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Projeto destina verba obtida em leilão de veículos apreendidos à segurança pública

Projeto destina verba obtida em leilão de veículos apreendidos à segurança pública

 

O valor obtido com a venda de veículos apreendidos será destinado às Secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal. É o que prevê o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 44/2018, de autoria do deputado Covatti Filho (PP/RS), que foi encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A proposta (PL 3.201/2015, na casa de origem), altera o parágrafo 12 do artigo 328 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997).

De acordo com o texto, após a quitação dos débitos (custos de realização do leilão, despesas com remoção e estada do veículo e tributos vinculados ao veículo, entre outros), o saldo remanescente será depositado em conta específica do órgão responsável pela realização do leilão e ficará à disposição do antigo proprietário. Este será notificado no prazo máximo de 30 dias após a realização do leilão, para resgate do valor no prazo de cinco anos.

Decorrido esse período, o valor remanescente será repassado às secretarias estaduais de Segurança Pública, no caso de leilões realizados pelos órgãos e entidades executivos estaduais de trânsito. Neste caso, será vedada a aplicação dos recursos em despesas de pessoal. No caso de leilões realizados pelos órgãos e entidades executivos ou rodoviários da União e dos municípios, o recurso será destinado ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset), gerido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Atualmente, se o saldo remanescente do leilão não for resgatado pelo proprietário em cinco anos, o valor é repassado integralmente ao Funset. A lei estabelece ainda que o veículo apreendido ou removido e não reclamado por seu proprietário no prazo de 60 dias será avaliado e levado a leilão pelos órgãos estaduais de trânsito.

As informações são da Agência Senado

Fonte: Portal do Trânsito

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Chave digital destranca carro e inicia motor; conheça a novidade

Chave digital destranca carro e inicia motor; conheça a novidade

 

Perdeu a chave do carro? No futuro, não será mais necessário buscar assistência para entrar no veículo. É o que prometem empresas de tecnologia e montadoras de veículos. Elas formam um consórcio nos Estados Unidos que apresentou a chamada chave digital. Com o próprio celular, o motorista tem a opção de destravar o veículo e liberar o acesso à cabine e ao banco de passageiros.

A organização que promove a conectividade dentro do ambiente veicular explicou que a chave digital (digital key, em inglês) está na geração 1.0. O envolvimento de gigantes da informática permitiu criar um padrão que tem como pilar a segurança digital, para evitar que criminosos invadam o sistema do carro.

A tecnologia possibilita que consumidores transfiram para o celular as ações normalmente executadas pela chave física. Para tanto, é necessário que o telefone tenha o recurso de NFC, uma forma de conexão que requer proximidade para funcionar. Ela permite a comunicação entre o smartphone e o veículo. O NFC também impede que pessoas distantes consigam acesso ao carro.

O consórcio prevê quatro cenários para a chave 1.0: trancar o carro; destrancá-lo; dar partida no motor; e compartilhar o acesso ao veículo. O chamado “ingresso passivo” estabelece que o sistema perceba a presença do usuário e libere as portas automaticamente, sem necessidade de interação.

As maiores empresas do setor estão envolvidas no desenvolvimento da ferramenta. Do lado das montadoras, é notável a presença de Audi, BMW, GM, Hyundai e Volkswagen. Dentre as fabricantes de celular, destacam-se Apple, LG e Samsung.

O material de divulgação cita a conveniência e facilidade de interagir com o veículo a partir de um dispositivo que está sempre à mão. De acordo com o consórcio, a tecnologia vai funcionar independentemente do carro ou do sistema do telefone.

Redes de aluguel de carros de passeio ficaram animadas com a finalização da primeira etapa da chave virtual, visto que clientes terão mais rapidez para sair da loja com o veículo escolhido. Em um documento científico, a entidade ressaltou que a mesma tecnologia poderá ser empregada no futuro por outros setores – como hotéis, imobiliárias, gerenciamento de frotas e compartilhamento de carros.

Também é ressaltado que a chave tradicional continuará existindo, ao menos na primeira fase de implementação da novidade.

O que acontece quando o carro é vendido? Esta hipótese também foi pensada pelos criadores do projeto. Segundo a documentação, o novo dono poderá revogar todas as chaves digitais provisionadas pelo antigo proprietário.

Experimentos com a versão 1.0 da tecnologia estão em andamento. A expectativa é de que a versão 2.0, com um novo protocolo de autenticação, seja liberada em 2019.

As informações são da Agência CNT de Notícias

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Projeto suspende norma do Contran para caminhões basculantes

Projeto suspende norma do Contran para caminhões basculantes

 

O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 914/18, do deputado Covatti Filho (PP-RS), susta a aplicação da Resolução 563/2015 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabeleceu normas de segurança para a circulação de caminhões e equipamentos rodoviários com carrocerias basculantes — usadas para despejar cargas. De acordo com o autor do projeto, a norma do Contran não é razoável e impõe gastos elevados e exigências descabidas a municípios, cooperativas, construtoras e toda a cadeira produtiva que usa esses veículos.

Segundo a Resolução, o caminhão basculante precisa ter uma trava para impedir o acionamento involuntário do dispositivo que movimenta o compartimento de carga. Esse equipamento só poderá ser acionado mediante dois comandos.

É preciso haver também um aviso visual e sonoro para alertar o operador sobre o acionamento da caçamba; ou, como alternativa, um controle que impeça o caminhão de trafegar a mais de 10 quilômetros por hora quando o movimento da carroceria for acionado.

Outras exigências

Outras exigências são: fixação de aviso de segurança no para-brisa; uso de manual de operação do equipamento; e apresentação anual do Certificado de Segurança Veicular para o licenciamento. Sem o atendimento de todos esses requisitos, os caminhões não podem circular.

Covatti Filho argumenta que não é justo impor, aos municípios, um custo para instalar novos equipamentos em maquinários já sucateados e ultrapassados. O deputado considera que as exigências deveriam valer apenas no caso de veículos fabricados depois da resolução do Contran.

“Não há nenhuma razão ou bom senso na resolução do Contran. Muito pelo contrário, é gritante a incoerência”, argumenta o autor do projeto. Segundo ele, já existe o entendimento, por parte de juristas, de que “condutas desarrazoadas ou bizarras” não podem fazer parte do ordenamento jurídico, pois as normas precisam ser elaboradas com sensatez e prudência.

Tramitação

O projeto, que precisa ser votado no Plenário da Câmara, será analisado antes pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

As informações são da Agência Câmara

Fonte: Portal do Trânsito

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Carros para deficientes: prazo de revenda com isenção de ICMS sobe de 2 para 4 anos

Carros para deficientes: prazo de revenda com isenção de ICMS sobe de 2 para 4 anos

 

Alteração no período de revenda para não deficientes sem o pagamento do imposto ocorre em momento de venda recorde de veículos com isenções.

 

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) ratificou nesta quinta-feira (26) uma alteração na regra para a revenda de veículos comprados com isenção de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) para pessoas que possuem deficiência física, visual, mental ou autismo.

A partir de agora, o proprietário de veículo comprado com este tipo de isenção terá que ficar 4 anos antes de revender para uma pessoa que não tem direito ao benefício. Até então, o prazo era de 2 anos.

Caso ele queira revender antes de 4 anos, terá que recolher o imposto. O prazo para a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que é outro benefício para pessoas com deficiência, permanece de 2 anos.

A alteração foi proposta no início de julho, em momento recorde de vendas deste tipo no Brasil, mas aguardava ratificação dos secretários de Fazenda dos estados. Apenas São Paulo e Goiás foram contra a mudança, o que não impediu que ela entrasse em vigor.

Chamada de PCD (Pessoa com Deficiência) pelas montadoras, esse tipo de venda atingiu um pico em 2018, chegando a cerca de 187 mil unidades no 1º semestre, em números preliminares, de acordo com a Associação Brasileira de Indústria, Comércio e Serviços de tecnologia Assistiva (Abridef).

O número é o mesmo que foi registrado nos 12 meses de 2017, enquanto em 2016 alcançou 139 mil. O processo para conseguir os benefícios possui várias etapas. Preparamos um guia com dicas de como obter as isenções:

Como funciona?

Pessoas com deficiência física, visual, mental ou autismos têm direito a comprar carros com a isenção de impostos no Brasil.

Os compradores podem ter descontos não só nos nos já citados IPI e ICMS, mas também no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).

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Seu carro demora para pegar de manhã?

Seu carro demora para pegar de manhã?

 

Com evolução dos motores flex, frio não é mais ‘desculpa’ para carro não pegar no inverno. Agora a dor de cabeça pode ser combustível ‘batizado’ ou outro problema no sistema.

 

Estamos no inverno, você põe mais 5 minutos no despertador, dorme mais 15, sai atrasado e o carro não pega. Quem já não passou por isso?

Nos anos 80, era muito comum chegar o inverno e os carros a álcool terem dificuldade na primeira partida, mas hoje, com as tecnologias do sistema flex, posso garantir: se seu carro tem dificuldade para pegar pela manhã, ou o combustível está “batizado” ou seu carro tem algum problema.

Vamos ver quais são os casos mais comuns que podem irritar você logo cedo.

Combustível adulterado

É o mais frequente. Após uma noite em repouso, a mistura criminosa que venderam acaba por se dividir em fases dentro do tanque e envia para o motor a parte ruim do combustível, e ele não pega. Pode ser água, solventes ou outras substâncias que seu motor não vai conseguir queimar quando estiver frio. Fique ligado se o problema apareceu depois do último abastecimento.

Bomba de combustível

Ela pode estar abrindo o bico. Acontece muito: a bomba está com baixa pressão e não injeta o volume necessário de combustível dentro do motor. Isso pode acontecer pela idade do carro ou quando você abastece continuamente com combustíveis adulterados.

Seu mecânico pode confirmar isso facilmente, instalando um manômetro (medidor de pressão) na linha de combustível (encanamento). Se for o caso, troque logo, pois este é um prenuncio de que a bomba pode parar de funcionar a qualquer momento e você ficará parado na rua.

Válvula de retenção de combustível

Essa peça é responsável por manter o combustível dentro do encanamento quando você desliga o carro. No dia seguinte, o combustível está na linha pronto para entrar no motor.

Quando ela falha, o combustível que estava no encanamento (linha) retorna para o tanque, fazendo com que você tenha que dar 5 partidas para ela sair lá de trás (do tanque) e chegar até o motor, que fica na frente do carro.

Geralmente, a válvula faz parte do conjunto da bomba, então tem que trocar tudo.

Velas e cabos de velas

Eles devem ser trocados a cada 25.000 km: já falei isso quando escrevi sobre economia de combustível.

Vela ruim produz uma faísca de baixa voltagem: apesar dela estar presente, é muito fraca, incapaz de queimar a mistura ar-combustível. É como aquele velho acendedor de fogão: você vê e ouve a faísca, mas o fogo do forno não acende.

Fonte: G1

Por que especialistas recomendam embrulhar chaves automáticas do carro em papel alumínio?

Por que especialistas recomendam embrulhar chaves automáticas do carro em papel alumínio?

Por que especialistas recomendam embrulhar chaves automáticas do carro em papel alumínio?

 

Estratégia é uma das possíveis precauções contra tipo de roubo que tem se tornado cada vez mais frequente.

 

A tecnologia que permite a você destrancar seu carro à distância também traz um risco de roubo.

O problema existe porque as chaves automáticas dos carros modernos estão constantemente emitindo sinais para eles.

Especialistas alertam que os ladrões podem comprar chaves “virgens” e usá-las para replicar o código de acesso de um determinado veículo.

Estudo: sistema ‘keyless’ é presa fácil para ladrões

VÍDEO: polícia flagra ‘furto hacker’ de carro

Como evitar que isso aconteça?

A forma mais fácil de precaução contra isso é embrulhar as chaves em papel alumínio.

Especialistas em cibersegurança concordam que, embora não seja o ideal, esse é um método muito fácil e barato.

Outra opção é comprar pela internet uma “bolsa de Faraday”, que tem a mesma função de isolamento do alumínio e serve como um escudo contra a transferência de informações que poderiam ser usadas no roubo do carro.

“Estamos falando de uma forma de comunicação por ondas eletromagnéticas, como rádio ou televisão. Pense em uma música que é constantemente usada em uma rádio e uma fechadura que se abre ao ouvir essa música. Se eu conheço a música, posso abrir a fechadura”, diz à BBC News Mundo Moshe Shlisel, CEO da agência de segurança cibernética GuardKnox Cyber ​​Technologies.

Shlisel, que também trabalhou para a força aérea israelense no desenvolvimento de sistemas de defesa com mísseis, explica que a função do papel alumínio é criar uma célula para evitar que as ondas eletromagnéticas sejam registradas por outra pessoa.

Ataques ocorrem cada vez mais

Para muitos, pode parecer antiquado, no século XXI, usar papel alumínio para proteger algo tão tecnológico.

A precaução, no entanto, tem se mostrado mais do que nunca necessária, como explica Shlisel.

“Apesar de não ter números, posso dizer que esses incidentes acontecem cada vez mais, porque os dispositivos necessários para cometer esses ataques podem ser facilmente adquiridos na internet e há até tutoriais no YouTube sobre como fazê-los”, diz ele.

E acrescenta: “A indústria automotiva está totalmente ciente desses problemas e bucando maneiras de impedir que terceiros consigam replicar a comunicação entre uma chave e um veículo”.

Este tipo de crime não acontece apenas com carros e precauções têm sido tomadas de olho nisso.

Algumas pessoas, por exemplo, tomam o cuidado de proteger seus cartões de crédito em carteiras “isolantes”.

Além disso, instituições governamentais dos Estados Unidos, por exemplo, entregam determinados documentos a seus usuários dentro de invólucros especiais para evitar a transferência e o roubo de dados, como é o caso do Green Card ou Cartão de Residente Permanente – o visto permanente de imigração concedido pelas autoridades do país.

No caso dos carros, os roubos podem ser cometidos com bastante facilidade.

“Você chega a uma casa que tem um carro estacionado na frente, detecta uma chave a dez passos dele, dentro de uma sala, e consegue desbloqueá-lo. Enquanto as ferramentas estiverem disponíveis, o cenário para esses roubos me parece cada vez mais provável “, disse ao jornal USA Today o diretor do Centro de Segurança de Sistemas de Computadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, Clifford Neuman.

Quando leu pela primeira vez sobre o risco de seu carro ser roubado desse jeito, ele começou a guardar suas chaves à noite dentro de uma lata de café vazia.

Os especialistas continuam recomendando que, até as empresas fabricantes encontrarem uma solução para o problema, é preferível usar o papel alumínio antes de deixar as chaves onde provavelmente elas estão guardadas agora: no bolso de uma calça, dentro da bolsa ou sobre uma mesa.

Fonte: G1

Preço da gasolina sobe após seis semanas seguidas de queda, diz ANP

Preço da gasolina sobe após seis semanas seguidas de queda, diz ANP

Preço da gasolina sobe após seis semanas seguidas de queda, diz ANP

 

Já o valor do diesel terminou a semana em queda, para a média de R$ 3,38 por litro; desde o começo da greve dos caminhoneiros, valor nas bombas caiu R$ 0,21.

 

O preço da gasolina nas bombas subiu após seis semanas consecutivas de queda. É o que apontam dados divulgados nesta sexta-feira (20) Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). Já o valor médio do diesel para o consumidor final caiu.

Segundo a ANP, o preço da gasolina subiu 0,13% na semana, para R$ 4,50 por litro, em média. Já o custo do diesel nas bombas teve queda de 0,23% na semana, para R$ 3,38.

No mesmo período, a Petrobras baixou o preço da gasolina nas refinarias em R$ 0,04, ou cerca de 1,8%, seguindo sua política de reajuste de preços com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais.

De acordo com a empresa, as decisões de subir ou baixar os preços nas refinarias dependem de fatores como o câmbio e o preço do barril de petróleo. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.

Já o valor do diesel permanece congelado nas refinarias, conforme acordo feito para encerrar a greve dos caminhoneiros. Desde o dia anterior ao início dos protestos, o preço médio do diesel calculado pela ANP recuou R$ 0,21 até agora – ainda abaixo dos R$ 0,46 previstos pelo governo no acordo feito com os caminhoneiros para encerrar a greve.

No ano, o preço médio da gasolina calculado pela ANP já acumula alta de 9,7% – uma variação bem maior que a inflação esperada para o ano, de 4,15%. Já o diesel tem alta acumulada de 1,6%.

A ANP divulga semanalmente o preço médio por litro do diesel nos postos, com dados coletados em 459 municípios pesquisados. Os valores representam uma média calculada pela ANP. Os preços, portanto, variam de acordo com a região pesquisada.

Na passada, o preço do etanol caiu 1,17%, para R$ 2,775, em média. Foi a sexta semana seguida de queda. Em 2018, o preço médio do etanol já caiu 4,7%.

Da mesma maneira como ocorre com a gasolina e o diesel, o valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região.

Já o preço do botijão de gás de cozinha ficou quase estável, com recuo de 0,01% na semana, para a média de R$ 68,68. No ano, há alta acumulada de 1,9%.

Fonte: G1

Financiamento de veículos novos sobe 14,7% no 1º semestre

Financiamento de veículos novos sobe 14,7% no 1º semestre

Financiamento de veículos novos sobe 14,7% no 1º semestre

 

Alta mantém tendência do ano passado, o primeiro com crescimento em 7 anos. Venda a prazo de carros usados também subiu, mas os seminovos estão em baixa.

 

O financiamento de veículos zero quilômetro cresceu 14,7% no 1º semestre deste ano, mantendo a tendência de 2017. No ano passado, as vendas a prazo de carros, motos, caminhões e ônibus tiveram alta pela primeira vez em 7 anos.

De janeiro a junho últimos foram financiados 969 mil veículos zero, segundo dados da B3. A empresa opera a base integrada de dados que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos oferecidos como garantia em operações de crédito.

O destaque foram os pesados, com alta de 57,6% sobre o 1º semestre de 2017, totalizando 42.240 unidades vendidas a prazo.

O financiamento de veículos usados também cresceu, 5,5%, sobre o mesmo período do ano passado, somando 1,66 milhão de unidades.

queda na venda de carros seminovos (com até 3 anos de uso) também se reflete nos dados de financiamento desses veículos, que diminuiram 10,8%. Foi a única “faixa etária” de carros usados com baixa nessa modalidade de compra.

O maior volume de usados financiados foi o de 4 a 8 anos, com 823,7 mil unidades, seguidos pelos seminovos, que somaram 315,8 mil.

A maior alta foi dos carros com 9 a 12 anos de uso, que totalizaram 234,8 mil financiamentos.

Fonte: G1

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Carros elétricos terão postos de recarga ligando São Paulo e Rio a partir da próxima semana

Carros elétricos terão postos de recarga ligando São Paulo e Rio a partir da próxima semana

 

Com 6 estações abrangendo área de 430 km na Rodovia Presidente Dutra, corredor é considerado o maior do tipo na América Latina. Frota no Brasil ainda é pequena.

 

Um corredor com postos de recarga elétrica vai ser inaugurado na próxima segunda-feira (23), na Rodovia Presidente Dutra, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro. O objetivo é fornecer energia para que veículos elétricos e híbridos (com um motor elétrico e outro a combustão) plug-in possam fazer o deslocamento entre as duas cidades.

Os equipamentos de carregamento rápido estão instalados em 6 postos ao longo de 430 quilômetros, com uma distância máxima de 122 km entre cada um, ligando as duas capitais.

O projeto foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a BMW do Brasil e a EDP, empresa que atua no segmento elétrico, e as estações estão em postos da rede Ipiranga.

De acordo com as empresas, foram investidos R$ 1 milhão no empreendimento e este é o maior corredor elétrico da América Latina, superando um de cerca de 300 km existente no Uruguai.

Frota pequena

O Brasil ainda tem poucos veículos elétricos e híbridos. Considerando apenas carros e comerciais leves, são 8,6 mil no total até o final de junho, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o que, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, corresponderia a cerca de 0,005% dos 92 milhões de veículos que circulavam no país.

A partir de novembro, esses carros pagarão menos Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). E futuros híbridos flex (que aceitem etanol, e não só gasolina) terão desconto extra no tributo.

Grátis por 6 meses

Nos primeiros 6 meses, os postos de recarga fornecerão a energia elétrica de forma gratuita para os usuários. Depois deste prazo, a maneiras de cobrar e o valor a ser pago será definido pelas empresas, mas a referência deve ser o valor adotado pela distribuidora de energia.

Segundo Helder Boavida, presidente da BMW, o custo da viagem é cerca de um quarto do valor com combustível.

O tempo estimado para o abastecimento de um veículo com bateria de 22 kWh é de 25 minutos para 80% da carga, informam as empresas. Em cada uma das estações, dois veículos podem recarregar ao mesmo tempo, e motos também podem usar o dispositivo.

Fonte: G1

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Preço do diesel tem leve alta após 5 semanas de queda, diz ANP

Preço do diesel tem leve alta após 5 semanas de queda, diz ANP

 

Preço nas refinarias permanece congelado, conforme acordo durante a greve dos caminhoneiros; já o valor médio da gasolina nas bombas caiu pela sexta semana seguida.

 

O preço médio do diesel nas bombas subiu na semana passada após 5 quedas consecutivas, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (16) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). Já o valor médio da gasolina para o consumidor final teve uma leve queda, marcando o sexto recuo seguido.

Segundo a ANP, o preço do diesel subiu 0,12% na semana passada, de R$ 3,384 para R$ 3,388 por litro, em média.

Já o custo da gasolina nas bombas passou de R$ 4,495 para R$ 4,494, uma queda de 0,02%.

No mesmo período, a Petrobras subiu o preço nas refinarias em R$ 0,01, ou cerca de 0,3%, seguindo sua política de reajuste de preços com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. De acordo com a empresa, as decisões de subir ou baixar os preços nas refinarias dependem de fatores como o câmbio e o preço do barril de petróleo. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos. Já o valor do diesel permanece congelado nas refinarias, conforme acordo feito para encerrar a greve dos caminhoneiros.

No ano, o preço médio da gasolina calculado pela ANP já acumula alta de 9,6% – uma variação bem maior que a inflação esperada para o ano, de 4,15%. Já o diesel tem alta acumulada de 1,86%.

A ANP divulga semanalmente o preço médio por litro do diesel nos postos, com dados coletados em 459 municípios pesquisados. Os valores representam uma média calculada pela ANP. Os preços, portanto, variam de acordo com a região pesquisada.

Etanol e gás de cozinha

Na semana passada, o preço do etanol caiu 0,88%, para R$ 2,808, em média. Foi a quinta semana seguida de queda. Em 2018, o preço médio do etanol já caiu 3,57%.

Da mesma maneira como ocorre com a gasolina e o diesel, o valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região.

Já o preço do botijão de gás de cozinha subiu 0,34% na semana passada, para a média de R$ 68,690. No ano, há alta acumulada de 1,9%.

Fonte: G1