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Uso de álcool antes de dirigir aumenta 16% quase dez anos após lei seca, diz pesquisa

Uso de álcool antes de dirigir aumenta 16% quase dez anos após lei seca, diz pesquisa

 

Homens admitem se arriscar mais, afirma levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. Ingestão excessiva aumenta nos estratos de maior escolaridade (12 anos ou mais de estudo).

 

O número de adultos que dirige após ingestão de bebida álcoolica aumentou 16% em todo o país entre 2011 e 2017. Aqueles entre 25 e 34 anos (10,8%) e com maior escolaridade (11,2%) são os que mais bebem antes de pegar o carro, diz levantamento do Ministério da Saúde. No geral, 6,7% da população adulta no Brasil admite a prática.

Homens também se arriscam mais que mulheres (11,7% admitem a infração, contra 2,5%), segundo o levantamento.

Os dados são da pesquisa Vigitel (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas) realizada pelo Ministério da Saúde em 27 capitais entre fevereiro e dezembro de 2017. Foram feitas 53.034 entrevistas com maiores de 18 anos por telefone.

Como trata-se de um inquérito telefônico, a pesquisa tem a limitação de ser autorrelatada: a própria pessoa tem que admitir a infração. De qualquer modo, os números chamam a atenção porque a lei seca, aprovada há dez anos (19 de junho de 2008), tinha o intuito de coibir o comportamento.

O que estabelece a lei seca:

– Motorista não pode bebe sequer uma dose
– Caso o teste do bafômetro dê acima de 0,33 mg/l, o infrator responde criminalmente
– Em todos os casos, o motorista pego em flagrante paga multa de R$ 2.934,70
– A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) também é recolhida

A capital com menor frequência desse comportamento foi Recife (2,9%), e a maior foi Palmas (16,1%).

Com relação ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas, a prevalência sofreu alta de 11,5% entre 2006 (15,7%) e 2017 (19,1%).

Em relação ao sexo, há aumento do consumo excessivo apenas entre as mulheres, subindo de 7,8% em 2006 para 12,2% em 2017. Entre os homens houve estabilidade no período, mas eles continuam tendo maior prevalência que as mulheres, com 27,1% em 2017.

O consumo abusivo de bebidas alcoólicas cresce em todas as idades, exceto entre os adultos mais jovens (18 a 24 anos), onde há estabilidade de 2006 a 2017.

Pessoas com mais escolaridade também têm registrado maior crescimento do consumo: só foi observado aumento entre os adultos com 12 ou mais anos de estudo, sendo estável entre os demais.

Em 2017, o consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi de 19,1%, variando entre 13,7% em Manaus e 25,7% no Distrito Federal. A prevalência é maior entre os homens (27,1%), quando comparado às mulheres (12,2%).

O que é consumo excessivo de álcool?

– Mulheres: quatro ou mais doses em uma mesma ocasião dentro dos últimos 30 dias.
– Homens: cinco ou mais doses em uma mesma ocasião dentro dos últimos 30 dias.

A frequência reduz com a idade, sendo de 27,7% entre os adultos com 25 a 34 anos, 15,8% entre aqueles com 45 a 54 anos e 3,0% entre aqueles com 65 anos e mais.

Com relação à escolaridade, o grupo com até 8 anos de estudo apresenta a menor prevalência (13,8%), quando comparado aos demais grupos (20,2% entre aqueles com 9 a 11 anos de estudo; 22,8% entre aqueles que estudaram 12 anos e mais)

Mortes no trânsito

Dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) apontam que 32.615 pessoas morreram devido a acidentes de trânsito em 2017.

O número representa queda de mais de 13% em relação à 2016, quando foram registrados 37.345 óbitos.

Neste mesmo ano, dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) foram registradas 181.021 internações devido aos acidentes de trânsito. Os procedimentos custaram aproximadamente R$ 260 milhões.

Fonte: G1

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O que todas as grávidas devem saber antes de dirigir

O que todas as grávidas devem saber antes de dirigir

 

Uma das perguntas que as mulheres fazem depois de descobrirem a gravidez é: posso dirigir com segurança? Não há uma única resposta. Nem sim nem não. Embora essa seja uma decisão individual, é indicado consultar cada caso específico com um médico, pois existem algumas variáveis e possíveis riscos que devem ser levados em consideração.

De acordo com Eliane Pietsak, especialista em trânsito e consultora do Portal, não há uma norma que especifique em que semana de gestação a futura mamãe não poderá mais dirigir.

 “O Código de Trânsito Brasileiro não proíbe a gestante de dirigir, mas tudo é uma questão de bom senso, a grávida deve refletir se está se sentindo bem para isso”, afirma.

Algumas mudanças físicas na mulher podem contribuir com o aparecimento de sintomas que tornam o ato de dirigir mais difícil. Nos primeiros meses a mulher tende a sentir muitas náuseas, enjoos e tonturas. Já no final da gestação, a sonolência também é um fator de risco. Pesquisa do Canadian Medical Association Journal revelou que grávidas têm 42% mais chance de envolvimento em acidentes graves de trânsito, risco intensificado após o quarto mês de gestação, devido aos sintomas citados acima.

O essencial é que a gestante se sinta confortável nessa situação e siga algumas dicas de segurança:

– Não dirija por longas distâncias.

– Evite jejum, calor ou frio excessivos;

– Se puder escolher, melhor ser passageira do que motorista;

– Se for passageira, não desative o airbag;

– Mantenha uma separação do volante de pelo menos 15 centímetros, com o banco um pouco afastado, mas de forma com que alcance os pedais;

– Se possível, levante o volante para que não fique na altura do abdômen;

– Evite o banco do carro em um ângulo reto, melhor que esteja um pouco inclinado para trás.

Não há evidências de que variações no humor da gestante influenciem a segurança no trânsito.

Cinto de segurança

Outro assunto tabu é o uso do cinto de segurança. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, muitas mulheres ignoram a forma correta, o posicionamento e as exigências legais da utilização do cinto de segurança. Além disso, muitas delas não usam alegando desconforto e medo de prejudicar o feto, porém o cinto de segurança é fundamental e obrigatório para todo mundo, inclusive às gestantes. “O ideal é utilizar sempre o cinto de 3 pontos. A faixa diagonal do cinto deve cruzar o meio do ombro, passando entre as mamas (nunca sobre o útero) e a faixa sub-abdominal deve estar tão baixa e ajustada quanto possível”, conclui Pietsak.

Fonte: Portal do Trânsito

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Denatran pode virar Secretaria Nacional de Trânsito

Denatran pode virar Secretaria Nacional de Trânsito

 

Em entrevista exclusiva ao Portal do Trânsito, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) Mauricio Alves Pereira, pediu apoio a essa mudança.

 

Nessa semana o diretor do Portal do Trânsito, o especialista Celso Mariano, recebeu no programa Sala de Visitas o diretor do Denatran e presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Mauricio J. Alves Pereira. Durante a conversa, com mais de uma hora de duração, Pereira revelou com exclusividade que em breve o Denatran pode alcançar o status de Ministério e ser transformado em Secretaria Nacional de Trânsito.

De acordo com a justificativa da Emenda 55 da MP 821/18, uma Secretaria Nacional de Trânsito seria mais adequada ao órgão, pois é dotada de maiores condições organizacionais e possibilita efetivas condições de cumprimento das elevadas atribuições que são de papel do órgão máximo executivo de trânsito, determinadas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

“Estamos acompanhando de perto essa emenda da MP que criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e precisamos de apoio para transformar o Departamento numa Secretaria”, afirma Pereira.

Ainda de acordo com a Emenda, a experiência ao longo de duas décadas da vigência do Código de Trânsito Brasileiro demonstra a necessidade de modificação do desenho jurídico-institucional do Departamento, que embora detenha posição proeminente no Sistema Nacional de Trânsito, não tem posição de comando hierárquico sobre os órgãos e entidades estaduais e municipais do mesmo Sistema, isto em virtude do modelo constitucional democrático da República Federativa do Brasil.

A justificativa do documento é concluída afirmando que a falta de estrutura organizacional do Denatran coloca-se, em grande parte, como obstáculo à plena consecução de ações que deem cumprimento ao dever do Estado de oferecer à coletividade um trânsito em condições seguras, estancando e revertendo o quadro dramático que marca os números de acidentalidade nas ruas e estradas de todo o País.

Para Celso Mariano, especialista em trânsito, o fato seria um divisor de águas, pois faria uma diferença estrutural significante.

“O trânsito brasileiro ser comandado a partir de uma Secretaria Nacional e não de um Departamento ligado a um Ministério, certamente será um grande avanço. Como Secretaria Nacional, nosso órgão máximo adquire status equivalente ao de um Ministério, ligado diretamente ao Gabinete da Presidência da República. Boa parte dos mandos e desmandos de inúmeras fontes que hoje interferem nas decisões sobre trânsito, diminuiriam significativamente. Essa transformação dará a autonomia que hoje falta para o órgão máximo executivo de trânsito brasileiro”, afirma Mariano.

A emenda da MP ressalta ainda que a criação da Secretaria Nacional de Trânsito além de fortalecer o Sistema Nacional de Trânsito, promoverá redução de despesas com pessoal por parte do Governo Federal.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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MOTOCICLETAS NO CORREDOR

MOTOCICLETAS NO CORREDOR

 

 

No dia 17/MAI/2018 a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei número 8192/2017, de autoria do Deputado Heuler Cruvinel, que disciplina o trânsito de motociclistas nos chamados “corredores”, ou seja, entre os veículos em faixas de rolamento paralelas.

A despeito de inúmeros posicionamentos contrários à essa prática, o mundo real nos mostra que proibir a circulação de motocicletas nos chamados “corredores” soaria como hipocrisia, uma vez que a agilidade que ela proporciona auxilia a sociedade nos afazeres do dia a dia, seja na entrega de documentos, medicamentos ou para matar a fome naquele dia de expediente corrido.

O que seria necessário é a criação de dispositivos para conter o ímpeto daqueles que abusam e colocam em risco sua integridade física.

Chamado a posicionar-se a respeito do tema circulação de motocicletas entre veículos em uma audiência pública realizada em Brasília/DF no dia 28/JUN/2016, o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária – ONSV sugeriu aos parlamentares e demais participantes, na ocasião, quatro ações para garantir a segurança não só dos motociclistas, mas também dos condutores e, principalmente, dos pedestres. São elas:

  • Delimitar VIRTUALMENTE o espaço para motocicletas entre a faixa da esquerda e a primeira da direita dos carros;
  • Autorizar o uso desse espaço virtual apenas em condições de trânsito lento e/ou parado;
  • Limitar a velocidade nesses “corredores” a 40Km/h, tendo em vista que atualmente a tecnologia permite a fiscalização de velocidade por meio de equipamento portátil;
  • Orientar os motociclistas que, nos casos em que o trânsito estiver a fluir de forma compatível com a via, eles deverão ocupar o espaço na faixa de trânsito.

Todas as propostas acima elencadas foram acompanhadas de ilustrações para melhor compreensão dos presentes.

Nesse diapasão, é necessário destacar que as propostas apresentadas pelo Deputado Hugo Legal no projeto substitutivo ao Projeto de Lei número 5007/2013, esse arquivado, seguiu a mesma linha de pensamento quando determinava que, para transitar no “corredor”, o motociclista deve atentar para o fluxo de veículos parado ou muito lento, a passagem deve ocorrer em velocidade reduzida e compatível com a segurança de pedestres, ciclistas e demais veículos e que a passagem da motocicleta só poderá ocorrer entre as duas faixas mais à esquerda, exceto quando seja uma exclusiva de ônibus.

Não se tratam as propostas de novas formas de impor penalidades aos motociclistas, mas sim, estipular regras claras a respeito de como devem transitar nas situações de trânsito congestionado ou lento, sendo que toda sociedade será beneficiada e menos famílias irão chorar seus mortos ou feridos graves.

A segurança dos motociclistas é uma preocupação do OBSERVATÓRIO de longa data, sendo que ele já realizou estudos sobre o uso do ABS em motocicletas, defende uma melhoria nos itens que impactam na segurança como iluminação, espelhos, a regulamentação de equipamentos de proteção, defende o processo de inspeção veicular para o motofrete e mototáxi, nos termos da Resolução número 356/2010 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN e, por último e não menos importante, um melhor processo de formação do condutor para que ele venha a desenvolver a percepção do risco e com isso evite envolver-se em acidentes.

Diante de todo o exposto, é gratificante constatar que os caminhos trilhados estão a gerar frutos e que, principalmente, inúmeras vidas podem ser poupadas com a adoção de formas seguras de circulação.

Compete a nós, motociclistas, realizarmos nossa parte no processo de mudança.

 

Fonte: ONSV

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Denatran suspende pagamento de multas com cartão de crédito

Denatran suspende pagamento de multas com cartão de crédito

 

Em março, Departamento Nacional de Trânsito havia aprovado essa modalidade, mas, agora, voltou atrás na decisão.

Em março, o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) divulgou a Portaria nº 53, que abria a possibilidade do pagamento de multas por meio de cartão de crédito. No entanto, no último dia 17, a instituição voltou atrás (Portaria nº 91) e suspendeu o pagamento nessa modalidade. O pagamento por cartão de débito também foi suspenso.         No texto da suspensão, o Denatran não dá explicação alguma sobre o motivo da decisão.

Uma das vantagens do pagamento via cartão de crédito seria a possibilidade de pagamento parcelado dos débitos de multas, algo já previsto pela portaria 697 do Contran, divulgada em outubro de 2017. Na época, o Ministério das Cidades, responsável tanto pelo Contran quanto pelo Denatran, informou que o pagamento via cartão visava a diminuição da inadimplência desse tipo de débito.
Fonte: ICarros
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Confira dicas de segurança para motociclistas do Detran.SP

Confira dicas de segurança para motociclistas do Detran.SP

 

Com frota de 5,6 milhões, Estado de São Paulo tem 37% dos 23,4 milhões de condutores registrados habilitados a dirigir motocicletas.

 

O mês de maio é marcado pelas ações do movimento Maio Amarelo, de prevenção aos acidentes de trânsito, e um dos focos da campanha é a conscientização dos motociclistas. Por isso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) preparou dicas de segurança para quem usa o veículo para trabalhar, passear ou se locomover.

Um terço das mortes no trânsito é de motociclistas, com 49% delas aos fins de semana, segundo dados do Infosiga SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito que contabiliza acidentes viários nos 645 municípios do Estado. E 54,4% dos acidentes com motociclistas acontecem de madrugada.

No Estado de São Paulo, 37% dos 23,4 milhões de condutores registrados (ou 8,6 milhões de pessoas) são habilitados a dirigir motocicletas. A frota atual é de 5,6 milhões de unidades. Já na capital, os motociclistas somam 1,2 milhão de habilitados, ou 18% do total de condutores. A frota de motos na cidade é de 1,1 milhão de unidades.

“Esses dados são alarmantes e mostram que quem está na direção desse tipo de veículo deve redobrar os cuidados e a atenção às regras de trânsito. Por outro lado, é necessário maior cuidado dos motoristas dos veículos maiores. Com ações simples, como o uso da seta, muitos acidentes podem ser evitados”, afirma o diretor-presidente do Detran.SP, Maxwell Vieira.

Prevenção que salva vidas

Uma das orientações mais importantes é o uso do capacete. Além de ser uma importante medida de segurança, é lei: seu uso evita multa de R$ 293,47 (gravíssima) e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O uso do capacete é obrigatório para o piloto e passageiro que, inclusive, não pode ser transportado fora do assento ou ser menor de sete anos.

Outra dica importante é não conduzir a motocicleta rebocando outro veículo (outra moto, por exemplo), transportando carga incompatível ou então sem segurar o guidom com ambas as mãos. Nestes três casos, a multa por descumprimento é de R$ 195,23 (infração grave) e rende cinco pontos na CNH.

A motocicleta também precisa estar com os itens de segurança em dia. Conduzir o veículo com os faróis apagados (ou queimados) é infração gravíssima, rende multa de R$ 293,47 e sete pontos na habilitação. Dar a seta ao mudar de faixa ou de direção, andar dentro do limite de velocidade da via, não usar o celular e respeitar o pedestre são obrigatoriedades do motociclista.

 

Fonte: Portal do Governo 

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São Paulo registra nova redução em fatalidades no trânsito

São Paulo registra nova redução em fatalidades no trânsito

 

Mês de abril tem queda de 3,3% em óbitos causados por acidentes; no ano, redução é de 6,1% (107 vidas poupadas), segundo Infosiga SP.

 

 

As políticas públicas de segurança no trânsito implementadas pelo governo paulista nos últimos anos seguem dando resultados positivos no Estado. De acordo com dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, o mês de abril registrou queda de 3,3% nos óbitos decorrentes de acidentes, ou seja, 436 mortes contra 451 no mesmo período um ano atrás.

Nos primeiros quatro meses de 2018, a redução é de 6,1% – ou 1.642 óbitos contra 1.749 em 2017. Já em comparação com 2016, a redução é de expressivos 18%. “As contínuas reduções apontam para a efetividade das ações praticadas tanto pelo Governo do Estado quanto pelos municípios. Mas é preciso dar continuidade a esse trabalho, pois temos um longo caminho a percorrer”, afirma o governador de São Paulo, Márcio França.

“O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito segue mobilizando prefeituras, sociedade civil e órgãos do Governo, enquanto os convênios com o Detran.SP viabilizam mais de 7,5 mil projetos de melhoria viária e educação. Um trabalho coordenado e que certamente resultará em mais vidas salvas no trânsito”, completa França.

No total, são mais de 7.500 projetos, 104 municípios conveniados e 528 vidas salvas desde o início do programa.

Automóveis

A categoria de automóveis é a que teve a maior redução nos índices, com 99 fatalidades contra 112 no ano passado, uma queda de 11,6%. O grupo representa 22,7% das fatalidades no Estado em abril e no ano acumula redução de 3,9% (374 fatalidades contra 389 no ano passado).

Já os motociclistas são as principais vítimas no trânsito e representam 34,2% dos casos em abril. No mês, foram registradas 149 vítimas deste grupo, aumento de 7,2% na comparação com 2017 (139). No acumulado do ano, a redução foi de 3,4%, com 561 óbitos de janeiro a abril contra 581 no mesmo período do ano passado.

Em segundo lugar entre as vítimas no Estado aparecem os pedestres, com 126 fatalidades em abril e aumento de 4,1% na comparação com 2017 (121). No ano, a redução é de 7%, com 463 vítimas neste ano contra 498 no período anterior.

Os ciclistas, por sua vez, correspondem a 7,6% das vítimas no Estado em abril com 33 ocorrências, redução de 13,2% na comparação com 2017 (38 casos). No ano, o aumento é de 7,2% (119 vítimas em 2018 contra 111 em 2017).

Outra funcionalidade importante do Infosiga SP é mostrar a localização dos acidentes. Os dados apontam que vias municipais concentram 55% das fatalidades no Estado, contra 38,5% em rodovias (6,5% das ocorrências não trazem com precisão esse dado).

Homens (80,1%), jovens com idade entre 18 e 29 anos (26,1%) e condutores dos veículos (54,4%) permanecem como as principais vítimas de acidentes que se concentram no período noturno (53%) e nos fins de semana (46,6%).

Clique aqui para ver a tabela e gráficos dos acidentes de trânsito em São Paulo.

Maio Amarelo

O Governo de São Paulo apoia mais de 1.200 iniciativas para conscientizar a população sobre comportamentos de risco no período em que são celebrados a Semana Mundial de Segurança no Trânsito da ONU e o Maio Amarelo. As ações são realizadas por órgãos de governo, municípios e demais parceiros do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

As iniciativas envolvem ainda eventos em escolas, distribuição de folhetos em semáforos e outras ações de prevenção e conscientização, em vários municípios conveniados ao Movimento Paulista, que concentram 78% da população e 69% das fatalidades no Estado.

Nas rodovias, ações voltadas para motoristas, motociclistas, caminhoneiros e ciclistas serão desenvolvidas pelo Artesp, DER e Polícia Militar Rodoviária.

Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Programa do Governo do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo reduzir pela metade os óbitos no trânsito no Estado até 2020.

Inspirado na “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2011 a 2020, o comitê gestor do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito é coordenado pela Secretaria de Governo e composto por mais nove secretarias de Estado: Casa Civil, Segurança Pública, Logística e Transportes, Saúde, Direitos da Pessoa com Deficiência, Educação, Transportes Metropolitanos, Planejamento e Gestão, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

As secretarias são responsáveis por construir um conjunto de políticas públicas para redução de vítimas de acidentes de trânsito no Estado.

 

Fonte: Portal do Governo

 

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Comissão limita trânsito de motos nos corredores entre faixas de carros

Comissão limita trânsito de motos nos corredores entre faixas de carros

 

O texto original proibia as motos de trafegarem entre os veículos, mas o relator decidiu autorizar esse tráfego quando o fluxo estiver parado ou muito lento, com algumas condições.

 

A Comissão de Viação e Transportes (CVT) aprovou com mudanças o Projeto de Lei 8192/17, do deputado Heuler Cruvinel (PP-GO), que disciplina o trânsito de motociclistas nos “corredores”, ou seja, entre os carros em faixas de rolamento paralelas.

Segundo o substitutivo aprovado pela CVT, de autoria do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), as motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas poderão trafegar pelos corredores apenas quando o trânsito estiver parado ou muito lento. E os motociclistas precisarão estar em velocidade reduzida e compatível com a segurança dos pedestres, ciclistas e ocupantes dos demais veículos.

O texto original do projeto simplesmente proibia as motos de trafegarem entre os veículos — medida que o relator Hugo Leal não considerou razoável, por restringir demasiadamente o uso das motocicletas.

“É melhor estabelecer uma faixa virtual entre os veículos, a ser usada sob determinadas condições. Na verdade, as motocicletas já trafegam entre os veículos, mas de forma precária, sem controle, sem regras e sem segurança. É preciso adotar uma ideia mais adequada à nossa realidade, considerando que, nas situações de trânsito parado ou muito lento, a passagem deve ser autorizada pela legislação, como elemento de compensação para a mobilidade urbana”, explicou o relator. O texto muda o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

O substitutivo de Hugo Leal prevê que, havendo mais de duas faixas de circulação de veículos na pista, a passagem das motocicletas entre os carros só será admitida no espaço entre as faixas mais à esquerda — já que a faixa à direita é usada por veículos lentos ou de grande porte. E o texto proíbe o tráfego de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre a calçada e os veículos na faixa a ela adjacente.

Caso alguma dessas regras seja desrespeitada, será considerado que o motociclista cometeu infração grave, sujeita a multa.

Além disso, o parecer aprovado pela CVT prevê a possibilidade de serem adotadas, como já acontece em algumas cidades, faixas reservadas para os veículos de duas rodas em semáforos, à frente do demais veículos. O objetivo é evitar acidentes ao permitir que os motociclistas saiam na frente quando o sinal ficar verde, pois eles ficarão mais visíveis para os motoristas dos carros.

Tramitação

O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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As 5 maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil

As 5 maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil

 

Falha humana é apontada como principal causa para incidentes no trânsito.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,2 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito. A falha humana é apontada como principal causa em 90% dos casos. O Brasil é o quarto colocado entre os países com maiores índices de acidentes e gasta R$ 60 bilhões por ano com isso, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Levantamento da Buonny Projetos de Riscos e Serviços Securitários destaca a importância do Movimento Maio Amarelo, coordenado entre poder público e sociedade, com o objetivo de ressaltar as questões de segurança viária. A gerenciadora de riscos ainda aponta quais são as maiores causas de acidentes envolvendo caminhões no Brasil.

Confira a lista:

1. Grandes distâncias percorridas em uma única viagem

O Brasil possui um território extenso e, por isso, o veículo e o motorista ficam expostos a riscos por muito tempo. Além da distância, existe a pressão pelo cumprimento de prazos, que contribui para o aumento de acidentes envolvendo veículos de carga.

2. Descumprimento da Lei do Caminhoneiro

Em geral, o repouso semanal, intervalos para descanso, paradas para almoço e jornada máxima de trabalho são as regras mais desrespeitadas da Lei 13.103, popularmente conhecida como a Lei do Caminhoneiro, criada para dar mais segurança e aumentar a qualidade de vida dos motoristas. Porém, se não for respeitada, pode trazer graves consequências, uma vez que sono, fome e fadiga geram perda de reflexo significativa. Dessa forma, a segurança do motorista e de todos que cruzam seu caminho fica comprometida.

3. Caminhões com excesso de carga

Apesar da fiscalização exercida pelos órgãos governamentais, não é raro encontrarmos caminhões trafegando com peso acima do limite permitido. Esse tipo de situação, além de prejudicar a infraestrutura das estradas, é um fator de risco e contribui para a ocorrência de acidentes.

4. Imprudência dos motoristas

O comportamento do condutor é determinante para a ocorrência de acidentes. Os problemas são muitos: ultrapassagens em locais proibidos, alta velocidade, falta de sinalização, entre outros. Tudo isso aumenta a insegurança nas rodovias e causa inúmeros sinistros, muitas vezes fatais.

5. Rotas mal planejadas

A má conservação das estradas e rodovias brasileiras é um dos maiores desencadeadores de acidentes de trânsito. São buracos, má sinalização ou mesmo lombadas mal posicionadas. Por isso, é imprescindível que a operação de transporte seja feita com rotas planejadas, levando em consideração todas as adversidades e obstáculos que as estradas apresentam.

As informações são da Agência OM

 

Fonte: Portal do Trânsito 

 

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Uso de celular na direção é a terceira causa de mortes no trânsito no Brasil

Uso de celular na direção é a terceira causa de mortes no trânsito no Brasil

 

Tempo de percurso e resposta de reação frente a obstáculos sofrem alterações quando o motorista usa o celular, mesmo com o dispositivo em viva voz.

 

Celular e direção são uma combinação perigosa. A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) revelou que o uso de celular é a terceira maior causa de mortes no trânsito no Brasil – atrás apenas do excesso de velocidade e do consumo de álcool pelos motoristas. São cerca de 150 óbitos por dia no país e quase 54 mil por ano provocados pela utilização indevida do aparelho na hora de dirigir. A entidade promoveu um estudo para avaliar a interferência causada pelo ato de falar ao telefone celular, com o dispositivo em viva voz, e constatou que fatores humanos como a distração e a falta de concentração, ocasionadas pelo uso do celular, podem motivar o aumento de sinistros.

Na ocasião, com a ajuda de um simulador de direção, foram verificados o desempenho de oito voluntários, sendo quatro homens e quaro mulheres, com idades entre 23 e 52 anos.  A pesquisa observou que os tempos de percurso e reação, além do número de infrações e acidentes de trânsito se elevaram quando os voluntários falavam ao celular no mecanismo viva voz, durante a direção simulada. Em condições normais, os motoristas levariam uma média que varia de 3 minutos e 1 segundo a 3 minutos e 48 segundos para percorrer determinado percurso. Para realizar o mesmo trajeto, falando ao celular com o viva voz, demorariam entre 3 minutos e 14 segundos a 4 minutos e 17 segundos.

Os tempos de reação apresentados pelos voluntários variaram de 60 a 66 segundos em condições normais e de 62 a 74 segundos quando foram testados usando o aparelho.  O número médio de infrações de trânsito cometidas pelos motoristas testados em condições normais foi de 2,5 e passou para 4,75 quando falavam ao celular. Já o número de acidentes provocados aumentou de 0,5 para 1,5 em razão da distração provocada pelo aparelho.

A Abramet calculou também, usando dados internacionais, que gastamos entre 8 e 9 segundos para atender a uma chamada telefônica – entre ouvir a chamada, localizar o celular, pegar, desbloquear e atender. Se o motorista estiver a 80 km/h, por exemplo, ele vai percorrer quase duas quadras desatento em relação ao trânsito. No caso de mensagens de texto, a Abramet calculou que levamos de 20 a 23 segundos para responder uma mensagem básica. Se o condutor estiver a 60 km/h, vai percorrer quase quatro quadras dividindo a atenção entre o trânsito e o celular. Dificilmente não vai encontrar um obstáculo pela frente.

Conscientização

A Perkons buscou informações com o médico especialista em trânsito Aly Said Yassine, que explicou quais são os fatores que interferem no comportamento dos motoristas quando eles usam o celular na direção, mesmo com o dispositivo em viva voz. O primeiro deles é o conteúdo das conversas. “O que prejudica os condutores não é o fato de estarem com apenas uma mão no volante. O pior é dividir a atenção entre a via e o conteúdo da mensagem. Imagine a concentração de uma mãe na direção, se está falando com alguém da escola do filho, avisando que ele está com febre, por exemplo”, observa o especialista.

O segundo fator é o tempo de resposta do motorista, frente a um obstáculo, que é mais lento. “Com a atenção desviada para o celular, o tempo de frenagem, para desviar de um pedestre ou para respeitar o semáforo é mais devagar. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a desatenção causada pelo ato de falar ao celular é maior em comparação à falta de concentração que acomete um motorista sob o efeito do álcool”, informa Aly Yassine.

A visão periférica é o outro fator que sofre prejuízo quando o condutor conjuga a direção e a conversa no celular. “Em condições normais, o motorista consegue perceber o que acontece nas laterais, como a aproximação de um ciclista, mas quando desvia sua atenção para o telefone, não consegue perceber o que acontece no entorno”, comenta o médico.

Ele acrescenta que dirigir embriagado ou falar ao celular é uma catástrofe anunciada. “Como tudo na vida, tem hora para tudo. Não vamos de sunga no banco e nem de terno na praia. Com a tecnologia é a mesma coisa: é preciso saber utilizá-la. Precisamos diminuir o excesso de velocidade, a incidência de motoristas que bebem e dirigem e aqueles que usam o celular no trânsito para conseguir diminuir as mortes causadas por acidentes nas vias públicas”, salienta Aly Yassine.

Para Eduardo Biavati, mestre em sociologia e consultor em educação para segurança no trânsito, o grande problema no Brasil, é o retrocesso na legislação e nas medidas de trânsito, que deveriam ser mais severas no que diz respeito ao uso de celulares e ao excesso de velocidade, que são os grandes causadores dos acidentes de trânsito no país. No entanto, na opinião dele, o que se vê, por parte dos órgãos públicos, é a preocupação com medidas pouco efetivas, como multar pedestres que atravessam fora da faixa e ciclistas que adotem comportamento arriscado nas ruas – a legislação entra em vigor abril do próximo ano, conforme a Resolução 706/2017.

“Não conseguimos nem fiscalizar o uso de celulares na direção e agora pretende-se fiscalizar pedestres e ciclistas? O grande problema é que estamos olhando para as vítimas e não para os motoristas, que são os causadores de mortes no trânsito quando colocam a vida das pessoas em risco ao falar no celular quando dirigem ou excedem o limite de velocidade, principalmente nas rodovias”, finaliza.

As informações são da Assessoria de Imprensa

 

Fonte: Portal do Trânsito