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O Brasil falhou em reduzir em 50% as mortes no trânsito? Veja opinião de especialistas

O Brasil falhou em reduzir em 50% as mortes no trânsito? Veja opinião de especialistas

Resumo da Notícia

  • A Década de 2011 a 2020 foi definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a Década Mundial de Ações para a Segurança Viária.
  • O objetivo era reduzir em 50% o número de mortes causadas por acidentes de trânsito em todo o mundo.
  • Especialistas opinam sobre a participação e o resultado do Brasil na Década.

Estamos na reta final do último ano que faz parte da primeira Década Mundial de Ações para a Segurança Viária. Esse período de 2011 a 2020 foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com um único objetivo: reduzir em 50% o número de mortes causadas por acidentes de trânsito em todo o mundo.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil reduziu, entre 2010 e 2018, em 32% a mortalidade por lesões de trânsito. Em algumas capitais, inclusive, a redução foi superior a este percentual, de modo que cinco delas já alcançaram a meta global de redução de 50% dos óbitos por lesões no trânsito: São Paulo (-72,5%); Aracajú (-57,8%); Fortaleza (-51,2%); Recife (-50,4%); Rio Branco (-50,0%).

Os dados de 2019, porém, não são animadores. Ainda não houve um fechamento dos números oficiais do Ministério da Saúde, mas os dados de indenizações pagas pelo DPVAT mostram um aumento significativo nos casos. Além disso, no ano passado, o número de internações registradas com entradas pelo SUS, em todo o Brasil, envolvendo condutores, passageiros e pedestres que sofrerem lesões no trânsito apresentou aumento em relação ao ano anterior, de 3%, de acordo com os registros feitos no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do SUS.

Diante de todo esse cenário, o Portal do Trânsito perguntou para alguns especialistas se o Brasil falhou na missão de reduzir em 50% as mortes no trânsito. Veja o que eles disseram.

Para Victor Pavarino, que atua na OPAS/OMS no Brasil em temas relacionados e à promoção da saúde, segurança viária e mobilidade sustentável, não é possível dizer que o Brasil fracassou.

“Acredito que fracassou é uma palavra forte. É uma palavra inclusive que desconsidera todo o esforço que foi feito por tanta gente da área de fiscalização, de Centros de Formação de Condutores (CFCs), de Engenharia, das áreas de Educação e Saúde, enfim todos que batalharam muito para que os números terríveis que temos hoje, não serem ainda piores”, argumentou Pavarino.

O especialista mostrou que no mundo, houve menos mortes do que o previsto no início da Década. “A previsão que tínhamos é que chegaríamos em 2020 com 1,9 milhão de mortos em todo o mundo. E o último resultado que a OMS nos apresenta é de 1,35 milhão, “apenas” 1,35 milhão de mortos. É ainda inaceitável, indecente, mas esse número implica que teve vida que efetivamente foi salva”.

Para o especialista não dá para se conformar, mas já é possível comemorar.

“A gente já esteve em situação muito pior, está longe de dizer que agora a situação está boa, mas a gente avançou, tem que reconhecer esse tipo de avanço, até pela nossa saúde mental, para não desanimarmos e continuarmos o que estamos fazendo”, explicou.

J.Pedro Corrêa, que é consultor em programas de segurança no trânsito, também considera que houve uma evolução. “Não seria de jeito nenhum o caso de dizer que fracassamos o que devemos dizer é que não ganhamos a guerra. Se nós considerarmos o quanto o trânsito estava desenvolvido em 2010 e compararmos com o trânsito de hoje, nós veremos essa evolução. A sociedade está muito melhor informada, o número de acidentes proporcionalmente também foi reduzido, ainda que não no volume desejado. O comportamento por mais que seja complicado de medir, ainda assim podemos dizer que uma boa parte da sociedade se comporta melhor”, disse.

Um dos problemas para o resultado não ser tão favorável, para o especialista, é que o Brasil não funciona como unidade.

“Nós não atuamos como um arquipélago, mas sim como ilhas isoladas. E algumas dessas ilhas tiveram resultados melhores. Isoladamente você via aqui uma Secretaria Municipal fazendo alguma coisa, um Detran procurando fazer um pouquinho mais, outros enganando a sociedade, enfim, de uma forma geral eu acho que a resposta dos Governos, tanto Federal, quanto estaduais e municipais, não foi na medida que deveria ter ocorrido e isso fez com que o envolvimento da sociedade também não fosse maior”, explicou.

Contraponto

Mais enfático, o professor David Duarte Lima, da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), afirma que o Brasil fracassou nessa missão.

“A resposta é um sonoro sim, infelizmente. E explico com números. Fiz algumas estimativas com base em dados da Global Burden of Disease (GBD). No Brasil, de 2000 a 2009, tivemos cerca de 452.000 mortes. Na década de 2010 até 2019, nós tivemos 480.000 mortes. Quer dizer, nós tivemos mais mortes na Década de Segurança de Trânsito do que na década anterior”, argumentou.

Para o professor, essa situação se explica por três razões básicas. “Primeiro porque nenhum governo (tanto federal, quanto estaduais e municipais), independente de partido, teve um plano de segurança no trânsito. Segundo, porque nós não tivemos um plano de Estado para tratar o trânsito, para promover a segurança de trânsito. E a terceira razão foi que o Código de Trânsito não saiu do papel, a lei foi muito mal utilizada ou quase não utilizada para combater essa epidemia da violência no trânsito”, conclui.

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Feneauto solicita reabertura imediata dos Detrans

Feneauto solicita reabertura imediata dos Detrans

 

 

Resumo da Notícia

  • Em ofício, a Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto) solicitou à Associação Nacional dos Detrans (AND) a reabertura imediata dos Detrans.
  • A solicitação é baseada em várias decisões judiciais, que segundo a Feneauto, reconhecem como atividade essencial os serviços prestados pelos Detrans.
  • O ofício ainda não foi respondido.

 

A Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto) encaminhou, na semana passada, um ofício à Associação Nacional dos Detrans (AND) solicitando o imediato restabelecimento dos serviços prestados pelos DETRAN´s de todo o país. O pedido é baseado em várias decisões judiciais, que segundo a Feneauto, reconhecem como atividade essencial os serviços prestados pelos Detrans.

De acordo com a Federação, com o passar do tempo, achatamento da curva de contágio e possibilidade de flexibilização das medidas de isolamento e quarentena, vários Estados estão permitindo o restabelecimento de alguns serviços.

“Porém, em relação ao Órgão Executivo de Trânsito dos Estados, existe uma dificuldade quanto ao restabelecimento total das atividades, especialmente das avaliações estabelecidas pelo Art. 147 do CTB e necessárias para obtenção do documento de habilitação”, destacou o texto da Feneauto.

O ofício destaca ainda que “mesmo nos estados em que não decretado o “lockdown”(que consiste na medida mais drástica de isolamento e confinamento), os Departamentos Estaduais de Trânsito paralisaram totalmente suas atividades, proibindo inclusive seus credenciados de prestarem serviços e especialmente, deixando a população em geral sem qualquer acesso aos serviços públicos prestados pelo órgão público, o que é inadmissível perante o ordenamento jurídico vigente”.

O grande objetivo desse apelo, segundo a Feneauto, é evitar maiores prejuízos que os já suportados por toda a sociedade em geral.

De acordo com Magnelson Carlos de Souza, presidente da Feneauto, o ofício ainda não foi respondido pela AND.

 

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Regulamentação do uso do corredor por motociclistas: veja o que pode mudar!

Regulamentação do uso do corredor por motociclistas: veja o que pode mudar!

 

 

Resumo da Notícia

  • PL 3267/19, originalmente, não previa alterações nesse sentido, mas o substitutivo final do deputado Juscelino Filho traz a regulamentação do uso do corredor.
  • Corredor só poderá ser usado com tráfego lento ou parado e ainda com algumas regras em relação a utilização das faixas de trânsito.
  • Se a norma for desrespeitada a infração será grave.

Essa semana o Portal do Trânsito está fazendo uma série de reportagens para informar a população sobre o que pode mudar no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) com a votação do PL 3267/19, que ocorreu na ultima quarta-feira (10).

Aprovado em regime de urgência, o PL 3267/19, enviado ao Congresso pelo Governo Federal, pode ser votado a qualquer momento, mesmo sem ter sido aprovado pela Comissão Especial que analisou o texto.

O texto original do Projeto de Lei não previa a regulamentação do uso de corredores por motociclistas, que foi inserido pelo relator deputado Juscelino Filho (DEM-MA) no substitutivo final.

Se o texto for aprovado, será admitido o tráfego de motocicletas, motonetas e ciclomotores pelo corredor, quando o trânsito estiver parado ou lento. As regras serão as seguintes: havendo mais de duas faixas de circulação, a passagem somente será admitida no espaço entre as duas faixas mais à esquerda. Havendo faixa exclusiva para veículos de transporte coletivo à esquerda da pista, esta será desconsiderada.

Não será admitida a passagem entre a calçada e os veículos na faixa a ela adjacente. A passagem de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas adjacentes deve ocorrer em velocidade compatível com a segurança de pedestres, ciclistas e demais veículos. Se a norma for desrespeitada, a infração será de natureza grave.

De acordo com o relator, a medida visa enfrentar uma das causas mais frequentes de internações e de invalidez em decorrência de acidentes de trânsito.

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Moto pode andar no corredor?

Atualmente essa é uma questão que causa muita polêmica quando discutida. Afinal de contas, atualmente as motos podem trafegar pelos corredores? Conversamos com Julyver Modesto de Araújo, especialista em Direito de trânsito, e ele diz que o fato do artigo 56 do Projeto de Lei que deu origem ao Código de Trânsito Brasileiro ter sido vetado pelo Presidente da República à época, justifica a permissão do tráfego nos corredores.

”Como ele PROIBIRIA a condução de motocicletas nos corredores formados entre veículos, a falta de proibição equivale à permissão deste tipo de comportamento (o que é reforçado, inclusive, pelas razões de veto, em que se citou a agilidade da motocicleta como um de seus principais “benefícios”)”, explica Araújo.

Julyver acredita também que não é ONDE se conduz a moto o problema, mas COMO se conduz. “Existem diversos fatores que levam ao alto número de ocorrências de trânsito envolvendo motociclistas, principalmente pelo equilíbrio dinâmico, que exige que este veículo permaneça em movimento para se manter equilibrado. O problema é, principalmente, como se interagem os diversos atores do trânsito. Na minha opinião, mudanças repentinas de faixa, falta de sinalização de sua intenção, altas velocidades e falta de distância de segurança são fatores muito mais preponderantes do que a “utilização do corredor”, o que envolve também a condução de automóveis na via pública”, argumenta.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Fim do exame toxicológico? Veja o que pode mudar com as alterações do CTB

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Resumo da Notícia

  • PL 3267/19, originalmente, pretendia acabar com o exame toxicológico para detecção de consumo de substâncias psicoativas obrigatório para condutores das categorias C, D e E obrigatório desde 2016.
  • Depois de discussões na Câmara, o texto substitutivo final mantém a obrigatoriedade do exame.
  • Se aprovado o texto substitutivo haverá uma infração específica para o condutor que deixar de realizar o exame.

Está para ser votado nessa quarta-feira (10) o texto do PL 3267/19, criado pelo Governo Federal, que pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entre as modificações está prevista alteração na regra para o exame toxicológico obrigatório para condutores das categorias C, D e E.

Todas as regras que podem ser alteradas você encontra aqui. 

O PL enviado, há mais de um ano, pelo presidente Jair Bolsonaro pretendia, originalmente, revogar o artigo que estabelece que condutores das categorias C, D e E deverão submeter-se a exames toxicológicos para a habilitação e renovação da Carteira Nacional de Habilitação. Isso quer dizer que a princípio seria o fim do exame toxicológico.

Depois de passar por estudos e discussões na Comissão Especial que analisou o texto, o deputado Juscelino Filho (DEM-MA) aceitou algumas emendas e alterou a ideia inicial do Governo Federal.

O novo texto mantém a obrigatoriedade do exame toxicológico de larga janela de detecção para motoristas das categorias C, D e E. Além disso, a proposta prevê a realização de um novo exame para esses condutores, com idade inferior a 70 anos, com periodicidade de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, sucessivamente, independentemente da validade da CNH.

O substitutivo cria também uma infração específica para o condutor que deixar de realizar o exame toxicológico em até trinta dias após o vencimento do prazo estabelecido. A infração será gravíssima, com multa agravada em cinco vezes e suspensão do direito de dirigir por três meses, condicionado o levantamento da suspensão ao resultado negativo em novo exame.

De acordo com números do SOS Estradas, desde que o exame tornou-se obrigatório os acidentes caíram 34% entre caminhoneiros e 52% para ônibus.

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET) também defende a obrigatoriedade do exame toxicológico para condutores das categorias C, D e E.

“A altíssima prevalência do uso de substância ilícitas por condutores nas rodovias brasileiras e a implicação delas sobre o comportamento e cognição dos motoristas, tornam inaceitável a exclusão do exame toxicológico”, afirma Dr. Flávio Adura, diretor científico da ABRAMET.

A Associação, até pouco tempo, posicionava-se contrária à obrigatoriedade do exame toxicológico. “Vícios originais apontados na Lei nº 13.103/15 quanto ao referido exame foram sanados por novas resoluções do CONTRAN e, decorrente do natural avanço do conhecimento científico, temos a obrigação de estar atentos para elevar o grau da segurança viária, propósito maior da Associação”, complementa Dr. Adura.

Em audiência pública realizada no ano passado na Câmara dos Deputados, apenas o representante do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Luiz Pazetti, relativizou a eficiência do exame laboratorial, que analisa cabelos ou pelos de motoristas com carteira profissional para apontar se houve uso de drogas nos últimos seis meses.

“A ideia do projeto de lei não é liberar a condução do veículo sob efeito de drogas, mas disponibilizar recursos e especialmente ações que busquem dar efetividade ao dispositivo legal. Do jeito que está hoje, a efetividade está aquém do que se espera”, ponderou.

Fonte: Portal do Trânsito

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Atualização sobre o funcionamento dos Detrans: veja situação em SP e RJ

Atualização sobre o funcionamento dos Detrans: veja situação em SP e RJ

 

Ainda no meio da pandemia causada pela Covid-19 no Brasil, o Portal do Trânsito faz uma atualização de como estão os serviços dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) pelo País.

Detran/SP

Entramos em contato com o Detran/SP e segundo o órgão, a suspensão do atendimento presencial de serviços estaduais continua até que o Governo de São Paulo analise demandas locais ante a fase de retomada consciente das atividades públicas e privadas nos municípios.

Ainda conforme o Detran, a ampliação do atendimento digital do órgão, que concentra a maior parte da demanda, está permitindo acesso a mais de 60 serviços online aos cidadãos paulistas como os relacionados à Carteira Nacional de Habilitação (como: renovação simplificada, emissão de certidão de pontos, de histórico da CNH, solicitação de 2ª via e CNH definitiva), veículos (licenciamento digital, transferência veicular, registro de veículo zero km, certidão negativa e positiva de propriedade, consulta de endereço cadastrado, pesquisa de débitos e restrições com dados de vistoria como quilometragem e fotos), infrações (indicação de condutor de multas Detran, consulta de multas, solicitação de conversão de infração em advertência, solicitação de defesas e recursos), entre outros.

Detran/RJ

No Rio de Janeiro, os serviços voltarão a ser oferecidos de forma gradativa a partir da próxima semana. Na primeira etapa de descentralização, com data prevista para o dia 8 de junho e com agendamento reduzido para evitar aglomerações, serão utilizadas unidades da capital e Baixada Fluminense. A maioria das vagas de agendamento será feita para emissão de carteiras de identidade. Os demais serviços do departamento, tanto de Habilitação quanto de Registro de Veículos, também serão oferecidos, mas de forma reduzida.

“É bom deixar claro que diversos serviços do Detran tiveram seus prazos ampliados ou suspensos por período indeterminado, por isso, se o seu caso não for de extrema urgência, pedimos a compreensão neste momento delicado e, se puder, aguarde o retorno integral do funcionamento. Ninguém será prejudicado”, explicou Marcello Braga Maia, presidente do Detran.RJ.

Para ter acesso aos serviços é necessário realizar agendamento prévio pelos telefones 3460-4040 e 3460-4041 ou pelo site do departamento (www.detran.rj.gov.br). A orientação é para que todos usem máscaras e respeitem o horário marcado para evitar filas.

O prazo de licenciamento de 2020 foi prorrogado no Rio de Janeiro. Lembrando que o licenciamento anual é a busca do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), aquele documento verde, nas unidades do Detran. Veja o novo calendário:

Placas 0, 1 e 2 foi prorrogado para 31/08/2020
Placas 3 a 6, o licenciamento vencerá em 30/09/2020
Placas 7 a 9, licenciamento vencerá em 30/11/2020

Detran/MA

O Detran do Maranhão também está restabelecendo o atendimento presencial a partir de 08 de junho. A partir do dia 10 de junho, será possibilitada, aos Cursos de Formação de Condutores (CFCs) credenciados, a realização de aulas práticas de Direção Veicular, desde que sejam praticadas as medidas sanitárias divulgadas. Porém, permanece suspensa até 30 de junho, a aplicação de Exames Teóricos Técnicos, em todo o Estado do Maranhão, bem como o calendário de Exames de Prática de Direção Veicular.

Detran/AM

No Amazonas, o Detran também retorna com atendimento presencial no dia 8 de junho. Os CFCs reabrem para funcionamento administrativo no próximo dia 15 de junho. Com isso, os alunos já podem reagendar as aulas teóricas e práticas, que serão retomadas somente a partir do dia 6 de julho.

Veja notícias anteriores sobre a volta dos Detrans:

Fonte: Portal do Trânsito

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Em tempos de Covid-19, deficientes visuais devem redobrar os cuidados

Em tempos de Covid-19, deficientes visuais devem redobrar os cuidados

 

Organização pede acessibilidade nas campanhas sobre a pandemia.

 

Em tempos de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, os deficientes visuais devem redobrar os cuidados para evitar o contágio pois o contato manual é a sua principal maneira de interação. As formas de transmissão da doença, por meio de gotículas de pessoas infectadas e pelo toque em superfícies contaminadas, expõem as pessoas com deficiência a situações de risco.

Segundo a Organização Nacional de Cegos do Brasil, situações cotidianas vividas por deficientes visuais os colocam em maior vulnerabilidade, pois há utilização frequente das mãos em corrimões, mesas, superfícies, bancadas e a necessidade de contato direto com outras pessoas para auxílio nas atividades da vida diária, sobretudo apoio de terceiros ao longo do percurso em ambientes externos.

A presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro, Cinthya Pereira Freitas, destaca que o principal desafio é a necessidade de usar o tato o tempo todo e, assim, ficar mais exposto ao contágio.

“Toda orientação, localização e informação que a gente precisa captar do ambiente e dos objetos, tudo é feito através do tato. Como as orientações das autoridades sanitárias é evitar o contato, o deficiente visual tem que tomar um cuidado mais do que redobrado”.

Em sua rotina, Cinthya conta que assim que chega da rua, ainda na porta de casa, faz a higienização da sua bengala. Ela tem frascos de álcool em gel espalhados por pontos estratégicos da casa para fazer a limpeza constante das mãos e das superfícies.

“Fora de casa é um desafio maior porque a gente precisa tocar nas pessoas para pedir orientação, para a travessia de uma rua, para a localização de um endereço, para pegar um ônibus, para se localizar na saída de um metrô. E, hoje, em dia, está muito comum as pessoas negarem essa ajuda por medo do contágio”, disse Cinthya.

Ela lembra que a orientação atual é apoiar a mão na parte de trás do ombro quando aceitar ajuda na rua, em vez do cotovelo, pois a recomendação é de que, ao tossir e espirrar, as pessoas o façam no antebraço.

Moradora da cidade de São Paulo, a advogada Thays Martinez precisa caminhar todos os dias com sua cão-guia Sophie. Ela já incorporou à sua rotina a higienização das patas, da guia e da coleira assim que voltam para casa, ainda na porta de entrada.

Trabalhando em casa, Thays conta que faz muitas encomendas pela internet para cumprir o distanciamento social recomendado pelas autoridades de saúde. Ela observa, no entanto, que muitos aplicativos e conteúdos não são acessíveis. A advogada destaca a necessidade da audiodescrição, da legenda em um vídeo ou de um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para que deficientes visuais e auditivos tenham acesso à informação.

A Organização Nacional de Cegos do Brasil ressalta a necessidade da acessibilidade nas campanhas de utilidade pública sobre a pandemia.

“Assim, o compartilhamento das informações deve estar disponível com o recurso de audiodescrição, Língua Brasileira de Sinais e em modos, meios e formatos acessíveis, incluída a tecnologia digital, as legendas, os serviços de retransmissão, as mensagens de texto, a leitura fácil e a linguagem simples”, diz a organização.

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Cinco motivos para respeitar os limites de velocidade das vias, além da multa

Cinco motivos para respeitar os limites de velocidade das vias, além da multa

 

Respeitar o limite de velocidade das vias ainda é um grande desafio para os condutores brasileiros. Entre 2010 e 2019, as infrações relacionadas ao excesso de velocidade lideraram o ranking das mais cometidas nas vias do País.

O Relatório da Situação Global da OMS sobre segurança no trânsito de 2018 destacou que uma das formas de reduzir acidentes causados por excesso de velocidade é o controle por fiscalização eletrônica, além da diminuição dos limites de velocidade nas cidades.

Para o especialista em trânsito e diretor do Portal, Celso Alves Mariano, essas medidas são favoráveis à coletividade.

“Nas cidades compartilhamos o espaço com muitos outros condutores e pedestres ao mesmo tempo. Nestas circunstâncias, não tem mágica: ou se limita a velocidade, ou o trânsito ficará sujeito a acidentes e congestionamentos. Não há como melhorar o trânsito sem pensar no coletivo”, diz.

Transitar em qualquer via em velocidade até 20% superior à máxima é considerada uma infração média, com multa de R$ 130,16. Se a velocidade exceder à máxima entre 20% e 50% a infração é considerada grave e a multa é de R$ 195,23. Caso o condutor exceda em 50% a velocidade máxima permitida, a infração é considerada gravíssima com multa multiplicada por três, no valor de R$ 880,41, além da suspensão imediata do direito de dirigir e recolhimento do documento de habilitação.

As penalidades são pesadas, mas essa não é a única justificativa para respeitar o limite da via. Listamos alguns motivos para o condutor não exceder o limite de velocidade da via, além da multa.

Maior probabilidade de acidentes

Ainda de acordo com o Relatório da OMS, com o aumento da velocidade média nas vias urbanas, há também um aumento na probabilidade de acidentes e na gravidade de suas consequências, em especial para os pedestres, ciclistas e motociclistas. Resumindo: quanto maior a velocidade, maior a chance de acontecer um acidente e maior a gravidade dele.

Menor chance de sobrevida de pedestres em caso de atropelamento

Estudos mostram que a partir de 80 km/h é praticamente impossível para um pedestre sobreviver a um acidente. A uma velocidade de 30km/h, o risco de morte do pedestre é reduzido para 10%.

Reação em caso de perigo

A velocidade inadequada reduz o tempo disponível para uma reação eficiente em caso de perigo na via. Em alta velocidade, muitas vezes não há tempo suficiente para evitar um acidente. Conforme estudos, o cérebro demora pelo menos 1 segundo para reagir diante de um novo estímulo. A 80km/h, em pista seca, o carro percorre 22 metros neste tempo, antes de o motorista pisar no freio.

Distância de parada

A distância de parada é aquela que o veículo percorre desde o momento em que você vê o perigo e decide parar até a parada total do veículo. A velocidade influencia diretamente no tempo para essa parada. Um automóvel a 80km/h, com pneus e freios em bom estado, em asfalto seco, leva aproximadamente 50 metros para parar.

Condições adversas

O bom senso manda que a velocidade do veículo seja compatível com todos os elementos do trânsito, principalmente às condições adversas. O tipo de piso, as condições climáticas, quantidade e posição de pedestres, motociclistas, caminhões e elementos do trânsito também são fatores que influenciam diretamente na decisão sobre a velocidade segura na via.

Fonte: Portal do Trânsito

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Pesquisa pretende verificar o risco à saúde do motorista de carga em tempos de Coronavírus

Pesquisa pretende verificar o risco à saúde do motorista de carga em tempos de Coronavírus

 

O transporte de cargas é classificado como serviço essencial e por esse motivo o seu andamento é considerado normal e a circulação está ativa nas rodovias do País. Diferente de outras atividades, os profissionais que atuam nesse segmento não se encontram em isolamento social desempenhando um papel fundamental levando alimentos e diversos outros suprimentos a mercados, farmácias e outros estabelecimentos.

Pensando nisso o Grupo de Pesquisa em Comportamento e Transporte e Novas Tecnologias (GCTNT), vinculado à Universidade de Brasília (UnB), lançou uma pesquisa para avaliar os riscos à saúde dos motoristas de cargas em razão da exposição ao Coronavírus.

De acordo com Adriana Modesto, Doutora em Transportes pela Universidade de Brasília e uma das responsáveis pelo estudo, o objetivo da pesquisa é verificar a existência de riscos adicionais à saúde de motoristas de cargas, que trafegam em rodovias brasileiras, decorrentes da possibilidade de contágio do Coronavírus.

“No caso de motoristas de cargas, além dos riscos relacionados ao ofício, é possível que novos riscos sejam incorporados à sua dinâmica de trabalho em virtude do quadro da pandemia de COVID-19”, explica a pesquisadora.

Além de abordar questões sobre o dia a dia do motorista, a pesquisa trata também sobre as medidas que o profissional está adotando para a prevenção da doença Covid-19 e se está sendo orientado a respeito de cuidados necessários.

“Espera-se que seus resultados possam contribuir para as ações de vigilância em saúde do trabalhador dirigidas aos referidos profissionais e/ou incrementar as já existentes”, finaliza Modesto.

Para os motoristas que trabalham com transporte de cargas e tiverem interesse em participar da pesquisa, basta clicar aqui. 

Fonte: Portal do Trânsito

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Movimento nas estradas paulistas cai 52% no feriado de Páscoa, segundo DER

Movimento nas estradas paulistas cai 52% no feriado de Páscoa, segundo DER

Os dados são dos 14 mil quilômetros de rodovias administradas pelo estado. Governo orientou população a ficar em casa devido à quarentena pelo coronavírus.

 

O fluxo de veículos nas rodovias paulistas caiu 52% neste feriado de Páscoa em comparação com o feriado de 2019, segundo o Departamento de Estradas e Rodagem (DER). A redução de veículos nas estradas se deve à quarentena imposta pelo governo do estado para evitar a propagação do coronavírus.

Passaram pelas estradas administradas pelo DER 1.170.138 veículos, entre quinta (9) e domingo (12). No feriado de Páscoa do ano passado, foram 2.436.556 veículos, segundo dados da Secretaria de Logística e Transportes do estado.

O governo de São Paulo não instalou bloqueios ou impôs restrições de utilização das rodovias paulistas durante o período de quarentena. Apesar disso, o acesso às praias foi restrito pelas prefeituras locais.

De acordo com o secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, os números mostram que a população respeitou as orientações do governo para permanecer em casa no feriado de Páscoa.

Nas rodovias que dão acesso ao litoral, foram também registradas reduções:

• SP-055 (Norte)
2019 – 76.770
2020 – 22.442
Queda de 70,8%

• SP-055 (Sul)
2019 – 214.302
2020 – 81.512
Queda de 62%

• SP-125 (Rodovia Oswaldo Cruz)
2019 – 46.088
2020 – 25.221
Queda de 45,3%

• SP-098 (Rodovia Mogi-Bertioga)
2019 – 66.667
2020 – 14.846
Queda de 77,7%

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Mesmo com quarentena, 2 milhões de veículos voltam a circular em São Paulo e prefeitura estuda retomar rodízio

Mesmo com quarentena, 2 milhões de veículos voltam a circular em São Paulo e prefeitura estuda retomar rodízio

Segundo a CET, dos sete milhões de veículos cadastrados na capital paulista, 86% deixaram de circular no dia 24 de março, primeiro dia da quarentena. Nesta quinta-feira (9), contudo, a redução passou para 59%.

 

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou nesta quinta-feira (9) que cerca de dois milhões de veículos voltaram a circular na capital paulista nesta véspera de feriado de Páscoa, mesmo com a quarentena.

Segundo a CET, dos sete milhões de veículos cadastrados na capital paulista, 86% deixaram de circular no dia 24 de março, primeiro dia da quarentena. Nesta quinta-feira, contudo, a redução passou para 59%. Ou seja, são dois milhões de veículos a mais nas ruas, contrariando as determinações do estado de São Paulo para que as pessoas fiquem em casa.

O aumento surpreendeu a Secretaria Municipal de Transportes, que já estuda a volta do rodízio de veículos, que foi suspenso por tempo indeterminado nos primeiros dias da quarentena.

“A liberação do rodízio veio em função de tirar de o usuário do transporte coletivo e trazer de volta para o carro nesse período. Se for o caso, pensa-se em voltar o rodízio de alguma forma que não prejudique o transporte público”, afirma o secretário Edson Caram.

Segundo a SPtrans, 9 milhões de passageiros usam os ônibus da capital por dia, normalmente. São 12.800 ônibus. No começo da quarentena, houve redução de 77% de passageiros. 40% da frota foram reduzidos naquela época – o que representa 5.098 ônibus circulando.

Nesta quinta-feira, já são 53% dos ônibus circulando (6.794 ônibus). Isso representa 810 mil passageiros a mais, comparando com o primeiro dia de quarentena.

Perigo de furar o isolamento

O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em SP, disse nesta terça-feira (7) que o estado de São Paulo terá dificuldades com o número de leitos de hospitais se a adesão ao isolamento social não aumentar.

Atualmente, a adesão ao isolamento social no estado de São Paulo é de 49%, o menor desde o início da quarentena. Segundo Uip, o ideal seria alcançar 70% para conter o avanço da contaminação. De acordo com o infectologista, os estudos epidemiológicos e estatísticos de quatro grupos diferentes chegaram a essa mesma conclusão.

“Se nós conseguirmos aumentar o distanciamento social, que estava em média de 54%, para 70%, o número de leitos no estado de São Paulo será suficiente para essa primeira onda epidêmica. Se nós não aderirmos a essa proposta do estado, nós teremos mais dificuldade com leitos.”

Outro estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Universidade de Harvard e o Ministério da Saúde estima colapso no sistema de saúde de SP até 19 de abril se isolamento não for intensificado.

Alertas de trânsito

Mesmo com o alerta de perigo, os dados de trânsito de São Paulo mostram que a população não está obedecendo as orientações das autoridades sanitárias.

De acordo com números do aplicativo Waze, esta semana registrou a maior quantidade de alertas de congestionamento na cidade de São Paulo desde o início da quarentena, em 24 de março.

Nesta quarta-feira (8), chegou a 1.886 o número de alertas de tráfego carregado, contra 181 alertas no dia 22 de março, véspera da quarentena.

Os índices de lentidão mais recentes, no entanto, ainda estão longe daqueles apresentados na semana de distanciamento voluntário, anteriores à quarentena, e do início de março, quando o trânsito era “normal”. (Veja o gráfico abaixo)

Fonte: G1