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Fórum de Mobilidade debaterá modernização das redes de transporte

Fórum de Mobilidade debaterá modernização das redes de transporte

 

Evento, que ocorrerá no dia 18 de julho, reunirá pré-candidatos à Presidência da República e especialistas do setor metroferroviário

 

No dia 18 de julho ocorrerá, em Brasília, o Fórum de Mobilidade ANPTRilhos, evento que reunirá pré-candidatos à Presidência da República, representantes do setor de transportes, especialistas do setor metroferroviário do Brasil e exterior, autoridades e governadores para debater e propor ações para a ampliação e a modernização da rede de transporte de passageiros sobre trilhos do Brasil.

Na abertura do evento, o jornalista André Trigueiro, editor-chefe do programa Cidades e Soluções, da Globo News, fará a palestra “O Futuro da Mobilidade”. André Trigueiro é pós-graduado em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, onde leciona a disciplina Geopolítica Ambiental, e autor de diversos livros sobre sustentabilidade e meio ambiente, temas diretamente ligados à mobilidade urbana.

Promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, o evento contará também com os pronunciamentos dos pré-candidatos à Presidência da República e três painéis que terão como temas: Déficit de Mobilidade sobre trilhos e soluções para acelerar os investimentos; Estruturação da mobilidade urbana e soluções para a sua integração e desenvolvimento; e Bases para o desenvolvimento da mobilidade.

As inscrições para participar do evento são gratuitas e devem ser feitas no site do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos (clique para acessar).

Serviço: 
Fórum de Mobilidade ANPTrilhos
Dia: 18 de julho de 2018
Local: Centro de Eventos e Convenções Brasil 21
Endereço: Setor Hoteleiro Sul, Q. 3, BL E, 01, Brasília, DF
Horário: das 8h30 às 18h30

As informações são da Agência CNT de Notícias

Fonte: Portal do Trânsito

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Resolução para multar pedestres e ciclistas pode ficar só no papel

Resolução para multar pedestres e ciclistas pode ficar só no papel

 

Infração está no CTB desde 1997, mas só agora foi regulamentada pelo CONTRAN; dificuldade na fiscalização é apontada como entrave para cumprimento da legislação

 

O Denatran, por meio do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), regulamentou a Resolução 706/2017, que prevê multas para pedestres que ficarem no meio da rua ou atravessarem fora da faixa, da passarela ou passagem subterrânea, e para ciclistas que conduzam onde não seja permitida a circulação ou guiem de forma agressiva, conforme consta no artigo 247 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Inicialmente,  a medida entraria em vigor em abril deste ano, mas foi novamente adiada, e agora está prevista para 1º de março de 2019. O valor da multa ao infrator é de R$ 44,19. A mesma autuação vale para quem utilizar as vias sem autorização para festas, práticas esportivas, desfiles ou atividades que prejudiquem o trânsito.

Todas essas infrações estão previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desde 1997, mas nunca foram colocadas em prática porque não havia regulamentação de como seriam feitas. O objetivo da resolução e da legislação é a diminuição de incidentes de trânsito envolvendo pedestres e ciclistas. De acordo com Relatório da Organização Nacional da Segurança Viária (ONSV), esses usuários das vias públicas, ao lado dos motociclistas, são os personagens mais vulneráveis do trânsito.  Em todo o mundo, os pedestres respondem por 22% das mortes em ruas e rodovias, e os ciclistas por 5%. No Brasil, segundo o mesmo relatório, os índices também são alarmantes: pedestres totalizam 25,4% das vítimas fatais em acidentes viários.

No entanto, por conta da dificuldade na fiscalização, a resolução tende a ficar no papel, na opinião do especialista em direito de trânsito e comentarista do CTB Digital, Julyver Modesto de Araujo. Segundo ele, todo o sistema de aplicação e processamento de multas de trânsito pressupõe a existência de um registro de veículo, para que nele sejam lançadas as correspondentes autuações por atos cometidos pelo proprietário ou condutor. “No caso das bicicletas, a questão já poderia ser resolvida, a depender do interesse de cada município, posto que o CTB admite a possibilidade de exigir o registro e o licenciamento de veículos de propulsão humana, conforme lei municipal do local de residência do proprietário, prevista no artigo 129”, diz Araujo.

A novidade, para o especialista, é a inserção dos pedestres no sistema de multas. O CONTRAN estabelece a obrigatoriedade da abordagem para qualificar o infrator. A exigência expõe a dificuldade desse tipo de fiscalização, especialmente quando vários infratores forem flagrados ao mesmo tempo, atravessando fora da faixa, por exemplo.

“A própria presença do agente de trânsito ocasionará a evasão daqueles que não querem ser penalizados. Além disso, a necessidade de anotação do documento de identificação do infrator ensejará problemas quando o autuado não se apresentar ao agente de trânsito, seja pela recusa em fornecer as cédulas ou por não portar os registros naquela ocasião”, observa.

Punição não é o caminho para mudança de comportamento

Ordeli Savedra Gomes, Tenente Coronel da Reserva da Brigada Militar/RS e especialista em gestão e legislação de trânsito, acredita que o investimento em educação é ainda a principal ferramenta para mudar a realidade do trânsito brasileiro – considerado como um problema de saúde pública em razão das despesas geradas pelos sinistros aos cofres públicos, além do grande número de vítimas.

“Se investíssemos na educação para o trânsito, desde a pré-escola até o ensino superior, teríamos mudanças efetivas. Se os governos federal, estadual e municipal fizessem cada um a sua parte, teríamos condutores, passageiros, ciclistas e pedestres melhores. O caminho é educar as crianças para que sejam  pedestres conscientes, e não puni-los, no futuro, por atravessarem fora da faixa. Não há curso de formação para o pedestre, apenas para o condutor, e quem disse que meu filho vai querer ter um carro no futuro?”, desabafa Gomes.

Ele destaca ainda que o Tribunal de Contas da União Federal observou, nos últimos cinco anos, que a verba que vai para o Denatran, para o Fundo Nacional de Segurança e Educação para o Trânsito, é muito pequena. “É uma situação triste.  O artigo 320 do CTB determina que 5% do valor das multas de trânsito arrecadadas seja depositado, mensalmente, na conta do Fundo, para criação de projetos voltados à educação e segurança do trânsito, mas a legislação não é respeitada”, ressalta Gomes.

As informações são da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

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Botucatu é destaque internacional na redução de acidentes de trânsito

Botucatu é destaque internacional na redução de acidentes de trânsito

 

 

Botucatu foi destaque no anuário europeu Together for Safer Roads. A Cidade foi utilizada como exemplo de sucesso na redução de acidentes, ao lado de Atlanta (EUA) e Xangai (China).

Together for Safer Roads é uma organização mundial de grandes empresas comprometidas com a segurança viária, composta por especialistas e líderes do setor. Entre as empresas-membro fundadoras estão Anheuser-Busch InBev, AIG, AT&T, Chevron, Ericsson, Facebook, IBM, iHeartMedia, PepsiCo e Walmart.

Anualmente, este grupo publica um anuário que destaca os bons exemplos de redução de mortes no trânsito em todo o mundo. A publicação ressaltou as estratégias utilizadas pelo Município para conseguir reduzir 65% das mortes em ruas e estradas. Em 2016, foram registradas 37 mortes em Botucatu. Já em 2017 foram 13.

Atlanta reduziu, segundo a publicação, 25% das mortes e Xangai conseguiu reduzir 90% das mortes em rodovias, de 2016 para 2017.

A adesão de Botucatu ao Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, em 2016, foi o que contribuiu diretamente com a redução de acidentes e mortes.

Por meio de mapeamento de ocorrências feito pelo Infosiga, a equipe da Semutran pode adotar medidas, como a substituição de mais de 5 mil placas de sinalização, a utilização de redutores de velocidade e a redução de velocidade em vias de grande fluxo, além da inauguração do Centro de Educação de Trânsito para crianças e adolescentes.

“Para nós, recebermos esse apoio do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito e da Together for Safer Roads é fundamental para seguirmos em nossas ações de controle viário, ainda mais quando somos comparados a cidades seguras no trânsito como Atlanta e Xangai”, afirmou Rodrigo Fumis, Secretário Adjunto de Transporte.

Confira o anuário completo da Together for Safer Roads (link)

As informações são da Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

Concurso-Detran-Sao-Paulo-2015

Detran.SP alerta: comemore a Copa do Mundo sem comprometer a segurança no trânsito

Detran.SP alerta: comemore a Copa do Mundo sem comprometer a segurança no trânsito

 

Enfeitar veículo com bandeira do Brasil, buzinar de forma prolongada e dirigir depois de beber pode causar acidente e render multa

 

Nesta sexta-feira, 6 de julho, a Seleção Brasileira disputará as quartas de final na Copa do Mundo e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta: vale fazer promessa para o Brasil avançar e até mesmo apostar na vitória da Bélgica  no bolão, só não pode ser imprudente na hora de comemorar.

“O futebol é uma das paixões nacionais, mas o motorista deve torcer de forma responsável. Um comportamento descuidado no trânsito pode causar acidentes e custar a vida de alguém, por isso fazemos esse alerta”, ressalta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

Confira abaixo alguns cuidados necessários para não comprometer a segurança no trânsito:

Bandeira no veículo – Bandeiras não devem ser fixadas de forma que diminua o campo de visão do motorista, seja nos vidros ou nos espelhos retrovisores. Não existe enquadramento específico no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas se o adereço for fixado de forma a colocar em risco a segurança no trânsito o condutor pode ser autuado por dirigir sem os cuidados indispensáveis à segurança, infração leve que gera multa de R$ 88,38 e três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Dirigir só com uma mão – Nada de dirigir com apenas uma das mãos para exibir a bandeira na outra. As duas mãos ao volante são importantes para manter o total controle sobre o veículo. A infração, nesse caso, é média com multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH.

Buzina constante – Buzinar sem parar pelas ruas como manifestação de comemoração também é infração e pode contribuir para acidentes ao estressar ou assustar pedestres e demais motoristas.  Usar a buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto ocasiona multa de R$ 88,38 e três pontos na habilitação.

Beber e dirigir – Muitos serão dispensados do trabalho na sexta-feira à tarde para assistir o jogo da Seleção Brasileira. A ocasião pode ser convidativa para reunir a galera num happy hour, mas não combina com direção se o condutor consumir bebidas alcoólicas. A multa para quem é flagrado ao volante depois de beber ou se recusa a fazer o teste do etilômetro é de R$ 2.934,70 e o motorista tem o direito de dirigir suspenso por 12 meses.

Adesivagem – Outra atitude irregular é pintar ou adesivar o veículo com motivos do Brasil ou da Copa do Mundo a ponto de alterar a cor em mais de 50% sem constar a mudança no documento do automóvel – infração grave por alteração de característica. A penalidade, nesse caso, é de multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Fonte: Detran.SP

Concurso-Detran-Sao-Paulo-2015

Programa Direção Segura autua 98 motoristas em cinco cidades no fim de semana

Programa Direção Segura autua 98 motoristas em cinco cidades no fim de semana

 

Blitze de fiscalização da Lei Seca foram realizadas entre a noite de sexta-feira (29/6) e a madrugada de domingo (1/7); ao todo, 2.473 veículos foram fiscalizados

 

O Programa Direção Segura – ação coordenada pelo Detran.SP para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção – autuou 98 pessoas em operações de fiscalização da Lei Seca realizadas no último fim de semana em cinco cidades: Ribeirão Preto, São Paulo (Zona Oeste), Nova Odessa, Ribeirão Pires e São Carlos.

Durante as blitze, promovidas entre a noite de sexta-feira (29/6) e a madrugada de domingo (1/7), foram fiscalizados 2.473 veículos. Os condutores autuados por embriaguez ao volante terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responder a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Três dos motoristas, além dessas penalidades, também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro ou por terem a embriaguez atestada em exame clínico realizado por médico-perito da Polícia Técnico-Científica. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Ação integrada – Lançado no Carnaval de 2013, o Programa Direção Segura integra equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Fonte: Detran.SP

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Estudo alerta que acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças na América Latina

Estudo alerta que acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças na América Latina

 

Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças entre cinco e 14 anos de idade na América Latina e a segunda causa entre os adolescentes com 15 anos ou mais. Esse é o alerta do Relatório “Streets for Life: Safe and Healthy Journeys for the Children of Latin America and the Caribbean” (“Ruas pela vida: jornadas seguras e saudáveis para as crianças da América Latina e do Caribe”), publicado pela Fundação FIA em conjunto com UNICEF, Save the Children Foundation e Gonzalo Rodriguez.

O estudo foi divulgado em Buenos Aires e diz que quase 50 crianças perdem a vida por dia nesses locais, quase 20.000 por ano.

“As crianças em comunidades de baixa renda estão em maior risco”, diz o relatório.

A publicação destaca que a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito em menores de 14 anos na América Latina e Caribe é “quase o dobro da média mundial”. De acordo com o relatório, muitas dessas lesões e mortes ocorrem no caminho para a escola.

“Os legisladores não estão oferecendo segurança no trajeto casa/ escola”, alertou o relatório da Fundação, que foca na promoção da mobilidade segura como uma forma de melhorar a saúde e proteger vidas em todo o mundo.

O relatório apontou ainda que a proteção básica é muitas vezes ausente, pois 88% das vias analisadas em toda a região não contavam com travessias de pedestres, além disso, o limite de velocidade estava acima de 40 km/h e 68% não tinham calçadas.

A segurança em motocicletas também é uma preocupação crescente em muitos países da região, onde os jovens e as famílias de trabalhadores estão freqüentemente em risco. O relatório sugere medidas como regulamentação e obrigatoriedade do uso de capacetes.

Além do trânsito, outro grande perigo é a poluição do ar. Cerca de 100 milhões de crianças vivem em áreas que excedem os limites permitidos. O tráfego rodoviário é um contribuinte significativo para a ameaça de poluição da região.

O relatório pede ação e financiamento de governos, doadores e das principais agências encarregadas de abordar a saúde infantil.

Segundo María Perceval, diretora regional da UNICEF América Latina e Caribe, as mortes no trânsito são previsíveis e evitáveis.

“A UNICEF apela aos governos da região para planejar, implementar e apoiar as soluções necessárias para evitar mortes, lesões e deficiência devido a acidentes rodoviários, e garantir que cada criança tenha um trajeto seguro para a escola “.

Para Saul Billingsley, diretor executivo da Fundação FIA, as crianças estão enfrentando uma epidemia de saúde pública resultante do tráfego rodoviário. “Simplificando, as soluções funcionam – há exemplos fortes em toda a região de políticas de salvamento que estão sendo implementadas. No entanto, elas são muito raras e isoladas. Precisamos de uma resposta ampliada, um plano de ação regional complementado por um significativo investimento necessário. Estamos convocando uma cúpula especial da ONU sobre a saúde infantil e adolescente para mostrar a urgência do assunto”, finaliza.

Com informações de Assessoria de Imprensa

Fonte: Portal do Trânsito

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Programa Direção Segura autua 149 motoristas em oito cidades no fim de semana

Programa Direção Segura autua 149 motoristas em oito cidades no fim de semana

 

Blitze de fiscalização da Lei Seca foram realizadas entre a noite de sexta-feira (22) e a madrugada deste domingo (24); ao todo, 2.561 veículos foram fiscalizados.

 

O Programa Direção Segura – ação coordenada pelo Detran.SP para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção – autuou 149 pessoas em operações de fiscalização da Lei Seca realizadas entre a noite de sexta-feira (22) e a madrugada deste domingo (24) em oito cidades do Estado.

Ao todo, foram fiscalizados 2.561 veículos nas cidades de Bauru, Botucatu, Cajati, Catanduva, Santo André, São José dos Campos, São Paulo (zona leste) e Valinhos.

Os condutores foram autuados por embriaguez ao volante e terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Dezessete dos motoristas, além dessas penalidades, também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro ou tiveram a embriaguez atestada pelo médico perito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Ação integrada – Lançado no Carnaval de 2013, o Programa Direção Segura integra equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Fonte: Detran.SP

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Notificações de acidentes de trânsito ligados ao trabalho crescem mais de seis vezes entre 2007 e 2016

Notificações de acidentes de trânsito ligados ao trabalho crescem mais de seis vezes entre 2007 e 2016

 

Foram mais de 118 mil casos reportados ao Ministério da Saúde no período. Em 2016, internações ligadas a problemas a caminho do trabalho ou no exercício da função somaram 10% das hospitalizações por acidentes.

 

Os acidentes de transporte relacionados ao trabalho cresceram 568,5% – ou cerca de 6,7 vezes – no Brasil em nove anos (2007-2016), informa levantamento do Ministério da Saúde feito a partir de dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

O dado considera acidentes ocorridos quando o trabalhador tem uma função que envolve locomoção ou quando estava indo ou voltando do local de trabalho. Considerando os dados de 2016, os acidentes de trânsito relacionados ao trabalho representaram em média 10% das internações por todos os acidentes de trânsito observados no período (foram 180 mil no ano de 2016).

No período, segundo uma das fontes oficiais disponíveis, foram 16.568 mortes no período, o que representa um percentual de 14% de óbitos dentro dos casos notificados.

Abaixo, confira a evolução do taxa de acidentes de transporte relacionados ao trabalho ao longo do tempo.

No total, foram 118.310 notificações desse tipo de acidente entre 2007 e 2016, com maiores índices em 2015 (17.327) e 2016 (18.706), informa a pasta. Em 2007, foram 2.798 notificações, número que subiu para 18.706 em 2016.

O Ministério da Saúde informa que o número pode refletir uma maior eficiência no envio das notificações — e não só um incremento nos acidentes. A pasta, no entanto, cita que o maior aumento registrado na frota de veículos a partir de 2013 no Brasil também pode ajudar a explicar o maior número de notificações.

Apesar da melhora nos registros nos últimos anos, o Ministério da Saúde considera a possibilidade de subnotificação em muitos casos de internação por ausência de preenchimento ou desconhecimento sobre a razão de deslocamento.

Perfil demográfico

Considerando o perfil de quem sofre acidente, a maioria é homem (81,7%), tem entre 18 e 29 anos (40,1%), e é da raça/cor negra (39,8%) com escolaridade de ensino médio (33,9%).

Quanto à análise da situação no mercado de trabalho, o maior percentual de acidentes foi notificado para empregados registrados (61,8%).

A região com maior percentual de registros de acidentes de transporte relacionados ao trabalho no Sinan foi a Sudeste (47,5%), e a menor, a região Norte (9,2%).

Número de mortes é divergente

O boletim do Ministério da Saúde considerou dois registros para contabilizar o número de mortes, com dados diferentes entre eles.

Segundo o Sistema de Informações de Mortalidade(SIM), que integra o DataSus, o Brasil teve 16.568 mortes de acidentes de transporte relacionadas ao trabalho entre 2007 e 2016. Em 2007, foram registrados 1.447 óbitos; em 2016, 1.393.

Já no Sinan, foram notificados 76 óbitos em 2007; contra 768 em 2016.

Segundo o Ministério da Saúde, o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) registrou 63,1% menos mortes que o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade).

Fonte: G1

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Mortes em acidentes de trânsito caem 14% nos últimos dez anos

Mortes em acidentes de trânsito caem 14% nos últimos dez anos

 

Maior redução no número de óbitos no trânsito foi registrada na região Sudeste.

 

O número de mortes por acidentes de trânsito no Brasil caiu 14% desde a implementação da Lei Seca, em 2008. De acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, foram registrados 32.615 óbitos do tipo em 2017, contra 38.273 dez anos atrás.

A redução da quantidade de vítimas fatais foi registrada em três regiões: Centro-Oeste (-13,6%), Sudeste (-31,6%); e Sul (-13,6%), enquanto houve aumento no Norte (+16%) e no Nordeste (+6,3%). Entre 2008 e 2017, o indicador saiu de 3.927 para 3.390 mortes no Centro-Oeste; de 15.189 para 10.378 no Sudeste; de 7.157 para 5.816 no Sul; de 2.718 para 3.159 no Norte e de 9.282 para 9.872 no Nordeste.

Em comparação com 2012, quando a lei ficou mais rígida e aumentou a multa para motoristas que dirigiam alcoolizados, a diferença foi ainda maior. Naquele ano, foram 44.812 vítimas fatais, 12.197 a mais que no ano passado. Entretanto, o número de internações ligadas a acidentes de trânsito cresceu nos últimos dez anos: em 2008, 95.216 condutores, passageiros e pedestres foram internados no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2017, foram 181.120.

Fonte: Portal do Trânsito

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Entenda a polêmica sobre a possível suspensão das aulas noturnas em CFCs

Entenda a polêmica sobre a possível suspensão das aulas noturnas em CFCs

 

Em 17 de março de 2010 foi publicada a Lei 12.217 que alterava o Código de Trânsito Brasileiro  para tornar obrigatória a aprendizagem noturna. O texto da Lei atribuiu ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) a responsabilidade para definir a carga horária correspondente.  Em maio do mesmo ano, precisamente no dia 12, o Contran publicou a Res.347/10 definindo que 20% das aulas práticas de direção veicular fossem realizadas no período noturno.

A lei entrou em vigor em 17 de maio de 2010 (60 dias após a sua publicação) e desde lá esbarra numa questão grave de segurança pública, que, segundo depoimentos, torna cada dia mais difícil a tarefa de concluir as aulas noturnas num curso de primeira habilitação.

Em alguns estados, mais que outros, a violência urbana tornou-se um obstáculo quase insuperável para diversos instrutores que são obrigados a dar aulas nesse período.

O caso mais emblemático é no Rio de Janeiro. Os instrutores do estado puxam esse movimento contra as aulas noturnas desde 2011. De acordo com Adalto Medeiros, vice-presidente da Federação Nacional dos Instrutores de Trânsito e dos trabalhadores em CFCs (FENAINST), a luta começou com o apoio Deputado Federal Vicentinho, de São Paulo, que na ocasião criou o PL 2056/11 que tramitou, mas foi arquivado.  “Na época, só nos restou cumprir a Lei 12.217/2010”, explica Medeiros.

Com o passar dos anos, porém, a situação foi se agravando. Segundo Medeiros, agora chegou ao limite máximo. “Em São Gonçalo, em uma área de treinamento e exame chamada de piscinão, aconteceram dois arrastões e na semana seguinte a tentativa de mais um, isso causou sérios prejuízos aos instrutores, alunos e até aos empresários, sem contar o sério risco físico a todos”, conta.

Por intermédio dos instrutores desta área iniciou-se o movimento, que hoje é nacional.  “Com a liderança do instrutor Eduardo Reis, as reivindicações foram crescendo e o apoio também, divulgamos o caso e o movimento ganhou o país inteiro, pois os problemas do Rio estão em todos os estados”, diz Medeiros.

Carla Clara,diretora da Autoescola Siga-me do Rio de Janeiro, conta que um de seus instrutores já sofreu com a violência. “Nosso instrutor estava dando aula ano passado à noite e foi assaltado com a aluna. Levaram os celulares deles e o nosso carro. Sorte que nosso carro é rastreado, então a policia encontrou. Ninguém ficou ferido”,conta.

Para a diretora, uma ou no máximo duas aulas, já seriam suficientes para o aluno ter uma experiência noturna. “Cinco aulas é muita coisa. Das 25 ele precisa treinar nas vias e durante a noite fica mais complicado, inclusive para o instrutor averiguar os pedais. Ocorre que nestas aulas, por medo de circular nas vias, o instrutor muitas vezes fica fazendo baliza, então não resolve muito. Ou seja, aula noturna, se resume a baliza noturna”,explica.
Na última segunda-feira (18), a Comissão de Transportes e a Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), realizou uma audiência pública para debater o fim das aulas noturnas obrigatórias em autoescolas do estado.

Durante a audiência pública, sensível às demandas dos alunos e instrutores das autoescolas, o presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran/RJ), Leonardo Jacob, solicitou ao Denatran que fossem suspensas as aulas noturnas até o dia 31 de dezembro de 2018.

“O Detran, junto a Alerj, está elaborando uma nota técnica que será encaminhada ao diretor do Denatran, Mauricio Alves, que compreendeu o apelo e encaminhará a solicitação do departamento estadual à Casa Civil da Presidência da República em caráter emergencial para que, através de Medida Provisória, seja revisto o Código de Trânsito Brasileiro e então publicado a alteração em Diário Oficial”, diz a nota do Detran/RJ.

Ainda de acordo com o órgão, vale lembrar que há cerca de um mês o Detran/RJ já havia reduzido o número das aulas noturnas de quatro para uma, podendo  as outras três serem realizadas no simulador.

Para Medeiros, entretanto, as reivindicações deverão ser estendidas à Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, onde será solicitada a revogação da Lei 12.217/10. “Nosso objetivo não é acabar com as aulas noturnas, queremos que sejam facultativas, podendo dá-las quem tiver plenas condições”, esclarece.

Até a publicação em Diário Oficial dessa medida, tudo continua como está em todos os estados brasileiros.

Aulas em simulador

Tanto para Carla Clara quanto para Adalto Medeiros, as aulas em simulador não são a solução para substituir as aulas noturnas. “A aula noturna do simulador é igual a diurna só que à noite. Ou seja, o aluno repete quase o mesmo exercício”, afirma a diretora.

“Não concordamos com a possibilidade das aulas noturnas serem ministradas no simulador, inclusive como o próprio nome diz simulador é para simular. Para que simular, se temos os treinamento diretos no trânsito?”,questiona Medeiros.

A importância das aulas noturnas

Apesar dessa movimentação para suspensão das aulas noturnas, muitos profissionais ainda consideram essa parte como essencial ao processo de formação de condutores.

Fabrício Medeiros, que é instrutor de trânsito com vasta experiência na área, defende a prática noturna e afirma que tudo que possa aumentar as experiências dos candidatos à habilitação é válido.

“Como a visão à noite é de 1/6 em relação ao dia, cria-se uma percepção melhor no aluno. Deixar de realizar o treinamento após escurecer, fará com que o motorista descubra por si quais as reais dificuldades, sem orientação imediata”, explica o instrutor.

Para Fabrício, é um momento difícil de segurança pública e é compreensível que em alguns lugares as aulas não ocorram. “A falta de aula noturna será prejudicial, pois os alunos relatam que sentem enorme diferença no ambiente. Talvez tirar a obrigatoriedade não seja a melhor solução, já que poderia haver um esquema de segurança montado para dar suporte às aulas em locais específicos. Devemos lembrar que qualquer esforço financeiro para o bom treinamento dos futuros motoristas é um investimento”.

Márcia Pontes, que é pesquisadora e educadora de trânsito,afirma que as aulas noturnas são importantes, mas o grande problema nas cidades é o risco de assaltos, o que acaba intimidando e colocando em risco essa prática.
“É a oportunidade de o aluno ter orientações práticas do que aprendeu nas aulas teóricas: evitar olhar diretamente para o farol do outro carro para evitar o ofuscamento, como olhar nos retrovisores com a luz do farol dos outros carros sem atrapalhar a manobra, verificar o comportamento e as práticas dos pedestres quanto às roupas escuras à noite, dentre outros aspectos”, argumenta.

De acordo com a especialista, aprender a dirigir de noite e de dia é totalmente diferente: a falta de luminosidade natural faz o aluno reconhecer que os perigos de dirigir à noite podem ser maiores e exigem mais cautela e atenção. “À noite e com chuva ou garoa fina as gotículas de água que ficam nos vidros refletem a luminosidade das lâmpadas dos postes, do farol dos carros no sentido contrário, reforça para a atenção de veículos de cor escura sem farol, com farol queimado,dentre outros riscos. Muitos recém-habilitados fazem viagens noturnas só com as orientações que tiveram sobre dirigir durante o dia em cenários bem diferentes. Essa é uma dose de realidade que o simulador, por melhor que seja, não proporciona”, explica.

Márcia diz ainda que com o fim das aulas noturnas haverá menor risco de ocorrência de assaltos. Por outro lado, dirigir à noite será sempre teoria para os recém-habilitados, pois não tiveram contato com a direção noturna e seus cuidados que são sempre maiores do que os da direção durante o dia. “O candidato não terá contato com uma das condições adversas mais importantes: a falta de luz natural; não reconhecerá os perigos que exigem mais cautela e atenção”, conclui.

Fonte: Portal do Trânsito