Denatran, hoje o Brasil conta com uma frota de mais de 94,3 milhões de veículos ativos, 77% mais do que em 2008, quando mais de 53,3 milhões de veículos circulavam pelas ruas. As regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram crescimento mais significativo, impulsionado principalmente pelas motocicletas, com variação de 127% e 126%, respectivamente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com maior índice de acidentes de trânsito em todo o mundo. No ano de 2017, as indenizações pagas registraram aumento de 41% em relação ao ano de 2008. Outro número relevante é o de pedestres que aparecem em segundo lugar nas indenizações por acidentes fatais, sendo 26% em 2017 e 22% em 2008:

Nesses 10 anos, o perfil dos indenizados se manteve o mesmo. A maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino, e a faixa considerada economicamente ativa, de 18 a 34 anos, é a mais atingida. Em 2008, ela representou 53% das indenizações pagas, e em 2017, 49% dos pagamentos (cerca de 186 mil).

O Boletim Estatístico Especial “Dez anos de Trânsito” também marca a década de atuação da Seguradora Líder à frente das operações do Seguro DPVAT.

O levantamento reúne dados como a evolução dos pontos de atendimento autorizados do seguro nestes dez anos, além da evolução da frota de veículos automotores e da população brasileira entre 2008 e 2017.

Veja aqui o boletim especial de 10 anos completo

Fonte: Portal do Trânsito