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Artigo: O “Jeitinho Brasileiro” no trânsito

Artigo: O “Jeitinho Brasileiro” no trânsito

 

Malandro que é malandro não bobeia. Se malandro soubesse como é bom ser honesto, seria honesto só por malandragem. (Jorge Ben; Massimiliano de Tomassi).

 

Todos já ouviram falar sobre o “Jeitinho Brasileiro”. Esse comportamento possui aspectos positivos e negativos. O positivo se manifesta na criatividade dos brasileiros nas mais adversas situações. Observa-se também no bom humor, no samba, no carnaval etc. Enfim, o brasileiro faz piada da própria desgraça. Já o negativo ocorre toda vez que o cidadão não cumpre com seu dever perante a coletividade, isto é, o estudante que “cola” na prova, o rapaz que divulga blitz nas redes sociais, o sujeito que deixa de declarar o Imposto de Renda, o fura fila, aquele que pede um “favorzinho” a fim de não cumprir regras etc.

Na obra “Raízes do Brasil”, Sergio Buarque de Holanda define o brasileiro como homem cordial – palavra de origem latina “cordis” que quer dizer coração – age sempre pelas emoções, e nunca de modo racional. São indivíduos que detestam burocracia/formalidade e, desse modo, buscam criar nas relações sociais intimidade, objetivando resolver tudo da forma mais simples possível, mesmo que para isso tenha que burlar as regras, a ética, a Lei.

Ocorre que, nos dias de hoje, vivemos uma crise ética no Brasil!

É inquestionável a indignação das pessoas com os escândalos de corrupção noticiados pelos meios de comunicação. Mas, antes de qualquer coisa, é preciso saber o que é corrupção. Para Mário Sergio Cortella, “corrupção é a capacidade de degradar, de fazer apodrecer aquilo que deveria ser decente”. E acrescenta que não se deve disseminar a premissa “Ah! Todo mundo faz”, pois assim cria-se a falsa ideia de que o comportamento é legitimo, e não o é. O que há de comum em um grupo político corrupto e os cidadãos que se orgulham do “jeitinho brasileiro” é a transgressão às Leis – ou seja, a falta de ética – a fim de se obter vantagens.

O que isso tem a ver com o comportamento no trânsito?

O motorista que tecla no whatsapp dirigindo um veículo (CTB, art. 252, PU), mas, ao receber a notificação de autuação, ele – “malandramente”- vende ou transfere os pontos para outra pessoa (CP. art. 299); o “paizão” que empresta o carro para o filho inabilitado (CTB, arts. 163 e 310); a estudante de Direito que enche a cara de vodka (CTB, arts. 165 e 306) e depois se utiliza do argumento: “a partir do momento que a gente vê que há alguma brecha, a gente se aproveita daquilo” (matéria publicada no G1 dia 17.08.12); o moço(a) que estaciona o “possante” nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou aos idosos (CTB, art.181, XX); ou a mãe que desembarca o seu filho em fila dupla em frente à escola (CTB, art. 182, III).

Esse jeitinho brasileiro no trânsito é uma forma de corrupção. Ainda que não se possa comparar essas atitudes com as dos políticos que desviam dinheiro público, esse tipo de comportamento atinge um número expressivo de brasileiros, que são prejudicados por essas atitudes contrárias à ética do relacionamento social.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Idade do motorista poderá deixar de ser atenuante da pena em crime de trânsito

Idade do motorista poderá deixar de ser atenuante da pena em crime de trânsito

 

O Projeto de Lei 3293/2019 proíbe a redução das penas de condenados por crimes de trânsito quando estes forem menores de 21 ou maiores de 70 anos. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

De autoria do deputado Wilson Santiago (PTB-PB), a proposta altera o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40). Atualmente, o juiz pode reduzir a pena de condenados por crimes em geral que possuam menos de 21 anos na data do fato ou mais de 70 anos na data da sentença.

Para o deputado, as estatísticas de mortes no trânsito no Brasil reforçam que não há razão para reduzir a pena de um motorista imprudente apenas em função da idade.

“O jovem que alcançou 18 anos e o maior de 70 anos são pessoas conscientes de suas responsabilidades quando conduzem um veículo”, disse Santiago. “Não há como atenuar uma pena, quando caracterizada a ilicitude na conduta do indivíduo.”

Tramitação

O projeto será analisado, inicialmente, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Criança Segura lança material para incentivar a mobilidade ativa de crianças

Criança Segura lança material para incentivar a mobilidade ativa de crianças

 

Entre os dias 4 e 10 de agosto comemora-se a Semana do Caminhar, data criada para celebrar essa forma de deslocamento sustentável e saudável, que traz muitos benefícios, tantos individuais quanto coletivos. Além disso, no dia 8 de agosto também se comemora o Dia Internacional do Pedestre.

Para aproveitar esse momento, a Criança Segura está lançando uma nova publicação, para chamar a atenção de pais, familiares e responsáveis por crianças sobre a importância da mobilidade ativa para o desenvolvimento saudável dos pequenos.
No e-book “Como ensinar crianças a se locomoverem de forma autônoma e segura”, a organização explica o que é mobilidade ativa, apresenta os benefícios de crianças e adolescentes utilizarem essa forma de locomoção, aponta os principais riscos que podem surgir no trajeto e explica para pais, familiares e responsáveis como ensinar meninas e meninos a transitarem pela cidade de forma segura quando desacompanhados.

Faça o download do material aqui.

 “Incentivar formas alternativas de mobilidade urbana, que não dependam do uso de veículos motorizados, é muito importante para a construção de cidades mais sustentáveis, menos poluídas, mais amigáveis para a população e mais seguras. Ao caminhar, andar de bicicleta, patins ou skate, a criança e o adolescente exercitam sua autonomia e autocuidado, praticam atividade física, interagem com os espaços públicos e começam a compreender seu papel como cidadãos, reforçando seu sentimento de pertencimento à comunidade na qual circulam. Para a Criança Segura, incentivar o deslocamento autônomo de meninas e meninos, de forma responsável e segura, pode colaborar com a formação de adultos mais independentes, criativos e corajosos”, comenta Vania Schoemberner, coordenadora Desenvolvimento Institucional da Criança Segura.
A Criança Segura
 A Criança Segura é uma não governamental, sem fins lucrativos, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra brasileiro, Martin Eichelberger.
Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.
As informações são da ONG Criança Segura.
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Dia 8 de agosto: data para lembrar da segurança dos pedestres no trânsito

Dia 8 de agosto: data para lembrar da segurança dos pedestres no trânsito

 

“No trânsito, somos todos pedestres”. Essa frase, já bastante batida na teoria, não é muito lembrada na prática. Muitos só se recordam quando saem de seus veículos e sentem na pele as dificuldades enfrentadas no dia a dia desse usuário, considerado o elemento mais frágil do trânsito.

Para lembrar esses cuidados que motoristas, motociclistas e ciclistas devem ter com quem está a pé, é comemorado, nesta quinta-feira (8), o Dia Internacional do Pedestre.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) responsabiliza os condutores pela segurança dos pedestres. “A boa convivência entre esses usuários, depende basicamente do respeito aos direitos e deveres de cada um”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal.

No Brasil, de acordo com dados do DPVAT, os pedestres perdem apenas para os motociclistas tanto em indenizações por morte quanto por invalidez permanente. Em 2018 foram pagas, pelo DPVAT, 10.846 indenizações por morte de pedestres no trânsito. Esse número representa 28% do total de indenizações pagas por morte no trânsito de janeiro a dezembro de 2018, que foi de 38.281. O número de indenizações por invalidez permanente, resultante de atropelamentos, também assusta: 70.087 de um total de 228.102, ou seja 31%.

Regras

As regras para a travessia de pedestres são detalhadas pelo CTB: se houver uma faixa de pedestre ou uma passarela por perto, o cidadão deve optar por elas. Quando houver a faixa e semáforo, as travessias deverão ser feitas na faixa de segurança, sob sinal favorável. Quando não houver semáforo, mas houver faixa, pedestres terão preferência sobre veículos.

Quando não houver faixa, nem sinalização, o pedestre deverá aguardar na calçada pelo momento oportuno, e atravessar a via na menor distância possível.

“O ideal é sempre ter certeza de que o motorista notou a sua presença, procurar atravessar a rua sempre em linha reta, percorrendo a menor distância no menor tempo possível, mas sem correr”, complementa o especialista.

Apesar de sua fragilidade e preferência, os pedestres também têm deveres, devem respeitar as leis de trânsito e principalmente prestar atenção quando estão nas ruas. “Um pedestre distraído com o celular, por exemplo, pode causar um grave acidente”, alerta Mariano.

Dicas

O Portal do Trânsito separou algumas dicas tanto para pedestres, quanto para condutores, para evitar acidentes.

“Um atropelamento é sempre uma tragédia. Tanto condutores como os próprios pedestres devem estar sempre atentos para evitá-los”, diz Mariano.

05 dicas de travessia para os pedestres:

1) Segurança na travessia: atravesse as ruas olhando para ambos os lados, respeite os sinais de trânsito e faixas para pedestres.

2) Comunicação: antes de atravessar a via, faça contato visual com os condutores para ter certeza de que eles te viram.

3) Travessia na faixa: utilize a faixa de pedestres sempre que disponível. Quando não houver, procure outros locais seguros para atravessar, seja na esquina, em passarelas ou próximo a lombadas eletrônicas.

4) Pontos cegos: não atravesse a rua por trás de carros, ônibus, árvores ou postes, pois a probabilidade de você não ser visto é grande.

5) Na contramão: em estradas ou vias sem calçadas, caminhe de frente para o tráfego (no sentido contrário aos veículos).

05 dicas para condutores evitarem atropelamentos:

1) Não induza o pedestre a atravessar mais rápido: se o pedestre já iniciou a travessia e, durante esse tempo o semáforo mudar, o pedestre tem a prioridade para concluir a travessia.

2) Dê a preferência: seja gentil e facilite a travessia. Quando houver faixa sem sinal luminoso, a preferência é do pedestre.

3) Atenção: um atropelamento é sempre uma tragédia. Por isso, na proximidade de pedestres, reduza a velocidade e redobre a atenção.

4) Faixa de pedestres: como o próprio nome já diz, a faixa é para a travessia dos pedestres. Não pare na faixa.

5) Buzina: evite buzinar o tempo todo para pedestres. Isso só causa stress e sustos desnecessários, o que pode comprometer a segurança.

Fonte: Portal do Trânsito

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Dia do motociclista: estudo aponta erros comuns que podem acabar em acidentes

Dia do motociclista: estudo aponta erros comuns que podem acabar em acidentes

 

Pesquisa realizada pela Asociación Nacional de Empresas del Sector de Dos Ruedas (ANESDOR), da Espanha, apontou alguns dos erros mais comuns cometidos por motociclistas e que levam as quedas. Veja como evitá-los.

O estudo faz parte de um programa que tem como objetivo criar ações para reduzir acidentes envolvendo veículos de duas rodas.

Velocidade inadequada

Um dos principais erros dos motociclistas que participaram da pesquisa foi transitar em velocidade inadequada na via. A velocidade máxima permitida nem sempre é uma velocidade segura. A velocidade inadequada reduz o tempo disponível para uma reação eficiente em caso de perigo. Em alta velocidade, muitas vezes não há tempo suficiente para evitar o acidente.

O bom senso manda que a velocidade da moto seja compatível com todos os elementos do trânsito, principalmente às condições adversas.

Trajetória incorreta nas curvas

Outro erro comum foi na hora de realizar as curvas. Ao fazer uma curva, a força centrífuga tende a jogar o veículo para fora. O motociclista deve compensar essa força com a inclinação do próprio corpo.  Qualquer que seja a inclinação do corpo do motociclista, a cabeça deve sempre permanecer na vertical.

As dicas são as seguintes:

  • Curvas em condições normais de pista e velocidade: corpo na mesma inclinação da moto.

  • Curvas de pequeno raio ou com mudanças rápidas de direção: corpo menos inclinado que a moto.

  • Curvas rápidas ou com pavimento escorregadio: corpo mais inclinado que a moto.

Procedimento incorreto em frenagens

Em freadas de emergência os dois freios devem ser acionados ao mesmo tempo na motocicleta. O freio dianteiro é responsável por 70% da eficiência da frenagem. Muitos acidentes acontecem porque o motociclista não sabe disso. Nas motonetas o peso fica concentrado na roda traseira fazendo com que o piloto utilize o freio traseiro com mais intensidade.

Os freios devem ser acionados progressivamente, sem provocar o travamento das rodas. Se a roda dianteira travar, deve-se aliviar um pouco a pressão para destravar, e então, frear novamente.

Manutenção inadequada

Pneus ou pastilhas de freio desgastadas foram encontrados com frequência em motocicletas que participaram do estudo, o que é um erro muito grave. A mecânica da moto exige muita atenção. Um problema mecânico, que traz apenas alguns inconvenientes para o condutor do automóvel, se ocorrer em uma motocicleta, poderá expor o piloto a sérios perigos.

O correto é verificar os itens de segurança com frequência, evitar adaptações e alterações em características originais do veículo.

Falta de respeito às regras

A imprudência também apareceu na pesquisa. Transgredir intencionalmente as regras de trânsito expõe o piloto, e os demais usuários da via, a riscos desnecessários.

Cabe ao piloto, nesse caso, conduzir de maneira consciente, respeitando e levando em conta todos os fatores a sua volta e sabendo que, ao se descuidar, poderá desencadear eventos que terão consequências inevitáveis.

Fonte: Portal do Trânsito

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Homens de 20 a 39 anos são as principais vítimas do trânsito brasileiro

Homens de 20 a 39 anos são as principais vítimas do trânsito brasileiro

 

Acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 82% dos casos, as vítimas fatais são do sexo masculino.

 

Acidentes de trânsito provocaram a morte de 35,3 mil pessoas, em 2017. É o que mostram os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os números são preocupantes, e um detalhe chama a atenção: a maior parte das vítimas fatais é do sexo masculino e jovens em idade produtiva, entre 20 a 39 anos (36,75%). São milhares de mortes prematuras, ocorridas todos os anos, com forte impacto social, econômico, no setor saúde e para as famílias.

Segunda maior causa de mortes externas no país, os acidentes de trânsito geram uma grande sobrecarga nos serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) com números crescentes de internações. Em 2017, foram 182.838, gerando gastos de aproximadamente R$ 260,7 milhões. Deste total de internação, 78,2% ocorreram no sexo masculino.

As principais vítimas fatais foram: os motociclistas (12.199), seguidos de ocupantes de automóveis e caminhonetes (8.511); pedestres (6.469); e ciclistas (1.306).

Em mulheres, os óbitos por acidente de trânsito foram de 6.336, correspondendo a 18% dos casos em 2017. A maior parte delas também eram jovens, em idade entre 20 e 39 anos (35,7%).

A gravidade do impacto dos Acidentes de Tânsito Terrestes (ATTs) na saúde pública inclui também o tratamento das sequelas emocionais e físicas. Segundo estudo baseado em 1,7 milhões de internações por ATT entre 2000 a 2013, foi evidenciado que 23,5% dos pacientes apresentaram diagnóstico sugestivo de sequela física, sendo que amputação e traumatismo crânio encefálico são as principais causas, sobretudo entre homens de 20 a 29 anos, pedestres e motociclistas (Araújo & Mello, 2016).

Fatores

Há fatores que impactam profundamente na ocorrência e gravidade dos acidentes de trânsito. Esses fatores estão relacionados à qualidade da infraestrutura viária, às condições do veículo e ao comportamento dos usuários de veículos.

Entre os fatores de risco relacionados aos usuários destacam-se a associação de álcool e direção e velocidade excessiva ou inadequada. Já aqueles que contribuem para gravidade dos acidentes destacam-se o não uso de equipamentos de proteção (capacete; cinto de segurança; dispositivo de retenção para crianças, etc).

Vale lembrar que o uso rotineiro do capacete para motociclistas é comprovadamente capaz de reduzir em até 40% a mortalidade e em até 70% os acidentes graves. Nos ciclistas, o uso do capacete também pode reduzir traumatismos cranianos em cerca de 60% dos casos.

A velocidade também é um fator de risco que aumenta a probabilidade de colisões. Há evidências que indicam que o excesso de velocidade entre 10 km/h ou 15 km/h acima do limite fixado contribui para ocorrência dos acidentes, principalmente quando envolve grupos vulneráveis como ciclistas e pedestres.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Por solicitação de Ministério, ANTT deve suspender cautelarmente a tabela de frete

Por solicitação de Ministério, ANTT deve suspender cautelarmente a tabela de frete

 

O Ministério da Infraestrutura solicitou formalmente à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que delibere sobre a suspensão cautelar da resolução que instituiu o novo piso mínimo para o frete do transporte rodoviário de cargas. Uma audiência extraordinária aconteceu ontem (22/07) e uma nova rodada de reuniões com representantes do setor e do governo acontecerá em 24/07.

Em ofício encaminhado à agência assinado pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas, é ressaltado que foi observada “uma insatisfação em parcela significativa dos agentes de transporte” e que “diferenças conceituais quanto ao valor do frete e o piso mínimo que pode repercutir na remuneração final dos caminhoneiros” devem ser novamente discutidas com a categoria.

“O diálogo segue sendo o principal mecanismo com o qual vamos buscar o consenso no setor de transportes de cargas. Por isso a importância em dar continuidade às reuniões. Estamos desde o início do ano com as portas abertas no ministério e esta tem sido a melhor forma de dar transparências às decisões que estão sendo tomadas em conjunto”, explicou o ministro Tarcísio Freitas.

As informações são da Assessoria de Imprensa.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Estudo mostra que mobilidade urbana influencia qualidade de vida

Estudo mostra que mobilidade urbana influencia qualidade de vida

 

Seminário realizado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara apresenta pesquisa feita em cidades brasileiras e em Oxford, na Inglaterra.

 

Pesquisa aponta que a mobilidade urbana precária afeta negativamente a qualidade de vida e o bem-estar e que são necessárias medidas para melhorar a malha urbana dos bairros para permitir aos moradores uma mobilidade urbana saudável. O resultado da pesquisa foi apresentado em uma conferência sobre Mobilidade Urbana Saudável, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, em conjunto com a Universidade de Brasília (UnB).

A UnB participou do levantamento sobre mobilidade, que também contou com outras instituições como as universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Santa Catarina (UFSC) e a Oxford Brookes University, da Inglaterra.

O estudo aponta, por exemplo, a necessidade de se reduzirem os deslocamentos pela cidade e de se ampliarem atividades locais, de modo que a caminhada e o ciclismo prosperem. A pesquisa analisou três cidades do Brasil: Brasília, Porto Alegre e Florianópolis. E também a cidade inglesa de Oxford. Apesar das diferenças de cada realidade, foram relatadas queixas em todas os locais pesquisados, como aponta o professor Julio Vargas, da UFRGS.

“Oxford é quase como uma cidade de conto de fadas, cidade do Harry Potter, tipo uma cidade de boneca. Mas eles, os ingleses, também se acham atrasados em relação à Holanda, Dinamarca e até mesmo à Alemanha, onde a prioridade para a qualidade de vida no trânsito – o transporte público é excelente, metrôs, trens, tem de tudo – é muito maior. O que a gente aprende com Oxford é que, mesmo quem está em boa condição, também tem problemas e demonstra a insatisfação com a falta de ciclovia, calçada quebrada e transporte público ineficiente”, disse.

O professor Julio Vargas afirmou que o padrão de mobilidade urbana influencia na qualidade de vida e na saúde física e mental; até diminui o custo de tratamento de saúde, pois previne casos de obesidade, diabetes – doenças associadas ao estilo de vida. Segundo a pesquisa, a caminhada foi a opção de mobilidade mais frequente em uma das regiões administrativas distantes do centro de Brasília, o Varjão. Isso, por necessidade. Já no bairro de classe média Menino Deus, em Porto Alegre, a caminhada é muito usada por comodidade, já que a região, centralizada, proporciona diversidade de serviços aos moradores.

Crítica política

O professor Hartmut Günther, da UnB, disse que o resultado da pesquisa aponta para a construção de uma conscientização para mais ações de mobilidade, mas apontou para o problema da falta de continuidade administrativa nas ações.

“A tragédia, por assim dizer, do Brasil, e que tem muitas leis boas. No fundo, se sabem os problemas e potenciais soluções, mas não se faz. Se não se faz por ganância, por vaidade. Quer dizer, tem que ser na minha gestão e não na sua”, afirmou Günther.

O professor Nestor Saavedra, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, afirmou que a mobilidade urbana se baseia no tripé infraestrutura, educação e fiscalização. No Brasil, falta educação para o trânsito. Em Curitiba, uma atuação entre o poder público, universidades e a rede pública de educação trouxe bons resultados que deram noção de pertencimento à comunidade escolar.

“Eles passaram a ser agentes ativos até na organização do trânsito ao redor das escolas, inclusive sugerindo para a Secretaria de Trânsito, para a prefeitura de Curitiba, intervenções de infraestrutura no trânsito urbano”, observou.

Prioridade no orçamento

O autor do requerimento do seminário, deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), comentou a importância do seminário para melhorar a mobilidade urbana no Brasil.

“Isto ajuda muito quando a gente pensa em destinação de orçamento. Cada vez mais os governos centrais, no caso o governo federal, ele tem que ter uma participação mais ativa, quando se pensa em mobilidade, quando se pensa em investimento de infraestrutura. Isso ajuda a priorizar a projetos a partir de dados de pesquisas que mostram o comportamento e o padrão de ocupação do espaço urbano”, disse Fruet.

Segundo o deputado, com o advento do Movimento Cidades Saudáveis da Organização Mundial da Saúde (OMS), esse debate se aprofundou. Nos últimos anos, a Comissão de Desenvolvimento Urbano discutiu o Estatuto das Cidades. Sobre mobilidade urbana, a Comissão aprovou em 2016 o plano de contingência em mobilidade urbana. Desde abril, o texto está em comissão especial (PL 4881/12). O projeto institui as diretrizes da Política Metropolitana de Mobilidade Urbana (PMMU), cria o Pacto Metropolitano da Mobilidade Urbana e o Sistema de Informações dos Transportes Metropolitanos (Sitram).

Brasília e Oxford

Em cada cidade, três locais diferentes foram analisados. Em Brasília, por exemplo, foram analisadas duas quadras residenciais da Asa Sul (SQS 409 e 410), o Varjão e a Vila Planalto. Na Asa Sul se verificou a existência de espaços verdes, atividade comerciais próximas e infraestrutura para bicicletas. O Varjão está distante do centro da cidade e tem infraestrutura precária e a Vila Planalto, apesar de próxima ao centro, é separada por vias movimentadas, o que dificulta o acesso. Entre as diferenças mais visíveis, está o maior uso de automóvel na Asa Sul e de transporte público nas outras cidades. Na Vila Planalto a bicicleta é muito mais usada, mas é quatro vezes menos usada do que em Oxford, na Inglaterra.

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Três em cada quatro brasileiros não planejam gastos com transporte

Três em cada quatro brasileiros não planejam gastos com transporte

 

Dados são de pesquisa sobre mobilidade urbana divulgada em SP.

 

Uma pesquisa divulgada durante o evento Summit Mobilidade Urbana 2019, em São Paulo, revelou que o 76% dos brasileiros não fazem qualquer tipo de planejamento quanto aos seus gastos no transporte.

A pesquisa mostrou que há uma grande diferença entre a percepção de quanto se gasta com o transporte e a realidade dos gastos. Entre os donos de carros, essa diferença chega a ser seis vezes maior na realidade do que ele pensa que gasta. O proprietário de automóvel declara gastar, em média, cerca de R$ 357 com o carro, mas o gasto real pode chegar a R$ 2.090,58 por mês, considerando-se também os valores de combustível, IPVA, seguro e manutenção de carro, entre outros.

O gasto médio das despesas com transporte que foram declaradas na pesquisa pelos entrevistados chega a R$ 211, mas esse gasto varia quanto à classe social: na classe A, a média é de R$ 446 por mês, enquanto nas classes D e E esse gasto chega a R$ 158.

Tempo de deslocamento

O estudo mostrou que os brasileiros gastam, em média, 1h20 para se deslocar (ida e volta) para as atividades principais do dia. Esse gasto chega a 2h07 para que se cumpram todos os deslocamentos diários, ou seja, uma pessoa perde cerca de 32 dias por ano no trânsito.

As pessoas das classes D e E são as que levam mais tempo nesse deslocamento: cerca de 130 minutos, a cada dia, seguida pela classe C, em média, 129 minutos, e a classe B, 124 minutos. Enquanto isso, a classe A leva cerca de 94 minutos.

As regiões onde se gasta mais tempo nesses percursos são a Sudeste, com média de 144 minutos, e a Nordeste, com média de 132 minutos. O custo com o congestionamento no país soma perdas de R$ 267 bilhões por ano, o que corresponde a cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Modalidade de transporte

A pesquisa mostrou que os entrevistados usam, em média, três modalidades de transporte a cada semana, sendo a principal o percurso a pé (70% dos entrevistados declaram ser essa a sua principal modalidade de transporte), seguida pelo ônibus (46%) e o carro particular (43%). Já o uso dos carros por aplicativos vem crescendo, atingindo 18% dos entrevistados, mesma quantidade de pessoas que dizem utilizar motos. Em seguida, aparecem as bicicletas e patinetes (16%), metrô, trem, BRT ou VLT (9%) e táxi (7%).

Ainda segundo a pesquisa, 30% dos proprietários de carros disseram que abririam mão do veículo para utilizar outros meios de transporte. Dos entrevistados que tinham carro, 11% informaram que tinham, mas deixaram de ter nos últimos cinco anos. Uma das justificativas seria o gasto com os carros, além de uma mudança no estilo de vida.

A Região Norte é a que mais se anda a pé no país (caso de 85% dos entrevistados) e são os que menos usam carro (23%). Os moradores da Região Norte também são os que mais utilizam motos (32%). A Região Sul é a que mais utiliza carros no Brasil (66% do total dos entrevistados).

De cada dez entrevistados, quatro declararam que é muito difícil ou difícil se locomover no país.

A pesquisa, foi realizada pela Ipsos e encomendada pela 99 App, entrevistou 1,5 mil pessoas de 18 anos ou mais, de todas as regiões do país. O estudo foi realizado entre os dias 29 de abril e 8 de maio.

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Proposta prevê educação para o trânsito em estacionamentos

Proposta prevê educação para o trânsito em estacionamentos

 

O Projeto de Lei 2662/19 determina que estacionamentos públicos e privados exponham avisos e campanhas sobre educação para o trânsito. O texto altera o Código de Trânsito Brasileiro.

A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados.

Segundo o autor, deputado Célio Studart (PV-CE), a ideia é difundir boas práticas no trânsito a fim de preservar vidas.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito