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Atos ilegais que cometemos ao volante mesmo sem saber

Atos ilegais que cometemos ao volante mesmo sem saber

 

Braço para fora, beber água e até tirar o casaco enquanto o semáforo está fechado estão entre os atos ilegais, passíveis de multa.

 

 

Você sabia que o motorista não pode beber água mesmo que o carro esteja parado em um congestionamento? Tinha ideia de que soltar o cinto de segurança para tirar a blusa é proibido, ainda que o semáforo esteja fechado? Há ações que, embora pareçam absolutamente normais para a maioria dos motoristas, são ilegais aos olhos da lei. Portanto, é bom ficar atento.

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), aproveitar a parada no semáforo para tirar o vestuário pode caracterizar infração por dirigir sem os cuidados essenciais à segurança. Mas, também ao contrário do que muitos pensam, é permitido dirigir sem camisa.

Da mesma forma, fumar, ler, comer e beber só é permitido com o veículo estacionado e com o motor desligado.

O Detran alerta para o fato de que calçados que não se firmem bem nos pés não devem ser utilizados para dirigir. O objetivo é não comprometer a utilização dos pedais. É o caso, por exemplo, de chinelos e tamancos. Por outro lado, embora muita gente não saiba, conduzir automóvel com os pés descalços é permitido.

Colocar os braços para fora do veículo também é contra a lei. As duas mãos devem permanecer no volante, exceto para troca de marcha ou sinalizar mudança na direção. Muitos condutores não sabem, mas o quebra-sol é item de segurança obrigatório. Ele é aliado do motorista para proteger a visão quando o sol está baixo (nascendo ou se pondo).

Na motocicleta

Na motocicleta, é necessário estar com calçado fechado. O vestuário também deve ser adequado e aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito. Motociclistas profissionais (mototáxi e motofrete) devem estar com os coletes refletivos visíveis.

Motociclistas também devem usar capacete com viseira ou óculos de proteção. Andar com a viseira levantada é proibido e perigoso, porque o motociclista pode ser atingido nos olhos por insetos e pedras, por exemplo.

As mesmas regras valem para os passageiros das motos. Crianças menores de sete anos ou que não tenham condições de se cuidar não podem ser transportadas em motos.

É importante também manter distância do veículo da frente, já que a pista tende a ficar escorregadia. Ligar o farol baixo melhora a visualização dos veículos, principalmente se houver neblina. É importante também manter os vidros desembaçados.

É bom sempre reforçar a necessidade de fazer uma revisão no veículo, principalmente para quem vai viajar nas férias ou festas de fim de ano. Verifique funcionamento dos faróis, luzes de freio, retrovisores, pneus, freios, suspensão, trincas no para-brisa, regulagem das portas, etc.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desrespeitar essas normas gera multa e pontos na carteira de habilitação. As infrações variam de leve a gravíssima, e os valores vão de R$ 88,38 a R$ 293,47, com três a sete pontos na CNH.

 

Fonte: Jornal do Carro

 

 

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Comissão aprova multa multiplicada por cinco para quem estacionar em vaga de idoso ou deficiente

Comissão aprova multa multiplicada por cinco para quem estacionar em vaga de idoso ou deficiente

 

A Comissão de Viação e Transportes aprovou projeto que aumenta a multa em cinco vezes do condutor que estacionar indevidamente seu veículo em vaga destinada a idoso ou pessoa com deficiência (PL 3575/15).

O texto prevê ainda que, caso haja reincidência no prazo de 12 meses, o condutor tenha suspenso o direito de dirigir e pague ainda o valor da multa em dobro daquela primeiramente aplicada.

O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). Atualmente, a legislação já prevê a infração como gravíssima, punida com multa.

A proposta original, do deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), previa detenção de seis meses a dois anos para o motorista que cometer a infração. Mas o relator na comissão de Viação e Transportes, deputado Vicentinho Júnior (PR-TO), manteve as alterações aprovadas pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, que considerou a punição desproporcional.

“O texto sujeita o infrator ao pagamento do valor referente à multa gravíssima multiplicada pelo fator cinco. Dessa forma, além de punir os infratores com maior rigor, desestimula-se a ocupação das vagas de estacionamento especiais por aqueles que não tem autorização para utilizá-las ”, explicou Vicentinho Junior.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara

 

Fonte: Portal do Trânsito

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PRF: número de acidentes e mortes cai no feriado de ano-novo

PRF: número de acidentes e mortes cai no feriado de ano-novo

 

A Operação Ano Novo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) terminou dia 1 e segundo dados divulgados, teve uma queda de 30% no número de acidentes e de 20% no número de mortes. O resultado mantém uma tendência registrada pela PRF nos últimos anos. No entanto, houve aumento nas autuações relacionadas a condutas consideradas perigosas, como casos do embriaguez ao volante e ultrapassagens indevidas.

Durante a operação, que ocorreu entre 28 de dezembro e 1º de janeiro, foram registrados 880 acidentes. No mesmo período do ano anterior foram 1.264. O número de feridos também caiu, variando de 1.310 para 1.201, o que representa uma queda de 8%.

Também foi registrado queda no número de mortes em acidentes nas rodovias federais no período. Na mesma operação do ano passado, aconteceram 87 mortes, enquanto neste ano o total de mortos foi 70. A operação tem abrangência nacional.

Infrações

A PRF informou que houve uma amplificação geral no número de infrações nas rodovias federais. Segundo a corporação, foi constatado um aumento de 107% nos flagrantes de embriaguez ao volante.

Conforme o balanço, este ano, 1.327 motoristas foram autuados por dirigir alcoolizados, ante 640 que cometeram a infração em 2017. No total, 56.181 testes de etilômetro (bafômetro) foram aplicados.

Parte da Operação Rodovida e com duração de cinco dias, a ação foi iniciada na última sexta-feira  e encerrada ontem. Para cumpri-la, organizou-se uma escala de 9.101 policiais em todo o território brasileiro, que, além de ficar responsáveis pelas autuações, transmitiram orientações sobre a conduta no trânsito a 16.616 pessoas, de um total de 147.903 pessoas e 157.348 veículos fiscalizados.

Outra taxa que, este ano, teve maior incidência foi a relativa à falta do cinto de segurança. Do ano passado para cá, o total passou de 2.133 para 5.301 notificações, um salto de 149%.

No período da ação, os policiais rodoviários autuaram 856 motociclistas que transitavam sem capacete nas rodovias. Em 2017, foram 329, quantidade 160% menor.

Ao todo, 1.038 motoristas foram advertidos por transportar crianças sem cadeirinha ou outros equipamentos adequados, soma 180% maior do que a observada durante o Réveillon do ano passado. Naquela época, os agentes policiais reportaram 371 ocorrências.

Apesar dos registros de acidente terem diminuído, as ultrapassagens irregulares se multiplicaram. Segundo o levantamento, em 2017 houve 4.492 casos, ante 7.156 ocorrências mais recentes, que representam um acréscimo de 59% no indicador.

Tráfico de drogas

Durante as abordagens feitas durante a operação, as equipes policiais apreenderam cerca de 900 quilos de maconha e 26 quilos de cocaína. Em 2017, foram encontradas, aproximadamente, 737 quilos de maconha e 3,1 quilos de cocaína. A ação também apreendeu 21 armas de fogo, 50% a mais que 2017, quando 14 armas foram recolhidas.

Outro resultado positivo trazido pelo patrulhamento reforçado foi a recuperação de 51 veículos roubados, 38% a mais do que no feriado de 2017. Na operação deste ano, 576 pessoas foram detidas, uma alta de 69% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram presas 341 pessoas.

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Viação e Transportes aprova consulta pública prévia de decisões do Contran

Viação e Transportes aprova consulta pública prévia de decisões do Contran

 

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou parecer obrigando que as decisões normativas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sejam precedidas de consulta pública. O texto também impõe carência de 12 meses para qualquer nova regulamentação do órgão que implique em ônus para cidadãos e empresas, como criação ou aumento de taxas.

parecer foi apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ) ao Projeto de Lei 9805/18, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

A proposta original é de autoria do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que se licenciou da Câmara para assumir a coordenação da equipe de transição do governo Jair Bolsonaro. O projeto trata inicialmente da carência de um ano para a cobrança de novos valores de taxas e multas e para modificações no processo de formação de candidatos à habilitação.

Novo texto

Leal apresentou um substitutivo que mantém apenas o prazo de carência para o aumento de taxas e outros custos instituídos pelo conselho – as multas já são disciplinadas pelo Código de Trânsito, que determina reajustes anuais pelo índice de inflação (IPCA).

Ele destacou a importância da medida. “Os afetados pela mudança terão como se preparar para arcar com eventual ônus adicional decorrente da alteração normativa do Contran”, disse Leal.

Em relação à consulta pública prévia das decisões normativas, o relator explicou que o objetivo é permitir que pessoas e organizações tenham a oportunidade “de participar dos debates das matérias em análise e influenciar no processo de elaboração das resoluções do Contran.” Leal afirmou que o mesmo procedimento é adotado pelas agências reguladoras.

A versão aprovada determina que, para a consulta pública, as minutas das decisões serão publicadas no Diário Oficial da União e na página do Contran na internet.

Tramitação

O PL 9805/18 será analisado agora, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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CCJ obriga veiculação de campanhas educativas de trânsito na internet

CCJ obriga veiculação de campanhas educativas de trânsito na internet

 

O texto ainda precisa ser votado pelo Plenário.

 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6665/09, da Comissão de Legislação Participativa, que inclui a internet entre as modalidades de mídia obrigadas a veicular mensagens educativas de trânsito juntamente com anúncios de produtos da indústria automobilística.

Pela regra atual (Lei 12.006/09), a obrigação se aplica às peças publicitárias produzidas para emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas e outdoors. A proposta, que foi elaborada a partir de sugestão da Associação Paulista do Ministério Público, altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB- Lei 9.503/97).

O objetivo do projeto é estender a obrigatoriedade à internet em todas as suas formas, inclusive a de telefonia móvel.

A comissão acompanhou o parecer do relator, deputado Daniel Vilela (MDB-GO), pela constitucionalidade e juridicidade do texto.

Tramitação

O texto segue agora para o Plenário.

As informações são da Agência Câmara

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Desconto no DPVAT 2019 viraliza como ‘fake news’ no WhatsApp

Desconto no DPVAT 2019 viraliza como ‘fake news’ no WhatsApp

 

É falsa a informação que está circulando no Whatsapp (e outras redes sociais) que informa que os proprietários que pagarem até esta quarta-feira (2) o seguro obrigatório terão desconto no DPVAT e o valor será de R$ 16,21. Segundo o texto, a partir de quinta-feira (3), ele voltaria ao valor de R$ 96.

Leia o texto das redes sociais na íntegra:

“Quem pagar o seguro obrigatório hoje, qq veiculo vai pagar o valor de R$ 16, 21.

Depois de hoje o valor voltará ao normal R$ 96,00.

Não é boato, paguei o meu hoje. Emitam a guia pelo site do Detran.Amigos com carro emplacado em MG: depvat hoje: 16,77 Entrem no site do Detran e gerem a guia.Não aceita pagamento hoje, mas a guia tem vencimento contra apresentação, então, pode ser paga dia 02/01.Este é um desconto concedido pelo Estado e não divulgado.”

Valor reduziu para até R$ 12

Em 13 de dezembro de 2018, 0 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou a redução nos valores do seguro obrigatório DPVAT. A nova tabela do seguro obrigatório apresenta reduções de até 79%, de acordo com a categoria do veículo.

Para os automóveis particulares, o seguro obrigatório caiu de R$ 41,40 para R$ 12, uma redução de 71%. Já para as motocicletas e motonetas, o valor cai de R$ 180,65 para R$ 80,11, diminuição de 56%. Segundo o Ministério, as motocicletas tiveram reajuste menos expressivo porque “concentram 74% das indenizações, apesar de representarem apenas 27% da frota nacional”.

A taxa é paga anualmente por todos os condutores brasileiros. A decisão foi tomada após reunião da CNSP e em meio a investigação de fraudes por desvio de verbas e irregularidades na indenização de vítimas de acidentes de trânsito, noticiados com exclusividade pelo AutoPapo.

Quando pagar

O pagamento do DPVAT é obrigatório para o licenciamento do veículo e varia conforme o Estado onde o carro está emplacado. A efetivação do pagamento além do prazo estabelecido não aumentará o valor do seguro, apenas o pagamento de juros e encargos pelo atraso.

Alguns Estados dão desconto para o pagamento a vista do IPVA, mas ele não vale para o DPVAT. Em Minas Gerais, por exemplo, a Polícia Civil, por meio de nota,  informou que “é importante ressaltar que o DPVAT é tabelado e, por esse motivo, não existe desconto. O seguro obrigatório pode ser pago até o vencimento da primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e é condição para a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento Veicular (CRLV) anual”, declarou a instituição.

Desconto no DPVAT? Você deveria ser ressarcido!

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que é parte do Ministério da Fazenda, apontou o combate que a Seguradora Líder tem feito às fraudes como a razão para a diminuição nos valores. Entretanto, ao contrário do que a Líder afirma, a verdadeira razão para a redução foi a descoberta de fraudes cometidas pela própria empresa, reveladas pela Operação Tempo de Despertar, da Polícia Federal.

Como já foi mostrado pelo AutoPapo em cobertura das fraudes do DPVAT, a Seguradora Líder, consórcio de companhias de seguro responsável por administrar o seguro, cobrou um valor maior do que o necessário dos contribuintes. Foram R$ 4,8 bilhões arrecadados indevidamente pelo Estado para este conglomerado de empresas privadas.

 

Fonte: AutoPapo

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Controle de velocidade é fundamental para prevenção de mortes no trânsito

Controle de velocidade é fundamental para prevenção de mortes no trânsito

 

Relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra o aumento contínuo das mortes no trânsito. Pelos dados do relatório, mais de 1,35 milhão de pessoas perdem a vida todos os anos em decorrência de acidentes de trânsito.

O Relatório da Situação Global da OMS sobre segurança no trânsito de 2018 destaca que as lesões causadas pelo trânsito são hoje a principal causa de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. O documento inclui informações sobre o aumento no número total de mortes e diz que as taxas de mortalidade da população mundial se estabilizaram nos últimos anos.

Ainda conforme os dados, os pedestres e ciclistas são responsáveis por 26% de todas as mortes no trânsito, enquanto os motociclistas e passageiros por 28%. Apenas 40 países, representando 1 bilhão de pessoas, implementaram pelo menos 7 ou todos os 8 padrões de segurança de veículos das Nações Unidas.

Para reverter essa tendência, a organização sugere que autoridades reduzam o limite de velocidade nas cidades para 50km/h.

Além disso, a OMS, que estuda soluções para o trânsito desde a década de 70, recomenda a implementação de legislações e políticas públicas nos cinco principais fatores de risco, responsáveis por mortes e lesões no trânsito e que devem ser priorizadas: uso do capacete, a não associação de bebida alcoólica e direção, uso do cinto de segurança e o uso de cadeirinhas.

Limite de velocidade

Com o aumento da velocidade média nas vias urbanas, há também um aumento na probabilidade de acidentes e na gravidade de suas consequências, em especial para os pedestres, ciclistas e motociclistas, disse a organização.

Para o especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional, Celso Alves Mariano, a medida é favorável à coletividade.

“Quanto menor a velocidade de deslocamento, mais se demora para chegar ao destino, é claro. Então pensar em reduzir os limites de velocidade torna-se um pesadelo para quem dirige. Mas vivemos em cidades, dividindo espaços com várias outras pessoas que também têm pressa. Nessa condição, o limite de velocidade poderia ser bem mais alto do que é. Mas com outros veículos circulando – e quanto mais veículos houver – menor será a velocidade possível de ser desenvolvida sem que comecem a acontecer acidentes ou congestionamentos. Por isso não há como melhorar o trânsito sem pensar no coletivo”, diz.

Mais de 90 países já fixam 50 km/h como limite em seus centros urbanos. Outras 36 nações preveem 60 km/h. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a velocidade máxima prevista para vias urbanas é 80 km/h. Órgãos locais de trânsito com jurisdição sobre as vias, contudo, podem regulamentar limites superiores ou inferiores.

Estudos mostram que a partir de 80 km/h é praticamente impossível para um pedestre sobreviver a um acidente. A uma velocidade de 30km/h, o risco de morte do pedestre é reduzido para 10%.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Respeite os limites de velocidade para aproveitar o final do ano em segurança

Respeite os limites de velocidade para aproveitar o final do ano em segurança

 

Excesso de velocidade foi a infração mais recorrente nos feriados de Natal e Ano Novo no ano passado.

 

O final do ano é a época em que se multiplica o sentimento de solidariedade e o desejo de celebrar e mais tempo em família e com os amigos. Para isso, muitos pegam a estrada, e o período entre o Natal e o Ano Novo normalmente representa um aumento do movimento nas rodovias federais e estaduais de todo o país. Mas, infelizmente muitos motoristas acabam confundindo anseio com imprudência. Em 2017, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou mais de 30 mil motoristas em excesso de velocidade no feriado de Natal e mais de 36 mil durante o feriado de Ano Novo.

Segundo o balanço de 2017 da PRF, em todo o ano passado foram registrados 2,3 milhões de infrações por velocidade superior à máxima permitida em até 20%, e quase 500 mil por excesso de velocidade entre 20% e 50% acima do limite. A transgressão foi a causa de 10.420 acidentes com 9.658 feridos e 1.007 mortes em 2017.

Para Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, transitar acima da velocidade recomendada incide em vários riscos para o motorista e para todos os demais usuários da via.

“Excesso de velocidade aumenta o tempo necessário para a frenagem, eleva a probabilidade de o condutor perder o controle do veículo e diminui a capacidade do motorista antecipar possíveis perigos, aumentando assim o risco de acidentes e a gravidade das lesões quando eles ocorrem. Segundo o manual de segurança viária e gestão de velocidade da Organização Mundial de Saúde (OMS), há evidências que transitar apenas 5km/h acima da média em áreas urbanas e 10km/h acima da média em áreas rurais é o suficiente para dobrar o risco de um acidente”, conta o especialista.

Durante os oito dias das ações de fiscalização nos feriados de Natal e Ano Novo do último ano, a PRF fiscalizou 68.300 veículos em todo o Brasil. Os policiais rodoviários federais também realizaram 42.964 testes de etilômetro (bafômetro). As ações de educação para o trânsito alcançaram 23.717 motoristas.

Transitar acima em até 20% do limite de velocidade é considerada uma infração média. Se a velocidade exceder à máxima entre 20% e 50% a infração é considerada grave. Caso o condutor exceda em 50% a velocidade máxima permitida, a infração é considerada gravíssima com multa de R$ 880,41, além da suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação.

As informações são da Assessoria de Imprensa.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Viagens de verão exigem atitude responsável para evitar acidentes

Viagens de verão exigem atitude responsável para evitar acidentes

 

Dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito indicam que dezembro é o mês que mais concentra ocorrências graves.

 

Com a chegada do verão, a possibilidade de viajar gera expectativas em diversos cidadãos. Contudo, o período também exige reflexão sobre a prudência na estrada, de modo a evitar tragédias e dores de cabeça. Vale destacar que o número de ocorrências aumenta consideravelmente nessa época, segundo dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do Governo do Estado que atua para reduzir as fatalidades em ruas e rodovias.

De acordo com o Movimento Paulista, a falha humana é o principal fator de risco, presente em 94% dos acidentes.

“Quando verificamos as estatísticas do Infosiga SP, sistema de dados do Governo Estadual para fatalidades no trânsito, verificamos que o verão é um dos períodos mais críticos. As ocorrências aumentam não somente nas rodovias, mas também dentro das cidades, principalmente as que recebem um grande fluxo de pessoas”, ressalta a coordenadora do programa, Silvia Lisboa.

A análise dos dados aponta, ainda, que dezembro é o mês que mais concentra acidentes graves. Em 2017, foram 523 fatalidades registradas, ampliação de 11% na média mensal (cerca de 470 óbitos). O aumento ocorre sobretudo nas rodovias e supera a casa dos 15%. Entretanto, as vias urbanas concentram mais da metade das fatalidades.

Além disso, regiões com grande fluxo de turistas na época do verão registram crescimento nos acidentes fatais. Na Baixada Santista, o número de óbitos saltou em mais de 30% no último mês de dezembro na comparação com a média mensal. Na região de São José dos Campos, o aumento foi de quase 37%.

Comportamentos

As ocorrências não estão concentradas somente no Natal e no Ano Novo, de acordo com o Infosiga SP, mas ficam distribuídas ao longo de dezembro, principalmente nos finais de semana. “O perigo está principalmente na atitude irresponsável de muitas pessoas”, avalia Silvia Lisboa.

É importante frisar que os principais comportamentos de risco apontados pelo Movimento Paulista consistem no excesso de velocidade, beber e dirigir, dispensar o cinto de segurança e distrações causadas pelo uso do celular.

Para ampliar a segurança durante as viagens, é fundamental respeitar a sinalização e os limites de velocidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aumento na velocidade média está diretamente relacionado à probabilidade de ocorrer uma colisão e à gravidade das consequências do acidente.

Assim, a ampliação de 1 km/h na velocidade média do veículo resulta em aumento de 3% na incidência de acidentes que resultam em ferimentos e ampliação de 4% a 5% no registro de acidentes fatais. No caso dos atropelamentos, o risco de morte de um pedestre adulto é inferior a 20% se for atingido por um carro a 50 km/h, mas chega a quase 60% se atingir 80 km/h.

Resposta

O tempo de resposta em uma situação de emergência também é afetado pela velocidade. Em uma freada a 90 km/h, o veículo demora 40 metros para parar totalmente. Todavia, a 140 km/h, a distância mais que dobra, com o carro percorrendo quase 100 metros.

Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância psicoativa aumenta o risco de um acidente que resulte em morte ou ferimentos graves, segundo informações da OMS. Ao dirigir embriagado, o risco de uma colisão no trânsito começa com baixos níveis de concentração de álcool no sangue (TAS) e aumenta significativamente quando o TAS do motorista é maior ou igual 0,04 g/dl.

Segundo informações da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina, o risco de envolvimento em um acidente fatal para condutores com alcoolemia entre 0,2 e 0,5g/l é de 2,6 a 4,6 vezes maior do que o de um condutor sóbrio. O risco relativo de se envolver em um acidente fatal como condutor é de quatro a dez vezes maior para motoristas com alcoolemia entre 0,5 e 0,7g/l.

No caso do uso de drogas, o risco de incorrer em um acidente de trânsito é aumentado em diversos graus, dependendo do medicamento psicoativo. A título de exemplo, o risco de um acidente fatal ocorrer entre aqueles que usaram anfetaminas é cerca de cinco vezes o risco de alguém que não o fez.

Cinto

De acordo com a OMS, usar o cinto de segurança reduz o risco de uma fatalidade entre os passageiros do banco da frente entre 40 e 50%. No entanto, muitos ignoram a necessidade de usar o cinto no banco de trás, o que pode reduzir o risco entre 25 e 75%.

O mesmo vale para a segurança das crianças. Se instalados corretamente e usados, os dispositivos de retenção para crianças, as chamadas “cadeirinhas”, reduzem as mortes em aproximadamente 70%. Os óbitos de bebês ficam entre 54% e 80%.

Já a distração causada pelos telefones celulares é uma preocupação crescente para a segurança no trânsito. A OMS alerta que os motoristas que usam celulares têm cerca de quatro vezes mais chances de estarem envolvidos em um acidente do que os condutores que não usam um telefone celular.

O uso de um telefone enquanto dirige diminui os tempos de reação e torna mais difícil manter o veículo na direção correta e a uma distância segura. Dados do NHTSA, a autoridade de segurança de trânsito dos Estados Unidos, mostram que tempo de reação de um motorista completamente concentrado é em média de 0,75 segundo. Caso esteja em uma ligação, o intervalo aumenta para 1,7 segundo.

Por fim, enviar mensagens de texto aumenta o risco de acidente em 23 vezes e fazer uma ligação diminui a atividade cerebral ligada à direção em 37%. Já gastar 2 segundos para ler uma mensagem faz com que condutor fique às cegas por 34 metros, se estiver a 60 km/h, e por 56 metros, caso esteja a 100 km/h.

As informações são do Portal do Governo de SP.

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

 

 

 

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Vestuário correto garante segurança no trânsito

Vestuário correto garante segurança no trânsito

 

Calçados frouxos não devem ser usados; dirigir com atenção é fundamental para evitar acidentes.

As roupas e comportamentos no Verão, que tem início nesta sexta-feira, 21 de dezembro, costumam ser mais leves. Porém, no trânsito, o motorista não pode vacilar, comprometendo a segurança e a vida de todos os envolvidos, alerta o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP).

Dirigir com calçados adequados, com vestimenta e comportamento corretos, de forma a garantir a segurança e a tranquilidade no trânsito, são atitudes fundamentais para evitar acidentes e mortes. Abaixo, reunimos algumas dicas importantes.

A principal delas é não dirigir/pilotar veículo usando calçado que não se firme nos pés ou comprometa a utilização dos pedais. Entre os exemplos estão chinelos, sandálias, tamancos e sapatos de salto. Nessa situação, o melhor é dirigir descalço.

Na motocicleta, é necessário estar com calçado fechado. O vestuário também deve ser adequado e aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito. Já os motociclistas profissionais (mototáxi e motofrete) devem estar com os coletes refletivos visíveis.

Não é nem preciso dizer que os motociclistas também devem usar capacete com viseira ou óculos de proteção. Nada de andar com a viseira levantada porque o item protege a visão contra pedras e insetos, por exemplo, que podem atingir o olho do motociclista.

As mesmas regras valem para os passageiros das motos. Vale lembrar que crianças menores de sete anos ou que não tenham condições de se cuidar não podem ser transportadas em motos.

 

NO CARRO

No automóvel, o motorista pode dirigir sem camisa. Mas aproveitar aquela parada no semáforo para tirar o vestuário pode caracterizar infração por dirigir sem os cuidados essenciais à segurança. Outros exemplos são ler, comer, beber qualquer tipo de líquido, fumar, etc. A hidratação é importante, mas não deve ser feita com o veículo em movimento, apenas estacionado (com motor desligado).

“O condutor deve, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo com atenção e cuidados indispensáveis à segurança no trânsito. Dessa forma, estamos preservando vidas e respeitando as leis”, disse Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

O condutor também não deve se aproveitar do engarrafamento ou sinal vermelho para tirar o cinto de segurança ou colocar os braços para fora do veículo. As duas mãos devem permanecer no volante, exceto para troca da marcha ou sinalizar mudança na direção.

Muitos condutores não sabem, mas a pala interna, mais conhecida como quebra-sol, é item de segurança obrigatório. Ela é aliada do motorista para proteger a visão do sol.

 

CHUVA DE VERÃO

Verão tem muito sol, mas também traz as famosas chuvas de verão. Nessa situação, é indispensável ligar o limpador de para-brisa e ajustar a velocidade de acordo com a intensidade da chuva.

Outra postura importante é manter a distância, já que a pista tende a ficar escorregadia. Ligar o farol baixo melhora a visualização dos veículos, principalmente se houver neblina. É importante também manter os vidros desembaçados.

É bom sempre reforçar a necessidade de fazer uma revisão no veículo, principalmente se vai pegar a estrada para longas distâncias nas férias ou festas de fim de ano: checar funcionamento dos faróis, luzes de freio, retrovisores, pneus, freios, suspensão, trincas no para-brisa, regulagem das portas, entre outros.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desrespeitar essas normas gera multa e pontos na carteira de habilitação. As infrações variam de leve a gravíssima, e os valores vão de R$ 88,38 a R$ 293,47, com três a sete pontos na CNH.

 

Fonte: Detran-SP