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Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias após 5 quedas seguidas

Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias após 5 quedas seguidas

 

Preço do litro subirá 0,74% a partir desta quinta-feira (31), passando de R$ 1,9526 para R$ 1,9671.

 

Após 5 cortes seguidos, a Petrobras anunciou nesta quarta-feira (30) uma elevação no preço da gasolina nas refinarias. O preço do litro da gasolina subirá 0,74% a partir desta quinta-feira (31), passando de R$ 1,9526 para R$ 1,9671.

O último reajuste tinha sido anunciado na segunda-feira, quando houve redução de 2,84% no preço da gasolina. Em maio, já foram anunciadas 13 altas e 6 quedas no preço da gasolina.

Já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,1016. Na quarta-feira da semana passada, a estatal reduziu em 10% o valor do combustível, comprometendo-se a manter o valor por 15 dias.

O repasse do corte para o valor pago pelos consumidores nas bombas depende dos donos dos postos. Os últimos cortes anunciados pela Petrobras não foram sentidos pelos consumidores, uma vez que o abastecimento no país ainda não foi normalizado e a distribuição continua sendo afetada pelos protestos dos caminhoneiros.

A Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços em 3 de julho do ano passado. Segundo a nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar. Desde o início do formato, o preço da gasolina comercializado nas refinarias acumula alta de 49,71% e o do diesel, valorização de 55,09%, segundoo Valor Online.

Preços do diesel congelados nas refinarias

A Petrobras anunciou na semana passada que o preço do diesel comercializado em suas refinarias ficará inalterada por 15 dias, até 7 de junho. Após essa data, será aplicado o novo programa anunciado pelo governo, que prevê redução de R$ 0,46 no preço do litro por 60 dias e reajustes mensais após esse prazo.

Levantamento divulgado na semana passada pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço médio do diesel e da gasolina continuaram a subir nas bombas, mesmo com as redução de preços nas refinarias.

O avanço do preço do diesel nos postos foi de 5,3%, passando de R$ 3,595 por litro para R$ R$ 3,788 na semana encerrada no dia 25. Já em relação ao preço médio da gasolina houve aumento de 3,52%, com o valor passando de R$ 4,284 por litro para R$ 4,435 em média. Foi o maior aumento semanal dos preços da gasolina desde julho de 2017, quando o governo anunciou o aumento dos impostos sobre os combustíveis.

Política de preços da Petrobras sob pressão

O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (29), durante entrevista à emissora oficial TV Brasil, que pode reexaminar a política de preços da Petrobras. Na entrevista, Temer primeiro afirma não querer alterar a política da estatal. Em seguida, se refere à possibilidade de reexaminá-la.

O Palácio do Planalto divulgou nota nesta quarta-feira (30), entretanto, na qual afirmou que o governo vai “preservar” a política de preços da Petrobras.

A política de preços da Petrobras é um dos pontos criticados pela greve dos caminhoneiros e dos petroleiros. Desde julho do ano passado, a estatal promove os reajustes com base na variação do dólar e dos preços do petróleo no mercado internacional, e os preços para os consumidores dispararam bem acima da inflação.

As ações da Petrobras desabaram nos últimos dias e a companhia perdeu o posto de maior companhia da Bolsa em valor de mercado. A decisão de congelar o preço do diesel foi analisada pelos especialistas como um sinal de que a petroleira cedeu a pressões políticas e perdeu credibilidade.

Em oito pregões, desde o início da greve, a empresa chegou a perder R$ 126 bilhões. Nesta terça-feira, entretanto, as ações da petroleira fecharam em alta de 12%, recuperando parte das perdas dos últimos dias.

Por volta das 13h20, as ações preferenciais da Petrobras subiam 1,81%, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,8%.

Fonte: G1

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Confira dicas de segurança para motociclistas do Detran.SP

Confira dicas de segurança para motociclistas do Detran.SP

 

Com frota de 5,6 milhões, Estado de São Paulo tem 37% dos 23,4 milhões de condutores registrados habilitados a dirigir motocicletas.

 

O mês de maio é marcado pelas ações do movimento Maio Amarelo, de prevenção aos acidentes de trânsito, e um dos focos da campanha é a conscientização dos motociclistas. Por isso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) preparou dicas de segurança para quem usa o veículo para trabalhar, passear ou se locomover.

Um terço das mortes no trânsito é de motociclistas, com 49% delas aos fins de semana, segundo dados do Infosiga SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito que contabiliza acidentes viários nos 645 municípios do Estado. E 54,4% dos acidentes com motociclistas acontecem de madrugada.

No Estado de São Paulo, 37% dos 23,4 milhões de condutores registrados (ou 8,6 milhões de pessoas) são habilitados a dirigir motocicletas. A frota atual é de 5,6 milhões de unidades. Já na capital, os motociclistas somam 1,2 milhão de habilitados, ou 18% do total de condutores. A frota de motos na cidade é de 1,1 milhão de unidades.

“Esses dados são alarmantes e mostram que quem está na direção desse tipo de veículo deve redobrar os cuidados e a atenção às regras de trânsito. Por outro lado, é necessário maior cuidado dos motoristas dos veículos maiores. Com ações simples, como o uso da seta, muitos acidentes podem ser evitados”, afirma o diretor-presidente do Detran.SP, Maxwell Vieira.

Prevenção que salva vidas

Uma das orientações mais importantes é o uso do capacete. Além de ser uma importante medida de segurança, é lei: seu uso evita multa de R$ 293,47 (gravíssima) e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O uso do capacete é obrigatório para o piloto e passageiro que, inclusive, não pode ser transportado fora do assento ou ser menor de sete anos.

Outra dica importante é não conduzir a motocicleta rebocando outro veículo (outra moto, por exemplo), transportando carga incompatível ou então sem segurar o guidom com ambas as mãos. Nestes três casos, a multa por descumprimento é de R$ 195,23 (infração grave) e rende cinco pontos na CNH.

A motocicleta também precisa estar com os itens de segurança em dia. Conduzir o veículo com os faróis apagados (ou queimados) é infração gravíssima, rende multa de R$ 293,47 e sete pontos na habilitação. Dar a seta ao mudar de faixa ou de direção, andar dentro do limite de velocidade da via, não usar o celular e respeitar o pedestre são obrigatoriedades do motociclista.

 

Fonte: Portal do Governo 

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São Paulo registra nova redução em fatalidades no trânsito

São Paulo registra nova redução em fatalidades no trânsito

 

Mês de abril tem queda de 3,3% em óbitos causados por acidentes; no ano, redução é de 6,1% (107 vidas poupadas), segundo Infosiga SP.

 

 

As políticas públicas de segurança no trânsito implementadas pelo governo paulista nos últimos anos seguem dando resultados positivos no Estado. De acordo com dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, o mês de abril registrou queda de 3,3% nos óbitos decorrentes de acidentes, ou seja, 436 mortes contra 451 no mesmo período um ano atrás.

Nos primeiros quatro meses de 2018, a redução é de 6,1% – ou 1.642 óbitos contra 1.749 em 2017. Já em comparação com 2016, a redução é de expressivos 18%. “As contínuas reduções apontam para a efetividade das ações praticadas tanto pelo Governo do Estado quanto pelos municípios. Mas é preciso dar continuidade a esse trabalho, pois temos um longo caminho a percorrer”, afirma o governador de São Paulo, Márcio França.

“O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito segue mobilizando prefeituras, sociedade civil e órgãos do Governo, enquanto os convênios com o Detran.SP viabilizam mais de 7,5 mil projetos de melhoria viária e educação. Um trabalho coordenado e que certamente resultará em mais vidas salvas no trânsito”, completa França.

No total, são mais de 7.500 projetos, 104 municípios conveniados e 528 vidas salvas desde o início do programa.

Automóveis

A categoria de automóveis é a que teve a maior redução nos índices, com 99 fatalidades contra 112 no ano passado, uma queda de 11,6%. O grupo representa 22,7% das fatalidades no Estado em abril e no ano acumula redução de 3,9% (374 fatalidades contra 389 no ano passado).

Já os motociclistas são as principais vítimas no trânsito e representam 34,2% dos casos em abril. No mês, foram registradas 149 vítimas deste grupo, aumento de 7,2% na comparação com 2017 (139). No acumulado do ano, a redução foi de 3,4%, com 561 óbitos de janeiro a abril contra 581 no mesmo período do ano passado.

Em segundo lugar entre as vítimas no Estado aparecem os pedestres, com 126 fatalidades em abril e aumento de 4,1% na comparação com 2017 (121). No ano, a redução é de 7%, com 463 vítimas neste ano contra 498 no período anterior.

Os ciclistas, por sua vez, correspondem a 7,6% das vítimas no Estado em abril com 33 ocorrências, redução de 13,2% na comparação com 2017 (38 casos). No ano, o aumento é de 7,2% (119 vítimas em 2018 contra 111 em 2017).

Outra funcionalidade importante do Infosiga SP é mostrar a localização dos acidentes. Os dados apontam que vias municipais concentram 55% das fatalidades no Estado, contra 38,5% em rodovias (6,5% das ocorrências não trazem com precisão esse dado).

Homens (80,1%), jovens com idade entre 18 e 29 anos (26,1%) e condutores dos veículos (54,4%) permanecem como as principais vítimas de acidentes que se concentram no período noturno (53%) e nos fins de semana (46,6%).

Clique aqui para ver a tabela e gráficos dos acidentes de trânsito em São Paulo.

Maio Amarelo

O Governo de São Paulo apoia mais de 1.200 iniciativas para conscientizar a população sobre comportamentos de risco no período em que são celebrados a Semana Mundial de Segurança no Trânsito da ONU e o Maio Amarelo. As ações são realizadas por órgãos de governo, municípios e demais parceiros do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

As iniciativas envolvem ainda eventos em escolas, distribuição de folhetos em semáforos e outras ações de prevenção e conscientização, em vários municípios conveniados ao Movimento Paulista, que concentram 78% da população e 69% das fatalidades no Estado.

Nas rodovias, ações voltadas para motoristas, motociclistas, caminhoneiros e ciclistas serão desenvolvidas pelo Artesp, DER e Polícia Militar Rodoviária.

Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Programa do Governo do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo reduzir pela metade os óbitos no trânsito no Estado até 2020.

Inspirado na “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2011 a 2020, o comitê gestor do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito é coordenado pela Secretaria de Governo e composto por mais nove secretarias de Estado: Casa Civil, Segurança Pública, Logística e Transportes, Saúde, Direitos da Pessoa com Deficiência, Educação, Transportes Metropolitanos, Planejamento e Gestão, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

As secretarias são responsáveis por construir um conjunto de políticas públicas para redução de vítimas de acidentes de trânsito no Estado.

 

Fonte: Portal do Governo

 

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Comissão limita trânsito de motos nos corredores entre faixas de carros

Comissão limita trânsito de motos nos corredores entre faixas de carros

 

O texto original proibia as motos de trafegarem entre os veículos, mas o relator decidiu autorizar esse tráfego quando o fluxo estiver parado ou muito lento, com algumas condições.

 

A Comissão de Viação e Transportes (CVT) aprovou com mudanças o Projeto de Lei 8192/17, do deputado Heuler Cruvinel (PP-GO), que disciplina o trânsito de motociclistas nos “corredores”, ou seja, entre os carros em faixas de rolamento paralelas.

Segundo o substitutivo aprovado pela CVT, de autoria do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), as motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas poderão trafegar pelos corredores apenas quando o trânsito estiver parado ou muito lento. E os motociclistas precisarão estar em velocidade reduzida e compatível com a segurança dos pedestres, ciclistas e ocupantes dos demais veículos.

O texto original do projeto simplesmente proibia as motos de trafegarem entre os veículos — medida que o relator Hugo Leal não considerou razoável, por restringir demasiadamente o uso das motocicletas.

“É melhor estabelecer uma faixa virtual entre os veículos, a ser usada sob determinadas condições. Na verdade, as motocicletas já trafegam entre os veículos, mas de forma precária, sem controle, sem regras e sem segurança. É preciso adotar uma ideia mais adequada à nossa realidade, considerando que, nas situações de trânsito parado ou muito lento, a passagem deve ser autorizada pela legislação, como elemento de compensação para a mobilidade urbana”, explicou o relator. O texto muda o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

O substitutivo de Hugo Leal prevê que, havendo mais de duas faixas de circulação de veículos na pista, a passagem das motocicletas entre os carros só será admitida no espaço entre as faixas mais à esquerda — já que a faixa à direita é usada por veículos lentos ou de grande porte. E o texto proíbe o tráfego de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre a calçada e os veículos na faixa a ela adjacente.

Caso alguma dessas regras seja desrespeitada, será considerado que o motociclista cometeu infração grave, sujeita a multa.

Além disso, o parecer aprovado pela CVT prevê a possibilidade de serem adotadas, como já acontece em algumas cidades, faixas reservadas para os veículos de duas rodas em semáforos, à frente do demais veículos. O objetivo é evitar acidentes ao permitir que os motociclistas saiam na frente quando o sinal ficar verde, pois eles ficarão mais visíveis para os motoristas dos carros.

Tramitação

O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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As 5 maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil

As 5 maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil

 

Falha humana é apontada como principal causa para incidentes no trânsito.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,2 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito. A falha humana é apontada como principal causa em 90% dos casos. O Brasil é o quarto colocado entre os países com maiores índices de acidentes e gasta R$ 60 bilhões por ano com isso, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Levantamento da Buonny Projetos de Riscos e Serviços Securitários destaca a importância do Movimento Maio Amarelo, coordenado entre poder público e sociedade, com o objetivo de ressaltar as questões de segurança viária. A gerenciadora de riscos ainda aponta quais são as maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil.

Confira a lista:

1. Grandes distâncias percorridas em uma única viagem

O Brasil possui um território extenso e, por isso, o veículo e o motorista ficam expostos a riscos por muito tempo. Além da distância, existe a pressão pelo cumprimento de prazos, que contribui para o aumento de acidentes envolvendo veículos de carga.

2. Descumprimento da Lei do Caminhoneiro

Em geral, o repouso semanal, intervalos para descanso, paradas para almoço e jornada máxima de trabalho são as regras mais desrespeitadas da Lei 13.103, popularmente conhecida como a Lei do Caminhoneiro, criada para dar mais segurança e aumentar a qualidade de vida dos motoristas. Porém, se não for respeitada, pode trazer graves consequências, uma vez que sono, fome e fadiga geram perda de reflexo significativa. Dessa forma, a segurança do motorista e de todos que cruzam seu caminho fica comprometida.

3. Caminhões com excesso de carga

Apesar da fiscalização exercida pelos órgãos governamentais, não é raro encontrarmos caminhões trafegando com peso acima do limite permitido. Esse tipo de situação, além de prejudicar a infraestrutura das estradas, é um fator de risco e contribui para a ocorrência de acidentes.

4. Imprudência dos motoristas

O comportamento do condutor é determinante para a ocorrência de acidentes. Os problemas são muitos: ultrapassagens em locais proibidos, alta velocidade, falta de sinalização, entre outros. Tudo isso aumenta a insegurança nas rodovias e causa inúmeros sinistros, muitas vezes fatais.

5. Rotas mal planejadas

A má conservação das estradas e rodovias brasileiras é um dos maiores desencadeadores de acidentes de trânsito. São buracos, má sinalização ou mesmo lombadas mal posicionadas. Por isso, é imprescindível que a operação de transporte seja feita com rotas planejadas, levando em consideração todas as adversidades e obstáculos que as estradas apresentam.

As informações são da Agência OM

 

Fonte: Portal do Trânsito 

 

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Uso de celular na direção é a terceira causa de mortes no trânsito no Brasil

Uso de celular na direção é a terceira causa de mortes no trânsito no Brasil

 

Tempo de percurso e resposta de reação frente a obstáculos sofrem alterações quando o motorista usa o celular, mesmo com o dispositivo em viva voz.

 

Celular e direção são uma combinação perigosa. A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) revelou que o uso de celular é a terceira maior causa de mortes no trânsito no Brasil – atrás apenas do excesso de velocidade e do consumo de álcool pelos motoristas. São cerca de 150 óbitos por dia no país e quase 54 mil por ano provocados pela utilização indevida do aparelho na hora de dirigir. A entidade promoveu um estudo para avaliar a interferência causada pelo ato de falar ao telefone celular, com o dispositivo em viva voz, e constatou que fatores humanos como a distração e a falta de concentração, ocasionadas pelo uso do celular, podem motivar o aumento de sinistros.

Na ocasião, com a ajuda de um simulador de direção, foram verificados o desempenho de oito voluntários, sendo quatro homens e quaro mulheres, com idades entre 23 e 52 anos.  A pesquisa observou que os tempos de percurso e reação, além do número de infrações e acidentes de trânsito se elevaram quando os voluntários falavam ao celular no mecanismo viva voz, durante a direção simulada. Em condições normais, os motoristas levariam uma média que varia de 3 minutos e 1 segundo a 3 minutos e 48 segundos para percorrer determinado percurso. Para realizar o mesmo trajeto, falando ao celular com o viva voz, demorariam entre 3 minutos e 14 segundos a 4 minutos e 17 segundos.

Os tempos de reação apresentados pelos voluntários variaram de 60 a 66 segundos em condições normais e de 62 a 74 segundos quando foram testados usando o aparelho.  O número médio de infrações de trânsito cometidas pelos motoristas testados em condições normais foi de 2,5 e passou para 4,75 quando falavam ao celular. Já o número de acidentes provocados aumentou de 0,5 para 1,5 em razão da distração provocada pelo aparelho.

A Abramet calculou também, usando dados internacionais, que gastamos entre 8 e 9 segundos para atender a uma chamada telefônica – entre ouvir a chamada, localizar o celular, pegar, desbloquear e atender. Se o motorista estiver a 80 km/h, por exemplo, ele vai percorrer quase duas quadras desatento em relação ao trânsito. No caso de mensagens de texto, a Abramet calculou que levamos de 20 a 23 segundos para responder uma mensagem básica. Se o condutor estiver a 60 km/h, vai percorrer quase quatro quadras dividindo a atenção entre o trânsito e o celular. Dificilmente não vai encontrar um obstáculo pela frente.

Conscientização

A Perkons buscou informações com o médico especialista em trânsito Aly Said Yassine, que explicou quais são os fatores que interferem no comportamento dos motoristas quando eles usam o celular na direção, mesmo com o dispositivo em viva voz. O primeiro deles é o conteúdo das conversas. “O que prejudica os condutores não é o fato de estarem com apenas uma mão no volante. O pior é dividir a atenção entre a via e o conteúdo da mensagem. Imagine a concentração de uma mãe na direção, se está falando com alguém da escola do filho, avisando que ele está com febre, por exemplo”, observa o especialista.

O segundo fator é o tempo de resposta do motorista, frente a um obstáculo, que é mais lento. “Com a atenção desviada para o celular, o tempo de frenagem, para desviar de um pedestre ou para respeitar o semáforo é mais devagar. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a desatenção causada pelo ato de falar ao celular é maior em comparação à falta de concentração que acomete um motorista sob o efeito do álcool”, informa Aly Yassine.

A visão periférica é o outro fator que sofre prejuízo quando o condutor conjuga a direção e a conversa no celular. “Em condições normais, o motorista consegue perceber o que acontece nas laterais, como a aproximação de um ciclista, mas quando desvia sua atenção para o telefone, não consegue perceber o que acontece no entorno”, comenta o médico.

Ele acrescenta que dirigir embriagado ou falar ao celular é uma catástrofe anunciada. “Como tudo na vida, tem hora para tudo. Não vamos de sunga no banco e nem de terno na praia. Com a tecnologia é a mesma coisa: é preciso saber utilizá-la. Precisamos diminuir o excesso de velocidade, a incidência de motoristas que bebem e dirigem e aqueles que usam o celular no trânsito para conseguir diminuir as mortes causadas por acidentes nas vias públicas”, salienta Aly Yassine.

Para Eduardo Biavati, mestre em sociologia e consultor em educação para segurança no trânsito, o grande problema no Brasil, é o retrocesso na legislação e nas medidas de trânsito, que deveriam ser mais severas no que diz respeito ao uso de celulares e ao excesso de velocidade, que são os grandes causadores dos acidentes de trânsito no país. No entanto, na opinião dele, o que se vê, por parte dos órgãos públicos, é a preocupação com medidas pouco efetivas, como multar pedestres que atravessam fora da faixa e ciclistas que adotem comportamento arriscado nas ruas – a legislação entra em vigor abril do próximo ano, conforme a Resolução 706/2017.

“Não conseguimos nem fiscalizar o uso de celulares na direção e agora pretende-se fiscalizar pedestres e ciclistas? O grande problema é que estamos olhando para as vítimas e não para os motoristas, que são os causadores de mortes no trânsito quando colocam a vida das pessoas em risco ao falar no celular quando dirigem ou excedem o limite de velocidade, principalmente nas rodovias”, finaliza.

As informações são da Assessoria de Imprensa

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Itens do funcionamento de seu carro: porque dar atenção a eles na hora de dirigir

Itens do funcionamento de seu carro: porque dar atenção a eles na hora de dirigir

 

Descubra como cuidar do seu automóvel pode evitar problemas.

 

Já pensou você lá, no trânsito, com o seu carro seminovo e, de repente, dá um problema e você tem que enfrentar o desconforto de ter que ficar parado no meio da rua com todo o mundo te olhando? Ninguém merece, não é mesmo?

Para evitar esses tipos de situações é preciso conhecer pelo menos um pouco os itens de funcionamento do seu carro e saber como cuidar deles na hora de dirigir.

A seguir, acompanhe uma lista com alguns desses itens e como prestar a devida atenção a cada um deles.

1º – Motor

Para poder ter o máximo de rendimento de um veículo e aumentar a sua vida útil, é preciso zelar pelo bem-estar do motor do carro. O ideal é limpá-lo anualmente ou, no máximo, a cada dois anos. Um motor limpo vai trabalhar melhor e permitir ao condutor que detecte antecipadamente uma fuga ou vazamento.

Na troca do óleo, busque utilizar o recomendado no manual do automóvel. Só tome cuidado para não sobrecarregar o cárter durante a troca, o que pode levar ao sobreaquecimento do motor e resultar em acidentes de viação.

Como algumas tampas de óleo são magnetizadas e levam consigo partículas de metal, também é importante sempre limpá-las bem quando a troca do líquido for realizada.

Prestar atenção aos filtros é outra medida importante para manter a boa qualidade do motor. Seja o filtro do ar, do óleo, do combustível ou outros que o veículo venha a ter, todos têm como tarefa proteger o motor e devem ser substituídos de acordo com as datas do manual do fabricante.

Quem quiser cuidar ainda mais do motor do carro, pode apostar também em válvulas de ventilação, que impedem danos ao motor. Para quem não sabe, a válvula de ventilação é um dispositivo de controle de emissões em veículos mais velhos e é sempre bom que o condutor garanta que o seu carro tenha uma.

E tem, ainda, mais duas dicas importantes. A primeira é apostar na adição de óleos refrigeradores, que além de serem de baixo custo, são de extrema valia para o aumento da vida útil do motor.

A segunda dica é em relação à correia de distribuição. Substituí-la segundo a data que consta no manual do fabricante é algo imprescindível, caso contrário os estragos no motor poderão ser irreparáveis.

2º – Bateria

Se você realmente gosta do seu veículo que está lá na sua garagem, a inspeção do sistema elétrico deve sempre fazer parte dos seus hábitos para que possam ser evitadas surpresas desagradáveis, especialmente no inverno, quando as baixas temperaturas exigem mais energia para o funcionamento dos automóveis.

Para manter a boa qualidade do sistema elétrico do veículo é importante que sejam realizadas revisões periodicamente. Assim, é possível garantir que a bateria dure até cinco anos ou mais.

Ainda que você não utilize o carro sempre, tente ligá-lo diariamente. Caso isso não seja possível, procure desligar os terminais dos cabos das baterias, o que irá evitar que sejam descarregadas precocemente.

Muita gente não sabe disso mas, mesmo parado, o veículo possui vários componentes que continuam consumindo energia, como o rádio, alarmes, rastreadores e a central de injeção, por exemplo.

Outra dica é não ligar o carro com o farol ligado, o que puxa bastante carga da bateria e diminui a sua vida útil. No caso dos rádios, retire a frente destacável (para os modelos que a possuem) quando sair do veículo, pois isso também ajuda a evitar o desgaste da bateria.

A cada cinco ou seis meses, busque realizar um teste do alternador. Uma vez acionado pelo motor através de uma correia, o componente transforma energia mecânica em elétrica, o que é necessário para carregar a bateria e alimentar os componentes elétricos do veículo.

Caso o alternador apresente problemas, o carro passa a depender única e exclusivamente da bateria, sobrecarregando-a e descarregando-a por inteiro em poucas horas.

Também contribui para o bom funcionamento das baterias ficar de olho no nível da água. O ideal é que não esteja nunca muito alto nem muito baixo.

Caso aconteça da bateria acabar e haver a necessidade de se fazer uma ligação direta entre a bateria arriada e uma auxiliar (a chamada chupeta), é preciso tomar cuidado para não inverter os polos negativos e positivos, pois aí o problema será maior, já que isso trará sérios problemas ao alternador.

Por último, mas não menos importante, vai uma dica que muita gente já deve saber, mas ainda assim tem resistência em seguir. Não deixe componente como faróis, rádio e luzes internas ligados quando o motor não estiver funcionando! Acredite, isso é extremamente importante para garantir uma vida útil longa à bateria do seu veículo.

3º – Faróis e lanternas

Para que não percam a eficiência, é essencial manter os faróis e lanternas limpos. É uma dica óbvia, mas que muitos motoristas nem levam em consideração. Então, da próxima vez que você sair de uma estrada de terra com o seu automóvel, já sabe: não se esqueça de fazer a limpeza das lanternas e dos faróis para manter a eficiência dos mesmos.

Outra dica vai para a regulagem dos faróis. Com o tempo, a vibração de carros populares faz com que eles fiquem desregulados, especialmente no caso de modelos mais velhos.

Como ninguém quer que o farol do carro ilumine o chão ou cegue as pessoas que vêm de encontro a ele, é bom sempre fazer aquela regulagem em um centro automotivo. O custo geralmente é bem em conta.

4º – Freios

Para garantir a segurança de todos a bordo, busque verificar periodicamente os freios de acordo com a recomendação do manual de manutenção do seu veículo. Normalmente, nesses manuais, são exigidas inspeções no conjunto de frenagem a cada dez mil quilômetros rodados.

O objetivo dessa verificação é checar o estado geral dos componentes, já que são peças que naturalmente se desgastam com o uso.

Procure estar atento também ao fluido de freio, pois é ele o responsável por fazer o acionamento do sistema de frenagem. O prazo de troca e a especificação do tipo do fluido também podem ser encontrados nos manuais dos automóveis.

Caso o líquido esteja abaixo do nível indicado ou esteja vencido, a eficiência do sistema de frenagem pode ser seriamente comprometida.

E, em hipótese alguma altere as configurações do freio, viu. Isso pode interferir na eficiência do mesmo.

5º – Sistema de Arrefecimento

Limpezas nesse sistema devem ser realizadas a cada trinta mil quilômetros rodados. As peças que devem ser limpas são o reservatório de expansão e o radiador. O aditivo do radiador também deve ser trocado a cada trinta mil quilômetros.

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Pedágios ficam mais baratos em SP

Pedágios ficam mais baratos em SP

 

A partir de 18/5, praças de pedágio do estado paulista passarão a cobrar menos como parte de uma etapa de investimentos.

 

 

A partir da próxima sexta-feira (18/5), as tarifas de pedágio ficarão mais baratas em quatro praças das rodovias estaduais paulistas Anhanguera (SP 330), Atílio Balbo e Armando Salles Oliveira (SP 322). Na praça de Ituverava (SP, Rodovia Anhanguera, SP-330), a redução da tarifa vai variar de R$ 2,10 (pagamento manual) a R$ 2,65 (pagamento eletrônico). As informações são da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

O usuário que passa nos dias de úteis pela praça de Ituverava pode alcançar uma economia mensal de R$ 92,40 no pagamento do pedágio manual. Caso opte pelo pagamento automático, a economia pode ser de R$ 116,60 devido ao desconto adicional de 5% na tarifa.

Isso ocorre porque, em 2017, foram licitados dois lotes de rodovias estaduais sendo um deles o denominado “Rodovias do Centro Oeste Paulista” que inclui 299 quilômetros de trechos operados pela concessionária Vianorte desde março de 1998. Com o término do contrato da Vianorte, previsto para a zero hora do dia 18/5, a concessionária Entrevias, vencedora da nova licitação, assume essa malha no eixo entre Bebedouro, Ribeirão Preto e Igarapava, todas no interior paulista, já com a redução tarifária prevista contratualmente pelo Governo do Estado.

 

Fonte: ICarros

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Venda de veículos seminovos cai pela metade no ano; a de usados de 9 a 12 anos sobe 79%

Venda de veículos seminovos cai pela metade no ano; a de usados de 9 a 12 anos sobe 79%

 

Para especialistas, parte dos compradores de seminovos está voltando ao carro zero. Por outro lado, a valorização dos usados com até 3 anos leva outra parte dos clientes a buscar carros mais velhos.

 

 

A venda de veículos seminovos, aqueles com até 3 anos de uso, caiu pela metade de janeiro a abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Fenauto, federação dos revendedores multimarcas.

Essa foi a “faixa etária” mais negociada entre os usados em 2016 e 2017, mas, neste ano, ela é a apenas a terceira, perdendo para os que têm de 4 a 8 anos (“usados jovens”, na classificação da Fenauto) e os de 13 anos ou mais (“velhinhos”).

O volume de seminovos vendidos passou de 1,7 milhão de unidades nos primeiros 4 meses de 2017 para 888,5 mil neste ano, uma queda de 49,6%.

O que explica?

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, duas tendências derrubaram as vendas dos veículos com até 3 anos de uso:

  • parte dos clientes voltando a comprar carro zero;
  • outra parte passando a procurar veículos mais velhos porque o preço dos seminovos subiu nos últimos anos, com a forte procura.

Compra de carro zero

Para o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, a queda dos seminovos reflete a retomada da economia: parte dos clientes que até o ano passado optaram por veículos seminovos agora se volta para os zero.

venda de carros, caminhões e ônibus novos foi 21% maior de janeiro a abril deste ano do que no mesmo período do ano passado, somando 762,8 mil emplacamentos.

Considerando só a venda para pessoa física, a alta foi de 15,6% no mesmo período, aponta Isabela Tavares, economista da Tendências Consultoria.

Ela destaca ainda que a oferta de crédito para compra de veículos vem aumentando desde janeiro do ano passado, na comparação anual.

Os financiamentos de veículos novos subiram 9,6% de janeiro a abril, frente a 2017; os de usados, que são maioria, ficaram estáveis.

“A própria crise faz com que as diferenças de preço de carros novos para seminovos sejam estreitadas pelas promoções que as concessionária fazem no sentido de desaguar os estoques”, completa Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar).

No entanto, as venda de carros zero continuam com volume bem abaixo do que o antes da crise, que favoreceu os usados.

“O que está acontecendo não é uma retomada total (da venda de veículos novos). (O setor) está respirando melhor”, diz Antonio Jorge Martins, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Compra de carro mais velho

Mesmo com a retomada nas vendas dos novos, a negociação de veículos usados continua crescendo. Nos primeiros 4 meses do ano, subiu 5%, frente a 2017, somando 3,4 milhões, sem contar as motos, ainda segundo a Fenauto.

Além de deixarem de ser a “faixa etária” mais vendida, a dos seminovos foi a única que caiu na comparação com o ano passado.

“Com a grande procura de seminovos (nos últimos anos), o preço se elevou, fazendo com que uma parte (dos consumidores) partisse para carros mais velhos”, avalia Martins.

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Marcada audiência pública para discussão da proposta que altera a Resolução 168/04

Marcada audiência pública para discussão da proposta que altera a Resolução 168/04

 

Está marcada para o dia de hoje 24 de maio, às 10h, na Câmara dos Deputados, uma audiência pública para discutir a proposta de alteração da Resolução Contran nº 168/04, que estabelece normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos.

A audiência foi requerida pelo deputado Hugo Leal (PSC/RJ) antes da publicação da Res.726/18 que alterava todo processo de formação de condutores e, inclusive, criava um curso para renovação de CNH, mas que foi suspensa pelo Contran.

De acordo com a justificativa do Deputado, a possibilidade de alteração das normas para formação de condutores no país tem gerado dúvidas e insegurança tanto de Centros de Formação de Condutores quanto das pessoas interessadas em fazer a sua habilitação.

“Como esse assunto tem grande impacto na sociedade, é fundamental que esta Casa avalie as propostas que estão sendo apresentadas no âmbito do Contran”, argumenta Leal.

Entenda o caso

Deliberação 168 do Contran revogou a Res.726/18 que alterava significativamente o processo de formação, especialização, renovação e reciclagem de condutores.

Entre as mudanças estava previsto: aulas e exames práticos na via pública para ACC e categoria A, curso teórico dividido em dois módulos: básico e específico e exame de baliza dividido em duas etapas.

Uma das alterações mais polêmicas é que a Resolução previa um curso e exame teóricos obrigatórios para que os condutores conseguissem renovar a CNH.

Depois de intensa pressão popular, o Ministério das Cidades determinou que o Contran revogasse a Resolução. De acordo com o órgão, a norma passará por novos estudos técnicos antes de ser publicada novamente.

 

Fonte: Portal do Trânsito