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Frota brasileira de veículos envelhece há seis anos

Frota brasileira de veículos envelhece há seis anos

 

Com idade média de 9 anos e 8 meses, a frota circulante de  veículos no Brasil chega a 45, 9 milhões de unidades.

A frota circulante brasileira envelhece ininterruptamente desde 2014. No ano passado, a idade média chegou a 9 anos e 8 meses, segundo levantamento anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Nesses seis anos, os veículos ficaram 1 ano e 2 meses mais velhos.

“Cerca de 17% da frota tem entre 16 e 25 anos”, destaca Elias Mufarej, diretor da entidade e coordenador do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA).

Os caminhões, especificamente, tinham cerca de 11 anos e 7 meses de idade em 2019, bem mais que em 2014, de 9 anos e 7 meses. Uma das possibilidades de reversão da curva de envelhecimento da frota, segundo Mufarej, é o aumento das vendas de veículos novos, que depende do comportamento da demanda pós-pandemia. Outra é o estabelecimento de políticas públicas que estimulem a renovação da frota, inicialmente de veículos comerciais. “Temos trabalhado intensamente com o governo nessa ação, que é fundamental para a preservação da vida, pela diminuição na quantidade de acidentes, e do meio ambiente, com a redução da emissão de poluentes, com ênfase na linha pesada neste momento.”

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No ano passado, circularam por ruas e estradas brasileiras 45,9 milhões de veículos, 2,5% mais que no ano anterior. A frota de motocicletas, de 13 milhões, foi 0,2% menor. As cinco maiores concentrações por Estado foram São Paulo, 30% do total; Minas Gerais, 12,6%; Paraná, 7,6%; Rio de Janeiro, 7,4%; e Rio Grande do Sul, 6,7%.

Levantamento

O levantamento do Sindipeças (exceto para motos) é feito desde o início dos anos 60, baseado na venda de veículos no mercado interno. Informações detalhadas por segmento, marca, modelo, motorização, país de origem e ano de fabricação estão disponíveis num sistema desenvolvido e atualizado desde 1997. São dados utilizados principalmente por fabricantes que fornecem peças para o mercado de reposição.

Saiba mais no .

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Câmara mantém exame toxicológico obrigatório para condutores das categorias C, D e E

Câmara mantém exame toxicológico obrigatório para condutores das categorias C, D e E

 

 

A Câmara votou o PL 3267/19 e manteve o exame toxicológico para condutores das categorias C, D e E. O texto vai ao Senado e pode ser votado nessa semana.

Resumo

  • PL 3267/19, que altera o CTB, foi votado nessa semana e aprovado pela Câmara dos Deputados. 
  • Diferente do que previa o texto original, enviado pelo Governo Bolsonaro, o PL aprovado manteve o exame toxicológico para condutores das categorias C, D e E. 
  • O PL ainda não está valendo, segue agora para o Senado Federal. 

Na última quarta-feira (24), a Câmara dos Deputados votou o Projeto de Lei 3267/19, que reformula o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entre outras medidas, manteve o exame toxicológico obrigatório para condutores que possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E.

O texto, além de manter a obrigatoriedade, criou uma infração específica para o condutor que deixar de realizar o exame toxicológico em até trinta dias após o vencimento do prazo estabelecido.

O PL enviado, há mais de um ano, pelo presidente Jair Bolsonaro pretendia, originalmente, revogar o artigo do CTB que obriga o exame toxicológico para condutores das categorias C, D e E na habilitação e renovação da CNH.

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Depois de passar por estudos e discussões na Comissão Especial que analisou o texto, o deputado Juscelino Filho (DEM-MA) aceitou algumas emendas e alterou a ideia inicial do Governo Federal.

O novo texto mantém a obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção para motoristas das categorias C, D e E. Além disso, a proposta prevê a realização de um novo exame para esses condutores, com idade inferior a 70 anos, com periodicidade de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, sucessivamente, independentemente da validade da CNH.

O substitutivo cria também uma infração específica para o condutor que deixar de realizar o exame toxicológico em até trinta dias após o vencimento do prazo estabelecido. A infração será gravíssima, com multa agravada em cinco vezes e suspensão do direito de dirigir por três meses, condicionado o levantamento da suspensão ao resultado negativo em novo exame.

De acordo com números do SOS Estradas, desde que o exame tornou-se obrigatório os acidentes caíram 34% entre caminhoneiros e 52% para ônibus.

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) também defende a obrigatoriedade do exame toxicológico para condutores das categorias C, D e E.

Projeto será votado no Senado

Lembrando que a alteração não está em vigor, a matéria agora vai agora ao Senado e se aprovada, segue à sanção presidencial.

De acordo com informações da Agência Senado, o texto do PL 3267/19 pode entrar na pauta dessa semana ainda no Senado.

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Fim das aulas noturnas? Veja o que muda com a aprovação do PL 3267/19

Fim das aulas noturnas? Veja o que muda com a aprovação do PL 3267/19

 

 

Resumo da Notícia

  • O PL 3267/19 foi aprovado na Câmara dos Deputados. 
  • O Projeto prevê o fim da obrigatoriedade das aulas noturnas.
  • Texto segue agora para o Senado.

Depois de mais de um ano tramitando na Câmara dos Deputados, foi aprovado o PL 3267/19, entregue pelo presidente Jair Bolsonaro em 04 de junho de 2019. O PL altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para, entre outras mudanças, ampliar de cinco para 10 anos a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e dobrar dos atuais 20 para 40 o limite de pontos para a suspensão do documento.

Além disso, o PL revoga o §2º do art. 158, do CTB,  que diz que parte da aprendizagem será obrigatoriamente realizada durante a noite. Isso quer dizer que é possível que agora seja o fim das aulas noturnas, conforme reivindicação de parte dos instrutores de trânsito do País.

A matéria não está valendo ainda, ela segue para aprovação no Senado e à sanção presidencial.

Para Maria Cristina Andrade Alcântara, pedagoga especialista na área e que já foi coordenadora da área de educação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o processo de formação precisa uma revisão, mas também precisa de uma discussão muito aprofundada do tema. “O PL não teve a essência voltada à educação e segurança, mas sim, um favorecimento a algumas categorias, por promessas de campanha. Uma pena, pois os deputados fizeram uma discussão durante as audiências públicas, que poderiam ter ido mais a fundo na real necessidade de alteração do CTB”, argumenta.

Ainda segundo a especialista, as aulas noturnas são válidas, pois trazem outra perspectiva de momento na direção.

“Eu ainda sou defensora de que o simulador poderia suprir estes momentos especiais, como aula noturna, chuva, neblina, etc”, explica Maria Cristina.

Fabrício Medeiros, que é instrutor de trânsito em Santa Catarina, também acredita na importância das aulas noturnas.

“Tudo que possa aumentar as experiências dos candidatos à habilitação é válido, no meu ponto de vista. Como a visão à noite é de 1/6 em relação ao dia, cria-se uma percepção melhor no aluno. Deixar de realizar o treinamento após escurecer, fará com que o motorista descubra por si quais as reais dificuldades, sem orientação imediata”, avalia o instrutor.

O instrutor sugere que a solução poderia ser um melhor esquema de segurança para dar suporte às aulas noturnas. “Passamos por um momento difícil de segurança pública e é compreensível que em alguns lugares não ocorra, mas que será prejudicial eu posso afirmar após diversos relatos dos meu próprios alunos ao sentirem enorme diferença no ambiente. Talvez retirar não seja a solução mais inteligente. Devemos lembrar que qualquer esforço financeiro para o bom treinamento dos futuros motoristas é um investimento”, diz.

Em sentido contrário, Márcio Alexandre Corrêa, que é proprietário e Diretor de Ensino em São Paulo, é a favor do fim da exigência das aulas noturnas.

“Em alguns estados esse horário de aula noturna não condiz com a realidade, pois ainda está sol, além disso, a carga horária dos instrutores também pesa bastante”, explica.

E quem quer continuar fazendo aula à noite?

Muitas pessoas, por questões de compromissos em outros horários, só podem fazer aula no período da noite. Como seria nesse caso?

De acordo com Jucimara Fernandes, que é proprietária de um Centro de Formação de Condutores (CFC) em Minas Gerais, independentemente da obrigatoriedade a demanda não muda muito.

“A grande maioria trabalha em horário comercial e o maior volume das aulas é a noite, tanto teórica quanto prática, portanto a obrigatoriedade não mudaria o horário de trabalho do CFC”, afirma.

Entenda

Em 17 de março de 2010 foi publicada a Lei 12.217 que alterava o Código de Trânsito Brasileiro  para tornar obrigatória a aprendizagem noturna. A lei entrou em vigor 60 dias após a sua publicação e desde lá esbarra numa questão grave de segurança pública, que, segundo depoimentos de instrutores, torna cada dia mais difícil a tarefa de concluir as aulas noturnas num curso de primeira habilitação.

Em alguns estados, mais que outros, a violência urbana tornou-se um obstáculo quase insuperável para diversos instrutores que são obrigados a dar aulas nesse período.

O caso mais emblemático é no Rio de Janeiro. Os instrutores do estado puxam esse movimento contra as aulas noturnas desde 2011.

Para o especialista em trânsito e diretor do Portal Celso Mariano, discutir esse assunto é de extrema importância.

“Pense bem, se em direção defensiva nós falamos que a condição de luminosidade é fator de risco, então seria muito importante essa experiência no ambiente de aula noturna. É claro que o conflito entre as violências que não são do trânsito com as aulas de primeira habilitação não podem ser simplesmente negados, daí todo esse esforço e essa polêmica em torno das aulas noturnas obrigatórias”, explica Mariano.

Lembrando que a matéria ainda não está valendo e enquanto não entrar em vigor vale a determinação da Res.778/19 que estipula o mínimo de 1 hora/aula noturna obrigatória no processo de formação de condutores.

 

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Aulas práticas para 1º habilitação voltam em São Paulo: veja como se prevenir do coronavírus!

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Durante as aulas, é importante que todos os cuidados sejam tomados para evitar a propagação do coronavírus, pois a situação ainda não está controlada no Brasil.

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP) liberou o retorno das aulas práticas de direção veicular no curso de formação de condutores em Centros de Formação de Condutores (CFCs) localizados nas cidades que não estejam na fase vermelha.

Segundo o Detran/SP, a medida atende demandas iniciadas antes da suspensão do atendimento presencial nas unidades, em 20 de março, em função da pandemia do Coronavírus e beneficia cerca de 50 mil candidatos de primeira habilitação, PCD, mudança de categorias e reabilitação.

Para evitar aglomerações, as ações preventivas também farão parte da nova rotina das aulas práticas. Os testes, com previsão de retomada a partir da segunda quinzena de julho, serão realizados em ambientes abertos, definidos pelos municípios e com adequação de horários entre um exame e outro.

O objetivo é reduzir a quantidade de provas e adotar escalonamento. Alunos e instrutores deverão usar máscara e o veículo passará por higienização a cada exame.

Cuidados

Durante as aulas práticas, é importante que todos os cuidados sejam tomados para evitar a propagação do coronavírus, pois a situação ainda não está controlada no Brasil.

Segundo cálculos do Imperial College, ainda que o contágio no país tenha desacelerado por três semanas, nas últimas nove semanas o Brasil tem apresentado uma alta taxa Rt, que indica para quantas pessoas em média uma pessoa infectada transmite o vírus. Na semana anterior esse número era 1,05, que subiu ligeiramente para 1,06 nesta semana. Sendo assim, cada 100 infectados transmitem o coronavírus para 106 pessoas, que, por sua vez, transmitem para outras 112,36, e assim sucessivamente.

Para a retomada dos serviços, foi divulgado pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (DETRAN/SP) o protocolo sanitário que irá liberar o sistema e-CNHsp e autorização para funcionamento dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) e a realização dos cursos teóricos e práticos apenas nos municípios enquadrados nas fases 2, 3, 4 e 5 (laranja, amarelo, verde e azul respectivamente).

Algumas regras deverão ser seguidas pelos CFCs e aqueles que estiverem em municípios enquadrados na fase 1 (vermelha) terão o acesso bloqueado no sistema e-CNHsp.

Aulas práticas de direção veicular em via pública para carros, caminhões, ônibus e carreta

O aluno e o instrutor deverão utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – máscaras – durante as aulas e fazer a higienização das mãos antes do início e ao final de cada aula. A máscara deve cobrir completamente o nariz e o queixo, e deve ser bem ajustada nos lados. Ela deve ser usada por cerca de duas horas, depois é preciso trocar, devido a umidade acumulada. É por esse motivo que o indicado é levar mais de uma máscara para a sala de aula, e trocar, se houver necessidade.

Além disso, será obrigatória a higienização minuciosa dos veículos a cada troca de aluno em todas as partes de contato, como volante, freio de mão, alavanca de marcha, maçanetas, banco, painel, setas e lateral esquerda do aluno.

As aulas práticas deverão ser realizadas com os vidros dos veículo abertos, sendo proibido o uso de ar condicionado. Será proibido acompanhante durante a aula.

No término de cada expediente, os veículos deverão ser lavados externamente com água e sabão.

Outras orientações: ter sempre álcool em gel no carro, utilizar capas de plástico no banco dos veículos de aprendizagem, pois este material pode ser facilmente higienizado com álcool em gel antes do início de cada aula e higienizar as mãos antes e depois de manipular o material da baliza.

Marcio Alexandre Corrêa, proprietário e Diretor de Ensino do CFC Parada Obrigatória em Itatiba, na Região Metropolitana de Campinas, conta que a procura está sendo grande por parte dos alunos.

 

 

“Estamos seguindo todo protocolo do Detran/SP e fazendo um pouco mais. Temos controle de entrada e saída de cada aluno, com horário diferente para não ter aglomeração”, conta.

Corrêa fala também sobre os cuidados com os veículos. “Colocamos capas nos bancos e a cada novo aluno fazemos toda higienização por dentro de todo veículo. Nas motos também é feita toda higienização e o capacete tem que ser do próprio aluno”, explica.

Para Dú Braga, instrutor de trânsito do CFC Auto Moto Escola Bandeirante em Guararapes, as aulas estão voltando com toda precaução, “Estamos seguindo todas as normas que foram passadas, sempre buscando cuidar da nossa saúde e dos nossos alunos. O Detran recomendou a ter Álcool Gel a todo momento dentro do carro, ao final da aula fazer higienização nos lugares com mais contatos e também a usar máscaras e luvas”, explicou.

 

Aulas práticas de direção veicular para motos e ciclomotores

Será exigido que o aluno e o instrutor utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – máscaras – durante as aulas e façam a higienização das mãos antes do início e ao final de cada aula.

Além disso, será obrigatória a higienização minuciosa dos veículos de duas rodas a cada troca de aluno em todas as partes de contato, como manoplas e manetes, bem como no assento, painel, setas, retrovisores e no tanque de combustível.

Será proibida a utilização de capacete de forma compartilhada: cada aluno deve levar seu próprio capacete.

No término de cada expediente, os veículos deverão ser lavados externamente com água e sabão. Será imprescindível também que seja feita a lavagem da pista de treinamento para motos, caso a Autoescola/CFC possua pista própria.

Outras dicas

Uma das recomendações é deixar o celular em casa, pois estudos apontam que smartphones acumulam fungos, bactérias e vírus. Para quem tem o cabelo comprido, o indicado é que vá para a aula com o cabelo preso.

Deve ser mantida uma distância de segurança entre as pessoas. Abraços, beijos e aperto de mão devem ser evitados.

Ao tossir ou espirrar, o apropriado é que se cubra o nariz e a boca com o cotovelo dobrado ou um tecido.

Agora, lembre-se, ao qualquer sinal de indisposição ou sintomas gripais como febre, tosse e coriza, não vá para a aula e procure assistência médica.

Saiba mais

Detran/SP publica Comunicado regulamentando aula teórica remota 

Fonte: Portal do Trânsito 

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Proposta transforma automaticamente multa leve ou média a bom motorista em advertência

Proposta transforma automaticamente multa leve ou média a bom motorista em advertência

 

 

Conversão será feita se motorista não tiver cometido outras infrações nos 24 meses anteriores. Hoje esse prazo é de 12 meses.

 

O Projeto de Lei 1597/20 transforma automaticamente em advertência por escrito a multa leve ou média aplicada a motorista que não possui qualquer infração nos 24 meses anteriores. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

O texto é de autoria do ex-senador Wilder Morais e altera o Código de Trânsito Brasileiro. Hoje, infrações leves ou médias já podem ser convertidas em advertência se o condutor não tiver cometido infração nos 12 meses anteriores à ocorrência. No entanto, o motorista precisa fazer a solicitação aos órgãos responsáveis.

A proposta é fazer a conversão mesmo sem a demanda, com a condição de que o motorista esteja há 24 meses sem cometer infrações, o dobro do período anterior.

Multa para ciclistas e pedestres

Outro ponto do projeto é estabelecer que os ciclistas e pedestres beneficiados com a conversão poderão ter nova multa, leve ou média, alterada para participação obrigatória em curso de segurança viária, a critério dos departamentos de trânsito.

Apesar de ser prevista no Código de Trânsito, a multa a ciclistas e pedestres não vem sendo aplicada pelos Detrans por falta de regulamentação pelo governo federal.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

 

 

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PL aprovado: CNH valerá por 10 anos também para motoristas profissionais

PL aprovado: CNH valerá por 10 anos também para motoristas profissionais

 

 

Resumo da Notícia

  • O texto base do relator deputado Juscelino Filho (DEM-MA) previa a manutenção da validade da CNH por cinco anos para motoristas profissionais EAR.
  • De acordo com a alteração aprovada, o prazo de validade dos exames de aptidão física e mental para motoristas profissionais também será de 10 anos.
  • A matéria agora segue para aprovação no Senado e à sanção presidencial.

 

Foi finalizada a votação de um dos Destaques (emendas que ficaram de fora no texto do relator) do PL 3267/19, entregue pelo presidente Jair Bolsonaro em 04 de junho de 2019, que alterou o texto base aprovado no dia anterior (23).

De acordo com a mudança aprovada, o prazo de validade dos exames de aptidão física e mental para motoristas profissionais também será de 10 anos, de acordo com a faixa etária.

O texto base do relator deputado Juscelino Filho (DEM-MA) previa a manutenção da validade por cinco anos para motoristas profissionais EAR (Exercem Atividade Remunerada).

O vencimento do exame de aptidão física e mental, que faz parte do processo de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), passa a ser de 10 (dez) anos para condutores de até 50 anos de idade. O prazo de cinco anos também será mantido para os condutores de 50 a 70 anos. Acima de 70 anos, o prazo será de três anos.

“A nossa intenção com esse Destaque é colocar todos os condutores na mesma regra, se o particular vai renovar de 10 em 10 anos conforme a faixa etária, os profissionais devem renovar da mesma forma”, argumentou o deputado Abou Anni (PSL-SP) que solicitou a alteração.

Alguns deputados se mostraram preocupados com essa alteração, como foi o caso do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).

“Eu entendo o argumento da isonomia, mas esta igualdade não se aplica nesse caso, porque é óbvio que motoristas profissionais precisam fazer o exame com mais assiduidade do que quem dirige o carro eventualmente. Aqueles que dirigem carro, caminhão, o tempo inteiro estão submetidos a condições desagradáveis e negativas para a própria saúde da profissão e essas condições precisam ser medidas e verificadas pelos exames. Os exames não são uma punição contra os motoristas profissionais, são uma proteção”, defendeu.

Apesar da votação apertada, o texto que previa essa diferenciação entre condutores e motoristas profissionais foi retirado do PL 3267/19.

Lembrando que a matéria não está valendo ainda, agora ela seguirá para aprovação no Senado e à sanção presidencial.

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Projeto isenta vans escolares de taxas de serviço metrológico em razão da pandemia

Projeto isenta vans escolares de taxas de serviço metrológico em razão da pandemia

 

 

O Projeto de Lei 2889/20 isenta das taxas de serviço metrológico de selagem, de ensaio e de verificação subsequente de cronotacógrafos os veículos de transporte de escolares enquanto durar no País o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19 e por mais um ano após seu término.

Cronotacógrafo é o instrumento destinado a indicar e registrar a velocidade e a distância percorrida pelo veículo, em função do tempo decorrido, e também os parâmetros relacionados com o condutor, como tempos de trabalho e de parada e de direção.

A proposta, da deputada Luiza Erundina (Psol-SP), tramita na Câmara dos Deputados. Ela argumenta que os transportadores escolares do Brasil sofrem com a crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19.

“Muitos profissionais estão sem nenhuma renda, dado que as aulas presenciais estão suspensas em todo o País”, afirma Erundina. “É fundamental a aprovação da proposta para garantir o necessário auxílio a esses trabalhadores essenciais para o exercício do direito à educação.”

As informações são da Agência Câmara de Notícias

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Publicada consolidação das Resoluções que definem a formação de condutores: veja o que mudou

Publicada consolidação das Resoluções que definem a formação de condutores: veja o que mudou

Foi publicada no Diário Oficial da União, a Res. 789/20 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que consolida normas sobre o processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos. Na prática, ela une em uma resolução só as Res. 168/04 e a 358/10 do próprio Contran.

De acordo com Julyver Modesto de Araújo, que faz parte da Câmara Temática de Esforço Legal do Contran e que participou da elaboração do novo texto, além de ter cumprido o previsto no artigo 6º da Resolução n. 778/19, no sentido de consolidar as Resoluções n. 168/04 e 358/10 (revogando um total de 38 Resoluções), a 789/20 corrigiu o texto de alguns dispositivos que ficaram contraditórios com mudanças ocorridas ao longo dos anos.

“A Res.789/20 também incorporou determinados posicionamentos já firmados pelo Denatran, acerca do processo de formação de condutores, mas que ainda não estavam previstos expressamente”, explicou.

O especialista elencou os pontos que mudaram na Consolidação das duas Resoluções. Veja aqui.

Atualização de registro da habilitação

Foi incluída nessa Resolução a informação de que o condutor que, por qualquer motivo, adquira algum tipo de deficiência física para a condução de veículo automotor, deverá se apresentar ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal para submeter-se aos exames necessários e atualizar seu registro de habilitação, sob pena de, não o fazendo cometer a infração prevista no art. 241 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Possibilidade de descontar aulas facultativas realizadas em simulador das aulas práticas

Segundo o especialista, foram esclarecidos dois aspectos que geraram dúvidas dos profissionais da área de formação de condutores, quando foi publicada a Res. 778/19, por não terem constado do texto daquela norma: a possibilidade de descontar as aulas facultativas do simulador de direção veicular do cômputo das aulas práticas (com exceção da aula noturna) e a impossibilidade de realizar as aulas no simulador para adição de categoria.

A Resolução diz que para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B, o candidato poderá optar por realizar até cinco horas-aula em simulador de direção veicular, desde que disponível no Centro de Formação de Condutores (CFC), que deverão ser feitas previamente às aulas práticas em via pública e poderão ser descontadas da carga horária de prática em veículo de aprendizagem, com exceção da aula em período noturno.

Além disso, as aulas facultativas em simulador de direção veicular não poderão ser realizadas no caso de adição de categoria B, sendo, neste caso, obrigatória a carga horária de prática diretamente no veículo de aprendizagem.

Dirigir com a PPD vencida há mais de 30 dias

Nesse caso houve uma alteração no enquadramento da infração cometida por quem dirigir nessa condição. De acordo com a Resolução, a condução de veículo com Permissão para Dirigir vencida há mais de 30 dias deixa de ser infração de trânsito do artigo 162, inciso V (enquadramento que era utilizado por analogia à CNH). Conforme o novo texto legal, para efeito de fiscalização, dirigir veículo portando PPD vencida há mais de trinta dias constitui infração de trânsito prevista no inciso I do art. 162 do CTB (dirigir sem ser habilitado).

CNH Digital

A Resolução deixa claro sobre a validade do documento digital de habilitação. Segundo a norma, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tanto em meio físico, quanto em meio eletrônico,  têm a mesma validade jurídica.

Curso de Reciclagem

Segundo Julyver, foi retirada a exigência de curso de reciclagem para o condutor penalizado com a Cassação da CNH, pois esta obrigatoriedade nunca constou no CTB, mas somente em Resolução.

Mudança de categoria da D para E

Uma dúvida que muitos condutores tinham e que não estava claro na legislação vigente, a Res.789/20 esclareceu: quando o condutor, oriundo da categoria B, pretender mudar da categoria D para E, deve estar habilitado há, no mínimo, um ano na categoria D.

Gradação das categorias de habilitação

Retomou-se a gradação de categorias de habilitação que havia sido suprimida pela Resolução n. 685/17 além de incluir as alterações legislativas ocorridas desde 2004 e padronizou outro entendimento: ônibus articulado exige categoria “D” e não “E”.

Exigências para os cursos especializados

Em relação às exigências para os Cursos especializados, retornou-se à redação anterior à Resolução n. 685/17, quanto às categorias de CNH exigíveis para matrícula nos Cursos de transporte coletivo de passageiros, transporte escolar e transporte de carga indivisível.

Exigência de sala de aula teórica com dimensões específicas

Conforme Julyver, foi corrigida uma falha da Res.168/04, ocorrida em 2014, que foi a retirada da exigência de salas, com dimensões específicas, para o ensino teórico-técnico, o que foi erroneamente revogado pela Resolução 493/14, a qual pretendia apenas revogar a exigência de sala para o simulador de direção veicular, mas acabou por excluir totalmente a obrigatoriedade de salas.

Segundo a norma, para o ensino teórico-técnico as salas para aulas teóricas devem obedecer ao critério de 1,2 m² (um inteiro e dois décimos de metro quadrado) por candidato e 6,0 m² (seis metros quadrados) para o instrutor, com medida total mínima de 24,0 m² (vinte e quatro metros quadrados), correspondendo à capacidade de quinze candidatos, sendo que a capacidade total máxima não poderá exceder a trinta e cinco candidatos por sala, mobiliada com carteiras individuais em número compatível com o tamanho da sala, adequadas para destro e canhoto, além de cadeira e mesa para instrutor.

Aulas em simulador

Incluiu-se a regra de que, na hipótese de realização de aulas no simulador de direção veicular, em carga horária menor do que a máxima permitida (5 horas-aula), há a necessidade de seguir a ordem de assuntos estabelecida.

Curso preventivo de reciclagem

De acordo com a Res.789/20, o Curso preventivo de reciclagem terá a mesma formatação que o Curso de Reciclagem aplicado para os que têm a CNH Suspensa, sendo possível incluir alunos de ambas as modalidades do Curso em uma mesma sala de aula.

Ainda conforme Julyver é importante ressaltar que, na consolidação, seguiu-se a ordem dos assuntos tratados nas Resoluções que foram juntadas.

“Do artigo 1º ao artigo 38, consta o texto antes previsto na 168 e, do 39 em diante, os dispositivos da 358”, conclui o especialista.

Veja mais sobre o assunto:

Trânsito no Brasil: falta cultura de segurança e sobram achismos 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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RESOLUÇÃO Nº 789, DE 18 DE JUNHO DE 2020

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 24/06/2020 | Edição: 119 | Seção: 1 | Página: 83
Órgão: Ministério da Infraestrutura/Conselho Nacional de Trânsito

RESOLUÇÃO Nº 789, DE 18 DE JUNHO DE 2020

 

Consolida normas sobre o processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe conferem os incisos I, X e XV do art. 12 e o art. 141 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui  o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com base no que consta nos autos do processo administrativo nº 50000.025064/2019-18, resolve:
Art. 1º Esta Resolução consolida normas sobre o processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos.
CAPÍTULO I
DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO DO CONDUTOR
Art. 2º O candidato à obtenção da Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) solicitará ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal, do seu domicílio ou residência, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão ou entidade, a abertura do processo de habilitação para o qual deverá preencher os seguintes  requisitos:
I – ser penalmente imputável;
II – saber ler e escrever;
III – possuir documento de identidade; e
IV – possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF).
§ 1º Para o processo de habilitação de que trata o caput, após o devido cadastramento dos dados informativos no Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH), o candidato deverá realizar Avaliação Psicológica, Exame de Aptidão Física e Mental, Curso Teórico-técnico, Exame Teórico-técnico, Curso de Prática de Direção Veicular e Exame de Prática de Direção Veicular, nesta ordem.
§ 2° O candidato poderá requerer simultaneamente a ACC e a habilitação na categoria B, bem como requerer habilitação nas categorias AB, submetendo-se a um único Exame de Aptidão Física e
Mental e Avaliação Psicológica, desde que considerado apto para ambas.
§ 3º O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de doze meses, contados da data do requerimento do
candidato.

§ 4º A obtenção da ACC obedecerá aos termos e condições estabelecidos para a CNH nas categorias A, B e AB.
Art. 3º Para a obtenção da ACC e da CNH, o candidato deverá submeter-se à realização de:
I – Avaliação Psicológica;
II – Exame de Aptidão Física e Mental;
III – Exame escrito, sobre a integralidade do conteúdo programático, desenvolvido em Curso de Formação para Condutor; e
IV – Exame de Direção Veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual esteja se habilitando.
Art. 4º O Exame de Aptidão Física e Mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local de residência ou domicílio do examinado.
§ 1º O condutor que exerce atividade de transporte remunerado de pessoas ou bens terá que se submeter à avaliação psicológica complementar, de acordo com o disposto no § 3º do art. 147 do CTB.
§ 2º Quando houver indícios de deficiência física, mental ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir veículo, o prazo de validade do exame poderá ser diminuído a critério do perito examinador.
§ 3º O condutor que, por qualquer motivo, adquira algum tipo de deficiência física para a condução de veículo automotor, deverá apresentar-se ao órgão ou entidade executivo de trânsito do
Estado ou do Distrito Federal para submeter-se aos exames necessários, sob pena de, não o fazendo, cometer a infração prevista no art. 241 do CTB.
§ 4º Os tripulantes de aeronaves titulares de Cartão Saúde ou de Extrato de Pesquisa sobre Licença e Habilitações, expedidos pelas Forças Armadas ou pela Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC), ficam dispensados do exame de aptidão física e mental necessário à obtenção ou à renovação periódica da habilitação para conduzir veículo automotor, ressalvados os casos previstos no § 2º.
Art. 5º O Exame de Aptidão Física e Mental será exigido para:
I – obtenção da ACC e da CNH;
II – renovação da ACC e das categorias da CNH;
III – adição e mudança de categoria; e
IV – substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro.
§ 1º Por ocasião da renovação da CNH, o condutor que ainda não tenha frequentado o Curso de Direção Defensiva e de Primeiros Socorros, ou cujo exame de aptidão física e mental esteja vencido há mais de cinco anos, contados a partir da data de validade, deverá submeter-se ao Curso de Atualização para a Renovação da CNH, previsto no item 4 do ANEXO II.
§ 2º A Avaliação Psicológica será exigida nos seguintes casos:
I – obtenção da ACC e da CNH;
II – renovação do documento de habilitação, se o condutor exercer atividade de transporte remunerado de pessoas ou bens;
III – substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro; e
IV – por solicitação do perito examinador.
Art. 6º No caso de mudança de categoria, o retorno à categoria anterior dar-se-á assim que cessar a ação causadora da mudança, devendo o condutor submeter-se aos exames previstos para a
renovação da referida categoria.
CAPÍTULO II
DA FORMAÇÃO DO CONDUTOR
Art. 7º A formação de condutor de veículo automotor e elétrico compreende a realização de Curso Teórico-técnico e de Prática de Direção Veicular, cuja estrutura curricular, carga horária e
especificações estão definidas no ANEXO II.
Art. 8º Para a Prática de Direção Veicular, o candidato deverá estar acompanhado por um Instrutor de Prática de Direção Veicular e portar a Licença para Aprendizagem de Direção Veicular (LADV), expedida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, contendo no mínimo, as seguintes informações:
I – identificação do órgão ou entidade executivo de trânsito expedidor;
II – nome completo, número do documento de identidade, do CPF e do formulário RENACH do candidato;
III – categoria pretendida;
IV – nome do Centro de Formação de Condutores (CFC) responsável pela instrução; e
V – prazo de validade.
§ 1º A LADV será expedida em nome do candidato com a identificação do CFC responsável e/ou do Instrutor, depois de aprovado nos exames previstos na legislação, com prazo de validade que permita que o processo esteja concluído de acordo com o previsto no § 3º do art. 2º.
§ 2º A LADV será expedida mediante a solicitação do candidato ou do CFC ao qual esteja vinculado para a formação de Prática de Direção Veicular e somente produzirá os seus efeitos legais
quando apresentada no original, acompanhada de documento de identidade e na Unidade da Federação em que tenha sido expedida.
§ 3º Quando o candidato optar pela mudança de CFC, será expedida nova LADV, considerando se as aulas já ministradas.
§ 4º O candidato que for encontrado conduzindo veículo em desacordo com o disposto nesta Resolução terá a LADV suspensa pelo prazo de seis meses.
Art. 9º A instrução de Prática de Direção Veicular será realizada na forma do disposto no art. 158 do CTB.
Parágrafo único. No caso de mudança ou adição de categoria, o condutor deverá cumprir as instruções previstas nos itens 2 ou 3 do ANEXO II.
CAPÍTULO III
DOS EXAMES
Art. 10. O Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica estabelecidos no art. 147 do CTB, seus procedimentos e critérios de credenciamento dos profissionais das áreas médica e
psicológica obedecerão ao disposto em Resolução específica.
Art. 11. O candidato à obtenção da ACC ou da CNH, após a conclusão do curso de formação, será submetido a Exame Teórico-técnico, constituído de prova convencional ou eletrônica de, no mínimo, trinta questões, incluindo todo o conteúdo programático, proporcional à carga horária de cada disciplina, organizado de forma individual, única e sigilosa.
§ 1º Para aprovação no exame de que trata o caput, o candidato deverá obter aproveitamento de, no mínimo, setenta por cento de acertos nas questões.
§ 2º O exame referido no caput será aplicado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou por entidade pública ou privada por ele credenciada.
Art. 12. O Exame de Direção Veicular previsto no inciso IV do art. 3º será realizado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal e aplicado pelos examinadores titulados no curso previsto em regulamentação específica e devidamente designados.
Parágrafo único. Os examinadores responderão pelos atos decorrentes, no limite de suas responsabilidades.
Art. 13. O candidato à obtenção da ACC e da CNH e à adição ou mudança de categoria somente poderá prestar Exame de Prática de Direção Veicular depois de cumprida a seguinte carga horária de aulas práticas:
I – obtenção ou adição da ACC: mínimo de cinco horas-aula, das quais pelo menos uma no período noturno;
II – obtenção da CNH na categoria A: mínimo de vinte horas-aula, das quais pelo menos uma no período noturno;
III – adição da categoria A na CNH: mínimo de quinze horas-aula, das quais pelo menos uma no período noturno;
IV – obtenção da CNH na categoria B: mínimo de vinte horas-aula, das quais pelo menos uma no período noturno; ou
V – adição da categoria B na CNH: mínimo de quinze horas-aula, das quais pelo menos uma no período noturno.
§ 1º Os CFC deverão comprovar junto aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal a realização das aulas de Prática de Direção Veicular e de aulas em simulador de direção veicular executadas nos termos desta Resolução.
§ 2º É atribuição dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal fiscalizar as atividades previstas neste artigo, informando ao órgão máximo executivo de trânsito da União acerca da sua execução.
§ 3º O órgão máximo executivo de trânsito da União fiscalizará o cumprimento dos requisitos e exigências constantes desta Resolução na comunicação eletrônica entre os sistemas de controle e
monitoramento dos órgãos executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal com os simuladores de direção, na condição de integrantes do processo de formação de condutores.
§ 4º Para obtenção da CNH na categoria B, o candidato poderá optar por realizar até cinco horas-aula em simulador de direção veicular, desde que disponível no CFC, que deverão ser feitas previamente às aulas práticas em via pública e poderão ser descontadas da carga horária de prática em veículo de aprendizagem, com exceção da aula em período noturno.

§ 5º As aulas facultativas em simulador de direção veicular não poderão ser realizadas no caso de adição de categoria B, sendo, neste caso, obrigatória a carga horária de prática diretamente no veículo de aprendizagem.
§ 6º Para obtenção da ACC, até 15 de setembro de 2020, os candidatos poderão abster-se de realizar as aulas teóricas e práticas, efetuando apenas as respectivas provas, sendo que, em caso de
reprovação na prova prática, o candidato deverá submeter-se às aulas práticas.
Art. 14. O Exame de Direção Veicular será realizado perante comissão formada por três membros, designados pelo dirigente do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal.
§ 1º A comissão de que trata o caput poderá ser volante para atender às especificidades de cada Estado ou do Distrito Federal, a critério do respectivo órgão ou entidade executivo de trânsito.
§ 2º No Exame de Direção Veicular, o candidato deverá estar acompanhado, durante toda a prova, por, no mínimo, dois membros da comissão, sendo pelo menos um deles habilitado na categoria
igual ou superior à pretendida pelo candidato.

§ 3º O Exame de Direção Veicular para os candidatos à ACC e à categoria A deverá ser realizado em área especialmente destinada a este fim, que apresente os obstáculos e as dificuldades da via pública, de forma que o examinado possa ser observado pelos examinadores durante todas as etapas do exame, sendo que pelo menos um dos membros deverá estar habilitado na categoria A.
Art. 15. Para veículo de quatro ou mais rodas, o Exame de Direção Veicular deverá ser realizado:
I – em locais e horários estabelecidos pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, em acordo com a autoridade responsável pela via;
II – com veículo da categoria pretendida, com transmissão mecânica e duplo comando de freios; e
III – com veículo identificado como “aprendiz em exame”, quando não for veículo destinado à formação de condutores.
Parágrafo único. Ao veículo adaptado para pessoa com deficiência física, a critério médico não se aplica o disposto no inciso II.
Art. 16. O Exame de Direção Veicular para veículo de quatro ou mais rodas é composto de duas etapas:
I – estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis; e
II – conduzir o veículo em via pública, urbana ou rural.
§ 1º A delimitação da vaga balizada para o Exame Prático de Direção Veicular em veículo de quatro ou mais rodas deverá ter largura e comprimento iguais às respectivas dimensões do veículo
utilizado, acrescidos de 40% (quarenta por cento).
§ 2º Caberá à autoridade de trânsito do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal definir o tempo máximo para o estacionamento de veículos em espaço delimitado por balizas, em até três tentativas, considerando as condições da via e respeitados os seguintes intervalos:
I – para a categoria B: de dois a cinco minutos;
II – para as categorias C e D: de três a seis minutos; ou
III – para a categoria E: de cinco a nove minutos.
Art. 17. O Exame de Direção Veicular para veículo de duas rodas será realizado em área especialmente destinada para tal fim, em pista com largura de 2,00 m (dois metros), que deverá
apresentar, no mínimo, os seguintes obstáculos:
I – ziguezague (slalow) com, no mínimo, quatro cones alinhados com distância entre si de 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros);
II – prancha ou elevação com, no mínimo, 8,00 m (oito metros) de comprimento, com 30 cm (trinta centímetros) de largura e 3 cm (três centímetros) de altura e com entrada chanfrada;
III – sonorizadores com réguas de largura e espaçamento de 8 cm (oito centímetros) e altura de 2,5 cm (dois centímetros e cinco milímetros), em toda a largura da pista, e com 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) de comprimento;
IV – duas curvas sequenciais com raio de 90° (noventa graus) e em formato de “L”; e
V – duas rotatórias circulares que permitam manobra em formato de “8”.
Art. 18. O candidato será avaliado no Exame de Direção Veicular em função da pontuação negativa por faltas cometidas durante todas as etapas do exame, atribuindo-se a seguinte pontuação:
I – uma falta eliminatória: reprovação;
II – uma falta grave: três pontos negativos;
III – uma falta média: dois pontos negativos; e
IV – uma falta leve: um ponto negativo.
Parágrafo único. Será considerado reprovado no Exame de Direção Veicular o candidato que cometer falta eliminatória ou cuja soma dos pontos negativos ultrapasse a três.
Art. 19. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular para veículos das categorias B, C, D e E:
I – Faltas Eliminatórias:
a) desobedecer à sinalização semafórica e de parada obrigatória;
b) avançar sobre o meio fio;
c) não colocar o veículo na área balizada, em no máximo três tentativas, no tempo estabelecido;
d) avançar sobre o balizamento demarcado quando do estacionamento do veículo na vaga;
e) transitar pela contramão de direção;
f) não completar a realização de todas as etapas do exame;
g) avançar a via preferencial;
h) provocar acidente durante a realização do exame;
i) exceder a velocidade regulamentada para a via; e
j) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
II – Faltas Graves:
a) desobedecer a sinalização da via ou ao agente da autoridade de trânsito;
b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de direção;
c) não dar preferência de passagem ao pedestre que estiver atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo ou ainda quando o pedestre não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;
d) manter a porta do veículo aberta ou semi-aberta durante o percurso da prova ou parte dele;
e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ou sinalizá-la incorretamente;
f) não usar devidamente o cinto de segurança;
g) perder o controle da direção do veículo em movimento; e
h) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave.
III – Faltas Médias:
a) executar o percurso da prova, no todo ou parte dele, sem estar o freio de mão inteiramente livre;
b) trafegar em velocidade inadequada para as condições adversas do local, da circulação, do veículo e do clima;
c) interromper o funcionamento do motor, sem justa razão, após o início da prova;
d) fazer conversão incorretamente;
e) usar buzina sem necessidade ou em local proibido;
f) desengrenar o veículo nos declives;
g) colocar o veículo em movimento sem observar as cautelas necessárias;
h) usar o pedal da embreagem antes de usar o pedal de freio nas frenagens;
i) entrar nas curvas com a engrenagem de tração do veículo em ponto neutro;
j) engrenar ou utilizar as marchas de maneira incorreta, durante o percurso; e
k) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média.
IV – Faltas Leves:
a) provocar movimentos irregulares no veículo, sem motivo justificado;
b) ajustar incorretamente o banco de veículo destinado ao condutor;
c) não ajustar devidamente os espelhos retrovisores;
d) apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo engrenado e em movimento;
e) utilizar ou interpretar incorretamente os instrumentos do painel do veículo;
f) dar partida ao veículo com a engrenagem de tração ligada;
g) tentar movimentar o veículo com a engrenagem de tração em ponto neutro; e
h) cometer qualquer outra infração de natureza leve.
Art. 20. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular para obtenção da ACC ou para a categoria A:
I – Faltas Eliminatórias:
a) iniciar a prova sem estar com o capacete devidamente ajustado à cabeça ou sem viseira ou óculos de proteção;
b) descumprir o percurso preestabelecido;
c) abalroar um ou mais cones de balizamento;
d) cair do veículo durante a prova;
e) não manter equilíbrio na prancha, saindo lateralmente da prancha;
f) avançar sobre o meio fio ou parada obrigatória;
g) colocar ao menos um pé no chão com o veículo em movimento;
h) provocar acidente durante a realização do exame; e
i) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza gravíssima.
II – Faltas Graves:
a) deixar de colocar um pé no chão e o outro no freio ao parar o veículo;
b) invadir qualquer faixa durante o percurso;
c) fazer incorretamente a sinalização ou deixar de fazê-la;
d) fazer o percurso com o farol apagado; e
e) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave.
III – Faltas Médias:
a) utilizar incorretamente os equipamentos;
b) engrenar ou utilizar marchas inadequadas durante o percurso;
c) não recolher o pedal de partida ou o suporte do veículo antes de iniciar o percurso;
d) interromper o funcionamento do motor sem justa razão após o início da prova;
e) conduzir o veículo durante o exame sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para indicação de manobras; e
f) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média.
IV – Faltas Leves:
a) colocar o motor em funcionamento, quando já engrenado;
b) conduzir o veículo provocando movimento irregular sem motivo justificado;
c) regular os espelhos retrovisores durante o percurso do exame; e
d) cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza leve.
Art. 21. O Exame de Direção Veicular para candidato com deficiência física será considerado prova especializada e deverá ser avaliado por comissão especial, integrada por, no mínimo, um examinador de trânsito, um médico perito examinador e um membro indicado pelo Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) ou Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE), conforme dispõe o inciso VI do art. 14 do CTB.
§ 1º O veículo destinado à instrução e ao exame de candidato com deficiência física deverá estar perfeitamente adaptado segundo a indicação da Junta Médica Examinadora.
§ 2º O exame de que trata o caput poderá ser feito em veículo disponibilizado pelo candidato.
Art. 22. No caso de reprovação no Exame Teórico-técnico ou no Exame de Direção Veicular, o candidato só poderá repetir o exame depois de decorridos quinze dias da divulgação do resultado, sendo dispensado do exame no qual tenha sido aprovado.
Art. 23. Na Instrução e no Exame de Direção Veicular para candidatos às categorias B, C, D e E, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
I – Categoria B: veículo motorizado de quatro rodas, excetuando-se o quadriciclo;
II – Categoria C: veículo motorizado utilizado no transporte de carga, registrado com Peso Bruto Total (PBT) de, no mínimo, 6.000 kg (seis mil quilogramas);
III – Categoria D: veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, registrado com capacidade mínima de vinte lugares; e
IV – Categoria E: combinação de veículos cujo caminhão trator deverá ser acoplado a reboque ou semirreboque, registrado com PBT de, no mínimo, 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou veículo articulado cuja lotação exceda a vinte lugares.
Art. 24. Quando se tratar de candidato à categoria A, o Exame de Direção Veicular deverá ser realizado em veículo de duas rodas com cilindrada acima de cento e vinte centímetros cúbicos.
Art. 25. A aprendizagem e o Exame de Direção Veicular para a obtenção da ACC deverão ser realizados em qualquer veículo de duas rodas classificado como ciclomotor, sendo possível a utilização de ciclomotor de propriedade do candidato.
Art. 26. Ao candidato à ACC e à CNH, cadastrado no RENACH, que transferir seu domicilio ou residência para outra Unidade da Federação, será assegurado o direito de continuar o processo de
habilitação na Unidade da Federação do seu novo domicílio ou residência, sem prejuízo dos exames nos quais tenha sido aprovado.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também aos condutores que estiverem em processo de adição ou mudança de categoria.
CAPÍTULO IV
DOS CURSOS ESPECIALIZADOS
Art. 27. Os cursos especializados serão destinados a condutores habilitados que pretendam conduzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de produtos perigosos e de carga
indivisível, de emergência e motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias (motofrete) e de passageiros (mototáxi).
§ 1º Os cursos especializados serão ministrados:
I – pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estados e do Distrito Federal; e
II – por instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra.
§ 2º As instituições em funcionamento, vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mãode-Obra, credenciadas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal
deverão ser recadastradas a cada dois anos.
§ 3º Os conteúdos e a regulamentação dos cursos especializados constam do item 6 do ANEXO II.
§ 4º O órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal registrará no RENACH, em campo específico da CNH, a aprovação nos cursos especializados, conforme codificação a ser definida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
§ 5º As entidades que, quando da publicação da Resolução CONTRAN nº 168, de 14 de dezembro de 2004, se encontravam credenciadas para ministrar exclusivamente cursos especializados,
para continuidade do exercício de suas atividades, deverão efetuar recadastramento, renovando-o a cada dois anos.
§ 6º O curso especializado para condutores que exerçam atividades remuneradas em motocicletas ou motonetas destinadas ao transporte de passageiros (mototaxista) e entrega de
mercadorias (motofretista) poderá ser ministrado por instituições ou entidades públicas ou privadas e centros de formação de condutores.
§ 7º São reconhecidos os cursos especializados, inclusive na modalidade de ensino à distância, ministrados pelos órgãos de Segurança Pública e Forças Armadas e auxiliares para os seus integrantes, cuja regulamentação do funcionamento e conteúdos didático-pedagógico serão definidos internamente por esses órgãos e entidades, sem a exigência do cumprimento das disposições previstas no item 6 do ANEXO II, sendo que o registro destes cursos deve ser realizado diretamente pelo órgão máximo executivo de trânsito da União ou pelo próprio órgão ou entidade pública, a qualquer tempo e mediante autorização.
§ 8º Os órgãos a que se refere o § 7º deverão apresentar, até 30 de novembro de 2020, cronograma de capacitação dos condutores a eles vinculados.
§ 9º Aplica-se a exigência de curso de transporte de carga indivisível aos condutores de guindastes móveis facultados a transitar na via.
§ 10. Poderão ser aproveitados os estudos de conteúdos que o condutor tiver realizado em outro curso especializado, nos termos do ANEXO II.
CAPÍTULO V
DA EXPEDIÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO E DA PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR VEÍCULO
Art. 28. A ACC e a CNH serão expedidas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, em nome do órgão máximo executivo de trânsito da União, ao condutor
considerado apto nos termos desta Resolução.

§ 1º Ao candidato considerado apto nas categorias A, B ou AB, será conferida Permissão para Dirigir (PPD) com validade de um ano e, ao término deste período, o condutor poderá solicitar a CNH
definitiva, que lhe será concedida desde que tenha cumprido o disposto no § 3° do art. 148 do CTB.
§ 2º Ao candidato considerado apto para conduzir ciclomotores será conferida ACC provisória com validade de um ano e, ao término deste período, o condutor poderá solicitar a ACC definitiva, que lhe será concedida desde que tenha cumprido o disposto no § 3° do art. 148 do CTB.
§ 3° A CNH conterá as condições e especializações de cada condutor e terá validade em todo o território nacional, equivalendo ao documento de identidade, produzindo seus efeitos quando apresentada no original e dentro do prazo de validade.
§ 4° Quando o condutor possuir CNH, a ACC será inserida em campo específico da CNH, utilizando-se para ambas um único registro, conforme dispõe o § 7odo art.159 do CTB.
§ 5° Para efeito de fiscalização, dirigir veículo portando PPD vencida há mais de trinta dias constitui infração de trânsito prevista no inciso I do art. 162 do CTB.
Art. 29. O modelo do documento de habilitação deve atender aos requisitos de produção e expedição determinados em Resolução específica do CONTRAN, tanto em meio físico, quanto em meio
eletrônico, as quais têm a mesma validade jurídica.
Art. 30. A expedição do documento de habilitação dar-se-á:
I – na obtenção da ACC;
II – na primeira habilitação nas categorias A, B e AB;
III – após o cumprimento do período da PPD, atendendo ao disposto no § 3º do art. 148 do CTB;
IV – na adição ou alteração de categoria;
V – em caso de perda, dano ou extravio;
VI – na renovação dos exames, atendendo ao disposto no art. 150 do CTB;
VII – na aprovação dos exames do processo de reabilitação;
VIII – na alteração de dados do condutor, exceto mudança de endereço; e
IX – no reconhecimento do documento de habilitação estrangeiro.
Parágrafo único. Nos processos de adição, mudança de categoria ou renovação, estando ainda válida a CNH do condutor, o órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, deverá entregar a nova CNH, mediante devolução da anterior para inutilização.
Art. 31. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União e ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal inspecionar o local de emissão da CNH.
Art. 32. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União expedir a Permissão Internacional para Dirigir (PID), diretamente ou mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e
do Distrito Federal ou a entidade habilitada para esse fim.
§ 1º A PID será expedida conforme modelo definido no ANEXO 7 da Convenção sobre Trânsito Viário, celebrada em Viena, em 8 de novembro de 1968, promulgada pelo Decreto nº 86.714, de 10 de dezembro de 1981, normatizado por Portaria específica do órgão máximo executivo de trânsito da União.
§ 2º O órgão máximo executivo de trânsito da União deverá estabelecer os requisitos e procedimentos a serem observados para a produção e expedição da PID, para o credenciamento das
entidades interessadas a produzir a PID e para a habilitação das entidades interessadas em expedir a PID.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO
Art. 33. A Base Índice Nacional de Condutores (BINCO) conterá arquivo de dados onde será registrada toda e qualquer restrição ao direito de dirigir e de obtenção da ACC e da CNH, que será
atualizado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal.
§ 1º O condutor penalizado com suspensão do direito de dirigir ou cassação do documento de habilitação terá o seu registro bloqueado pelo mesmo prazo da penalidade.
§ 2º O registro do condutor cujo documento de habilitação foi cassado será desbloqueado e mantido após a sua reabilitação.
§ 3º A suspensão do direito de dirigir e a proibição de se obter a habilitação, imputadas pelo Poder Judiciário, serão registradas na BINCO.
Art. 34. Para efeito desta Resolução, os dados requeridos para o processo de habilitação e os constantes do RENACH são de propriedade do órgão máximo executivo de trânsito da União.
Art. 35. O condutor que tiver a CNH cassada poderá requerer sua reabilitação após decorrido o prazo de dois anos da cassação.
Parágrafo único. Para abertura do processo de reabilitação, será necessário que o órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal certifique-se de que todos os débitos
registrados tenham sido efetivamente quitados.
Art. 36. A reabilitação de que trata o art. 35 dar-se-á após o condutor realizar os exames necessários à obtenção de CNH na categoria que possuía ou em categoria inferior, preservada a data da
primeira habilitação.
Art. 37. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a gradação prevista no art. 143 do CTB e no ANEXO I desta Resolução, bem como na ACC.
§ 1º Para mudança à categoria superior, deve-se observar os prazos mínimos em cada categoria estabelecidos no art. 145 do CTB.
§ 2º Quando o condutor, oriundo da categoria B, pretender mudar da categoria D para E, deve estar habilitado há, no mínimo, um ano na categoria D.
§ 3º O condutor oriundo da categoria C poderá mudar da categoria D para E a qualquer tempo.
Art. 38. Fica o órgão máximo executivo de trânsito da União autorizado a baixar as instruções necessárias para o pleno funcionamento do disposto nesta Resolução, objetivando sempre a praticidade e a agilidade das operações, em benefício do cidadão.
CAPÍTULO VII
DAS ATIVIDADES EXIGIDAS PARA O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
Art. 39. O credenciamento de instituições ou entidades públicas ou privadas para o processo de capacitação, qualificação e atualização de profissionais e para o processo de formação, qualificação,
atualização e reciclagem de candidatos e condutores obedecerá ao estabelecido nesta Resolução.
§ 1º As atividades exigidas para o processo de formação de condutores serão realizadas exclusivamente pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal.
§ 2º Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal poderão credenciar instituições ou entidades públicas ou privadas com comprovada capacidade técnica para
realizar as atividades previstas no caput, da forma como se segue:
I – Processo de capacitação, qualificação e atualização de profissional para atuar no processo de habilitação de condutores: instituições ou entidades credenciadas com a finalidade de capacitar diretor geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para os CFC, conforme definido no art. 46, e examinador de trânsito, por meio de cursos específicos teórico-técnico e de prática de direção;
II – Processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos: CFC e Unidades das Forças Armadas e Auxiliares que possuírem cursos de formação dirigidos exclusivamente para os
militares dessas corporações;
III – Processo de atualização e reciclagem de condutores de veículos automotores e elétricos:
CFC e instituições ou entidades credenciadas nas modalidades presencial e à distância;
IV – Processo de qualificação de condutores em cursos especializados e respectiva atualização:
Serviço Nacional de Aprendizagem (Sistema S) e instituições ou entidades credenciadas nas modalidades presencial e à distância; e
V – Processo de qualificação de condutores em Cursos especializados e respectiva atualização para motofrete e mototáxi: instituições ou entidades credenciadas, Serviço Nacional de Aprendizagem
(Sistema S) e CFC, nas modalidades presencial e à distância.
§ 3º O credenciamento das instituições ou entidades referidas no § 2º é específico para cada endereço, intransferível e renovável, conforme estabelecido pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal.
CAPÍTULO VIII
DOS ÓRGÃOS OU ENTIDADES EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL
Art. 40. Compete ao órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal credenciar instituições ou entidades para a execução de atividades previstas na legislação de trânsito a respeito do processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Parágrafo único. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, por delegação do órgão máximo executivo de trânsito da União, são os responsáveis, no âmbito
de sua circunscrição, pelo cumprimento dos dispositivos do CTB e das exigências da legislação vigente, devendo providenciar condições organizacionais, operacionais, administrativas e pedagógicas, em sistema informatizado, por meio de rede nacional, para permitir o registro, acompanhamento e controle no exercício das funções exigidas nesta Resolução, conforme padrão tecnológico estabelecido por aquele órgão da União.
Art. 41. Constituem atribuições dos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para o processo de credenciamento, acompanhamento e controle dos entes
credenciados:
I – elaborar e revisar periodicamente a distribuição geográfica dos credenciados;
II – credenciar as instituições ou entidades que cumprirem as exigências estabelecidas nesta Resolução;
III – credenciar os profissionais que atuam nas referidas instituições ou entidades credenciadas, vinculando-os a estas e disponibilizando-lhes senhas pessoais e intransferíveis de acesso aos sistemas informatizados do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IV – garantir, na esfera de sua competência, o suporte técnico ao sistema informatizado disponível aos credenciados;
V – auditar as atividades dos credenciados, objetivando o fiel cumprimento das normas legais e dos compromissos assumidos, mantendo supervisão administrativa e pedagógica;
VI – estabelecer as especificações mínimas de equipamentos e de conectividade para integração dos credenciados aos sistemas informatizados do órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal;
VII – definir referências mínimas para a identificação dos CFC e dos veículos de aprendizagem, devendo a expressão “Centro de Formação de Condutores” ou a sigla “CFC” constar na identificação visual;
VIII – selecionar o material, os equipamentos e a ação didática a serem utilizados;
IX – estabelecer os procedimentos pertinentes às atividades dos credenciados;
X – apurar irregularidades praticadas por instituições ou entidades e pelos profissionais credenciados, por meio de processo administrativo, aplicando as penalidades cabíveis previstas nesta
Resolução;
XI – elaborar estatísticas para o acompanhamento dos cursos e profissionais das instituições ou entidades credenciadas;
XII – controlar, por meio de sistemas informatizados, o número total de candidatos por turma, compatível ao tamanho da sala e à frota de veículos do CFC; e

XIII – manter controle dos registros referentes a conteúdos, frequência e acompanhamento do desempenho dos candidatos e condutores nas aulas teóricas e práticas, contendo no mínimo as seguintes informações:
a) cursos teóricos: conteúdo, turma, datas e horários iniciais e finais das aulas, nome e identificação do instrutor, lista de presença com assinatura do candidato ou verificação eletrônica de
presença; e
b) cursos práticos: quilometragem inicial e final da aula, horário de início e término, placa do veículo, nome e identificação do instrutor, ficha de acompanhamento do candidato com assinatura ou
verificação eletrônica de presença.
Parágrafo único. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal poderão estabelecer exigências complementares para o processo de credenciamento,
acompanhamento e controle, desde que respeitadas as disposições desta Resolução.
CAPÍTULO IX
DO CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES E ENTIDADES
Art. 42. Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal poderão credenciar instituições ou entidades, com capacidade técnica comprovada, para exercerem as atividades de
formação de diretor-geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e de examinador de trânsito, por meio de cursos específicos teórico-técnico e de prática de direção.
§ 1º As instituições ou entidades referidas no caput serão credenciadas por período determinado, podendo ser renovado, desde que atendidas as disposições desta Resolução.
§ 2º As entidades autorizadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União anteriormente a 25 de julho de 2006, em caráter provisório, a capacitar diretor-geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador de trânsito, poderão continuar normalmente suas atividades, exclusivamente na localidade da autorização, submetendo-se às exigências do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal e às disposições desta Resolução.
Art. 43. São exigências mínimas para o credenciamento:
I – requerimento da unidade da instituição ou entidade dirigido ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
II – infraestrutura física e recursos instrucionais necessários para a realização do(s) curso(s) proposto(s);
III – estrutura administrativa informatizada para interligação com o sistema de informações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IV – relação do corpo docente com a titulação exigida no art. 56;
V – apresentação do plano de curso em conformidade com a estrutura curricular contida no ANEXO II;
VI – vistoria para comprovação do cumprimento das exigências, realizada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
VII – publicação do ato de credenciamento e registro da unidade no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e
VIII – participação dos representantes do corpo funcional em treinamentos efetivados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal para desenvolver unidade de
procedimentos pedagógicos e para operar os sistemas informatizados, com a devida liberação de acessos mediante termo de uso e responsabilidades.
§ 1º O credenciamento das instituições ou entidades com a finalidade de capacitar diretor-geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador de trânsito é específico para cada
endereço, sendo expedido pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal da circunscrição em que esteja instalado, que o cadastrará junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União.
§ 2º Quando a instituição ou entidade optar pela utilização do simulador de direção veicular, admite-se o uso compartilhado do equipamento entre as entidades de ensino.
Art. 44. São atribuições das instituições ou entidades credenciadas com a finalidade de capacitar diretor-geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador de trânsito, por
meio de cursos específicos teórico-técnico e de prática de direção:
I – atender às exigências das normas vigentes;
II – manter atualizado e em perfeitas condições de uso o material didático-pedagógico e o acervo bibliográfico;
III – promover a atualização do seu quadro docente;
IV – atender às convocações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
V – manter atualizadas as informações dos cursos oferecidos e do respectivo corpo docente e discente, no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal;
VI – manter o arquivo dos documentos pertinentes ao corpo docente e discente por cinco anos, conforme legislação vigente; e
VII – emitir certificado de conclusão do curso.
CAPÍTULO X
DAS INSTITUIÇÕES OU ENTIDADES CREDENCIADAS PARA FORMAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM DE CONDUTORES – OS CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES (CFC)
Art. 45. As autoescolas a que se refere o art. 156 do CTB, denominadas Centros de Formação de Condutores (CFC), são empresas particulares ou sociedades civis, constituídas sob qualquer das formas previstas na legislação vigente.
§ 1º Os CFC devem ter como atividade exclusiva o ensino teórico e/ou prático visando à formação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores de veículos automotores.
§ 2º Os CFC serão credenciados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal por período determinado, podendo ser renovado por igual período, desde que atendidas as disposições desta Resolução.
§ 3º Para efeito do credenciamento a que se refere o § 2º, os CFC terão a seguinte classificação:
I – A: exclusivamente ensino teórico técnico;
II – B: exclusivamente ensino prático de direção; e
III – AB: ensino teórico técnico e de prática de direção.
§ 4º Cada CFC poderá se dedicar ao ensino teórico técnico ou ao ensino prático de direção veicular, ou ainda a ambos, desde que certificado e credenciado para tal.
§ 5º O CFC só poderá preparar o aluno para o exame de direção veicular se dispuser de veículo automotor da categoria pretendida pelo candidato.
§ 6º As dependências físicas do CFC deverão ter uso exclusivo para a finalidade prevista no § 1º.
Art. 46. São exigências mínimas para o credenciamento de CFC, quanto a:
I – infraestrutura física:
a) acessibilidade, conforme legislação vigente;
b) para o ensino teórico-técnico: salas para aulas teóricas, obedecendo ao critério de 1,2 m² (um inteiro e dois décimos de metro quadrado) por candidato e 6,0 m² (seis metros quadrados) para o instrutor, com medida total mínima de 24,0 m² (vinte e quatro metros quadrados), correspondendo à capacidade de quinze candidatos, sendo que a capacidade total máxima não poderá exceder a trinta e cinco candidatos por sala, mobiliada com carteiras individuais em número compatível com o tamanho da sala, adequadas para destro e canhoto, além de cadeira e mesa para instrutor;
c) espaços destinados à Diretoria Geral, Diretoria de Ensino, Secretaria e Recepção;
d) dois sanitários, sendo um feminino e outro masculino, com acesso independente da sala de aula;
e) área específica de treinamento para prática de direção em veículo de duas ou três rodas, em conformidade com as exigências da norma legal vigente, podendo ser fora da área do CFC ou de uso
compartilhado, desde que no mesmo município;
f) fachada do CFC atendendo às diretrizes de identidade visual, conforme regulamentação específica do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e
g) infraestrutura tecnológica para conexão com o sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
II – recursos didático-pedagógicos:
a) quadro para exposição escrita com dimensões mínimas de 2,00 m x 1,20 m (dois metros por um metro e vinte centímetros);
b) material didático ilustrativo;
c) acervo bibliográfico sobre trânsito, disponível aos candidatos e instrutores, tais como o Código de Trânsito Brasileiro, coletânea de legislação de trânsito atualizada e publicações doutrinárias
sobre trânsito;
d) recursos audiovisuais necessários por sala de aula; e
e) manuais e apostilas para os candidatos e condutores.
III – veículos de aprendizagem:
a) para a categoria A: dois veículos automotores de duas rodas, de no mínimo 120 cc (cento e vinte centímetros cúbicos), com câmbio mecânico, não sendo admitida alteração da capacidade
estabelecida pelo fabricante, com, no máximo, cinco anos de uso, excluído o ano de fabricação;
b) para categoria B: dois veículos automotores de quatro rodas, exceto quadriciclo, com câmbio mecânico, com, no máximo, oito anos de uso, excluído o ano de fabricação;
c) para categoria C: um veículo de carga com PBT de, no mínimo, 6.000 kg (seis mil quilogramas), não sendo admitida alteração da capacidade estabelecida pelo fabricante, com, no máximo,
quinze anos de uso, excluído o ano de fabricação;
d) para categoria D: um veículo motorizado, classificado de fábrica, tipo ônibus, com, no mínimo, 7,20 m (sete metros e vinte centímetros) de comprimento, utilizado no transporte de passageiros, com, no máximo, quinze anos de uso, excluído o ano de fabricação; e
e) para categoria E: uma combinação de veículos, cujo caminhão trator deverá ser acoplado a um reboque ou semirreboque, registrado com PBTC de, no mínimo 6.000 kg (seis mil quilogramas) e
comprimento mínimo de 13,00 m (treze metros), com, no máximo, quinze anos de uso, excluído o ano de fabricação.
IV – recursos humanos:
a) um Diretor-Geral;
b) um Diretor de Ensino; e
c) dois Instrutores de Trânsito, no mínimo.
§ 1º As dependências do CFC devem possuir meios que atendam aos requisitos de segurança, conforto e higiene, às exigências didático-pedagógicas, assim como às posturas municipais vigentes.
§ 2º Qualquer alteração nas instalações internas do CFC credenciado deverá ser previamente autorizada pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal e aprovada após vistoria.
§ 3º Os veículos de aprendizagem das categorias B, C, D ou E deverão estar equipados com duplo comando de freio, dupla embreagem e retrovisor interno extra para uso do instrutor e examinador, além dos equipamentos obrigatórios previstos na legislação.
§ 4º Os veículos de aprendizagem da categoria A devem estar identificados por uma placa de cor amarela, com as dimensões de 30 cm (trinta centímetros) de largura e 15 cm (quinze centímetros) de altura, fixada na parte traseira, em local visível, contendo a inscrição “MOTO ESCOLA” em caracteres pretos.
§ 5º Os veículos de aprendizagem das categorias B, C, D e E, deverão estar identificados por uma faixa amarela de 20 cm (vinte centímetros) de largura, pintada na lateral ao longo da carroceria, a
meia altura, com a inscrição “AUTOESCOLA” na cor preta, sendo que, nos veículos de cor amarela, a faixa deverá ser emoldurada por um filete de cor preta, de, no mínimo, 1 cm (um centímetro) de largura.

§ 6º Os veículos de aprendizagem deverão conter identificação do CFC atendendo às diretrizes de identidade visual, conforme regulamentação específica do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, vedada a utilização de qualquer outro motivo de inscrição ou informação.
§ 7º Os veículos destinados à aprendizagem deverão ser de propriedade do CFC e estar devidamente registrados e licenciados no município-sede do CFC, admitindo-se contrato de
financiamento devidamente registrado.
§ 8º O CFC é responsável pelo uso do veículo destinado à aprendizagem, ainda que fora do horário autorizado para a prática de direção veicular.
§ 9º O Diretor-Geral poderá estar vinculado a, no máximo, dois CFC, mediante autorização do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, desde que não haja prejuízo em suas atribuições.
§ 10. O Diretor de Ensino deverá estar vinculado a apenas a um CFC.
§ 11. O uso do simulador poderá ser compartilhado entre CFC, desde que o equipamento esteja vinculado a outra instituição de ensino credenciada ou a centro de simulação fixo ou itinerante.
§ 12. Para o credenciamento para ministrar aulas práticas de direção veicular, os CFC deverão possuir, no mínimo, os veículos previstos nas alíneas “a” e “b” do Inciso III.
§ 13. Nas aulas práticas para obtenção da ACC, o CFC poderá utilizar veículo próprio ou permitir que o candidato, voluntariamente, apresente veículo para realizá-las.
§ 14. Independentemente da opção prevista no § 13, a aula prática deverá ser realizada em veículo automotor de duas rodas de, no máximo, 50 cc (cinquenta centímetros cúbicos), com ou sem
câmbio, classificado como ciclomotor e com, no máximo, cinco anos de uso, excluído o ano de fabricação.
Art. 47. O processo para o credenciamento de CFC constituir-se-á das seguintes etapas:
I – apresentação da seguinte documentação:
a) requerimento do interessado dirigido ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, acompanhado dos seguintes documentos:
1. carteira de Identidade e CPF (fotocópia autenticada);
2. certidão negativa da Vara de Execução Penal do Município sede do CFC e do Município onde reside;
3. certidão negativa do registro de distribuição e de execuções criminais referentes à prática de crimes contra os costumes, a fé pública, o patrimônio, à administração pública, privada ou da justiça e os previstos na lei de entorpecentes, expedidas no local de seu domicílio ou residência;
4. certidão negativa expedida pelo cartório de distribuições cíveis, demonstrando não estar impossibilitado para o pleno exercício das atividades comerciais (insolvência, falência, interdição ou
determinação judicial etc.), expedidas no local de seu domicílio ou residência; e
5. comprovante de residência.
b) contrato social, devidamente registrado, com capital social compatível com os investimentos;
c) certidões negativas de débitos federais, estaduais e municipais;
d) certidões negativas do FGTS e do INSS;
e) cartão do CNPJ, Inscrição Estadual e Inscrição Municipal; e
f) declaração do (s) proprietário (s) do CFC de que irá dispor de:
1. infraestrutura física, conforme exigência desta Resolução e de normas vigentes;
2. recursos didático-pedagógicos, com a devida listagem dos mesmos;
3. veículos de aprendizagem, conforme exigência desta Resolução; e
4. recursos humanos exigidos nesta Resolução, listados nominalmente com a devida titulação.
II – cumpridas as exigências do inciso I, o interessado será convocado para que, no prazo de até cento e cinquenta dias, apresente a documentação e as exigências técnicas abaixo relacionadas para a realização da vistoria técnica pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal:
a) alvará de localização e funcionamento fornecido pelo órgão competente;
b) cópia da planta baixa do imóvel;
c) cópia da RAIS da empresa ou CTPS do corpo funcional;
d) atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
e) relação do(s) proprietário(s);
f) comprovação da titulação exigida de formação e qualificação do corpo diretivo e instrutores;
g) apresentação da frota dos veículos identificados, conforme disposto no art. 154 do CTB e em atendimento às referências mínimas para identificação estabelecidas pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, com os respectivos certificados de segurança veicular (CSV), referentes à transformação de duplo comando de freios e embreagem para autorização da mudança de categoria; e h) laudo da vistoria de comprovação do cumprimento das exigências para o credenciamento, realizada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
III – assinatura do termo de credenciamento, após o cumprimento das etapas anteriores, com a devida aprovação da vistoria pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IV – publicação do ato de credenciamento e registro do CFC no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado o u do Distrito Federal; e
V – participação do corpo funcional do CFC em treinamentos efetivados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para padronizar procedimentos pedagógicos e operar o sistema informatizado, com a devida liberação de acesso mediante termo de uso e responsabilidade.
Art. 48. Compete a cada CFC credenciado para ministrar os cursos de formação, atualização e reciclagem de condutores:
I – realizar as atividades necessárias ao desenvolvimento dos conhecimentos técnicos, teóricos e práticos com ênfase na construção de comportamento seguro no trânsito, visando à formação, atualização e reciclagem de condutores de veículos automotores, nos termos do CTB e da legislação pertinente;
II – buscar a caracterização do CFC como uma unidade de ensino, atendendo integralmente aos padrões estabelecidos pela legislação vigente quanto às instalações físicas, recursos humanos e didáticos, identidade visual, sistema operacional, equipamentos e veículos;
III – cadastrar seus veículos automotores destinados à instrução prática de direção veicular junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, submetendo-se às determinações estabelecidas nesta Resolução e normas vigentes;
IV – manter o Diretor-Geral ou o Diretor de Ensino presente nas dependências do CFC, durante o horário de funcionamento;
V – promover a qualificação e atualização do quadro profissional em relação à legislação de trânsito vigente e às práticas pedagógicas;
VI – divulgar e participar de campanhas institucionais educativas de trânsito promovidas ou apoiadas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
VII – contratar, para exercer as funções de Diretor-Geral, Diretor de Ensino e Instrutor de Trânsito, somente profissionais credenciados junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, providenciando a sua vinculação ao CFC;
VIII – manter atualizado o planejamento dos cursos de acordo com as orientações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IX – manter atualizado o banco de dados do órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, conforme dispõe o inciso XIII do art. 41; e
X – manter o arquivo dos documentos pertinentes ao corpo docente e discente por cinco anos conforme legislação vigente.
Art. 49. Para a renovação do credenciamento, o CFC deverá apresentar índices de aprovação de seus candidatos de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) nos exames teóricos e práticos, referentes aos doze meses anteriores ao mês da renovação do credenciamento.
§ 1º Para os efeitos da operacionalização do disposto no caput, o órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal deverá estabelecer ações de acompanhamento, controle e avaliação das atividades e dos resultados de cada CFC, de forma sistemática e periódica, emitindo relatórios e oficiando aos responsáveis pelas entidades credenciadas.
§ 2º Quando o CFC não atingir o índice mínimo de aprovação estabelecido no caput, em períodos que não ultrapassem três meses, o órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal deverá solicitar ao Diretor de Ensino do CFC proposta de planejamento para alteração dos resultados, sanando possíveis deficiências no processo pedagógico.
§ 3º Persistindo o índice de aprovação inferior ao estabelecido no caput, após decorridos três meses, os instrutores e os diretores do CFC deverão participar de treinamento de reciclagem e atualização extraordinários sob a responsabilidade do órgão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
CAPÍTULO XI
DAS UNIDADES DAS FORÇAS ARMADAS E AUXILIARES QUE POSSUÍREM CURSOS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
Art. 50. As unidades das Forças Armadas e Auxiliares que possuírem cursos de formação de condutores, conforme previsto no § 2º do art. 152 do CTB, para ministrar estes cursos, deverão credenciar se junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, que a registrará junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União, atendendo às exigências estabelecidas nesta Resolução.
Art. 51. São exigências mínimas para o credenciamento das unidades das Forças Armadas e Auxiliares:
I – requerimento da unidade interessada em ministrar cursos de formação de condutores, dirigido ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
II – infraestrutura física e recursos instrucionais necessários para a realização do curso proposto;
III – estrutura administrativa informatizada para interligação com o sistema de informações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IV – relação dos recursos humanos (instrutores de trânsito, coordenadores-gerais e coordenadores de ensino da Corporação), devidamente capacitados nos cursos de instrutor de trânsito e diretor-geral e diretor de ensino, credenciados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
V – apresentação do plano de curso em conformidade com a legislação vigente;
VI – realização de vistoria para comprovação do cumprimento das exigências pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
VII – emissão do ato de credenciamento;
VIII – publicação do ato de credenciamento e registro da unidade militar no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e IX – participação do corpo funcional da unidade militar em treinamentos efetivados pelo órgão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para padronização de procedimentos pedagógicos e operacionais e do sistema informatizado, com a liberação de acesso mediante termo de uso e responsabilidades.
Art. 52. São atribuições da unidade das Forças Armadas e Auxiliares, credenciada para ministrar cursos de formação de condutores:
I – atender às exigências das normas vigentes, no que se refere ao curso de formação de condutores;
II – manter atualizado o acervo bibliográfico e de material didático-pedagógico;
III – promover a atualização técnico-pedagógica do seu quadro docente;
IV – disponibilizar veículos automotores compatíveis com a categoria a que se destina o curso;
V – manter atualizadas as informações dos cursos oferecidos e dos respectivos corpos docente e discente, no sistema do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e VI – manter o arquivo dos documentos pertinentes ao corpo docente e discente por cinco anos, conforme legislação vigente.
CAPÍTULO XII
DAS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PARA A QUALIFICAÇÃO DE CONDUTORES EM CURSOS ESPECIALIZADOS – INSTITUIÇÕES DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM (SISTEMA S)
Art. 53. As instituições do Serviço Nacional de Aprendizagem (Sistema S), credenciadas pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, promoverão a qualificação de condutores e sua respectiva atualização, por meio da oferta de cursos especializados para condutores de veículos de:
I – transporte de escolares;
II – transporte de produtos perigosos;
III – transporte coletivo de passageiros;
IV – emergência;
V – transporte remunerado de cargas e pessoas em motocicletas (motofrete e mototáxi);
VI – transporte de cargas indivisíveis; e
VII – outros tipos de transporte especializados, na forma regulamentada pelo CONTRAN.
Parágrafo único. As instituições referidas no caput serão credenciadas por período determinado, podendo ser renovado, desde que atendidas as disposições desta Resolução.
Art. 54. São exigências mínimas para o credenciamento das instituições do Serviço Nacional de Aprendizagem:
I – requerimento da unidade da instituição dirigido ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
II – infraestrutura física e recursos instrucionais necessários para a realização do(s) curso(s) proposto(s);
III – estrutura administrativa informatizada para interligação com o sistema de informações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IV – relação do corpo docente com a titulação exigida no art. 56 e do coordenador-geral dos cursos;
V – apresentação do plano de curso em conformidade com a estrutura curricular exigida nesta Resolução;
VI – realização de vistoria para comprovação do cumprimento das exigências pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
VII – emissão do ato de credenciamento;
VIII – publicação do ato de credenciamento e registro da unidade da instituição no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e
IX – participação do corpo funcional em treinamentos efetivados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para padronização de procedimentos pedagógicos e operacionais do sistema informatizado, com a devida liberação de acesso mediante termo de uso e responsabilidade.
Art. 55. São atribuições de cada unidade das Instituições do Serviço Nacional de Aprendizagem, credenciada para ministrar cursos especializados:
I – atender às exigências das normas vigentes;
II – manter atualizado o acervo bibliográfico e de material didático-pedagógico;
III – promover a atualização do seu quadro docente;
IV – atender às convocações do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
V – manter atualizadas as informações dos cursos oferecidos e dos respectivos corpos docente e discente, no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e
VI – manter o arquivo dos documentos pertinentes aos corpos docente e discente por cinco anos, conforme legislação vigente.
CAPÍTULO XIII
DOS PROFISSIONAIS DAS INSTITUIÇÕES OU ENTIDADES CREDENCIADAS COM A FINALIDADE DE CAPACITAR DIRETOR-GERAL, DIRETOR DE ENSINO E INSTRUTOR DE TRÂNSITO PARA OS CFC, E EXAMINADOR DE TRÂNSITO
Art. 56. São exigências para os profissionais das instituições ou entidades credenciadas com a finalidade de capacitar diretor-geral, diretor de ensino e instrutor de trânsito para os CFC, e examinador de trânsito:
I – curso superior completo, pós-graduação lato-sensu e experiência na área de trânsito, quando coordenador-geral; e
II – curso superior completo, cursos relacionados ao tema de sua disciplina e curso específico na área do trânsito, quando membro do corpo docente.
CAPÍTULO XIV
DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES (CFC)
Art. 57. São exigências para o exercício das atividades dos profissionais dos Centros de Formação de Condutores (CFC):
I – Diretor-Geral e Diretor de Ensino:
a) no mínimo, vinte e um anos de idade;
b) curso superior completo;
c) curso de capacitação específica para a atividade; e
d) no mínimo, dois anos de habilitação;
II – Instrutor de Trânsito:
a) no mínimo, vinte e um anos de idade;
b) curso de ensino médio completo;
c) ter, pelo menos, dois anos de efetiva habilitação legal para a condução de veículo;
d) não ter sofrido penalidade de cassação da CNH;
e) não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos sessenta dias; e
f) curso de capacitação específica para a atividade e curso de direção defensiva e primeiros socorros.
Parágrafo único. Para credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, os profissionais referidos neste artigo deverão apresentar:
I – CNH válida;
II – CPF;
III – diploma ou certificado de escolaridade expedido por instituição de ensino devidamente credenciada pelo órgão competente;
IV – certificado de conclusão do curso específico de capacitação para a atividade;
V – comprovante de residência;
VI – contrato de trabalho com o CFC, devidamente anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); e
VII – certidão negativa do registro de distribuição e de execuções criminais referentes às práticas de crimes contra os costumes, fé pública, patrimônio, à administração pública, privada ou da justiça e os previstos na lei de entorpecentes, expedidas no local de seu domicílio ou residência.
CAPÍTULO XV
DOS PROFISSIONAIS DAS UNIDADES DAS FORÇAS ARMADAS E AUXILIARES
Art. 58. As exigências para o exercício da atividade de Coordenador-Geral, de Coordenador de Ensino e de instrutor de trânsito, bem como a respectiva documentação para credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, são as referidas nos incisos I e II do art. 57.
CAPÍTULO XVI
DOS INSTRUTORES NÃO VINCULADOS A CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
Art. 59. A instrução de prática de direção veicular para obtenção da CNH poderá ser realizada por instrutores de trânsito não vinculados a CFC, mediante prévia autorização do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, nas localidades que não contarem com um CFC.
§ 1º O instrutor não vinculado deverá atender às exigências previstas para o instrutor de trânsito, conforme disposto no inciso II do art. 57.
§ 2º O instrutor de prática de direção veicular não vinculado a CFC só poderá instruir um candidato a cada período de seis meses.
§ 3º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal deverão conceder a
autorização para instrutor não vinculado, por candidato, com vistas ao registro e à emissão da Licença para Aprendizagem de Direção Veicular (LADV).
§ 4º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal deverão manter atualizados os cadastros de instrutores de direção veicular não vinculados a CFC em suas respectivas circunscrições.
§ 5º O veículo eventualmente utilizado pelo instrutor não vinculado, quando autorizado, deverá observar o disposto no parágrafo único do art. 154 do CTB.
CAPÍTULO XVII
DOS PROFISSIONAIS DAS INSTITUIÇÕES DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM (SISTEMAS)

Art. 60. São exigências para os profissionais das instituições do Serviço Nacional de Aprendizagem (Sistema S):
I – quando na função de Coordenador-Geral:
a) mínimo de vinte e um anos de idade;
b) curso superior completo;
c) curso de capacitação específico exigido para Diretor-Geral de CFC; e
d) dois anos de habilitação.
II – quando na função de Coordenador de Ensino:
a) mínimo de vinte e um anos de idade;
b) curso superior completo;
c) curso de capacitação específico exigido para Diretor de Ensino de CFC; e
d) dois anos de habilitação.
Parágrafo único. Para credenciamento junto ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, os Coordenadores, Geral e de Ensino, deverão apresentar:
I – Carteira de Identidade;
II – CPF;
III – documento comprobatório de conclusão de curso superior devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação;
IV – certificado de conclusão de curso de Diretor-Geral ou de Diretor de Ensino em Instituição credenciada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e
V – CNH válida.
Art. 61. São exigências para os instrutores de cursos especializados previstos na legislação vigente:
I – mínimo de vinte e um anos de idade;
II – nível médio completo;
III – curso de capacitação para instrutor especializado;
IV – um ano de habilitação em categoria compatível com as exigidas para o curso especializado em que atuam; e
V – não ter sofrido penalidade de cassação da CNH e não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos doze meses.
§ 1º Para credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, o instrutor de curso especializado deverá apresentar:
I – CNH válida;
II – CPF;
III – certificado de conclusão de curso médio devidamente reconhecido;
IV – certificado de conclusão do curso de instrutor especializado na área de atuação; e
V – certidão negativa da Vara de Execução Criminal do Município onde residem e do local onde pretendem atuar.
§ 2º Fica assegurada a continuidade do exercício das atividades das instituições credenciadas antes de 22 de dezembro de 2004 para ministrar exclusivamente cursos especializados, cabendo-lhes:
I – efetuar recadastramento junto ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, renovando-o a cada dois anos; e
II – cumprir as exigências previstas no art. 60 e neste artigo.
CAPÍTULO XVIII
DOS EXAMINADORES DE TRÂNSITO
Art. 62. Os examinadores de trânsito serão designados pelo dirigente do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal para o exercício de suas atividades, devendo comprovar na data da sua designação os seguintes requisitos:
I – mínimo de vinte e um anos de idade;
II – curso superior completo;
III – dois anos de habilitação compatível com a categoria a ser examinada;
IV – curso para examinador de trânsito;
V- não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos doze meses;
VI- não estar cumprindo penalidade de suspensão do direito de dirigir e, quando cumprida, ter decorrido doze meses; e
VII – não estar cumprindo penalidade de cassação do documento de habilitação e, caso cumprida, ter decorrido vinte e quatro meses de sua reabilitação.
§ 1º Para serem designados pela autoridade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, os profissionais referidos neste artigo deverão apresentar:
I – CNH válida;
II – CPF;
III – certificado de conclusão de curso superior devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação;
IV – certificado de conclusão do curso específico de capacitação para a atividade;
V – comprovante de residência; e
VI – certidão negativa da Vara de Execução Criminal do Município onde reside e do local onde pretende atuar.
§ 2º As exigências para o exercício da atividade de examinador de trânsito nas unidades das Forças Armadas e Auxiliares, bem como a respectiva documentação para credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, são as referidas no § 1º.
CAPÍTULO XIX
DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CAPACITAÇÃO, FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM DE CANDIDATOS A CNH E
CONDUTORES
Art. 63. São atribuições dos profissionais que atuam nos processos de capacitação, formação, qualificação, especialização, atualização e reciclagem de recursos humanos, candidatos a CNH e condutores:
I – Instrutor de Trânsito (responsável direto pela formação, atualização e reciclagem de candidatos e de condutores) e Instrutor de Cursos Especializados (responsável pela qualificação e atualização de condutores):
a) transmitir aos candidatos os conteúdos teóricos e práticos exigidos pela legislação vigente;
b) tratar os candidatos com urbanidade e respeito;
c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos no quadro de trabalho da instituição;
d) utilizar crachá de identificação com foto, quando no exercício da função, fornecido pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
e) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
f) acatar as determinações de ordem administrativa e pedagógica estabelecidas pela instituição; e
g) avaliar se o candidato está apto a prestar exame de direção veicular após o cumprimento da carga horária estabelecida.
II – Diretor-Geral (responsável pela administração e o correto funcionamento da instituição), além de outras atribuições determinadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União:
a) estabelecer e manter as relações oficiais com os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT);
b) administrar a instituição de acordo com as normas estabelecidas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
c) decidir, em primeira instância, sobre os recursos interpostos ou reclamações feitas por candidato ou condutor contra qualquer ato julgado prejudicial, praticado nas atividades escolares;
d) dedicar-se à permanente melhoria do ensino, visando à conscientização das pessoas que atuam no complexo do trânsito;
e) praticar todos os atos administrativos necessários à consecução das atividades que lhe são próprias e possam contribuir para a melhoria do funcionamento da instituição;
f) assinar, em conjunto com o Diretor de Ensino, os certificados de conclusão de cursos de formação, atualização e reciclagem, com a identificação da assinatura;
g) aplicar as penalidades administrativas ao pessoal que lhe é subordinado, nos termos desta Resolução;
h) manter, em local visível, tabela de preços dos serviços oferecidos;
i) comunicar, por escrito, ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ausências e impedimentos, por motivo de força maior, podendo ser autorizada a sua substituição pelo Diretor de Ensino, por um prazo de até trinta dias;
j) ministrar aulas, em casos excepcionais, quando da substituição de instrutores, mediante autorização do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
k) comunicar, no prazo de quarenta e oito horas, ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal o desligamento de qualquer um de seus instrutores ou diretores; e
l) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
III – Diretor de Ensino (responsável pelas atividades escolares da instituição), além das atribuições determinadas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal:
a) orientar os instrutores no emprego de métodos, técnicas e procedimentos didático pedagógicos, dedicando-se à permanente melhoria do ensino;
b) disponibilizar informações dos cursos e dos respectivos corpos docente e discente nos sistemas informatizados do órgão ou entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal;
c) manter e arquivar documentos pertinentes aos corpos docente e discente por cinco anos;
d) organizar o quadro de trabalho a ser cumprido pelos Instrutores;
e) acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos instrutores a fim de assegurar a eficiência do ensino;
f) representar o Diretor-Geral junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, quando este se encontrar impedido por quaisquer motivos, desde que previamente comunicado a estes órgãos;
g) ministrar aulas teóricas, em casos excepcionais, quando da substituição de instrutores,
mediante autorização do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e
h) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
IV – Examinador de Trânsito (responsável pela realização dos exames previstos na legislação):
a) avaliar os conhecimentos e as habilidades dos candidatos e condutores para a condução de veículos automotores;
b) tratar os candidatos e condutores com urbanidade e respeito;
c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
d) utilizar crachá de identificação com foto, emitido pela autoridade responsável do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, quando no exercício da função; e

e) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
CAPÍTULO XX
DO FUNCIONAMENTO DAS ENTIDADES CREDENCIADAS
Art. 64. Todas as entidades credenciadas deverão celebrar contrato de prestação de serviços, com o candidato, contendo as especificações do curso quanto a período, horário, condições, frequência exigida, prazo de validade do processo, valores e forma de pagamento.
Parágrafo único. A exigência de celebração do contrato de prestação de serviço não se aplica às unidades das Forças Armadas e Auxiliares.
Art. 65. Os horários de realização das aulas serão regulamentados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Parágrafo único. A carga horária diária máxima permitida nos cursos teóricos é de dez horas aula e, no curso de prática de direção veicular, de três horas-aula, sendo, no máximo, duas aulas práticas consecutivas por candidato ou condutor.
Art. 66. As entidades que permanecerem inativas por um período superior a noventa dias poderão ter o credenciamento cancelado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, excetuando-se as unidades das Forças Armadas e Auxiliares.
Parágrafo único. A instituição ou entidade que tiver seu credenciamento cancelado somente poderá retornar às atividades mediante novo processo de credenciamento.
CAPÍTULO XXI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 67. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, no âmbito de suas circunscrições, fiscalizar as entidades públicas ou privadas por eles credenciadas.
Art. 68. As irregularidades deverão ser apuradas por meio de processo administrativo, e penalizadas de acordo com o estabelecido nesta Resolução.
Art. 69. São consideradas infrações de responsabilidade das instituições ou entidades e do Diretor-Geral, credenciados pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no que couber:
I – negligência na fiscalização das atividades dos instrutores, nos serviços administrativos de sua responsabilidade direta, bem como no cumprimento das atribuições previstas nesta Resolução e normas complementares do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
II – deficiência técnico-didática da instrução teórica, prática e de simulador de direção veicular;
III – aliciamento de candidatos por meio de representantes, corretores, prepostos e similares; e publicidade em jornais e outros meios de comunicação, mediante oferecimento de facilidades indevidas e/ou ilícitas; e
IV – prática de ato de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou contra a administração pública ou privada.
Art. 70. Será considerada infração de responsabilidade específica do Diretor de Ensino:
I – negligência na orientação e fiscalização das atividades dos instrutores, nos serviços administrativos de sua responsabilidade direta, bem como no cumprimento das atribuições previstas nesta Resolução e normas complementares dos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal;
II – deficiência no cumprimento da programação estabelecida para o(s) curso(s); e
III – prática de ato de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou contra a administração pública ou privada.
Art. 71. As infrações previstas para os coordenadores das entidades públicas ou privadas, das unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem e das unidades das Forças Armadas e Auxiliares credenciadas para ministrar os cursos referidos nesta Resolução são as mesmas constantes dos arts. 69 e 70, respectivamente.
Art. 72. São consideradas infrações de responsabilidade específica do instrutor e do examinador:
I – negligência na transmissão das normas constantes da legislação de trânsito, conforme estabelecido no quadro de trabalho, bem como o cumprimento das atribuições previstas nesta Resolução e normas complementares do órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal;
II – falta de respeito aos candidatos;
III – deixar de orientar corretamente os candidatos no processo de aprendizagem;
IV – deixar de portar o crachá de identificação como instrutor ou examinador habilitado, quando a serviço;
V – prática de ato de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou contra a administração pública ou privada;
VI – realizar propaganda contrária à ética profissional; e
VII – obstar ou dificultar a fiscalização do órgão executivo de trânsito estadual ou do Distrito Federal.
Art. 73. As penalidades serão aplicadas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal responsável pelo credenciamento, após decisão fundamentada.
Art. 74. As instituições e entidades e os profissionais credenciados que agirem em desacordo com os preceitos desta Resolução estarão sujeitos às seguintes penalidades, conforme a gravidade da infração:
I – advertência por escrito;
II – suspensão das atividades por até trinta dias;
III – suspensão das atividades por até sessenta dias; ou
IV – cassação do credenciamento.
§ 1º A penalidade de advertência por escrito será aplicada no primeiro cometimento das infrações referidas nos incisos I e II do art. 69, nos incisos I e II do art. 70 e nos incisos I, II, III e IV do art. 72.
§ 2º A penalidade de suspensão por até trinta dias será aplicada na reincidência da prática de qualquer das infrações previstas nos incisos I e II do art. 69, nos incisos I e II do art. 70 e nos incisos I, II, III e IV do art. 72 ou quando do primeiro cometimento da infração tipificada no inciso III do art. 69.
§ 3º A penalidade de suspensão por até sessenta dias será imposta quando já houver sido aplicada a penalidade prevista no § 2º nos últimos cinco anos.
§ 4º O período de suspensão será aplicado proporcionalmente à natureza e à gravidade da falta cometida.
§ 5º Durante o período de suspensão, a entidade e os profissionais credenciados que forem penalizados não poderão realizar suas atividades.
§ 6º A penalidade de cassação será imposta quando já houver sido aplicada a penalidade prevista no § 3º e/ou quando do cometimento das infrações tipificadas no inciso IV do art. 69, no inciso III do art. 70 e no inciso V do art. 72.
§ 7º Decorridos cinco anos da aplicação da penalidade ao credenciado, esta não surtirá mais efeitos como registro de reincidência para novas penalidades.
§ 8º Na hipótese de cancelamento do credenciamento por aplicação da penalidade de cassação, somente após cinco anos a entidade poderá requerer novo credenciamento.
CAPÍTULO XXII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 75. O processo administrativo será iniciado pela autoridade de trânsito, de oficio ou mediante representação, visando à apuração de irregularidades praticadas pelas instituições e profissionais credenciados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, observando o principio da ampla defesa e do contraditório.
§ 1º Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
§ 2º O representado será notificado da instauração do processo administrativo.
Art. 76. A autoridade, de ofício ou a requerimento do representado, poderá determinar a realização de perícias ou de quaisquer outros atos necessários à elucidação dos fatos investigados.
Art. 77. Concluída a instrução o representado terá o prazo de dez dias para apresentar defesa escrita, contados do recebimento da notificação.
Art. 78. Após o julgamento, a autoridade de trânsito notificará o representado da decisão.
Parágrafo único. Da decisão da autoridade de trânsito caberá recurso à autoridade superior no prazo de trinta dias.
Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente ao processo administrativo, no que couber, as disposições da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
CAPÍTULO XXIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 80. As diretrizes, disposições gerais e estrutura curricular básica dos cursos para a capacitação e atualização dos profissionais para atuar na formação, atualização, qualificação e reciclagem de candidatos e condutores fazem parte do ANEXO III.
Art. 81. É vedada a todas as entidades credenciadas a transferência de responsabilidade ou a terceirização das atividades para as quais foram credenciadas.
Parágrafo único. A utilização do espaço compartilhado pelos CFC, nos termos do disposto no §2º do art. 43, não afasta, para todos os fins, a responsabilidade do CFC e de seu corpo docente, em relação ao candidato nele matriculado.
Art. 82. O órgão máximo executivo de trânsito da União estabelecerá os procedimentos para operacionalização da integração dos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, com as seguintes finalidades:
I – definir padrões de qualidades e procedimentos de monitoramento e avaliação dos processos de capacitação, qualificação e atualização de profissionais, e de formação, qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores;
II – permitir a disseminação de práticas e experiências bem sucedidas na área de educação de trânsito;
III – padronizar e desenvolver os procedimentos didáticos básicos, assegurando a boa formação do condutor; e
IV – integrar todos os procedimentos e as informações quanto à formação, habilitação e desempenho de candidatos, permitindo, simultaneamente, o acompanhamento das entidades e organizações formadoras e fiscalizadoras.
Art. 83. É assegurado o direito ao exercício da profissão aos instrutores de trânsito credenciados nos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal antes da entrada em vigor da Lei nº 12.302, de 2 de agosto de 2010.
Parágrafo único. Os demais profissionais que já estejam credenciados junto aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal terão até 13 de agosto de 2020 para adequação às exigências estabelecidas nesta Resolução.
Art. 84. Os instrutores e examinadores de trânsito, credenciados pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, serão periodicamente avaliados em exame nacional, conforme Resolução específica.
Art. 85. O órgão máximo executivo de trânsito da União deverá implementar procedimento de acompanhamento do uso de simulador, a fim de avaliar sua eficácia no processo de formação do condutor.

Art. 86. Durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 2020, o prazo a que se refere o § 3º do art. 2º será de dezoito meses, inclusive para os processos administrativos em trâmite.
Art. 87. Ficam referendadas as Deliberações CONTRAN:
I – nº 168, de 20 de março de 2018; e
II – nº 179, de 30 de dezembro de 2019.
Art. 88. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN:
I – nº 168, de 14 de dezembro de 2004;
II – nº 169, de 17 de março de 2005;
III – nº 222, de 11 de janeiro de 2007;
IV – nº 285, de 29 de julho de 2008;
V – nº 307, de 6 de março de 2009;
VI – nº 358, de 13 de agosto de 2010;
VII – nº 409, de 2 de agosto de 2012;
VIII – nº 411, de 2 de agosto de 2012;
IX – nº 413, de 9 de agosto de 2012;
X – nº 415, de 9 de agosto de 2012;
XI – nº 420, de 31 de outubro de 2012;
XII – nº 421, de 31 de outubro de 2012;
XIII – nº 422, de 27 de novembro de 2012;
XIV – nº 435, 20 de fevereiro de 2013;
XV – nº 455, de 22 de outubro de 2013;
XVI – nº 464, de 27 de novembro de 2013;
XVII – nº 473, de 11 de fevereiro de 2014;
XVIII – nº 484, de 7 de maio de 2014;
XIX – nº 493, de 5 de junho de 2014;
XX – nº 522, de 25 de março de 2015;
XXI – nº 523, de 25 de março de 2015;
XXII – nº 542, de 15 de julho de 2015;
XXIII – nº 543, de 15 de julho de 2015;
XXIV – nº 571, de 16 de dezembro de 2015;
XXV – nº 572, de 16 de dezembro de 2015;
XXVI – nº 579, de 24 de fevereiro de 2016;
XXVII – nº 621, de 6 de setembro de 2016;
XXVIII – nº 633, de 30 de junho de 2016;
XXIX – nº 653, de 10 de janeiro de 2017;
XXX – nº 658, de 14 de fevereiro de 2017;
XXXI – nº 659, de 14 de fevereiro de 2017;
XXXII – nº 683, de 25 de julho de 2017;
XXXIII- nº 685, de 15 de agosto de 2017;
XXXIV – nº 705, de 10 de outubro de 2017;
XXXV – nº 725, de 6 de fevereiro de 2018;
XXXVI – nº 726, de 6 de março de 2018;
XXXVII – nº 766, de 20 de dezembro de 2018; e
XXXVIII – nº 778, de 13 de junho de 2019.

Art. 89. Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de julho de 2020.

FREDERICO DE MOURA CARNEIRO
Presidente do Conselho
FRANSELMO ARAÚJO COSTA
Ministério da Defesa
MARCELO SAMPAIO CUNHA FILHO
Ministério da Infraestrutura
MARCELLO DA COSTA VIEIRA
Ministério da Infraestrutura
ADRIANO MARCOS FURTADO
Ministério da Justiça e Segurança Pública
NAUBER NUNES DO NASCIMENTO
Agência Nacional de Transportes Terrestres

ANEXO I
TABELA DE ABRANGÊNCIA DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO
DOCUMENTO DE HABILITAÇÃO CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO
ACC –
– Ciclomotores;
– Bicicletas dotadas originalmente de motor elétrico auxiliar, bem como aquelas que tiverem o dispositivo motriz agregado posteriormente à sua estrutura, em que se verifique, ao menos, uma das seguintes situações:
I – com potência nominal superior a 350 W;
II – velocidade máxima superior a 25 km/h;
III – funcionamento do motor sem a necessidade de o condutor pedalar; e IV – dispor de acelerador ou de qualquer outro dispositivo de variação manual de potência.
PPD/CNH A
– Veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral ou semirreboque especialmente projetado para uso exclusivo deste veículo;
– Todos os veículos abrangidos pela ACC.
Obs.: Não se aplica a quadriciclos, cuja categoria é a B.
PPD/CNH B
– Veículos automotores e elétricos, não abrangidos pela categoria A, cujo Peso Bruto Total (PBT) não exceda a 3.500 kg e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
– Combinações de veículos automotores e elétricos em que a unidade tratora se enquadre na categoria B, com unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada, desde que a soma das duas unidades não exceda o peso bruto total de 3.500 kg e cuja lotação total não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
– Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo peso não exceda a 6.000 kg e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
– Tratores de roda e equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas;
– Quadriciclos de cabine aberta ou fechada.
CNH C
– Veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo PBT exceda a 3.500 kg;
– Tratores de esteira, tratores mistos ou equipamentos automotores destinados à movimentação de cargas, de terraplanagem, de construção ou de pavimentação;
– Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo PBT ultrapasse 6.000 kg, e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
– Combinações de veículos automotores e elétricos não abrangidas pela categoria B, em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B ou C, e desde que o PBT da unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada seja menor que 6.000 kg;
– Todos os veículos abrangidos pela categoria B.
CNH D
– Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do condutor;
– Veículos destinados ao transporte de escolares independentemente da lotação;
– Veículos automotores da espécie motor-casa, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
– Ônibus articulado;
– Todos os veículos abrangidos nas categorias B e C.

CNH E
– Combinações de veículos automotores e elétricos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg ou mais de PBT, ou cuja lotação exceda a oito lugares;
– Combinações de veículos automotores e elétricos com mais de uma unidade tracionada, independentemente da capacidade máxima de tração ou PBTC;
– Todos os veículos abrangidos nas categorias B, C e D.
ANEXO II
ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA, ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA E DISPOSIÇÕES GERAIS DOS CURSOS
1. Curso de formação para habilitação de condutores de veículos automotores;
2. Curso para mudança de categoria;
3. Curso para adição de categoria;
4. Curso de atualização para renovação da CNH;
5. Curso de reciclagem para condutores infratores;
6. Cursos especializados para condutores de veículos;
7. Atualização dos Cursos especializados para condutores de veículos.
1. CURSOS DE FORMAÇÃO PARA HABILITAÇÃO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – ACC – CATEGORIA A – CATEGORIA B
1.1. CURSO TEÓRICO-TÉCNICO – ACC.
1.1.1. Estrutura Curricular
1.1.1.1. Módulo I – Legislação de Trânsito – 7 horas-aula
Conceitos e definições do CTB
– Trânsito;
– Sistema viário;
Determinações do CTB quanto a:
– Normas de circulação e conduta;
– Pedestres e veículos não motorizados;
– Engenharia de tráfego e sinalização viária;
– Veículos;
– Processo de habilitação;
– Infrações de trânsito;
– Medidas administrativas e penalidades;
– Crimes de trânsito
1.1.1.2. Módulo II – Direção Defensiva – 10 horas-aula
– Conceito de direção defensiva:
– Cuidados com os demais usuários da via;
– Implicações do estado físico e mental do condutor
– Estratégias para a prevenção de acidentes de trânsito:
– ver e ser visto;
– ponto cego dos veículos ou ângulos mortos;
– posicionamento na via;
– distância de segurança;
– controle da velocidade;
– cuidados com os demais usuários da via;
– frenagem normal e de emergência;
– riscos envolvidos em utilizar o aparelho celular e outros aparelhos sonoros;
– Pilotando em situações adversas e de risco:
– Condições climáticas;
– Ultrapassagem;
– Derrapagem;
– Variações de luminosidade; – Cruzamentos, curvas, cabeceiras de pontes viadutos e elevados;
– Condições da via (ondulações, buracos, etc.);
– Derramamentos (óleo, areia, brita, etc.);
– Itens de segurança do condutor de ciclomotor, do passageiro e do ciclomotor.
1.1.1.3. Módulo III – Noções de Primeiros Socorros – 1 hora-aula
– Sinalização do local do acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros;
– Verificação das condições gerais da vítima;
1.1.1.4. Módulo IV – Convívio Sócio Ambiental no Trânsito e Noções do Funcionamento do Veículo – 2 horas-aula
Condições do veículo e a relação com o meio ambiente:
– Emissão de gases;
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão sonora;
– Descarte de peças, fluídos e componentes (Resoluções do CONAMA);
A influência do comportamento do condutor e passageiros no meio ambiente;
– Cidadania e educação para o trânsito;
– O respeito mútuo entre condutores;
Equipamentos de uso obrigatório do veículo, pilotagem econômica;
sistema de suspensão, sistema de freio, sistema de alimentação, sistema de transmissão, pneus e sistema elétrico;
Orientações do fabricante (leitura do manual quanto à simbologia do painel, e manutenção do veiculo de duas rodas);
Carga horária total do curso teórico técnico: 20 horas- aulas
1.2. DISPOSIÇÕES GERAIS
– Considera-se hora-aula o período igual a 50 minutos para os cursos Teórico-Técnicos.
– A carga horária diária máxima permitida nos Cursos Teórico-Técnicos será de 5 horas-aula.
1.3. DA FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO
– O aluno deverá ter frequência mínima de 90% em cada módulo do curso. Ao final do curso será realizada prova pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos estados e do Distrito Federal, contendo 15 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas de respostas, sendo apenas uma correta, devendo o aluno ter aproveitamento mínimo de 60% para aprovação;
– As questões do exame deverão contemplar todas as disciplinas e em proporcionalidade à carga horária de cada uma, sendo realizado de forma individual e sigilosa;
– o tempo de duração do exame será de no mínimo uma hora;
– O aluno reprovado uma primeira vez poderá realizar nova avaliação após cinco dias e, se reprovado pela segunda vez, poderá matricular-se para um novo curso, frequentando-o integralmente.
– As instituições ao ministrarem cursos para ACC deverão manter em arquivo, durante cinco anos, os registros dos alunos com o resultado do seu desempenho.
– Havendo comprovação de deficiência auditiva, dislexia e TDAH no exame de aptidão física e mental, será concedido ao candidato o dobro do tempo previsto para a realização do exame escrito e a possibilidade de utilização de software específico.
1.4. CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR – ACC
1.4.1. ACC
1.4.1.1. Estrutura Curricular
1.4.1.1.1. Cuidados e Ajustes Iniciais para Condução:
– Fixação do Capacete;
– Uso da viseira ou óculos de proteção;
– Cuidados para montar em veículos de duas rodas;
– Ajuste dos Espelhos;
– Verificação da sinalização do ciclomotor: luz, indicador de direção e luz do freio; – Manter apoio com o pé esquerdo no chão e direito no pedal de freio.
1.4.1.1.2. Controle do ciclomotor:
– Cuidados para acionar a partida;
– Desenvolvimento e redução de marchas;
– Paradas acionando freios dianteiro e traseiro – freio motor, simultaneamente.
1.4.1.1.3. Circulação e Manobras:
– Percorrer o trajeto utilizando indicador de direção, quando necessário;
– Percorrer e concluir o oito corretamente;
– Observar a parada obrigatória (pé direito no freio, pé esquerdo no chão);
– Contornar os cones;
– Posicionamento e manobra: conversões e cruzamento.
1.4.1.1.4. Equilíbrio:
– Movimentação sem avançar sobre a linha demarcatória;
– Andar sobre a prancha.
1.4.1.1.5. Cuidados para estacionar o ciclomotor:
– Cuidados para estacionar o ciclomotor (ponto neutro, acionamento do pedal de apoio, desligamento do farol e do motor, descida pelo lado esquerdo).
Carga horária total: 5 horas-aula
1.4.2. EXAME DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR – ACC
O Exame de prática de direção veicular a ser aplicado aos candidatos à obtenção da ACC seguirá os mesmos requisitos técnicos e nos moldes definidos para avaliação dos candidatos a obtenção da categoria A, descritos a seguir.
1.5. CURSO TEÓRICO-TÉCNICO – CATEGORIAS A e B
1.5.1. Carga horária total: 45 horas-aula
1.5.2. Estrutura curricular
1.5.2.1. Legislação de Trânsito: 18 horas-aula
Determinações do CTB quanto a veículos de duas ou mais rodas:
– Formação do condutor;
– Exigências para categorias de habilitação em relação ao veículo conduzido;
– Documentos do condutor e do veículo: apresentação e validade;
– Sinalização viária;
– Penalidades e crimes de trânsito;
– Direitos e deveres do cidadão;
– Normas de circulação e conduta.
– Infrações e penalidades para veículos de duas ou mais rodas referentes à:
– Documentação do condutor e do veículo;
– Estacionamento, parada e circulação;
– Segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre e demais atores do processo de circulação;
– Meio ambiente.
1.5.2.2. Direção defensiva para veículos de duas ou mais rodas: 16 horas-aula.
– Conceito de direção defensiva;
– Conduzindo em condições adversas;
– Conduzindo em situações de risco;
Ultrapassagens
Derrapagem
Ondulações e buracos
Cruzamentos e curvas
Frenagem normal e de emergência
– Como evitar acidentes em veículos de duas ou mais rodas;
– Abordagem teórica da condução de motocicletas com passageiro e ou cargas;
– Cuidados com os demais usuários da via;
– Respeito mútuo entre condutores;
– Equipamentos de segurança do condutor motociclista;
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
– Situações de risco.
1.5.2.3. Noções de Primeiros Socorros: 4 horas-aula
– Sinalização do local do acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros;
– Verificação das condições gerais da vítima;
– Cuidados com a vítima (o que não fazer);
– Cuidados especiais com a vítima motociclista.
1.5.2.4. Noções de Proteção e Respeito ao Meio Ambiente e de Convívio Social no Trânsito: 4 horas-aula
– O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
– Emissão de gases;
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão sonora;
– Manutenção preventiva do automóvel e da motocicleta para preservação do meio ambiente;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Diferenças individuais;
– Relacionamento interpessoal;
– O respeito mútuo entre condutores;
– O indivíduo como cidadão.
1.5.2.5. Noções sobre Funcionamento do Veículo de duas ou mais rodas: 3 horas-aula
– Equipamentos de uso obrigatório do veículo, sua utilização e cuidados que se deve ter com eles;
– Noções de manuseio e do uso do extintor de incêndio;
– Responsabilidade com a manutenção do veículo;
– Alternativas de solução para eventualidades mais comuns;
– Condução econômica e inspeção mecânica (pequenos reparos);
– Verificação diária dos itens básicos: água, óleo, calibragem dos pneus, dentre outros.
– Cuidados e revisões necessárias anteriores a viagens.
1.6. CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
1.6.1. Carga Horária Mínima: 20 horas-aula para as categorias A e B, sendo, no mínimo, 1 hora aula ministrada no período noturno.
1.6.2. Estrutura curricular
1.6.2.1. Para veículos de quatro ou mais rodas:
– O veículo: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas;
– Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva, normas de circulação e conduta, parada e estacionamento, observância da sinalização e comunicação;
– Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulação;
– Os cuidados com o condutor motociclista.
1.6.2.2. Para veículos de duas rodas:
– Normas e cuidados antes do funcionamento do veículo;
– O veículo: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas;
– Prática de pilotagem defensiva, normas de circulação e conduta, parada e estacionamento, observância da sinalização e comunicação:
em área de treinamento específico, até o pleno domínio do veículo;
em via pública, urbana e rural, em prática monitorada.
– Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulação;
– Cuidados na condução de passageiro e cargas;
– Situações de risco: ultrapassagem, derrapagem, obstáculos na pista, cruzamentos e curvas, frenagem normal e de emergência.
1.7. DISPOSIÇÕES GERAIS
– Considera-se hora-aula o período igual a 50 minutos.
– O candidato deverá realizar a prática de direção veicular, mesmo em condições climáticas adversas tais como: chuva, frio, nevoeiro, noite, dentre outras, que constam do conteúdo programático do curso.
1.8. ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.8.1. A abordagem dos conteúdos deve contemplar obrigatoriamente a condução responsável de automóveis ou motocicletas, utilizando técnicas que oportunizem a participação dos candidatos, devendo o instrutor, por meio de aulas dinâmicas, fazer sempre a relação com o contexto do trânsito a fim de proporcionar a reflexão, o controle das emoções e o desenvolvimento de valores de solidariedade e de respeito ao outro, ao ambiente e à vida.
1.8.2. Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor deve realizar acompanhamento e avaliação direta, corrigindo possíveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor na segurança do trânsito.
1.8.3. A monitoração da prática de pilotagem de motocicleta em via pública poderá ser executada pelo instrutor em outro veículo.
1.8.4. As aulas de prática de direção veicular deverão ainda observar o seguinte conteúdo didático-pedagógico:
I – CONCEITOS BÁSICOS:
– Verificação das condições dos equipamentos obrigatórios e da manutenção de um veículo;
– Acomodação e regulagem do equipamento do aluno;
– Localização e conhecimento dos comandos de um veículo;
– Ligando o motor.
APRENDENDO A CONDUZIR
Uso dos pedais e início da condução em 1ª marcha;
– Mudança da 1ª para a 2ª marcha;
– Mudança da 2ª para a 3ª marcha;
– Mudança da 4ª para a 5ª marcha;
– Controlando a condução veicular;
– Efetuando uma curva;
– Aperfeiçoando o uso da alavanca de câmbio e relação das marchas;
– Aperfeiçoando o uso da embreagem;
– Aperfeiçoando o uso do freio;
– Domínio do veículo em marcha à ré.
APRENDIZADO DA CIRCULAÇÃO
– Posição do veículo na via, velocidade e observação do trânsito;
– Entrada no fluxo do tráfego de veículos na via;
– Movimento lateral e transposição de faixa de rolamento;
– Parada e estacionamento;
– Ultrapassagens;
– Passagem em interseções (cruzamentos);
– Mudança de sentido;
– Condução e circulação por vias urbanas;
– Condução e circulação em vias de tráfego intenso;
– Condução e circulação em condições atmosféricas adversas;
– Condução e circulação noturna;
II – CONDUÇÃO SEGURA:
– A partida e a mudança de marchas;
– Utilizando os freios;
– Circulação e velocidade;
– Aclives e declives;
– Curvas;
– Condução em congestionamentos e paradas do veículo com o motor em funcionamento;
– Entrada e saída no fluxo de tráfego de veículos;
– Obstáculos durante a condução (na via e no tráfego);
1.8.5. Ao final de cada aula ou conjunto de aulas de prática de direção veicular, incumbirá ao instrutor de trânsito elaborar relatório detalhando o comportamento do candidato, o conhecimento das normas de conduta e circulação estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro e as faltas cometidas durante o processo de aprendizagem;
1.8.6. Os órgãos executivos estaduais de trânsito dos Estados e do Distrito Federal poderão estabelecer rotinas para a recepção eletrônica dos relatórios elaborados pelos instrutores de trânsito, os quais servirão para fins de acompanhamento e evolução do processo de aprendizagem dos órgãos pelo controle e expedição da carteira nacional de habilitação, conforme regulamentação do órgão máximo executivo de trânsito da União.
1.9. DAS AULAS EM SIMULADOR DE DIREÇÃO VEICULAR
1.9.1. As aulas opcionalmente realizadas em simuladores de direção veicular, limitadas a 50 minutos cada, deverão anteceder as aulas práticas em veículo e serão distribuídas da seguinte forma e ordem:
a) preparação para que o aluno receba orientações gerais e conceitos que serão abordados durante a aula;
b) realização da aula no simulador de direção veicular, fixado em 30 minutos, reproduzindo cenários que atendam o conteúdo didático-pedagógico constante do item 1.9.2.;
c) conclusão da aula com a apresentação do resultado obtido, correção didática das falhas porventura cometidas e esclarecimentos sobre eventuais dúvidas apresentadas pelo aluno;
1.9.2. As aulas ministradas no simulador de direção veicular deverão observar o seguinte conteúdo didático-pedagógico, de acordo com a quantidade de horas-aula optada pelo candidato, sendo que, na hipótese de realização de uma carga horária menor do que a máxima permitida (5 horas-aula), deverá ser seguida, obrigatoriamente, a ordem abaixo:
1. Conceitos Básicos – 1ª hora-aula:
1.1. Comprovações gerais do veículo, para segurança ao dirigir;
1.2. Verificação das condições dos equipamentos obrigatórios e da manutenção de um veículo;
1.3. Tomada de contato com o veículo;
1.4. Acomodação e regulagem;
1.5. Localização e conhecimento dos comandos de um veículo;
1.6. Controle dos faróis;
1.7. Ligando o motor;
1.8. Dando a partida no veículo.
2. Aprendendo a Conduzir – 2ª hora-aula:
2.1. Funcionamento mecânico do conjunto motor / embreagem / acelerador;
2.2. Aprendendo a controlar o volante, o posicionamento do veículo na via e realizar curva;
2.3. Direção em aclives e declives.
2.4. Uso da alavanca de câmbio e da embreagem;
2.5. Uso dos pedais, circulação e velocidade, elevação e redução de marchas;
2.6. Uso do Freio Motor.
3. Condução eficiente e segura, observação do trânsito, a entrada no fluxo do tráfego de veículos na via, domínio do veículo em marcha à ré, parada e estacionamento – 3ª hora-aula:
3.1. Mudança de faixa;
3.2. Manobra em marcha à ré;
3.3. Parada no ponto de estacionamento;
3.4. Estacionamento alinhado, em paralelo e em diagonal.
3.5. Situações de risco com pedestres e ciclistas;
3.6. Situações de risco com outros carros na cidade e congestionamento.
4. Movimento lateral, transposição de faixa de rolamento, aperfeiçoando o uso do freio e condições do condutor – 4ª hora-aula:
4.1. Ultrapassagem: Técnicas para realizar ultrapassagem com segurança;
4.2. Controlando a posição e velocidade, observando os retrovisores, sinalização e manobras;
4.3. Aprendendo a dirigir nas rotatórias;
4.4. Passagem em interseções (cruzamentos);
4.5. Dirigindo sob o efeito de álcool.
5. Condução noturna, direção em cidade, direção em rodovia, obstáculos na via e condução em condições adversas – 5ª hora-aula:
5.1. Condução e circulação na noite: controle dos faróis;
5.2. Direção e circulação por uma estrada secundária e estrada de terra;
5.3. Condução e circulação em condições atmosféricas adversas: chuva, neblina, pista molhada com situação de aquaplanagem;
5.4. Circulação pela rodovia;
5.5. Mudança de faixas e ultrapassagem;
5.6. Técnicas para condução segura em situações de aquaplanagem;
5.7. Curvas, aclives e declives com visibilidade reduzida;
5.8. Ofuscamento e obstáculos inesperados na vida.
1.9.3. A cada aula ministrada no simulador de direção veicular, o software nele instalado obrigatoriamente preverá, no mínimo, dez situações que retratem as normas gerais de circulação e conduta previstas no Capítulo III, associadas às correspondentes infrações de trânsito previstas no Capítulo XV, ambos do Código de Trânsito Brasileiro;
1.9.4. Durante a realização das aulas em simulador de direção veicular, o equipamento registrará no monitor, em local que não prejudique a continuidade da atividade de ensino, as infrações de trânsito porventura cometidas pelo aluno e, ao final de cada aula, o equipamento relacionará as infrações de trânsito, com transcrição completa do dispositivo legal previsto no Código de Trânsito Brasileiro;
1.9.5. O Instrutor, o Diretor de Ensino ou o Diretor-Geral do CFC realizará a supervisão do aluno durante as aulas ministradas no simulador de direção veicular, prestando-lhe todos os esclarecimentos solicitados. Será permitida a supervisão simultânea de, no máximo, três alunos, desde que no interior de um único ambiente;
1.9.6. Os resultados das aulas realizadas em simulador de direção veicular serão disponibilizados ao órgão máximo executivo de trânsito da União e aos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, mediante relatórios estatísticos, visando o estabelecimento de políticas públicas de educação;
1.9.7. Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão disponibilizar ao órgão máximo executivo de trânsito da União os dados relativos ao aluno condutor do simulador para início das aulas virtuais;
1.9.8. A realização de aulas em simuladores de direção veicular para os portadores de necessidades especiais, cujo veículo dependa de adaptação especial, será regulamentada pelo CONTRAN;
2. CURSO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA
2.1 CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
2.1.1 Carga Horária Mínima: 20 horas-aula.
2.1.2 Estrutura curricular
– O veículo em que está se habilitando: funcionamento e equipamentos obrigatórios e sistemas;
– Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva, normas de circulação e conduta, parada e estacionamento, observação da sinalização;
– No caso de prática de direção para veículos de duas rodas, a instrução deve ser preliminarmente em circuito fechado de treinamento específico até o pleno domínio do veículo;
2.2 DISPOSIÇÕES GERAIS
– Considera-se hora-aula o período igual a 50 minutos.
2.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
– Os conteúdos devem ser relacionados à realidade do trânsito, procurando desenvolver valores de respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle das emoções;
– Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor deve realizar acompanhamento e avaliação direta, corrigindo possíveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor na segurança do trânsito.
3. CURSO PARA ADIÇÃO DE CATEGORIA
3.1 CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
3.1.1 Carga Horária Mínima: 15 horas-aula para as categorias A e B, sendo, no mínimo, 1 hora-aula ministrada no período noturno.
3.1.2 Estrutura curricular
– O veículo que está sendo aditado: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas;
– Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva, normas de circulação e conduta, parada e estacionamento, observação da sinalização;
– No caso de prática de direção para veículos de duas rodas, a instrução deve ser preliminarmente em circuito fechado de treinamento específico até o pleno domínio do veículo;
3.2 DISPOSIÇÕES GERAIS
– Considera-se hora-aula o período igual a 50 minutos.
3.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
– Os conteúdos devem ser relacionados à realidade do trânsito, procurando desenvolver valores de respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle das emoções.
– Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor deve realizar acompanhamento e avaliação direta, corrigindo possíveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor na segurança do trânsito.
4. CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA RENOVAÇÃO DA CNH
4.1 CURSO TEÓRICO
4.1.1 Carga Horária Total: 15 (quinze) horas-aula
4.1.2 Estrutura curricular
4.1.2.1 Direção Defensiva – Abordagens do CTB para veículos de duas ou mais rodas – 10 horas aula
– Conceito
– Condições adversas;
– situações de risco nas ultrapassagens, derrapagem, ondulações e buracos, cruzamentos e
curvas, frenagem normal e de emergência;
– abordagem teórica da condução do veículo com passageiros e ou cargas;
– Como evitar acidentes;
– Cuidados na direção e manutenção de veículos;
– Cuidados com os demais usuários da via;
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
– Normas gerais de circulação e conduta;
– Equipamentos de segurança do condutor;
– Infrações e penalidades;
– Noções de respeito ao meio ambiente e de convívio social no trânsito;
– relacionamento interpessoal, diferenças individuais e respeito mútuo entre condutores;
4.1.2.2 Noções de Primeiros Socorros – 5 horas-aula
– Sinalização do local do acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via, e outros
– Verificação das condições gerais da vítima;
– Cuidados com a vítima (o que não fazer).
– Cuidados especiais com a vítima motociclista.
4.2 DISPOSIÇÕES GERAIS
4.2.1 Devem participar deste curso os condutores que em sua formação, em situação anterior, na forma do art. 150 do CTB, não tenham recebido instrução de direção defensiva e primeiros socorros e, ainda, os condutores com exame de aptidão física e mental vencido há mais de cinco anos, por ocasião da sua renovação;
4.2.2 Este curso poderá ser realizado nas seguintes modalidades:
4.2.2.1 Em curso presencial com carga horária de 15 horas-aula, que poderá ser realizado de forma intensiva, com carga horária diária máxima de 10 horas-aula, ministrado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou instituição/entidade por ele credenciada, com frequência integral comprovada, dispensada a aplicação de prova;
4.2.2.2 Em curso realizado à distância, validado por prova de 30 questões de múltipla escolha, com aproveitamento mínimo de 70%, efetuado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada de forma que atenda aos requisitos mínimos estabelecidos em Resolução específica;
4.2.2.3 Em estudos realizados pelo condutor de forma autodidata, submetendo-se a prova de 30 questões de múltipla escolha, com aproveitamento mínimo de 70%, efetuada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada; em caso de reprovação, o condutor só poderá repeti-la decorridos cinco dias da divulgação oficial do resultado. Persistindo a reprovação deverá frequentar obrigatoriamente o curso presencial para a renovação da CNH.
4.2.2.4 Poderá ser feito o aproveitamento de cursos com conteúdos de primeiros socorros e de direção defensiva, dos quais o candidato apresente documentação comprobatória de ter realizado tais cursos, em órgão ou instituição oficialmente reconhecido;
4.2.2.5 O certificado de realização do curso será conferido ao condutor que:
– Frequentar o curso de 15 horas-aula na sua totalidade. Neste caso o processo de avaliação, sem caráter eliminatório ou classificatório, deve ocorrer durante o curso;
– Tiver aprovação em curso à distância ou estudos autodidata, através de aproveitamento mínimo de 70 % de acertos em prova teórica de 30 questões de múltipla escolha;
– Apresentar documentação ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, e este a validar como aproveitamento de cursos realizados em órgão ou instituição oficialmente reconhecido;
4.2.2.6 O certificado de realização do curso terá validade em todo o território nacional, devendo ser registrado no RENACH pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
4.2.2.7 Considera-se hora-aula o período igual a 50 minutos.
4.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
4.3.1 Os conteúdos devem ser tratados de forma dinâmica, participativa, buscando análise e reflexão sobre a responsabilidade de cada um para um trânsito seguro;
4.3.2 Todos os conteúdos devem ser desenvolvidos em aulas dinâmicas, utilizando-se técnicas que oportunizem a participação dos condutores procurando, o instrutor fazer sempre a relação com o contexto do trânsito, oportunizando a reflexão e o desenvolvimento de valores de respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle das emoções;
4.3.3 A ênfase, nestas aulas, deve ser de atualização dos conhecimentos e análise do contexto atual do trânsito local e brasileiro.
5. CURSO DE RECICLAGEM PARA CONDUTORES INFRATORES
5.1 CURSO TEÓRICO
5.1.1 Carga Horária Total: 30 horas-aula
5.1.2 Estrutura curricular
5.1.2.1 Legislação de Trânsito: 12 horas-aula
Determinações do CTB quanto a:
– Formação do condutor;
– Exigências para categorias de habilitação em relação a veículo conduzido;
– Documentos do condutor e do veículo: apresentação e validade;
– Sinalização viária;
– Penalidades e crimes de trânsito;
– Direitos e deveres do cidadão;
– Normas de circulação e conduta.
– Documentação do condutor e do veículo;
– Estacionamento, parada e circulação;
– Segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre e demais atores do processo de circulação;
– Meio ambiente.
5.1.2.2 Direção defensiva: 8 horas-aula
– Conceito de direção defensiva – veículos de duas, quatro ou mais rodas;
– Condições adversas;
– Como evitar acidentes;
– Cuidados com os demais usuários da via;
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
– Situações de risco.
5.1.2.3 Noções de Primeiros Socorros: 4 horas-aula
– Sinalização do local do acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros
– Verificação das condições gerais da vítima;
– Cuidados com a vítima (o que não fazer).
5.1.2.4 Relacionamento Interpessoal: 6 horas-aula
– Comportamento solidário no trânsito;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação;
– Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;
– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito.
5.2 DISPOSIÇÕES GERAIS
– O curso será ministrado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada, para condutores penalizados nos termos do § 2º do art. 261e do art. 268 do CTB;
– Este curso poderá ser realizado em duas modalidades:
– Em curso presencial com carga horária de 30 horas-aula, que poderá ser realizado de forma intensiva, com carga horária diária máxima de 10 horas-aula, ministrado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou instituição/entidade por ele credenciado, com frequência integral comprovada, sendo obrigatória a aplicação de prova;
– Em curso/estudo realizado à distância, validado por prova teórica de 30 questões de múltipla escolha, com aproveitamento mínimo de 70%, efetuado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada de forma que atenda os requisitos mínimos estabelecidos em Resolução específica;
– Os candidatos ao final do curso, serão submetidos a uma avaliação pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada, através de uma prova com um mínimo de 30 questões sobre os conteúdos ministrados;
– A aprovação se dará quando o condutor acertar no mínimo 70% das questões;
– O condutor aluno reprovado uma primeira vez poderá realizar nova avaliação após 5 dias e, se reprovado pela segunda vez poderá matricular-se para um novo curso, frequentando-o integralmente.
Caso ainda não consiga resultado satisfatório, deverá receber atendimento individualizado a fim de superar suas dificuldades.
– O certificado de realização do curso terá validade em todo o território nacional, devendo ser registrado no RENACH pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
– Considera-se hora-aula o período igual a 50 minutos.
5.3 ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
– Por se tratar de condutores, que estão cumprindo penalidade por infrações de trânsito, os conteúdos devem ser tratados de forma dinâmica, participativa, buscando análise e reflexão sobre a responsabilidade de cada um para um trânsito seguro;
– Todos os conteúdos devem ser desenvolvidos em aulas dinâmicas, procurando o instrutor fazer sempre a relação com o contexto do trânsito, oportunizando a reflexão e o desenvolvimento de valores de respeito ao outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle das emoções;
– A ênfase deve ser de revisão de conhecimentos e atitudes, valorizando a obediência à Lei, a necessidade de atenção e o desenvolvimento de habilidades.
5.4 CURSO PREVENTIVO DE RECICLAGEM
O curso preventivo de reciclagem, de que tratam os §§ 5º a 7º do art. 261 do CTB, terá a mesma formatação que o Curso aplicado como penalidade, nos termos acima definidos, sendo possível incluir alunos de ambas as modalidades do Curso em uma mesma sala de aula.
6 CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS
I – DOS FINS
Estes cursos têm a finalidade de aperfeiçoar, instruir, qualificar e atualizar condutores, habilitando-os à condução de veículos de:
a) transporte coletivo de passageiros;
b) transporte de escolares;
c) transporte de produtos perigosos;
d) emergência;
e) transporte remunerado de cargas e pessoas em motocicletas (motofrete e mototáxi)
f) transporte de carga indivisível e outras, objeto de regulamentação específica pelo CONTRAN.
Para atingir seus fins, estes cursos devem dar condições ao condutor de:
– Permanecer atento ao que acontece dentro do veículo e fora dele;
– Agir de forma adequada e correta no caso de eventualidades, sabendo tomar iniciativas quando necessário;
– Relacionar-se harmoniosamente com usuários por ele transportados, pedestres e outros condutores;
– Proporcionar segurança aos usuários e a si próprio;
– Conhecer e aplicar preceitos de segurança e comportamentos preventivos, em conformidade com o tipo de transporte e/ou veículo;
– Conhecer, observar e aplicar disposições contidas no CTB, na legislação de trânsito e legislação específica sobre o transporte especializado para o qual está se habilitando;
– Realizar o transporte com segurança de maneira a preservar a integridade física do passageiro, do condutor, da carga, do veículo e do meio ambiente.
– Conhecer e aplicar os preceitos de segurança adquiridos durante os cursos ou atualização fazendo uso de comportamentos preventivos e procedimentos em casos de emergência, desenvolvidos para cada tipo de transporte, e para cada uma das classes de produtos ou cargas perigosos.

II – DA ORGANIZAÇÃO
– A organização administrativo-pedagógica dos cursos para condutores especializados será estabelecida em consonância com a presente Resolução, pelas Instituições listadas no § 1º do art. 27, cadastrados pelo órgão ou entidade executivo de Trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
III – DA REGÊNCIA
– As disciplinas dos cursos para condutores especializados serão ministradas por pessoas habilitadas em cursos de instrutores de trânsito, realizados por / órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou instituição por ele credenciada e que tenham realizado, com aprovação, os cursos especiais que vierem a ministrar.
– A qualificação de professor para formação de instrutor de curso especializado será feita por disciplina e será regulamentada em portaria do órgão máximo executivo de trânsito da União, devendo ser profissional de nível superior tendo comprovada experiência a respeito da disciplina.
IV – DO REGIME DE FUNCIONAMENTO
– Cada curso especializado será constituído de 50 horas-aula;
– O curso poderá desenvolver-se na modalidade de ensino à distância, através de apostilas atualizadas e outros recursos tecnológicos, não podendo a carga horária diária exceder a 20% do total da carga horária prevista para cada curso;
– A carga horária presencial diária será organizada de forma a atender às peculiaridades e necessidades da clientela, não podendo exceder, em regime intensivo, 10 horas-aula por dia;
– O número máximo de alunos, por turma, deverá ser de 25 alunos;
– Considera-se hora-aula o período igual a 50 minutos.
– A avaliação final será na modalidade presencial, realizada obrigatoriamente pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal em que esteja registrada a CNH do condutor avaliado.
V – DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
– Poderá ser feito o aproveitamento de estudos de conteúdos que o condutor tiver realizado em outro curso especializado, devendo para tal, a Instituição oferecer um módulo, de no mínimo 15 horas-aula, de adequação da abordagem dos conteúdos para a especificidade do novo curso pretendido.
VI – DA AVALIAÇÃO
– Ao final de cada módulo, será realizada, pelas instituições que ministram os cursos uma prova com 20 questões de múltipla escolha sobre os assuntos trabalhados;
– Será considerado aprovado no curso, o condutor que acertar, no mínimo, 70% das questões da prova de cada módulo;
– O condutor reprovado ao final do módulo deverá realizar nova prova a qualquer momento, sem prejuízo da continuidade do curso. Caso ainda não consiga resultado satisfatório deverá receber atendimento individualizado a fim de superar suas dificuldades;
– Nos cursos de atualização, a avaliação será feita através de observação direta e constante do desempenho dos condutores, demonstrado durante as aulas, devendo o instrutor interagir com os mesmos reforçando e/ou corrigindo respostas e colocações;
– As instituições que ministrarem Cursos especializados deverão manter em arquivo, durante cinco anos, os registros dos alunos com o resultado do seu desempenho.
VII – DA CERTIFICAÇÃO
– Os condutores aprovados no curso especializado e os que realizarem a atualização exigida terão os dados correspondentes registrados em seu cadastro pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, informando-os no campo “observações” da CNH;
– Os certificados deverão conter no mínimo os seguintes dados:
a) nome completo do condutor;
b) número do registro RENACH e categoria de habilitação do condutor;
c) validade e data de conclusão do curso;
d) assinatura do diretor da entidade ou instituição, e validação do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal quando for o caso;
e) no verso, deverão constar as disciplinas, a carga horária, o instrutor e o aproveitamento do condutor; e
f) o modelo dos certificados será elaborado e divulgado em portaria pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
VIII – DA VALIDADE
– Os Cursos especializados tem validade de cinco anos, quando os condutores deverão realizar a atualização dos respectivos cursos, devendo os mesmos coincidirem com a validade do exame de sanidade física e mental do condutor constantes de sua CNH;
– Na renovação do exame de sanidade física e mental, o condutor especializado deverá apresentar comprovante de que realizou o curso de atualização no qual está habilitado, registrando os dados no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
– O condutor que não apresentar comprovante de que realizou o curso de atualização no qual está habilitado quando da renovação da CNH, terá automaticamente suprimida a informação correspondente;
– Os Cursos de atualização terão uma carga horária de 16 horas-aula, sobre as disciplinas dos Cursos especializados, abordando preferencialmente, as atualizações na legislação, a evolução tecnológica e estudos de casos, dos módulos específicos de cada curso.
IX – DISPOSIÇÕES GERAIS
– Considera-se hora-aula o período de 50 minutos.
6.1 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS
6.1.1 Carga horária: 50 horas-aula
6.1.2 Requisitos para matrícula
– Ser maior de 21 anos;
– Estar habilitado, no mínimo, na categoria D;
– Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.

6.1.3 Estrutura Curricular
6.1.3.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 10 horas-aula
Determinações do CTB quanto a:
– Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
– Documentação exigida para condutor e veículo;
– Sinalização viária;
– Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
– Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação. Legislação específica sobre transporte de passageiros
– Responsabilidades do condutor do veículo de transporte coletivo de passageiros.
6.1.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 horas-aula
– Acidente evitável ou não evitável;
– Como ultrapassar e ser ultrapassado;
– O acidente de difícil identificação da causa;
– Como evitar acidentes com outros veículos;
– Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista);
– A importância de ver e ser visto;
– A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
– Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
6.1.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 10 horas-aula
Primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou passageiro com mal súbito:
– Sinalização do local do acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros;
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente, ou passageiro com mal súbito;
– Cuidados com a vítima (o que não fazer);
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
– Emissão de gases;
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão sonora;
– Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Relacionamento interpessoal;
– O indivíduo como cidadão;
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
6.1.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 horas-aula
– Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de passageiros;
– Comportamento solidário no trânsito;
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação;
– Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;
– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
– Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoas portadoras de necessidades especiais, faixas etárias diversas, outras condições);
– Características das faixas etárias dos usuários mais comuns de transporte coletivo de passageiros.
6.2 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE ESCOLAR
6.2.1 Carga horária – 50 horas-aula
6.2.2 Requisitos para matrícula
– Ser maior de 21 anos;
– Estar habilitado, no mínimo, na categoria D;
– Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da carteira nacional de habilitação – CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.
6.2.3 Estrutura Curricular
6.2.3.1 Módulo I – Legislação de Trânsito – 10 horas-aula
Determinações do CTB quanto a:
– Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
– Documentação exigida para condutor e veículo;
– Sinalização viária;
– Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
– Regras gerais de estacionamento, parada e circulação. Legislação específica sobre transporte de escolares;
– Normatização local para condução de veículos de transporte de escolares;
– Responsabilidades do condutor do veículo de transporte de escolares.
6.2.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 horas-aula
– Acidente evitável ou não evitável;
– Como ultrapassar e ser ultrapassado;
– O acidente de difícil identificação da causa;
– Como evitar acidentes com outros veículos;
– Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista);
– A importância de ver e ser visto;
– A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
– Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica
e substâncias psicoativas;
6.2.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social
– 10 horas-aula
– Primeiras providências quanto a vítimas de acidente, ou passageiro com mal súbito:
Sinalização do local de acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros;
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente, ou passageiro com mal súbito;
– Cuidados com a vítima, (o que não fazer);
– O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
– Emissão de gases;
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão sonora;
– Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Relacionamento interpessoal;
– O indivíduo como cidadão;
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
6.2.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 horas-aula
– Aspectos do comportamento e de segurança no transporte de escolares;
– Comportamento solidário no trânsito;
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação;
– Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;
– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
– Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoa portadora deficiências
física, faixas etárias, outras condições);
– Características das faixas etárias dos usuários de transporte de escolares;
– Cuidados especiais e atenção que devem ser dispensados aos escolares e seus responsáveis, quando for o caso.
6.3 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
6.3.1 Carga horária – 50 horas-aula
6.3.2 Requisitos para matrícula
– Ser maior de 21 anos;
– Estar habilitado em uma das categorias B, C, D e E;
– Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.
6.3.3 Estrutura Curricular
6.3.3.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 10 horas-aula
Determinações do CTB quanto a:
– Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
– Documentação exigida para condutor e veículo;
– Sinalização viária;
– Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
– Regras gerais de estacionamento, parada conduta e circulação.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E NORMAS SOBRE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
– Cargas de produtos perigosos
– Conceitos, considerações e exemplos.
– Acondicionamento: verificação da integridade do acondicionamento (se há vazamentos ou contaminação externa); verificação dos instrumentos de tanques (manômetros, e outros);
– Proibição do transporte de animais, produtos para uso humano ou animal (alimentos, medicamentos e embalagens afins), juntamente com produtos perigosos;
– Utilização do veículo que transporta produtos perigosos para outros fins; descontaminação quando permitido.

RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANSPORTE
– Fatores de interrupção da viagem;
– Participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo;
– Trajes e equipamentos de proteção individual.
DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
– Documentos fiscais e de trânsito;
– Documentos e símbolos relativos aos produtos transportados:
– Certificados de capacitação;
– Ficha de emergência;
– Envelope para o transporte;
– Marcação e rótulos nas embalagens;
– Rótulos de risco principal e subsidiário;
– Painel de segurança;
– Sinalização em veículos.
REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO:
– Definição;
– Funcionamento;
– Importância e obrigatoriedade do seu uso.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB e legislação específica)
Tipificações, multas e medidas administrativas.
6.3.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 horas-aula
– Acidente evitável ou não evitável;
– Como ultrapassar e ser ultrapassado;
– O acidente de difícil identificação da causa;
– Como evitar acidentes com outros veículos;
– Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista);
– A importância de ver e ser visto;
– A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
– Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas;
– Comportamento pós-acidente.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
6.3.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao meio Ambiente e Prevenção de Incêndio – 10 horas-aula
PRIMEIROS SOCORROS
Primeiras providências quanto a acidente de trânsito:
– Sinalização do local de acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros.;
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente de trânsito;
– Cuidados com a vítima de acidente, ou contaminação (o que não fazer) em conformidade com a periculosidade da carga, e/ou produto transportado.
MEIO AMBIENTE
– O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
– Emissão de gases;
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão de ruídos;
– Manutenção preventiva do veículo;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Relacionamento interpessoal;
– O indivíduo como cidadão;
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB;
– Conceitos de poluição: causas e consequências.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
– Conceito de fogo; Triângulo de fogo;
– Fontes de ignição;
– Classificação de incêndios;
– Tipos de aparelhos extintores;
– Agentes extintores;
– Escolha, manuseio e aplicação dos agentes extintores.
6.3.3.4 Módulo IV – Movimentação de Produtos Perigosos – 15 horas-aula
PRODUTOS PERIGOSOS
– Classificação dos produtos perigosos;
– Simbologia;
– Reações químicas (conceituações);
– Efeito de cada classe sobre o meio ambiente.
EXPLOSIVOS:
– Conceituação;
– Divisão da classe;
– Regulamentação específica do Ministério da Defesa;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
GASES:
– Inflamáveis, não-inflamáveis, tóxicos e não-tóxicos:
– Comprimidos;
– Liquefeitos;
– Mistura de gases;
– Refrigerados.
– Em solução;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E PRODUTOS TRANSPORTADOS A TEMPERATURAS ELEVADAS
– Ponto de fulgor;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
SÓLIDOS INFLAMÁVEIS; SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A COMBUSTÃO ESPONTÂNEA; SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência;
– Produtos que necessitam de controle de temperatura.
SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência;
– Produtos que necessitam de controle de temperatura.
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E SUBSTÂNCIAS INFECTANTES
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
– Legislação específica pertinente;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
CORROSIVOS
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS:
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
RISCOS MÚLTIPLOS
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
RESÍDUOS
– Legislação específica pertinente;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
6.4 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA
6.4.1 Carga horária: 50 horas-aula
6.4.2 Requisitos para matrícula
– Ser maior de 21 anos;
– Estar habilitado em uma das categorias A, B, C, D ou E;
– Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.
6.4.3 Estrutura Curricular.
6.4.3.1 Módulo I – Legislação de Trânsito – 10 horas-aula
Determinações do CTB quanto a:
– Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
– Documentação exigida para condutor e veículo;
– Sinalização viária;
– Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
– Regras gerais de estacionamento, parada e circulação.
– Legislação específica para veículos de emergência:
– Responsabilidades do condutor de veículo de emergência.
6.4.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 horas-aula
– Acidente evitável ou não evitável;
– Como ultrapassar e ser ultrapassado;
– O acidente de difícil identificação da causa;
– Como evitar acidentes com outros veículos;
– Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista);
– A importância de ver e ser visto;
– A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados.
– Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
6.4.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 10 horas-aula
Primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou passageiro enfermo:
– Sinalização do local de acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros;
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente ou enfermo;
– Cuidados com a vítima ou enfermo (o que não fazer);
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
– Emissão de gases;
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão sonora;
– Manutenção preventiva do veículo para preservação do meio ambiente;
O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Relacionamento interpessoal;
– O indivíduo como cidadão;
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
6.4.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 horas-aula
– Aspectos do comportamento e de segurança na condução de veículos de emergência;
– Comportamento solidário no trânsito;
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais atores do processo de circulação;
– Respeito às normas estabelecidas para segurança no trânsito;
– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
– Atendimento às diferenças e especificidades dos usuários (pessoas portadoras de
necessidades especiais, faixas etárias / outras condições);
– Características dos usuários de veículos de emergência;
– Cuidados especiais e atenção que devem ser dispensados aos passageiros e aos outros atores
do trânsito, na condução de veículos de emergência.
6.5 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA INDIVISÍVEL E OUTRAS OBJETO DE REGULAMENTAÇÃO ESPECIFICA PELO CONTRAN
6.5.1 Carga horária: 50 (cinquenta) horas-aula.
6.5.2 Requisitos para matrícula
– Ser maior de 21 anos;
– Estar habilitado, no mínimo, na categoria “C”;
– Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.
6.5.3 Estrutura Curricular
6.5.3.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 10 (dez) horas-aula
DETERMINAÇÕES DO CTB QUANTO A:
– Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
– Documentação exigida para condutor e veículo;
– Sinalização viária;
– Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
– Regras gerais de estacionamento, parada conduta e circulação.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE TRANSPORTE DE CARGA
– Carga indivisível
– Conceitos, considerações e exemplos.
– Acondicionamento: verificação da integridade do acondicionamento (ancoragem e amarração da carga);
RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANSPORTE
– Fatores de interrupção da viagem;
– Participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo;
DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
– Documentos fiscais e de trânsito;
– Documentos e símbolos relativos aos produtos transportados:
– Certificados de capacitação;
– Sinalização no veículo.
REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO:
– Definição;
– Funcionamento;
– Importância e obrigatoriedade do seu uso.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB e legislação específica)
– Tipificações, multas e medidas administrativas.
6.5.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 horas-aula
– Acidente evitável ou não evitável;
– Como ultrapassar e ser ultrapassado;
– O acidente de difícil identificação da causa;
– Como evitar acidentes com outros veículos;
– Como evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista);
– A importância de ver e ser visto;
– A importância do comportamento seguro na condução de veículos especializados;
– Comportamento seguro e comportamento de risco – diferença que pode poupar vidas;
– Comportamento pós-acidente.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
6.5.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao meio Ambiente e Prevenção de Incêndio – 10 horas-aula
PRIMEIROS SOCORROS
Primeiras providências quanto a acidente de trânsito:
– Sinalização do local de acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambulância, concessionária da via e outros;
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente de trânsito;
– Cuidados com a vítima de acidente (o que não fazer) em conformidade com a periculosidade da carga, e/ou produto transportado.
MEIO AMBIENTE
– O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental causada por veículos;
– Emissão de gases;
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão de ruídos;
– Manutenção preventiva do veículo;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Relacionamento interpessoal;
– O indivíduo como cidadão;
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB;
– Conceitos de poluição: causas e consequências.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
– Conceito de fogo;
– Triângulo de fogo;
– Fontes de ignição;
– Classificação de incêndios;
– Tipos de aparelhos extintores;
– Agentes extintores;
– Escolha, manuseio e aplicação dos agentes extintores.
6.5.3.4 Módulo IV – Movimentação de Carga – 15 horas-aula
CARGA INDIVISÍVEL
– Definição de carga perigosa ou indivisível;
– Efeito ou consequências no tráfego urbano ou rural de carga perigosa ou indivisível.
– Autorização Especial de Trânsito (AET)
BLOCOS DE ROCHAS
– Conceituação;
– Classes de rochas e dimensões usuais/permitidas dos blocos;
– Regulamentação específica;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
MÁQUINAS OU EQUIPAMENTOS DE GRANDES DIMENSÕES E INDIVISÍVEIS
– Conceituação;
– Dimensões usuais/permitidas; comprimento, altura e largura da carga;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
TORAS, TUBOS E OUTRAS CARGAS
– Classes e conceituações;
– Dimensões usuais/permitidas; comprimento, altura e largura da carga;
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
OUTRAS CARGAS CUJO TRANSPORTE SEJA REGULAMENTADAS PELO CONTRAN
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
RISCOS MÚLTIPLOS E RESÍDUOS
– Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
– Legislação específica;
7 ATUALIZAÇÃO DOS CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS
7.1 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS.
7.1.1 Carga Horária: 16 horas-aula
7.1.2 – Estrutura Curricular
7.1.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
– Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recentemente.
7.1.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 horas-aula
– A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passageiros,
pedestres e demais usuários do trânsito;
– A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
7.1.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos.
7.1.2.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 5 horas-aula
– Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
– Retomada de conceitos;
– Relacionamento da teoria e da prática;
– Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução.
7.2 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE ESCOLARES
7.2.1 Carga Horária: 16 horas-aula
7.2.2 Estrutura Curricular
7.2.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos de no curso de especialização;
– Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recentemente.

7.2.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 horas-aula
– A direção defensiva como meio importantíssimo para a segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais usuários do trânsito;
– A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
7.2.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos.
7.2.2.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 5 horas-aula
– Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
– Retomada de conceitos;
– Relação da teoria e da prática;
– Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução.
7.3 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE CARGAS DE PRODUTOS PERIGOSOS
7.3.1 Carga Horária: 16 horas-aula
7.3.2 Estrutura Curricular
7.3.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
– Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recentemente.
7.3.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 horas-aula
– A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais usuários do trânsito;
– A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
7.3.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos.
7.3.2.4 Módulo IV – Prevenção de Incêndio, Movimentação de Produtos Perigosos – 5 horas-aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos sobre novas tecnologias e procedimentos que tenham surgido no manejo e transporte de cargas perigosas.
7.4 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
7.4.1 Carga Horária: 16 horas-aula
7.4.2 Estrutura Curricular
7.4.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 horas-aula

– Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
– Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recentemente.
7.4.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 horas-aula
– A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais usuários do trânsito;
– A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
7.4.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao meio ambiente e Convívio Social – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos.
7.4.2.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 5 horas-aula
– Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
– Retomada de conceitos;
– Relacionamento da teoria e da prática;
– Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de solução.
7.5 CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA CONDUTORES DE VEICULOS DE CARGAS COM BLOCOS DE ROCHA ORNAMENTAIS E OUTRAS CUJO TRANSPORTE SEJA OBJETO DE REGULAMENTAÇÃO ESPECIFICA PELO CONTRAN.
7.5.1 Carga Horária: 16 horas-aula
7.5.2 Estrutura Curricular
7.5.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
– Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos legais promulgados recentemente.
7.5.2.2 Módulo II – Direção defensiva – 5 horas-aula
– A direção defensiva como meio importante para a segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais usuários do trânsito;
– A responsabilidade do condutor de veículos especializados de dirigir defensivamente;
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso relacionando teoria e prática.
– Estado físico e mental do condutor, consequências da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativas;
7.5.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 horas-aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos.
7.5.2.4 Módulo IV -, Movimentação de Cargas: 5 horas-aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de especialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos sobre novas tecnologias e procedimentos que tenham surgido no manejo e transporte de cargas.
ANEXO III
DIRETRIZES, DISPOSIÇÕES GERAIS E ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA DOS CURSOS PARA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA ATUAR NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
1. Curso para instrutor de trânsito;
2. Curso para instrutor de curso especializado para condutor de veículo;
3. Curso para diretor-geral de CFC;
4. Curso para diretor de ensino de CFC;
5. Curso para examinador de trânsito;
6. Cursos de atualização para os profissionais habilitados.
1. DIRETRIZES GERAIS
I – DOS FINS
Estes cursos têm a finalidade de capacitar profissionais para atuar no processo de formação, atualização, qualificação e reciclagem de condutores de veículos automotores e elétricos.
Para atingir seus fins, estes cursos devem dar condições de:
1. Ao Instrutor de Trânsito e ao Instrutor de Curso Especializado:
a) planejar e avaliar atividades educativas do processo de formação de condutores;
b) demonstrar flexibilidade, compatibilizando diferenças entre os candidatos e condutores;
c) demonstrar domínio do conteúdo a ser ministrado no processo de formação, qualificação,
atualização e reciclagem de condutores de veículos automotores e elétricos.
d) ministrar aulas práticas de direção veicular, acompanhando e avaliando o desempenho dos candidatos e condutores;
e) demonstrar domínio no processo de formação de condutores de veículos automotores e elétricos.
2. Ao Diretor-Geral de CFC:
a) planejar e avaliar as atividades desenvolvidas no CFC;
b) coordenar atividades administrativas, gerenciando os recursos humanos e financeiros do CFC;
c) participar do planejamento estratégico da instituição;
d) interagir com a comunidade e setor público;
e) exercer liderança demonstrando capacidade de resolver conflitos.
3. Ao Diretor de Ensino de CFC:
a) planejar e avaliar atividades educacionais realizadas no CFC;
b) coordenar as atividades pedagógicas do CFC;
c) coordenar a atuação dos instrutores no CFC;
d) participar do planejamento estratégico da instituição;
e) interagir com a comunidade e setor público;
f) exercer liderança demonstrando capacidade de resolver conflitos.
4. Ao Examinador de trânsito:
a) avaliar os conhecimentos e as habilidades dos candidatos e condutores para a condução de veículos automotores;
b) demonstrar habilidade de relações interpessoais nas situações de exame
II – DAS EXIGÊNCIAS PARA INGRESSO NOS CURSOS
1. De Instrutor de Trânsito:
a) ser maior de 21 anos;
b) comprovar escolaridade de ensino médio;
c) ser habilitado no mínimo há dois anos;
d) ser aprovado em avaliação psicológica para fins pedagógicos;
2. De Diretores de CFC ou de Examinadores de Trânsito:
a) ser maior de 21 anos;
b) comprovar escolaridade de ensino superior completo;
c) apresentar o certificado de conclusão do curso específico de capacitação para instrutor de trânsito realizado pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou por entidade credenciada.
III – DA AVALIAÇÃO
Ao final de cada módulo será realizada prova sobre conteúdos trabalhados pelas instituições que ministram os cursos.
Será considerado aprovado no curso de capacitação o aluno que obtiver aproveitamento mínimo de 70 % em cada módulo.
O aluno reprovado ao final do módulo poderá realizar nova prova a qualquer momento, sem prejuízo da continuidade do curso. Caso ainda não consiga resultado satisfatório deverá repetir o módulo em outra edição do curso.
Com frequência mínima de 75% em cada um dos módulos. Caso o aluno não atinja o mínimo de frequência estabelecido em um ou mais módulos, poderá repeti-lo em outra turma ou edição do curso, aproveitando os módulos e m que atingiu o estabelecido.
Nos cursos de atualização, a avaliação será feita através de observação direta e constante do desempenho dos alunos, sendo dispensada a atribuição de nota ao final do curso.
IV – DA CERTIFICAÇÃO
Será emitido certificado de conclusão do curso de capacitação ao aluno aprovado em todos os módulos do curso.
Será emitido certificado de conclusão do curso de atualização ao aluno com frequência mínima de 75% em cada um dos módulos. Caso o aluno não atinja o mínimo de frequência estabelecido em um ou mais módulo, poderá repeti-lo em outra turma ou edição do curso, aproveitando os módulos em que atingiu o estabelecido.
Os alunos certificados nos curso terão os dados correspondentes registrados nos sistemas informatizados do órgão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Os certificados deverão conter no mínimo os seguintes dados:
a) nome completo do aluno;
b) data de conclusão do curso;
c) assinaturas dos diretores da entidade ou instituição;
d) módulos, carga horária, nome dos professores, aproveitamento do aluno em cada módulo;
e) registro e assinatura do dirigente do órgão executivo de trânsito do estado ou do Distrito Federal.
V- DA VALIDADE
Os cursos terão validade máxima de cinco anos, quando os profissionais deverão realizar curso de atualização.
O profissional deverá apresentar certificado do curso de atualização dentro do período previsto na alínea anterior, quando da renovação do seu credenciamento junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Os cursos terão validade em todo o território nacional.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
Considera-se hora-aula o período de 50 minutos.
A carga horária diária máxima não poderá ultrapassar 10 horas-aula.
3. ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA
3.1 – CURSO PARA INSTRUTOR DE TRÂNSITO 180 HORAS- AULA
3.1.1. MÓDULO I – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 16 HORAS-AULA
Fundamentos da Educação – relação educação e sociedade: dimensões filosófica, sociocultural e pedagógica; teorias educacionais.
Currículo e construção do conhecimento: processo de ensino-aprendizagem.
Noções de Psicologia da Educação – Bases psicológicas da aprendizagem: conceitos básicos;
principais teorias e suas contribuições; processo de aprendizagem do jovem e do adulto; relações da psicologia e a prática pedagógica.
Relação instrutor/candidato – atribuições do instrutor: instrutor como educador; princípios éticos da relação instrutor/candidato ou condutor; direitos, deveres e responsabilidade civil durante as aulas de direção veicular; interdependência entre ação profissional e princípios éticos.
Relacionamentos no Trânsito.
3.1.2. MODULO II – DIDÁTICA 20 HORAS-AULA
Processo de planejamento: concepção, importância, dimensões e níveis; planejamento de ensino em seus elementos constitutivos: objetivos e conteúdos de ensino; métodos e técnicas; multimídia
educativa e avaliação educacional; processo de planejamento e a elaboração de planos de ensino:
objetivos, conteúdo s, métodos e técnicas de ensino, recursos didáticos e avaliação.
Orientações pedagógicas para o processo de formação de condutores: especificidade da atuação do instrutor nos cursos teórico e de prática de direção veicular em veículos de duas e de quatro ou mais rodas.
Acompanhamento e avaliação no processo de ensino e aprendizagem: importância, procedimentos e habilidades necessárias.
3.1.3. MODULO III – LÍNGUA PORTUGUESA 8 HORAS-AULA
Habilidades de comunicação e expressão oral e escrita.
Importância da comunicação no processo de aprendizagem e na direção de um veículo. Interpretação de textos.
3.1.4. MODULO IV – CONTEÚDOS A SEREM DESENVOLVIDOS NOS CURSOS TEÓRICOS – 92 HORAS-AULA
Legislação de Trânsito -32 horas-aula
Código de Trânsito Brasileiro: Sistema Nacional de Trânsito – SNT; Órgãos executivos, normativos e consultivos; vias públicas; habilitação de condutores; normas de circulação e conduta;
infrações e penalidades; medidas administrativas; processo administrativo; crimes de trânsito; sinalização.
Resoluções do CONTRAN: resoluções aplicáveis ao processo de habilitação, sinalização viária, documentação obrigatória e educação para o trânsito.
Direção defensiva -20 horas-aula
Definição e elementos da direção defensiva; física aplicada – conceitos de física aplicados ao trânsito; condições adversas do meio ambiente e da via; normas para ultrapassagem; acidentes de trânsito – situações de risco e como evitá-los; condução econômica; manutenção preventiva do veículo; condutor defensivo – procedimentos defensivos; a responsabilidade do condutor de veiculo de maior porte em relação aos de menor porte; pilotagem de motocicleta – equipamentos obrigatórios; postura do motociclista; aspectos físico, emocional e social do condutor e interferência na segurança do trânsito.
Noções de primeiros socorros e Medicina de Tráfego -12 horas-aula
A legislação de trânsito e os socorros de urgência; verificação das condições gerais da vítima;
cuidados com a vítima – o que não fazer; ações básicas no local do acidente – sinalização do local, acionamento de recursos, telefones de emergência;
Noções de proteção e respeito ao meio ambiente e de convívio social no trânsito – 12 horas aula
Poluição ambiental causada por veículos automotores – emissão sonora, de gases e de partículas – manutenção preventiva do veículo; meio ambiente – contexto atual e regulamentação do CONAMA sobre poluição causada por veículos; relações interpessoais – diferenças individuais, o indivíduo como cidadão.
Psicologia Aplicada à Segurança no Trânsito – 8 horas-aula
Relações interpessoais; a obediência às leis e à sinalização; o controle das emoções; a atenção e cuidados indispensáveis a segurança do trânsito.
Noções sobre funcionamento do veículo de 2 e 4 rodas / Mecânica Básica – 8 horas-aula.
Equipamentos de uso obrigatório do veículo e sua utilização; extintor de incêndio – manuseio e uso; responsabilidade do condutor com a manutenção do veículo; alternativas de solução para reparos, em eventos de emergência mais comuns, no veículo.
3.1.5 – MÓDULO V – PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR EM VEÍCULO DE DUAS E QUATRO RODAS – 24 HORAS-AULA
Postura do instrutor na condução das orientações com o veículo em movimento e procedimentos nas solicitações de manobra.
O veículo de duas ou três rodas: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas.
O veículo de quatro rodas: funcionamento, equipamentos obrigatórios e sistemas.
Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo de circulação.
Prática de direção veicular na via pública: direção defensiva, normas de circulação e conduta, parada e estacionamento, observância da sinalização e comunicação; cuidados e atenção especiais com a circulação com veículos de duas ou três rodas.
3.1.6 – MODULO VI – PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO 20 HORAS-AULA
Planejamento da prática de ensino – 5 horas-aula.
Elaborar instrumentos de observação de aulas, de planos de aula e de relatórios, sob supervisão do professor da Instituição de Ensino em que realizou o curso;
Observação de aulas – 10 horas-aula, sendo: 5 horas de observação de aula teórica; 3 horas de observação de aula prática de direção veicular em veículo de quatro rodas nas diferentes categorias de sua habilitação; 2 horas de observação de aula prática de direção veicular em veículo de duas rodas;
Apresentar relatório, ao final das observações feitas em CFC credenciado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Prática de ensino – 5 horas-aula.
Cada aluno deverá ministrar aula teórica, sob supervisão do professor da Instituição de Ensino em que realizou o curso.
3.2 CURSOS PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZADO PARA CONDUTORES
3.2.1. CURSO PARA INSTRUTORES DE CURSO ESPECIALIZADO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIRO – 270 HORAS-AULA
3.2.1.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORAS-AULA
3.2.1.2. MÓDULO II – CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS – 50 HORAS-AULA
3.2.1.3 MÓDULO III – O TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS – NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS-AULA
Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao transporte de passageiros.
Direção defensiva aplicada ao transporte coletivo d e passageiros; comportamentos seguros e sua importância para a segurança dos passageiros do veículo de transporte coletivo e demais atores do trânsito.
Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor de veículo de transporte de passageiros.
Relações interpessoais – a interação saudável e solidária com passageiros, pedestres e demais condutores e agentes de trânsito.
Diferenças individuais – características dos usuários do transporte coletivo, responsabilidade e cuidados especializados.
Responsabilidades da empresa e do condutor: passageiros, usuários das vias, meio ambiente e vítimas, em casos de acidente.
3.2.2. CURSO PARA INSTRUTORES DE CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE ESCOLAR – 270 HORAS-AULA
3.2.2.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORAS-AULA
3.2.2.2. MÓDULO II – CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE ESCOLAR – 50 HORAS- AULA
3.2.2.3 MÓDULO III – O TRANSPORTE ESCOLAR – FUNDAMENTOS E NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS-AULA

Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao transporte escolar.
Direção defensiva aplicada ao transporte escolar; comportamentos seguros e sua importância para a segurança dos passageiros do veículo de transporte escolar e demais atores do trânsito.
Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor de veículo de transporte escolar.
Relações interpessoais – a interação saudável e solidária com passageiros do transporte escolar e demais condutores e agentes de trânsito.
Diferenças individuais – características da infância, adolescência, e fase adulta; pessoas com necessidades especiais: responsabilidade e cuidados especializados.
Responsabilidades da empresa e do condutor do veículo de transporte escolar: escolares, meio ambiente e vítimas, em casos de acidente.
3.2.3. CURSO PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZADO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS – 270 HORAS-AULA
3.2.3.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORAS-AULA
3.2.3.2. MÓDULO II – CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS – 50 HORAS-AULA
3.2.3.3 MÓDULO III – O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS – FUNDAMENTOS E NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS-AULA
Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao transporte de produtos perigosos.
Direção defensiva aplicada e comportamento preventivo do transporte de produtos perigosos;
comportamento seguro e sua importância para a segurança do condutor de veículos de transporte de produtos perigosos e demais atores do trânsito.
Relações interpessoais – a interação saudável e solidária com os demais condutores, pedestres e agentes de trânsito e de transporte.
Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor de veículo de produtos perigosos.
Responsabilidades da empresa e do condutor do veículo de transporte de produtos perigosos com a carga, usuários das vias, meio ambiente e vítimas, em casos de acidente.
Aperfeiçoamento em reações químicas e seus riscos.
3.2.4. CURSO PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZADO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA – 270 HORAS-AULA
3.2.4.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORAS-AULA
3.2.4.2. MÓDULO II – CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA – 50 HORAS AULA
3.2.4.3 MÓDULO III – SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – FUNDAMENTOS E NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS-AULA
Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) aos veículos de emergência.
Direção defensiva aplicada aos veículos de emergência; comportamento seguro e sua
importância para a segurança do condutor de veículo s de emergência e demais atores do trânsito.
Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores no cotidiano do condutor de veículo de emergência.
Relações interpessoais – a interação com os demais condutores, pedestres, passageiros, outros condutores e agentes de trânsito.
Responsabilidades das instituições e entidades e do condutor do veículo de emergência com as pessoas transportadas, usuários das vias, meio ambiente e vítimas em casos de acidente, com as vítimas e demais usuários das vias.
3.3. CURSO PARA DIRETOR-GERAL DE CFC – 220 HORAS-AULA
3.3.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO – 180 HORAS-AULA
3.3.2. MÓDULO II – NOÇÕES GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO – 12 HORAS-AULA
Organização: conceito, objetivos, missão, visão e elementos de uma empresa; processos de trabalho; normalização de procedimento s; planejamento estratégico.
Princípios éticos aplicáveis às atividades empresariais: clientes, concorrentes, fornecedores, empregados e governantes.
Noções de administração financeira e contábil: contas a pagar e a receber; folha de pagamento;
faturamento; balancete, apuração de resultados; gestão tributária; gestão de custos.
Empreendedorismo: conceito; perfil do empreendedor.
3.3.3. MÓDULO III – NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO – 12 HORAS-AULA
Instituições de direito público e privado.
Entidades credenciadas pelos Órgãos ou entidades executivos de trânsito dos estados ou do Distrito Federal, exigências e responsabilidades.
Atos normativos relativos à atuação do CFC.
Noções de relações trabalhistas.
Contratos de prestação de serviço.
3.3.4. MÓDULO IV – GESTÃO DE PESSOAS – 12 HORAS-AULA
Relações interpessoais: características individuais; relacionamento vertical e horizontal;
comunicação, motivação; ética e respeito nas relações interpessoais.
Visão sistêmica em gestão de pessoas: recrutamento e seleção, desenvolvimento, gestão de desempenho e remuneração.
Desenvolvimento de habilidades gerenciais: liderança; integração de equipes de trabalho, técnicas de negociação, administração de conflitos, delegação.
3.3.5. MÓDULO V – O PAPEL DO CFC NA SOCIEDADE – 4 HORAS-AULA
Postura do diretor na condução do CFC.
Responsabilidade social do CFC na construção de um trânsito mais seguro e cidadão.
Relações dos CFC com a comunidade e os órgãos do SNT.
3.4. CURSO PARA DIRETOR DE ENSINO DE CFC: 220 HORAS-AULA
3.4.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRANSITO – 180 HORAS-AULA
3.4.2. MÓDULO II – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR – 24 HORAS-AULA
Noções de supervisão pedagógica: o papel do diretor de ensino como coordenador das ações pedagógicas do CFC.
Planejamento global da instituição: seleção de métodos, técnicas e procedimentos de ensino e avaliação; elaboração do plano de curso.
Planejamento e realização de reuniões de cunho técnico pedagógico com os instrutores do CFC.
Procedimentos e técnicas de acompanhamento e avaliação do desempenho dos instrutores.
Noções básicas de estatística para tratamento dos resultados dos candidatos nos exames.
Regimento escolar: definição, aspectos básicos e importância para o CFC.
Estrutura e funcionamento do CFC: atos normativos específicos.
Papel do diretor de ensino na busca de soluções par a problemas de aprendizagem candidato/condutor.
Psicologia da Aprendizagem / Andragogia.
3.4.3. MÓDULO III – GESTÃO DE PESSOAS -12 HORAS-AULA
Relações interpessoais: características individuais, relacionamento vertical e horizontal, comunicação, motivação; ética e respeito nas relações interpessoais.
Visão sistêmica em gestão de pessoas: recrutamento e seleção, desenvolvimento, gestão de desempenho e remuneração.
Desenvolvimento de habilidades gerenciais: liderança; integração de equipes de trabalho, técnicas de negociação, administração de conflitos, delegação.
3.4.4. MÓDULO IV – O PAPEL DO CFC NA SOCIEDADE – 4 HORAS-AULA
Postura do diretor na condução do CFC.
Responsabilidade social do CFC na construção de um trânsito mais seguro e cidadão.
Relações dos CFC com a comunidade e os órgãos do SNT.
3.5. CURSO PARA EXAMINADORES DE TRANSITO – 208 HORAS-AULA
3.5.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRANSITO – 180 HORAS-AULA
3.5.2. MÓDULO II – FUNDAMENTOS DO PROCESSO DA AVALIAÇÃO – 12 HORAS- AULA
Avaliação/ conceito, teorias, técnicas e medidas educacionais.
3.5.3. MÓDULO III – ASPECTOS PSICOLOGICOS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO – 4 HORAS-AULA
Comportamentos mais comuns em situações de avaliação.
3.5.4. MÓDULO IV – PAPEL DO EXAMINADOR NO PROCESSO DE HABILITAÇÃO – 12 HORAS AULA
Atribuições do examinador de trânsito.
Princípios éticos das relações examinador/ candidato ou condutor.
3.6. CURSOS DE ATUALIZAÇÃO – PARA OS PROFISSIONAIS HABILITADOS NOS CURSOS PARA INSTRUTORES DE TRÂNSITO, INSTRUTORES DE CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS, DIRETOR-GERAL DE CFC, DIRETOR DE ENSINO DE CFC, EXAMINADORES DE TRÂNSITO – 20 HORAS-AULA (CADA).
Os Cursos de atualização terão uma carga horária mínima de 20 horas-aula, cada um, sobre os conteúdos dos cursos de capacitação, abordando as atualizações na legislação, a evolução tecnológica  estudos de casos, relacionando a prática com os fundamentos teóricos destes cursos.

 

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

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Dirigir sem CNH na pandemia: passei na prova prática, mas ainda não recebi a PPD. Posso dirigir?

Dirigir sem CNH na pandemia: passei na prova prática, mas ainda não recebi a PPD. Posso dirigir?

 

 

Resumo da Notícia

  • A pandemia causada pelo coronavírus provocou o fechamento da maioria dos Detrans no País.
  • O cidadão que passou na prova prática, mas não teve a PPD expedida, pode dirigir?
  • Especialistas aconselham que não e explicam o motivo.

 

Muitas pessoas que estavam finalizando o processo de habilitação foram surpreendidas pelo fechamento dos Detrans, devido a pandemia causada pelo coronavírus, antes da emissão da Permissão para Dirigir (PPD).

A grande questão é: o que acontece com esse condutor se ele dirigir sem portar o documento? Além da multa, o cidadão terá que reiniciar todo o processo de habilitação? O Portal do Trânsito ouviu especialistas para sanar essas dúvidas.

Eduardo Cadore, que é especialista na área e atua em Centro de Formação de Condutores (CFC), entende que nesse caso o condutor já está habilitado, pois foi aprovado no exame prático de direção. Porém, é necessário que o órgão executivo estadual responsável pelo processo de habilitação insira no sistema tal informação e que isso esteja disponível para consulta por parte dos órgãos fiscalizadores.

“Até onde já observei no Rio Grande do Sul, só consta no sistema a CNH a partir da expedição do documento. Talvez, portanto, é possível que o condutor sofra, nesse caso, autuação por dirigir sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Permissão para Dirigir (PPD) ou Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC)”, explica.

A multa por dirigir sem CNH é de R$ 880,41, pois é uma infração gravíssima multiplicada por três (3). Além disso, nesse caso o veículo pode ser retido até a apresentação de condutor habilitado.

Ainda conforme Cadore, a única penalidade para o condutor que for flagrado sem a CNH nesse caso é a multa. “Essa situação específica não é abrangida pela legislação e acaba sendo um “limbo”, pois, se autuado pelo 162, I (dirigir sem possuir habilitação), poderia questionar em processo administrativo e judicial que já estaria habilitado (apenas não portando a CNH, o que seria infração leve do artigo 232). Por outro lado, se não constar no sistema informatizado a informação de que já concluiu o processo com êxito, como poderia a fiscalização deixar de autuar por dirigir sem possuir CNH?”, explicou.

O especialista ainda faz uma recomendação.

“Oriento que o condutor nessa situação tente verificar se existe o registro no sistema online do seu DETRAN de que está habilitado. Não havendo, aconselho que não dirija”, conclui.

Para Rene Dias, especialista em Direito de Trânsito, o Direito de Dirigir é concretizado por atos  da Administração Pública de Trânsito (Detran). “Cada fase do processo de habilitação tem um ato administrativo especifico (exame médico, exame teórico, exame de prática de direção veicular, etc…). Nesse caso específico está entre a prática do ato administrativo de aprovação e o da expedição da CNH”, argumenta.

Veja mais:

CNH vencida na pandemia: até quando posso dirigir? Veja aqui! 

Com o Detran fechado, como fica o processo de habilitação? O Portal responde! 

Dias ressalta que as penalidades dependem de qual fase se encontra o candidato. “Caso tenha sido praticado o ato administrativo de expedição da Permissão Para Dirigir (PPD), ou seja, se ela já foi expedida, em uma eventual fiscalização, estará constando o cidadão como habilitado, mas corre grande risco de ser autuado no artigo 232 do Código de Trânsito (por não estar portando o documento obrigatório)”, diz o especialista.

A multa por dirigir sem portar um documento obrigatório é de R$ 88,38. Nesse caso, a infração é leve.

Agora, se a habilitação não foi expedida, a multa é outra, e para o especialista o ato pode ter outras consequências.

“Nesse caso, em uma eventual fiscalização o cidadão será autuado no artigo 162, inciso I do Código de Trânsito (por não estar devidamente habilitado). Neste caso, deverá reiniciar o processo depois de seis meses por força do §4° do artigo 8° da Res. Contran 168/2004 uma vez que, ainda estará sob o efeito da Licença de Aprendizagem de Direção Veicular (LADV), na condição de “aprendiz”. Sendo assim, não dirija!!”, aconselha.

Como se percebe, não há um entendimento único da situação, o que os especialistas aconselham é esperar e dirigir apenas quando tiver em mãos a PPD.

Processo de habilitação na quarentena

Todos os candidatos que estavam com o processo em aberto poderão concluí-lo em 18 (dezoito) meses e não em 12 (doze) meses como previa a legislação de trânsito.

Essa informação está na Deliberação 185 do Contran, publicada em 19 de março.

Isso significa que quem começou o processo de habilitação em março do ano passado e ainda não concluiu, por exemplo, não precisa se preocupar, pois terá até setembro pra concluir o processo.

Para Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal, a medida tranquiliza os candidatos que não têm como dar andamento ao processo.

“Na prática, todos os processos de habilitação, em aberto, tiveram seus prazos ampliados com o intuito de não prejudicar nenhum cidadão pela paralisação das aulas e exames e também como proteção para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19)”, explica Mariano.

 

Fonte: Portal do Trânsito