Categoria : Trânsito

Home/NOTÍCIAS/Categoria "Trânsito" (Page 41)
prefeituras-querem-regulamentar-patinetes-eletricos-min

Prefeituras querem regulamentar patinetes elétricos

Prefeituras querem regulamentar patinetes elétricos

 

Empresas dizem que disponibilizam informações de segurança a usuários.

 

A recente oferta de aluguel de patinetes elétricos nas grandes cidades aliada ao aumento no número de usuários tem feito com que governos e prefeituras corram para tentar regulamentar a atividade.

Não há normas sobre o uso do novo modal o que tem transformado ruas em locais sem lei para os patinetes. A reportagem da Agência Brasil flagrou usuários de patinetes elétricos circulando entre os carros e “cortando” pedestres. A maior parte deles não usa capacete, apesar das recomendações das empresas que oferecem o serviço.

Na avaliação do especialista em mobilidade Ronaldo Balassiano, o estabelecimento de normas para uso do equipamento trará mais segurança para motoristas, pedestres e usuários do serviço. Segundo ele, os governos têm demorado para fazer a regulamentação.

Distrito Federal

No Distrito Federal, a Secretaria de Mobilidade informou que o governo está elaborando um projeto de lei para atualizar a política de mobilidade urbana cicloviária, que já prevê o uso das bicicletas compartilhadas e dos patinetes. Entretanto, ainda não há uma data prevista para apresentar a proposta.

Na falta de uma regulamentação sobre o serviço, a controvérsia em relação ao uso de patinetes em micro-deslocamentos urbanos fez com que as autoridades se manifestassem com orientações para evitar acidentes. Em nota, na última terça-feira (7), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), em conjunto com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e a Polícia Militar (PMDF), orienta o uso desses equipamentos somente em locais de circulação de pedestres, ciclovias ou ciclofaixas.

“Logo, não é permitido o trânsito de patinetes em faixas de rolamento, em razão do risco de compartilhamento de espaço com veículos automotores”, diz a nota.

“Quando houver a necessidade de atravessar a via pública, o usuário do patinete deverá procurar as passarelas, passagens subterrâneas ou faixas de pedestres. Nesse caso, o usuário do patinete deverá descer do equipamento para fazer a travessia segura.”

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a Guarda Municipal afirma que não há regulamentação para aplicação de multa a condutores de patinetes elétricos. Entretanto, a prefeitura afirma que durante o patrulhamento de rotina, os guardas atuam na orientação de condutores de patinetes, bicicletas elétricas e outros tipos de veículo para uma direção defensiva.

Em nota, a Guarda Municipal afirmou que promove ações educativas e distribui folhetos sobre o uso correto das ciclovias e das áreas de lazer na orla da cidade. Entre as informações, está a orientação para o limite de velocidade na ciclovia (20km), a proibição de andar na contramão e a necessidade de respeitar as leis de trânsito.

São Paulo

Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes criou em janeiro um grupo de trabalho para estudar a regulamentação do sistema de compartilhamento de patinetes elétricos na cidade. A partir de uma chamada pública, 11 empresas demonstraram interesse em participar da elaboração dessas normas. A primeira reunião envolvendo os empreendedores e o Poder Público aconteceu no dia 19 de março.

A secretaria também está consultando outras prefeituras do mundo, como as de Nova York, nos Estados Unidos, e Paris, na França, para analisar as experiências com essa forma de transporte. Entre as preocupações, está o estabelecimento de critérios para que os equipamentos sejam seguros, confiáveis e não sejam estacionados de modo a atrapalhar a circulação de pedestres.

Empresas

As empresas que fornecem o serviço afirmam que disponibilizam as informações de segurança no momento em que o usuário se cadastra no aplicativo. Elas informam que têm como prioridade a prevenção de acidentes e que trabalham para intensificar as campanhas de conscientização em prol do uso correto dos patinetes, através do aplicativo e pelas redes sociais. A velocidade recomendada aos usuários é de 6 km/h nas calçadas e de 20 km/h nas ciclovias ou ciclofaixas.

Em nota à Agência Brasil, a Yellow – que oferece patinetes elétricos no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília – afirma que a idade mínima para a utilização do equipamento é 18 anos e que demais orientações, como a importância do uso de capacete, constam do termo de uso disponível no aplicativo.

Ainda segundo a empresa, a operação dos patinetes respeita as determinações das resoluções 375 e 465 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), entre elas, a limitação da circulação desses veículos a “áreas de pedestres, ciclovias e ciclofaixas”.

A empresa também recomenda aos usuários planejar o caminho, não trafegar com mais de uma pessoa, dar sempre preferência ao pedestre e respeitar as regras do trânsito.

Outras recomendações são: jamais conduzir o patinete se houver ingerido álcool, segurar sempre o guidão com as duas mãos e ficar atento a irregularidades nas vias, como buracos, bem como galhos e árvores que possam oferecer riscos no trajeto.

Na capital fluminense, o serviço de patinetes elétricos é oferecido por três empresas: a Yellow e a Grin, muito presentes na área central da cidade, e a Tembici, que atua em parceria com a Petrobras, na orla de Copacabana e Ipanema.

Em São Paulo, o serviço vem sendo oferecido desde agosto de 2018 pela Yellow. A primeira experiência foi com uma estação em um prédio privado na Avenida Faria Lima, na zona oeste da cidade. Desde então, a empresa expandiu a área de atuação e atualmente tem equipamentos disponíveis na Vila Madalena, Pinheiros, Jardins, Vila Mariana e Campo Belo. Atualmente, a Grin também disponibiliza patinetes para locação na cidade.

No Distrito Federal (DF), o serviço de patinetes está disponível no Plano Piloto (região central da cidade) e em Águas Claras e é oferecido pela Yellow e pela Grin, desde janeiro de 2109.

Apenas a Tembici, empresa que opera do Rio, divulga o número de patinetes. Segundo a empresa, 500 modelos elétricos ficam espalhados pela orla da zona sul. Para aumentar a segurança, ainda segundo a empresa, os equipamentos têm uma prancha mais ampla, rodas maiores e um visor que mostra a velocidade, limitada a 15 km/h, com o objetivo de reduzir o risco de acidentes e lesão ao usuário e aos pedestres. Também são oferecidos capacetes nas estações.

Grin e Yellow não divulgam os dados referentes ao número de patinetes disponíveis alegando questões estratégicas.

*Colaboraram Luciano Nascimento, Vladimir Platonow (Rio de Janeiro) e Daniel Mello (São Paulo)

As informações são da Agência Brasil

 

Fonte: Portal do Trânsito

transito-mata-mais-que-crimes-violentos-em-nove-estados-brasileiros-min

Trânsito mata mais que crimes violentos em nove estados brasileiros

Trânsito mata mais que crimes violentos em nove estados brasileiros

 

Um levantamento feito pela Seguradora Líder, que administra o DPVAT no Brasil, mostra um quadro comparativo entre mortes causadas por acidentes de trânsito e outras causadas pelos demais crimes violentos.

Em nove estados brasileiros, o trânsito provocou, em 2018, mais mortes do que crimes como homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

A unidade federativa que lidera esse ranking é São Paulo, que registrou 5.462 sinistros por acidentes fatais no trânsito contra 3.464 óbitos por crimes violentos. Em seguida estão: Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Piauí, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia que também registraram mais mortes por acidentes de trânsito do que por outros crimes violentos.

Os nove estados somaram mais de 17 mil pagamentos do Seguro Dpvat destinados à cobertura por morte, representando 46% do total de sinistros pagos por acidentes fatais em todo o país no ano passado. Já os crimes violentos somaram 12.559 óbitos no mesmo período.

Para Celso Mariano, especialista e trânsito e diretor do Portal, o país que quer humanizar o trânsito não tem opção: é preciso uma eficiência que compense o número de usuários, dirigindo seus próprios veículos ou não, à pé, de bicicleta ou de transporte público e ainda assim, é imperioso implementar uma cultura de segurança na mobilidade.

“Os espanhóis conseguiram. O Japão tem demonstrado que sempre dá para diminuir um pouco mais os acidentes. Só para citar dois exemplos contemporâneos. Enquanto não definimos em quem queremos nos inspirar, vamos deixando escapar soluções tecnicamente competentes. Vários países europeus já estão na “pós-graduação”, em busca do Zero Acidente, e nós ainda pipocamos em matemática e estatística básicas, sem conseguirmos dados suficientes e confiáveis para entendermos o tamanho da violência do nosso trânsito”, explica Mariano.

Dados DPVAT

Somente em 2018, mais de 320 mil indenizações foram pagas nos três tipos de cobertura: Morte, Invalidez Permanente e reembolso de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS). Do total de indenizações pagas no ano passado, 70% foram para acidentes de trânsito com vítimas que adquiriam algum tipo de invalidez permanente. Foram mais de 228 mil ocorrências nessa cobertura. Representando apenas 27% da frota nacional, as motocicletas foram responsáveis por cerca de 75% das indenizações pagas em 2018, acumulando mais de 246 mil pagamentos.

 

Fonte: Portal do Trânsito

artigo-no-transito-o-sentido-e-a-vida-min

Artigo: “No trânsito, o sentido é a vida”

Artigo: “No trânsito, o sentido é a vida”

 

Com o tema NO TRÂNSITO, O SENTIDO É A VIDA, o Maio Amarelo, movimento idealizado com o objetivo maior de chamar a atenção da sociedade para o elevadíssimo índice de mortos e feridos no trânsito em todo o mundo, chega à sua 6ª edição.

Após destacar a inconteste relevância da autor responsabilidade para a efetivação do direito ao trânsito em condições seguras (a partir de motes como “eu sou mais um por um trânsito seguro” e “minha escolha faz a diferença”, 2016 e 2017, respectivamente), sem deixar de promover reflexões acerca da corresponsabilidade pela segurança na conjuntura do trânsito, que, como se sabe, traduz-se num imenso ambiente coletivo de convivência, como salientado nas proposições de 2015 (“seja você a mudança”) e 2018 (“nós somos o trânsito”), o movimento retoma a pauta de origem quando, em 2014, se ouviu falar pela primeira vez em Maio Amarelo: a ATENÇÃO PELA VIDA!

Como ativista de longas datas da causa e entusiasta de primeira hora do movimento aqui evidenciado, percebo, com bom ânimo, a visibilidade que o Maio Amarelo alcançou. Passamos a ver (especialmente no Brasil, onde o movimento nasceu para imediatamente ganhar o mundo!) a imprensa, escolas, instituições diversas e, mais importante, a sociedade, debatendo durante um mês inteiro a respeito do fenômeno trânsito – o qual, apesar de ser parte do cotidiano de quase todas as pessoas, raramente era discutido, salvo por grupos de especialistas, aqui ou acolá. Nesse aspecto, evoluímos! Obviamente que ainda temos muito a avançar, mas é forçoso que reconheçamos: a visibilidade de nossas pautas aumentou consideravelmente a partir da primeira edição do Maio Amarelo, em 2014.

Atendo-nos ao tema do Maio Amarelo 2019 – e à reflexão que ele nos propõe (“no trânsito, o sentido é a vida”) – teçamos aqui algumas considerações sobre o vocábulo “sentido”, para, então, irmos além. Numa de suas acepções, o Dicionário Michaelis nos mostra que termo indica “o que se quer conseguir ao realizar uma ação; alvo, fim, objetivo, propósito”. Nesse contexto, de se entender que, no trânsito, o objetivo principal, o propósito maior, há de ser a preservação da vida. Outro significado interessante, e que tem relação direta com o trânsito, é direção, rumo, de onde se vem, para onde se vai e, também, por onde não se deve ir, regulamentação esta exteriorizada na popular placa de “sentido proibido” (R-3), a qual assinala ao condutor a proibição de seguir em frente ou de entrar numa pista ou área restringida pelo sinal.

O Maio Amarelo 2019 insere-se num novo momento político brasileiro. Temos um novo governo, mais um eleito pela vontade popular, que se mostra muito voluntarioso. Contudo, em se tratando das normas aplicáveis ao trânsito, inclusive as muitas regulamentações necessárias, entendemos que elas não podem (não devem, ao menos) ter origem em meros desígnios pessoais. Devagar com o andor (pois a pé as pessoas tendem a ir devagar), reduzamos a velocidade, acionemos os freios, pois um Luís XIV tupiniquim que, sem qualquer preocupação com pareceres técnicos, ponha-se a deliberar sobre a gestão do trânsito, é tão perigoso quanto um bêbado dirigindo!

Sim, é sobre a necessária gestão da velocidade que estamos falando! Excesso de velocidade, como se sabe, é uma das condutas que ampliam sobremaneira as possibilidades de acidentes de trânsito e, bem por isso, trata-se de uma conduta que gera preocupações no mundo inteiro. A imprudência dos condutores e as condições das rodovias, quando associadas ao excesso de velocidade, tendem a produzir consequências gravíssimas. Não é à toa que, no Brasil, o vigente Código de Trânsito, em seu art. 43, determina que “ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via”. Na elaboração do referido código, teve o legislador a preocupação de punir rigorosamente, seja administrativa, seja penalmente, aqueles flagrados excedendo a velocidade e pondo em risco a segurança.

Como bem ressaltado pela edição do Maio Amarelo em 2017, há “escolhas” que podem fazer toda a diferença entre um trânsito menos violento e a matança desenfreada (literalmente desenfreada!). Em alguns casos, esse dilema apresenta-se como escolhas a serem feitas entre segurança ou fluidezfiscalização ou populismo inconsequenteboa técnica ou achismoaplicação da lei ou “o jeitinho” etc.

Enfim, se, de fato, O SENTIDO É A VIDA, não podemos nos arriscar a dirigir de olhos vendados – ou a sermos conduzidos por alguém nessas condições. Há uma placa de SENTIDO PROIBIDO nesse trecho, estejamos atentos a ela…

* Luís Carlos Paulino é professor especialista em Gestão e Direito de Trânsito

 

Fonte: Portal do Trânsito

semana-da-onu-convoca-lideres-a-atuarem-por-mais-seguranca-no-transito-min

Semana da ONU convoca líderes a atuarem por mais segurança no trânsito

Semana da ONU convoca líderes a atuarem por mais segurança no trânsito

 

De 06 a 12 de maio está sendo celebrada a 5º Semana Mundial da ONU pela Segurança no Trânsito. Em colaboração com as Nações Unidas para a Segurança no Trânsito (UNRSC), a campanha elege como tema de 2019 a necessidade de lideranças fortes para reduzir o número de lesões e mortes nas ruas e estradas, com o slogan Salvemos Vidas, #ManifesteSe.

O objetivo da mobilização é diminuir os riscos de acidentes por meio de ações baseadas em evidências científicas. O público-alvo da semana inclui líderes de governos, agências internacionais, organizações não governamentais (ONGs), fundações, escolas, universidades, empresas privadas, entre outros atores.

A escolha do tema se deu pelo reconhecimento da importância de um protagonismo das lideranças envolvidas com segurança no trânsito – em especial da sociedade civil organizada – e busca proporcionar uma oportunidade para gerarmos demandas, especialmente em torno de intervenções concretas, baseadas em evidências.

Os sete dias de atividades são uma oportunidade de conscientização que contribui para atingir as metas 3.6 e 11.2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). A primeira determina que, até 2020, seja reduzido pela metade o número global de mortes e ferimentos em acidentes nas estradas. A segunda pede que os Estados-membros da ONU proporcionem, até 2030, acesso a sistemas de transporte seguros e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com atenção especial para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, indivíduos com deficiência e idosos.

Para ajudar os países a promover uma mobilidade segura e sustentável, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2017 a publicação “Salvar VIDAS” – acesse o material em português clicando aqui. O documento apresenta um pacote de medidas técnicas que tem seis eixos fundamentais: a gestão da velocidade; a liderança na segurança do trânsito; a concepção e a melhoria da infraestrutura; as normas de segurança veicular; o cumprimento das leis de trânsito; e a sobrevivência pós-acidente.

As ações discutidas na publicação podem orientar governos na garantia de um ambiente adequado para o trânsito de pedestres e ciclistas. As propostas da OMS também visam fortalecer a estrutura institucional e a legislação para a política de segurança nas vias. Com isso, o organismo espera auxiliar países a reduzir o número de mortes e lesões no trânsito e enfrentar questões sociais e de governança que afetam as estratégias de segurança viária.

Campanha mundial

Em fevereiro deste ano, a OMS e seus parceiros lançaram o website da 5ª Semana Mundial da ONU pela Segurança no Trânsito (www.unroadsafetyweek.org), em versão em inglês e espanhol. Na plataforma, os organizadores propõem às pessoas avaliarem seus deslocamentos cotidianos, registrando com fotos ou vídeos os riscos que identificam em seus caminhos.

A ideia era que, ao identificarem estes problemas, os usuários das vias levassem às autoridades e/ou gestores relevantes (lideranças políticas/comunitárias, responsáveis por órgãos gestores de trânsito/transportes e segurança pública, entre outros).

A ONU incentiva ainda mobilizações como caminhadas, abaixo-assinados e divulgação de fotos nas mídias sociais.
Quer registrar suas demandas no marco da campanha? Clique aqui.

Com informações das Nações Unidas do Brasil 

 

Fonte: Portal do Trânsito

bolsonaro-volta-a-defender-retirada-dos-radares-em-rodovias-federais-min

Bolsonaro volta a defender retirada dos radares em rodovias federais

Bolsonaro volta a defender retirada dos radares em rodovias federais

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender a retirada dos radares em rodovias, em entrevista transmitida no domingo (05) no Programa Silvio Santos, do SBT. O presidente não citou nenhum estudo técnico diferente do que cobrou a justiça há um mês. A 5ª Vara Cível de Brasília determinou que o governo federal “se abstenha de retirar radares das rodovias” e cobrou estudos que embasem o fim da instalação de novos medidores.

Como justificativa o presidente utilizou o argumento de devolver ao povo brasileiro “o prazer em dirigir”.

“Eu quero que o povo brasileiro tenha prazer em dirigir”, disse o Presidente.

Além de citar, novamente, que engavetou a solicitação de mais de 8 mil radares nas rodovias federais, Bolsonaro reafirmou que quando expirar o prazo do contrato dos radares já instalados, estes não serão renovados. “Tinha 8 mil pedidos de novos radares para o Brasil. Nós engavetamos, não vai ter. As rodovias federais que tem radares instalados quando expirar o prazo do contrato, não vamos renovar“, reiterou Bolsonaro.

O presidente citou ainda dados de acidentes em rodovias federais no último feriado e disse que houve queda no número de mortes.  Porém, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os resultados se devem ao reforço concentrado na fiscalização e em ações de combate à criminalidade e prevenção de acidentes graves, com distribuição de agentes em trechos onde, de acordo com estatísticas existe maior incidência de imprudência por parte dos condutores ou maior registro de acidentes.

Opinião

Para Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal, a segurança, no trânsito, está atrelada a fiscalização.

“É preciso separa o joio do trigo: fiscalização feita sob intenções arrecadatórios, sem critérios técnicos, é que é ruim. É fundamental lembrar que segurança é um direito do cidadão que, justamente, é protegido pela fiscalização. E é obrigação do estado garantir este ambiente seguro no trânsito. Não vai ser desligando todo o aparato de fiscalização de velocidade que garantirá isso. Mas rever o que está mal feito, otimizar os recursos disponíveis, eliminar distorções, é sim importantíssimo”, fundamenta Mariano.

Outros especialistas também já se declararam contra a medida. Foi o caso de Mércia Gomes, que é advogada especialista em legislação de trânsito. Em texto escrito no Portal do Trânsito, ela afirmou que números divulgados por órgãos fiscalizadores, mostram a diminuição de acidentes e mortes após o uso do sistema de fiscalização eletrônica.

“Como especialista na área, observo que o presidente Bolsonaro faz declarações populistas sem o menor amparo técnico, estudo especifico, deixando todos os profissionais temerosos, porque, provavelmente, a quantidade de acidentes vai aumentar. Quando falamos de um fluxo de via rápida, como é o caso de uma rodovia, quanto maior a velocidade, os acidentes tendem a ser cada vez mais frequentes e graves. A consequência disso são vidas perdidas”, analisa a advogada.

Para Márcia Pontes, especialista em direito de trânsito, que trabalha com condutas preventivas nesse ambiente, disse em entrevista ao Portal do Trânsito que essa declaração deve ser repensada urgentemente. “A gente sabe que os redutores de velocidade, são fundamentais principalmente em trechos críticos de rodovias e até dentro das cidades, onde motoristas abusam da velocidade. Quanto maior a velocidade, maior a gravidade das lesões, maior a ocorrência de óbitos”, aponta.

A educadora deu, ainda, uma sugestão ao presidente. “O presidente deve rever esse posicionamento. Que verifique se esses equipamentos têm estudo técnico assinado por engenheiro de tráfego. Faça uma revisão dos estudos de engenharia de tráfego, mas simplesmente eliminar não. A velocidade é uma epidemia, é uma doença. Você quer acabar com a doença, matando o doente? Matando aquele que acelera? Matando as vítimas dele? Ou a gente quer curar a doença com o remédio certo ou a gente quer matar o paciente. Isso não vai resolver”, conclui Pontes.

 

Fonte: Portal do Trânsito

como-veiculos-autonomos-vao-melhorar-a-qualidade-do-transito-min

Como veículos autônomos vão melhorar a qualidade do trânsito

Como veículos autônomos vão melhorar a qualidade do trânsito

 

Parece coisa de ficção científica. Carros sendo dirigidos por sistemas automatizados, enquanto os humanos desfrutam de uma viagem assistindo TV, jogando videogame ou até mesmo praticando poker.

O que parecia um simples devaneio no início do milênio, ganhou força nos últimos anos e tem recebido investimentos bilionários no setor dos transportes.

É verdade que ainda deve demorar um pouco para os veículos autônomos se tornarem parte da rotina, no entanto, a evolução dessa tecnologia motiva uma série de projeções para o futuro.

Uma das mais promissoras é justamente a possibilidade de melhorar a qualidade do trânsito. Com a inteligência artificial dos veículos autônomos, por exemplo, a expectativa é que todos eles sigam à risca as leis do trânsito, o que naturalmente diminuiria os acidentes e melhoraria o fluxo de carros nas grandes cidades.

Antes de entender mais a fundo como os carros autônomos vão melhorar a qualidade do trânsito, é preciso conhecer um pouco dos projetos relacionados a essa tecnologia e sua expectativa de uso para o futuro.

Investimentos bilionários e envolvimento direto de gigantes do mercado

As maiores empresas do mundo não chegaram em seus respectivos status de maneira aleatória. Elas sempre buscam por novas maneiras de inovar e de tornarem-se pioneira em um determinado segmento. Tudo isso faz com que companhias gigantes estejam interessadas no potencial dos veículos autônomos e muitas já estão diretamente envolvidas com essa tecnologia.

Algumas empresas mundialmente conhecidas como a Apple, a Google e a Uber já investiram muito dinheiro e tempo de pesquisa nos projetos relacionados aos veículos autônomos.

Em abril desse ano, a Apple entrou em conversa com pelo menos quatro empresas especializadas em sensores de carros autônomos. A empresa quer refinar seus projetos nessa área e, em 2017, o presidente da companhia (Tim Cook) disse que eles estavam focados em sistemas para agregar nessa tecnologia.

Abordo do Project Titan, que envolve as pesquisas e testes da Apple relacionadas ao veículo autônomo, a companhia segue em busca de se tornar uma das empresas mais fortes nessa tecnologia.

De maneira muito mais aberta, a Uber não tem receio de tornar seus projetos públicos. Também em abril deste ano, foi anunciado que a empresa recebeu investimentos de aproximadamente US$ 1 bilhão de grandes companhias para financiar projetos relacionados aos veículos autônomos.

“O desenvolvimento da tecnologia de direção automatizada transformará o transporte como o conhecemos, tornando nossas ruas mais seguras e nossas cidades mais habitáveis”, disse Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, em um comunicado.

Já a Waymo, empresa de mobilidade da Alphabet (holding que controla o Google), tem cerca de 10 anos de investimento nos carros autônomos. Segundo estimativas da Reuters, já foram gastos mais de US$ 1 bilhão no projeto que rodou mais de 16 mil quilômetros nos Estados Unidos.

 

São aproximadamente 600 veículos na frota da Waymo, que aparece como uma das mais fortes no mercado dos veículos autônomos. Apesar alguns acidentes isolados, os progressos fazem com que a companhia siga investindo.

Expectativa de uma nova realidade

Com tanto investimento pesado nessa tecnologia, é natural que se abra um leque de novas possibilidades com o advento dessa futura realidade.

Já imaginou relaxar no carro em meio a um horário de pico em São Paulo ou em qualquer outra metrópole brasileira? Isso pode se tornar realidade se depender da ousadia da montadora Ford.

De acordo com nota divulgada pelo site Auto News, a montadora americana tem desenvolvido diversas maneiras de aproveitar o espaço deixado pelos carros sem motorista. Uma das principais é o uso de uma mesa retrátil, que pode servir para apoio de notebook, espaço para comer ou para até mesmo disputar partidas de poker.

Em 2017, eles patentearam essa mesa com direito até mesmo a airbag para proteger os passageiros dentro do veículo em caso de uma possível batida.

Uma das melhores funções da mesa é a possibilidade de jogar poker. Por se tratar de uma modalidade tão popular no mundo todo e com milhões de praticantes no Brasil, fica fácil entender porque a Ford quer produzir a mesa com a possibilidade de sediar um jogo de poker.

O poker, por exemplo, ficaria realmente viável pelo fato de que os carros autônomos prometem cumprir todas as leis de trânsito, ou seja, o veículo nunca ultrapassaria o limite máximo permitido pela estrada e raramente teria viradas bruscas, fatores que garantiriam com que o jogo não fosse atrapalhado pela movimentação do veículo.

Como o poker é um esporte praticado por muitas cartas e nas ilustrações da mesa portátil cabem até quatro pessoas ao redor da mesa, essa invenção pode muito bem se tornar um dos maiores diferenciais da Ford no que diz respeito aos veículos autônomos.

A ideia do poker apresentada não é apenas uma maneira de passar o tempo aleatoriamente. Está comprovado cientificamente que esse esporte melhora a capacidade cerebral e traz muitas outras vantagens para a mente.

Portanto, ao invés de se estressar com o trânsito, as pessoas teriam como relaxar de maneira benéfica para o corpo e a Ford está se posicionando na frente na possibilidade de implementar isso em seus futuros carros.

O trânsito tem a ganhar com tudo isso

Além do menor estresse no trânsito, são muitas as vantagens dos carros autônomos. Segundo Fernando Calmon, engenheiro, jornalista e consultor que dirigiu a revista Auto Esporte, esses veículos permitirão melhor aproveitamento das vias ao gerenciar a distância da segurança entre os carros e, dessa maneira, os acidentes se tornariam algo raro.

Um dos maiores problemas do engarrafamento generalizado nas cidades brasileiros são os acidentes em vias movimentadas, algo que se tornaria quase impossível com a adoção dos carros autônomos.

A tecnologia serve ao homem como uma maneira de melhorar a qualidade de vida da sociedade e nesse caso não é diferente. Os carros autônomos vão melhorar consideravelmente a experiência no trânsito e consequentemente a prudência desses veículos salvarão muitas vidas. Agora, basta esperar com que as gigantes do mercado encontrem novas soluções para viabilizar esses veículos na rotina das pessoas.

Fonte: Portal do Trânsito

informe-cnt-excesso-de-cargas-aumenta-custo-das-empresas-min

Informe CNT: Excesso de cargas aumenta custo das empresas

Informe CNT: Excesso de cargas aumenta custo das empresas

 

Você conhece “As vantagens de transportar sem sobrecarga”? A CNT elaborou um informe sobre esse tema para orientar o setor. O documento, lançado na semana passada, lista alguns benefícios para quem opera o transporte conforme a legislação e mostra os prejuízos quando as regras são descumpridas, como o aumento do custo operacional e o risco de ser multado.

Muitas vezes, para amenizar os impactos negativos à receita e obter maior aproveitamento em cada viagem, alguns caminhoneiros e empresas levam cargas com peso acima do permitido. Mas, conforme o documento elaborado pela CNT, essa decisão danifica os veículos, aumenta o consumo de combustível e o risco de acidentes, interfere na qualidade das rodovias, gera problemas ambientais e ainda prejudica o mercado transportador.

A melhor distribuição das cargas gera uma concorrência mais justa, com valores de frete mais adequados. Atualmente, estão registrados, no Brasil, cerca de 1,9 milhão de veículos de transporte terrestre de cargas. Desse total, 61,4% são de empresas; 37,3% são de transportadores autônomos e 1,3% de cooperativas.

Confira aqui algumas vantagens de não realizar transporte com sobrecarga:
1 – Diminui os danos aos caminhões

A sobrecarga leva ao desgaste precoce de peças e equipamentos, gerando um gasto adicional desnecessário. A suspensão do veículo, por exemplo, absorve os impactos no solo e garante a estabilidade do caminhão. Com a sobrecarga, pode haver um desequilíbrio na distribuição das forças e há um maior desgaste de amortecedores e molas, entre outros problemas no veículo.

2 – Evita o aumento do consumo de combustível

Para se deslocar com o excesso de peso e desenvolver a velocidade habitual, exige-se mais do motor. Com isso, há um maior consumo de diesel. Esse item já pesa habitualmente no bolso do transportador, pois representa o maior insumo do setor. Assim, respeitar a tonelagem correta significa mais economia.

3 – Não gera danos ao pavimento

O excesso de peso compromete a durabilidade do pavimento das vias e danifica a estrutura de pontes e viadutos. Uma infraestrutura de má qualidade vai gerar aumento de custos operacionais ao setor transportador, mais riscos, lentidão no tráfego e desconfortos durante as viagens, além de poder causar danos à carga transportada. No Brasil, demora-se muito para se recuperar as estradas. Ajudar a mantê-las é benéfico a todos.

4 – Diminui o risco de acidente

Um veículo sobrecarregado tem mais chances de se envolver em acidentes, especialmente em situações de frenagens ou de mudanças bruscas de direção. As ocorrências são mais graves e aumenta a chance de tombamento. Essa situação pode piorar com o aumento da velocidade do veículo e ao percorrer curvas acentuadas. Viagens mais seguras dependem do transporte com o peso correto.

5 – Não gera multas

O valor da multa aumenta quanto mais peso em excesso o veículo transportar. Além da autuação do motorista, quando o excesso de peso é constatado, o veículo fica retido e é necessário fazer o transbordo da carga. Tudo isso gera prejuízos ao transportador.

6 – Ajusta melhor o mercado

Transportar com a tonelagem correta permite uma concorrência mais justa. Quem transporta com sobrepeso retira carga que poderia ser movimentada em outro caminhão. Maior ociosidade tende a reduzir o valor do frete, prejudicando todo o setor.

 

Fonte: Portal do Trânsito

mais-da-metade-dos-passageiros-de-onibus-nao-usam-cinto-de-seguranca-min

Mais da metade dos passageiros de ônibus não usam cinto de segurança

Mais da metade dos passageiros de ônibus não usam cinto de segurança

 

Levantamento feito pelo projeto “Passageiro consciente viaja de cinto!”, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), constatou que apenas quatro em cada dez passageiros estavam usando o cinto de segurança. Os dados são preliminares. O levantamento foi feito nas cidades paranaenses de Ponta Grossa, Curitiba, Maringá, Londrina e Cascavel, levando informações a cerca de 6,7 mil passageiros.

A iniciativa chegou agora ao estado de São Paulo, no município de Taubaté. O foco do projeto é conscientizar os passageiros de ônibus para a necessidade do uso do cinto de segurança. As orientações são transmitidas também aos motoristas e funcionários das empresas, para que multipliquem as informações.

As equipes da ANTT aproveitam ainda para fiscalizar os veículos em relação aos itens de segurança, como saídas de emergência, extintor de incêndio, pneus e faróis.

Acidentes

O responsável pelo projeto, Alan Ianke, ressaltou que o uso do cinto de segurança pode diminuir muito a gravidade das lesões em acidentes.

“O ônibus tomba, as janelas da saída de emergência acabam se abrindo, e as pessoas são arremessadas para fora do ônibus. E muitas vezes o ônibus tomba por cima da pessoa”, explicou.

Ianke alertou que o passageiro que não usa o cinto pode colocar em risco a integridade de outras pessoas. “Em acidente menos graves, as pessoas que estão sem o cinto são arremessadas para cima e para baixo. Ou pior, contra outros passageiros”, destacou.

Depois de São Paulo, o projeto pretende levar as ações para o Mato Grosso do Sul.

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal de Trânsito

triplica-o-numero-de-mortes-de-ciclistas-no-1o-trimestre-de-2019-em-sao-paulo-diz-infosiga-min

Triplica o número de mortes de ciclistas no 1º trimestre de 2019 em São Paulo, diz Infosiga

Triplica o número de mortes de ciclistas no 1º trimestre de 2019 em São Paulo, diz Infosiga

 

Entre janeiro e março de 2019, 16 ciclistas morreram; no mesmo período de 2018, houve 5 mortes. Para especialista, números revelam ‘abandono do investimento’; CET promete ampliar malha até 2020.

 

O número de ciclistas mortos na cidade de São Paulo triplicou no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado: de 5 para 16, recorde na série histórica do Infosiga, o banco de dados de acidentes de trânsito do governo do estado.

Os levantamentos do governo são feitos por meio de registros de ocorrências das polícias e dos bombeiros em todos os 645 municípios paulistas.

Só na capital, o último relatório do Infosiga, divulgado na segunda-feira (22), revela que um total de 208 pessoas morreram entre janeiro e março de 2019 em acidentes de trânsito, sendo 16 óbitos de ciclistas. Em 2018, o mesmo período somou 202 óbitos, sendo 5 de ciclistas.

A análise dos números deste trimestre revela que a maior parte dos acidentes ocorreu no mês de janeiro (8), no sábado (5), no período noturno (7), e que as vítimas tinham idades entre 30 e 49 anos (9), sendo 93,75% do sexo masculino.

Em nota, o governo do estado, por meio do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, explica que o Infosiga traz os números de óbitos e os detalhamentos das ocorrências, mas ainda não dispõe de análises sobre as causas dos acidentes para todos os municípios do estado.

Questionada sobre uma possível explicação para o aumento do número de mortes de ciclistas, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) disse em nota que, “para um trânsito seguro, é preciso que a população tenha consciência”, informou que tem revitalizado a malha existente e que prevê a ampliação de 173 km de ciclovias. Leia a nota completa abaixo.

Localização

Das 16 mortes neste trimestre, 62,5% ocorreram em vias municipais. As ocorrências se espalharam pelo município, nas zonas Norte, Sul, Leste e no Centro, e, para o pesquisador em mobilidade do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calabria, os números refletem o abandono do investimento na expansão da malha cicloviária.

“O aumento reflete a paralisia da expansão da rede cicloviária – nenhuma das vias onde os 16 óbitos ocorreram tem ciclovia. As avenidas Aricanduva e Conselheiro Carrão, por exemplo, são vias estruturais, com muita demanda de ciclistas, que precisam ter sua segurança garantida”, disse. “No caso da Noé de Azevedo, além de também ser estrutural, ela tem um projeto que já foi discutido e aprovado em audiência pública há um ano, com a presença do ex-secretário Sérgio Avelleda, e nada foi implementado”, explicou o especialista em mobilidade urbana.

A ciclovia da rua Domingos de Morais prevê a conexão direta com o Metrô Vila Mariana, completando o trecho que falta para ligar as ciclovias da Vergueiro e da Jabaquara.

Os acidentes em rodovias – 3 na Bandeirantes e 1 na Anhanguera, também demonstram a paralisia nas discussões sobre a implementação da malha nas estradas, na visão de Calabria.

“Temos pautado a implementação da malha nas rodovias com governo estadual. As ciclovias são importantes nesses locais para o morador da região metropolitana e também para o cicloturismo, além de ser um direito do ciclista, previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Também há uma paralisia neste sentido”, disse.

Em dezembro, o ex-governador Márcio França assinou um decreto que previa a implantação de ciclovias nas rodovias do estado de São Paulo.

CET se posiciona

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), mantém análise constante sobre os registros de acidentes na cidade para definir medidas para reduzir de ocorrências graves e mortes no trânsito. Os números divulgados pelo Infosiga são mais uma contribuição para essa análise. No entanto, para um trânsito seguro, é preciso que a população tenha consciência de que a mudança de comportamento e respeito às leis salvam vidas e reduzem acidentes.

Sobre acidentes envolvendo ciclistas, a CET já revitalizou a pintura e a sinalização de 10,3 km de ciclovias, além 63,3 km de vias que passaram recentemente pelo programa Asfalto Novo.

O Plano Cicloviário, previsto no Programa de Metas da atual gestão, prevê 173,35 quilômetros de novas ciclovias/ciclofaixas e a requalificação de 310,60 quilômetros da malha existente, com verba destinada de R$ 325,7 milhões em investimentos para o biênio 2019/2020. A localização das novas vias para bicicletas está sendo discutida com a população e os ciclistas em workshops e audiências públicas, como determina a lei. O objetivo é garantir a melhoria da mobilidade e maior conexão entre os diferentes modais de transportes.

Foi lançado recentemente o plano de Segurança Viária 2019-2028, que prevê a adoção de diversas medidas, como a proibição da circulação de motos na pista expressa da Marginal Pinheiros, no sentido Interlagos/Castello Branco (não há divisão de pistas no sentido contrário), medida que já deu resultados positivos na pista central da Marginal do Tietê.

Estão previstos investimentos de R$ 35 milhões para intervenções de segurança viária que estão entre as estratégias de atuação prioritárias do novo plano em 2019. Terão início as licitações para Áreas Calmas em Santana (Zona Norte) e São Miguel Paulista (Zona Leste), a implantação de Vias Seguras na Avenida Dona Belmira Marin e na Estrada de Itapecerica, ambas na Zona Sul, e uma Rota Escolar Segura em Itaquera, na Zona Leste.

Áreas Calmas, Rotas Escolares Seguras e o Programa de Orientação de Travessias estão elencados entre as ações voltadas para proteção aos pedestres no curto prazo. A Secretaria investe ainda em políticas de conscientização, valorização da vida e prevenção de acidentes no trânsito, como o Programa Vida Segura, que adota o conceito de Visão Zero, cuja premissa é que nenhuma morte é aceitável no trânsito.

Fonte: G1

projeto-proibe-uso-de-som-em-onibus-e-vans-min

Projeto proíbe uso de som em ônibus e vans

Projeto proíbe uso de som em ônibus e vans

 

Proibição também valeria para celular usado como aparelho sonoro.

 

O Projeto de Lei 1408/19 proíbe o uso de aparelhos sonoros ou musicais, como caixas de som e celulares usados com esta finalidade, em veículos de transporte coletivo públicos ou privados. A proposta, da deputada Magda Mofatto (PR-GO), tramita na Câmara dos Deputados.

O objetivo é preservar o conforto de passageiros e combater a poluição sonora em ônibus, vans, peruas, lotações e veículos sobre trilhos que circulem em todo o País.

Pelo texto, o infrator será convidado a desligar o aparelho. Caso se recuse, será convidado a se retirar do veículo. Em último caso, a polícia poderá ser chamada para resolver o conflito.

O projeto torna obrigatória ainda a afixação de placas, no interior desses veículos, informando a proibição e o número da lei, caso o projeto seja aprovado e sancionado. O responsável pelo transporte que descumprir a medida poderá pagar multa no valor de um salário mínimo.

“Insuportável”

Magda Mofatto afirma que a poluição sonora dentro do transporte público “beira o insuportável”, em razão de ruídos de motores, campainhas, janelas e bancos tremulando e também dos passageiros que ouvem música durante a viagem.

“Um cidadão liga seu som dentro de um ônibus lotado, coloca-o no volume máximo e transforma uma viagem normalmente difícil em uma situação insuportável. Muitas vezes, a poluição sonora gera conflitos entre passageiros e rodoviários, resultando em agressões físicas e verbais”, observa Mofatto.

A parlamentar alerta ainda para os riscos do excesso de ruídos para a saúde do usuário, que pode sofrer com perdas auditivas e fadiga, por exemplo.

Algumas cidades brasileiras, lembra a deputada, já começaram a tratar do tema. A ideia com o projeto é criar uma regra nacional.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito